POLÍTICA
A cobiça por uma vaga não existe no Supremo Tribun…

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5 meses atrásem
Laryssa Borges
Por razões ainda não muito bem explicadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem alimentado junto a advogados e autoridades de Brasília a possibilidade de indicá-las para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo ano. O posto, inexistente, seria aberto, na versão do petista, com uma suposta aposentadoria precoce do atual chefe da Corte, Luís Roberto Barroso.
Não é a primeira vez que especulações sobre o futuro de Barroso circundam aspirantes a ministro do STF. Desta vez, os consultados já se colocaram a postos para o cargo caso a cadeira seja de fato disponível em breve. Sob reserva, um dos interlocutores que ouviu de Lula a informação sobre a aposentadoria iminente concluiu que o presidente usa da hipótese, verídica ou não, para “seduzir” seus convivas, mantendo-os sob a perspectiva de um dia poderem ser indicados à mais alta Corte do país.
Dos 11 ministros do tribunal, Lula indicou quatro (Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino), Dilma Rousseff nomeou outros três (Luiz Fux, Edson Fachin e o próprio Barroso), Michel Temer escolheu Alexandre de Moraes, e Fernando Henrique Cardoso, Gilmar Mendes. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem dois de sua escolha na formação atual — Kássio Nunes Marques e André Mendonça.
Até chegar à Presidência do STF, Barroso sempre negou rumores de que deixaria o cargo e atribuía as maledicências a candidatos que pretendiam se apresentar como pretendentes a sucedê-lo. Em entrevista a VEJA, porém, o magistrado admitiu que, de fato, pensou em abreviar sua carreira e deixar a corte assim que acabasse seu período na Presidência, em setembro de 2025.
O objetivo, disse Barroso na ocasião, era se dedicar à esposa Tereza Cristina Barroso, que se tratava de um câncer. Ela faleceu em janeiro de 2023. Pelas atuais regras, o ministro pode ficar no tribunal até março de 2033, quando completa 75 anos e será obrigado a se aposentar.
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Dois motivos dados pelo líder da maioria na Câmara…

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32 minutos atrásem
16 de abril de 2025
Marcela Rahal
Após o PL protocolar o pedido de urgência para o Projeto de Lei da anistia, o líder da maioria na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o presidente da Câmara, Hugo Motta, não deveria pautar essa votação no plenário da Casa por dois motivos:
‘Primeiro, o tema não encontra maioria na sociedade; segundo, a Câmara vai bancar uma possível crise institucional? Por que? Porque a anistia ela não pode acontecer quando fere o artigo 359 L do Código Penal que são crimes graves como abolição violenta do Estado Democrático de Direito’.
Mais da metade dos parlamentares da base governista assinaram o pedido de urgência proposto pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante, o que gerou mal estar entre o governo e os parlamentares de partidos da base. No entanto, para Chinaglia, o que importa é que a maioria dos líderes não apoiou a medida.
‘Eles não conseguiram as assinaturas dos líderes. É uma afirmação relativa de que a base do governo não atendeu aquilo que não é posição do governo, apenas’.
Pressionado, o presidente da Câmara, Hugo Motta, postou nas redes sociais, nesta terça-feira, 15: ‘Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira’.
Ou seja, Motta vai continuar tentando arrastar a discussão ao máximo. Jogou no colo dos líderes, disse que não vai brigar sozinho e ressaltou que a proposta não tem apoio da maioria da população.
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PSD de Kassab fará encontro com prefeitos para dia…

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2 horas atrásem
16 de abril de 2025
Nicholas Shores
A senadora Mara Gabrilli e o deputado federal Carlos Sampaio vão reunir prefeitos do PSD de todo o estado de São Paulo e o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, em um encontro em Brasília na próxima quarta-feira, das 9h às 11h, para dialogar sobre emendas parlamentares e ouvir as principais demandas dos municípios paulistas.
O PSD é o partido com maior presença no estado. Nas eleições do ano passado, o partido triplicou o número de prefeitos eleitos em São Paulo, passando a comandar 207 prefeituras.
“Os prefeitos nos ajudam a entender quais são as demandas mais urgentes, e é com base nesse diálogo que conseguimos direcionar recursos do Senado e da Câmara para onde realmente fazem a diferença na vida da população”, afirma Mara Gabrilli.
“Lá na ponta, vemos o impacto real de uma emenda ou de um programa federal. São as Santas Casas que recebem equipamentos, as APAEs (associações de pais e amigos dos excepcionais) que ampliam o atendimento, as prefeituras que conseguem tirar obras do papel, como a construção de calçadas acessíveis, para citar apenas alguns exemplos”, acrescenta.
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A ironia de Moro sobre o asilo do governo Lula a e…

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2 horas atrásem
16 de abril de 2025
Nicholas Shores
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) reagiu com ironia à decisão do governo Lula de conceder asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, casada com o ex-presidente Ollanta Humala. Ambos foram condenados a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro depois de a Justiça peruana concluir que eles receberam milhões de dólares em propina da Odebrecht nas eleições de 2006 e 2011.
“A concessão de asilo à pessoa condenada por receber e lavar suborno recebido da Odebrecht reflete o padrão moral do Governo Lula. Se duvidarmos, será Ministra. Vamos ouvir no Senado o Min. Mauro Vieira sobre mais um triste capítulo de nossa diplomacia”, escreveu Moro em seu perfil no X. Ele foi juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba durante os quatro primeiros anos da Lava-Jato.
O Ministério de Relações Exteriores do Peru afirmou em comunicado que concedeu o salvo-conduto e as garantias correspondentes para a transferência de Nadine Heredia e seu filho menor, Samin Mallko Ollanta Humala Heredia, de Lima para Brasília. Nadine e Samin pousaram na capital brasileira pouco antes das 12h desta quarta-feira.
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