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A extrema direita já se prepara para viver sem Bol…

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A extrema direita já se prepara para viver sem Bol...

Matheus Leitão

A extrema direita brasileira começará a se organizar oficialmente, longe dos holofotes, para viver o pós-Bolsonaro. Isso acontecerá a partir desta quarta, 26, data em que o ex-presidente se tornará réu.

Ainda distante de uma condenação criminal, o que está previsto para acontecer no segundo semestre de 2025, a aceitação da denúncia pelo Supremo Tribunal Federal – e a nova condição de réu do ex-presidente – será, contudo, o sinal verde para a reorganização do campo político conservador.

Jair Bolsonaro, duplamente inelegível no Tribunal Superior Eleitoral, quer se manter vivo politicamente a todo custo. Manterá, portanto, o discurso de que é candidato até 2026, mas o calendário eleitoral tornará impossível a continuidade de uma chapa com o seu nome.

Por tudo isso, esta semana é decisiva para a política brasileira – quando a direita começará a definir quem será o nome escolhido a concorrer contra o PT de Lula na próxima disputa presidencial.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é hoje favorito a assumir o posto e quer garantias de que terá o apoio da base bolsonarista no primeiro turno. Enquanto isso, o próprio líder da extrema-direita quer a validar um nome para chamar de seu na vice e, o mais importante: a promessa do indulto presidencial.

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No processo da trama golpista, a defesa de Jair Bolsonaro e de seus co-conspiradores foram derrotados em todas as tentativas de postergar o julgamento, ou de mudar o seu quadro desfavorável.

Primeiro pediram que o julgamento não acontecesse na primeira turma e sim no plenário. Perderam. Depois tentaram impedir a participação dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e de Cristiano Zanin. Perderam de novo.

A iminente derrota da extrema direita com a aceitação da denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e outros faz com que o relógio se adiante para 2026. A eleição está logo ali. Na verdade, começa nos próximos dias.



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POLÍTICA

O papel de Haddad na articulação com deputados pel…

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O papel de Haddad na articulação com deputados pel...

Nicholas Shores

O ministro Fernando Haddad vai mergulhar de vez, em abril, na articulação política com deputados pelo avanço do projeto de lei da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais.

Nos próximos dias, ele deve se reunir com os líderes de bancadas governistas para discutir estratégias para a tramitação do texto –aposta de Lula para recuperar a popularidade rumo às eleições.

Além disso, o ministro da Fazenda deve comparecer à Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara em 23 de abril para explicar o projeto e tirar dúvidas de deputados.

O convite partiu de Rogério Correia (PT-MG) e Florentino Neto (PT-PI), respectivamente presidente e vice-presidente do colegiado.

Durante a tramitação, a prioridade do Palácio do Planalto é evitar a desidratação do projeto. Por isso, um dos temas da conversa com líderes será a escolha do relator.

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Há um consenso sobre a importância de se designar para o posto um parlamentar de centro, com possibilidade de negociar e manter diálogos com colegas do PT ao PL.

Nos bastidores, alguns nomes já são especulados, como Claudio Cajado (PP-BA), que foi relator do novo arcabouço fiscal; Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que relatou a PEC da reforma tributária; e Mauro Benevides Filho (PDT-CE), responsável pelo texto do segundo projeto da regulamentação da reforma tributária.

Também é pacífico que o maior risco, para o governo, de desidratação do projeto da isenção do IR recai sobre a criação de uma alíquota mínima, que cresce progressivamente de 0% a 10%, a ser aplicada sobre todos que ganham mais de 50.000 reais por mês.

Há receio de que, durante a tramitação da proposta, deputados de direita e centro-direita tentem trocar essa compensação fiscal por obrigações de corte de gastos ao Executivo.



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POLÍTICA

Charge do JCaesar: 31 de março

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Charge do JCaesar: 31 de março

José Casado

Charge do JCaesar: 31 de março | VEJA

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O duro recado de Fux a Mauro Cid e Alexandre de Mo…

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O duro recado de Fux a Mauro Cid e Alexandre de Mo...

Matheus Leitão

Era fim de tarde em Brasília na última sexta, 28, quando a delação de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro hoje falastrão, sofreu seu primeiro grande revés.

Alexandre de Moraes, o ministro “faz tudo” do Supremo Tribunal Federal, arquivou a ação sobre fraudes nos cartões de vacina de Covid-19 após pedido do procurador-geral da República, o discreto Paulo Gonet.

Nas palavras do PGR, há “ausência de elementos que justifiquem a responsabilização de Bolsonaro”. Ou seja, é muito ruim que a delação não tenha proporcionado a possibilidade de coleta de provas.

Na avaliação de Gonet, a acusação do tenente-coronel contra o ex-presidente estava ancorada apenas nas palavras de Mauro Cid, quando deveria ser corroborada por documentos e outras provas. 

Isso, vindo do próprio dono da acusação não é pouca coisa. Ainda mais na semana em que Bolsonaro se tornou réu no processo da trama golpista.

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Imediatamente se lembrou da frase do ministro Luiz Fux, o guitarrista. Na aceitação da denúncia, Fux afirmou que “nove delações representam nenhuma delação”, referindo-se a Mauro Cid. 

“Vejo com muita reserva nove colaborações de um mesmo colaborador, a cada hora [adicionando] novidades”. Está mais que dado o sinal de alerta.



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