POLÍTICA
A esperança de Antonio Brito ao lembrar da trajetó…
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Nicholas Shores
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Depois de se retirar da disputa com Hugo Motta (Republicanos-PB) na Câmara, Antonio Brito (PSD-BA) lembrou a aliados que, em 2019, Arthur Lira (PP-AL) fez o mesmo movimento antes da reeleição de Rodrigo Maia (à época, no antigo DEM).
Dois anos mais tarde, fortalecido como líder do bloco dos partidos do Centrão, o alagoano chegou à presidência da Casa.
Até o momento, Brito repetiu o primeiro ato da trajetória de Lira – a retirada da candidatura para evitar sair derrotado no voto. Resta observar os próximos dois anos.
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POLÍTICA
PF vai abrir inquérito para investigar canais que…
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22 de dezembro de 2024 Ricardo Chapola
O Ministério da Justiça informou ao ministro dos Esportes que pediu à Polícia Federal para instaurar um inquérito para investigar suspeitas em torno de uma lista de influenciadores e canais de Youtube que estariam cometendo crimes contra a economia popular por divulgar plataformas irregulares do “jogo do tigrinho“, um programa que simula uma máquina caça níquel. Uma relação com 53 sites e 25 canais foi anexada ao pedido.
O documento tem como base um levantamento feito pela equipe técnica do ministro André Fufuca (PP-MA) que apontou que alguns canais de grande alcance no YouTube – vários mantidos por adolescentes – estão cedendo espaço para a realização de retransmissões ao vivo conduzidas por supostos influenciadores que estimulam a audiência a apostar no “jogo do tigrinho”.
Durante as lives, os influenciadores orientam os espectadores a acessar a bet por plataformas que seriam utilizadas para aplicar golpes — muitas delas são administradas por empresas estrangeiras e operam ilegalmente.
Um dos pontos que chamou a atenção dos técnicos do Ministério dos Esportes foi que canais diferentes faziam a transmissão ao vivo apresentada pelas mesmas pessoas. A suspeita da pasta é de que essas plataformas ilegais se escondem por trás de influenciadores para aplicar golpes. Elas estimulam pessoas que não têm condições financeiras de apostar — inclusive crianças e adolescentes — , prometendo ganhos rápidos e dinheiro fácil, o que, na prática, não acontece.
Prazo apertado
As apostas online são legalizadas no Brasil desde 2018, mas somente no fim do ano passado começaram a ser regulamentadas pelas autoridades brasileiras. O governo estipulou uma série de regras para autorizar a operação de empresas desse setor no país.
O “jogo do tigrinho” não é ilegal, mas precisa ser oferecido por sites reconhecidos e administrados por empresas que cumpram os requisitos exigidos pela lei e pelos órgãos reguladores do governo. A Polícia Federal já está monitorando alguns desses canais.
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Murillo Aragão
De acordo com a mais recente pesquisa conduzida pelo Poder360, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega próximo ao marco de dois anos de mandato com uma avaliação positiva de apenas 27% do eleitorado. Este é o menor índice registrado desde sua posse, representando o grupo de brasileiros que considera sua gestão “boa” ou “ótima”. Desde janeiro de 2023, quando iniciou seu governo com uma aprovação de 43%, houve uma queda de 16 pontos percentuais, evidenciando uma constante erosão de sua popularidade.
No extremo oposto, 33% dos eleitores classificam seu desempenho como “ruim” ou “péssimo”. Embora esse índice seja ligeiramente inferior aos 35% registrados em sua posse, a desaprovação manteve-se dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais nos últimos dois anos, atingindo um pico de 37% em maio de 2024. Esses números, aliados a uma fatia expressiva de 35% que avalia o governo como “regular”, desenham um panorama de estagnação e de dificuldades para reverter o desgaste político acumulado – algo agravado por uma estratégia de comunicação que carece de eficácia.
Mais alarmante é a tendência apontada na série histórica da pesquisa. Realizada bimestralmente, a consistência dos dados reforça uma curva negativa que não pode ser atribuída apenas a variações pontuais. Se a “fotografia” de cada levantamento isolado não parece catastrófica, o “filme” dos últimos dois anos apresenta um cenário de deterioração constante. A estabilidade dos índices desfavoráveis evidencia a dificuldade de Lula em consolidar apoio popular, mesmo com a promessa inicial de um governo voltado para a “união e reconstrução”.
A pesquisa também revela que 48% dos entrevistados desaprovam o governo, enquanto 45% o aprovam. Esse dado, combinado com a dificuldade em conquistar o eleitorado que não votou em Lula em 2022 – quando venceu com 50,90% dos votos válidos –, expõe uma fragilidade estratégica preocupante. Ainda mais crítico é o enfraquecimento de seu apoio em segmentos-chave que foram determinantes para sua vitória, sinalizando uma desconexão crescente que pode comprometer sua governabilidade.
A curva apresentada pelo Poder360 não apenas reflete os desafios enfrentados pelo governo, mas também ressalta os efeitos de uma administração que ainda não conseguiu consolidar sua base de apoio em um ambiente marcado pela polarização. O cenário indica um desgaste progressivo e um horizonte político cada vez mais complexo para Lula. Com a chegada do ano pré-eleitoral, reestruturar sua política de comunicação torna-se imprescindível. Isso não significa simplesmente trocar pessoas, mas adotar uma abordagem abrangente, estratégica e desprovida de preconceitos sobre o que realmente constitui comunicação. Ampliar os canais de diálogo com formadores de opinião e tomadores de decisão deve ser parte central dessa estratégia.
Para enfrentar os desafios que se avizinham, o governo Lula 3 precisará reorganizar-se internamente, alinhar suas narrativas, definir objetivos claros e, sobretudo, evitar a confusão entre políticas de governo e políticas de Estado. Essa separação é fundamental para reconstruir a confiança e reposicionar sua administração perante um eleitorado cada vez mais exigente e desconfiado é um mercado que vê a credibilidade econômica e fiscal do governo perto do nocaute.
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POLÍTICA
As articulações por trás do pacote de pautas polêm…
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22 de dezembro de 2024José Benedito da Silva
Pressionado a votar temas importantes na reta final do ano, como o corte de gastos e a reforma tributária, o Congresso achou tempo para dar tração a projetos polêmicos e de relevância no mínimo questionável. Em pouco mais de um mês, deputados fizeram avançar propostas que, entre outras coisas, restabelece o voto impresso, acaba com o aborto legal, impõe a castração química para estupradores e libera armas a pessoas que respondem a inquéritos policiais, além de anistiar quem tem posse ilegal.
Patrocinada pela bancada de direita, a ofensiva legislativa visa aproveitar o que resta de poder a parlamentares da turma enquanto eles ocupam ainda posições estratégicas. Em fevereiro de 2025, colegiados vitais como as comissões de Constituição e Justiça, Segurança e Educação, todas sob comando bolsonarista, devem trocar de mãos. A CCJ, chefiada por Caroline de Toni (PL-SC), pode ir para Arthur Lira (PP-AL), cujo mandato de presidente da Câmara expira no início do ano. Foi ele, aliás, quem facilitou, em nome de sua estratégia política, o acesso dos conservadores a postos importantes. Em meio ao furor para passar a boiada, resolveu suspender, na quinta 12, os trabalhos das comissões para que a Casa pudesse se concentrar no que interessa: as votações em plenário.
Também contribuiu para a ofensiva da direita o clima de descontentamento com o governo. “O Congresso é mais conservador que o Executivo e, num momento de insatisfação, aprova pautas desse tipo porque tem votos que, em situação normal, seriam mais facilmente cooptados por cargos e emendas”, diz Ricardo Salles (Novo-SP), que emplacou a castração química. O projeto contra o aborto passou pela CCJ após dormitar desde 2012, quando foi proposto por Eduardo Cunha. O PL do voto impresso, uma obsessão do bolsonarismo, estava na gaveta desde 2015.
A maioria dessas propostas serve apenas para agitar a base conservadora e dar munição eleitoral a parlamentares, pois dificilmente irá prosperar — nenhuma delas completou ainda o ciclo de votações no Legislativo. Poderão criar, em todo caso, algum incômodo para os futuros chefes do Congresso, que poderão ser pressionados a pautar iniciativas que não estão na ordem do dia das prioridades do país. Como se sabe, elas são outras — e não são poucas.
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924
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