POLÍTICA
A “herança” de Chico Batista para Pedro Claver

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2 anos atrásem
O vereador Francisco Feitoza Batista (PDT), o Chico Batista, está em seus últimos três dias de gestão enquanto presidente da Câmara de Vereadores de Tarauacá. Sua gestão se encerrará dia 31/12/2022.
O novo presidente da Câmara será possivelmente o vereador Pedro Claver de Souza Freire (PSD). Nesse sentido as tratativas, que estão sendo conduzidas pelo vereador Manoel Jerônimo Bento da Silva, com o apoio de mais quatro vereadores: José Manoel dos Santos, Carlos Alberto Reis de Souza, Maria Gleciane Silva de Lima e José Manoel Dourado de Oliveira. O grupo possui 6 votos favoráveis à Pedro Claver, o suficiente para elegê-lo e renovar a Câmara de Vereadores de Tarauacá.
Isolado e sem liderança, o atual presidente Francisco Feitoza Batista (PDT), Chico Batista, parece não contar mais com o apoio dos vereadores Luzivaldo de Jesus Araújo, Arife Rego Eleamen, Neirimar Cornélia de Jesus Lima e Valdorzinho Vieira do Ó.
Alvo de notícias negativas e com atos de gestão questionados pelo MP, as tensões na Casa envolvendo o nome de Chico Batista parecem não ter fim. Após a divulgação do áudio de Chico Batista que, em tribuna, incitou vereadores contra o Ministério Público, seu isolamento aumentou, sendo visível pelos servidores da Casa e confirmado pelos próprios ex-aliados.
Promotor dá 10 dias para Chico Batista esclarecer áudio onde instiga vereadores contra MP
PROCESSOS JUDICIAIS E INVESTIGAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O vereador Pedro Claver de Souza Freire (PSD) receberá como “herança” de Chico Batista, alguns processos judiciais e outro bocado de investigações em que a Câmara está envolvida, dentre os quais se incluem ações civis públicas e investigações sobre diárias, aprovação de leis aumentando a despesa pública sem observar a LRF, nepotismo cruzado (nomeação de parentes em troca de apoio político), dentre outras.
POSSÍVEL AMEAÇA DE DESABAMENTO DO PRÉDIO DA CÂMARA
A estrutura predial da Câmara encontra-se comprometida e com aparência de risco de desabamento. O Corpo de Bombeiros realizou uma vistoria, mas o Laudo Técnico não foi divulgado.
CRISE COM O MINISTÉRIO PÚBLICO
O legado deixado por Chico Batista inclui uma crise institucional com o Ministério Público do Estado do Acre, nunca vista antes na História de Tarauacá.
Será um grande desafio ao substituto buscar uma reaproximação institucional com o Ministério Público Estadual. As tensões entre MP e Município poderá prejudicar a gestão de Claver nos próximos dois anos.
Claver precisará reconstruir aos poucos o diálogo com o MP. O promotor de justiça Júlio César de Medeiros Silva, da Promotoria Cível de Tarauacá, nunca se recusou a dialogar, e antes de ajuizar ações civis públicas contra a gestão, insistiu em recomendações, ofícios e despachos.
CRISE DE IMAGEM INSTITUCIONAL
Outra questão é a imagem institucional e social da Câmara, que passa por um dos seus piores momentos, com alto nível de descredibilidade e rejeição. Com muitas notícias ruins sobre os parlamentares em todos os jornais, Claver deverá tentar reverter a direção do leme e fortalecer a comunicação social e o diálogo com jornais e jornalistas. Ainda dá tempo.
CRISE FINANCEIRA E BAIXO ORÇAMENTO PARA 2023
As últimas ações do presidente Chico Batista demonstram ou indicam ou fazem crer que deixará um dos menores orçamentos da história do parlamento municipal para seu sucesso.
Há dias se instalou uma crise entre os vereadores envolvendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, e o orçamento municipal para 2023, uma vez que, segundo consta, o percentual de orçamento destacado à Câmara de Vereadores de Tarauacá seria aproximadamente 50% menor em relação aos anos anteriores.
O impasse seguirá nos próximos dias.
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POLÍTICA
Por que os jovens se afastam do PT e se aproximam…

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1 hora atrásem
13 de março de 2025
Matheus Leitão
Presidente interino do PT até a eleição interna da legenda em julho, o senador Humberto Costa admite que a população mais jovem, segmento historicamente ligada ao PT, têm sido atraída pelo discurso da extrema-direita.
O senador foi o entrevistado do Ponto de Vista, programa de VEJA apresentada pela jornalista Marcela Rahal, nesta quinta-feira, 13, e, ao ser questionado sobre o tema, afirmou:
“O discurso da extrema-direita, inadequadamente, procura se colocar como discurso de rebeldia. E isso não é só aqui no Brasil, mas no mundo inteiro. Trump se elegeu com o discurso de enfrentamento ao sistema, de estímulo à rebeldia da sociedade, e não há setor mais rebelde do que a juventude. Isso é uma coisa natural. Quando esses governos vão chegando e vão exercendo a sua proposta, o seu programa, há um desencanto muito claro com relação a isso. Eu acho que o PT talvez tenha despertado um pouco tarde para algumas mudanças que aconteceram na sociedade brasileira, ao foco que nós deveríamos ter. Mas está despertando nessa relação com a juventude. Ela tem elementos para se fortalecer. Veja, a política educacional do governo continua sendo uma política muito boa. Novos programas que estão sendo implementados estão trabalhando com a perspectiva de a educação ser uma prioridade especial. Tem o pé de meia, o estímulo ao ensino de tempo integral. Coisas que dialogam com a juventude que eu creio que no debate político nós vamos mostrar o quanto está sendo feito. O desemprego entre os jovens caiu bastante de forma assim muito significativa. E esse debate nós vamos fazer para mostrar que o nosso governo tem um compromisso com os jovens também”.
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POLÍTICA
O boné dos bolsonaristas que dá cada vez mais errado

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3 horas atrásem
13 de março de 2025
Matheus Leitão
O boné que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos de direita colocaram na cabeça com a frase “Make America Great Again” já havia sido um erro na época, mas continua dando errado.
Cada vez mais.
A forma de tentar engrandecer os Estados Unidos é reduzindo os outros. E o presidente Donald Trump tem diariamente mirado para todos os lados, países e governantes com o seu tiroteiro tarifário.
Bem, fomos atingidos. O Brasil. A partir de hoje o aço que exporta mais de US$ 3 bilhões para os Estados Unidos têm sobretaxa de 25%. Isso afeta as siderúrgicas, os empregos, as exportações e a arrecadação de impostos. A decisão de Trump nos afeta.
A briga só não está maior porque o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio decidiram assumir o papel do adulto na sala e têm negociado. Nesta quarta, 12, os dois ministérios disseram, em nota, que é injustificavel e equivocada a medida dos Estados Unidos.
De fato, os EUA têm superávit histórico na relação com o Brasil. Quanto mais Trump radicalizar nesse caminho do conflito, mais aquele boné pesará em quem o colocou na cabeça: de que o suposto nacionalismo econômico americano poderia ser bom para o Brasil.
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POLÍTICA
Padilha atende 82 parlamentares em sua primeira id…

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7 horas atrásem
13 de março de 2025
Robson Bonin
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha atendeu, nesta quarta, 82 parlamentares — da base e da oposição — na liderança do governo na Câmara.
“A ação faz parte da iniciativa: ‘UPA – Unidade Padilhando de Atendimento’, uma brincadeira com o nome ‘UPA’ que o ministro faz em suas redes sociais para uma ação de atendimento das demandas de deputados e senadores que buscam recursos da saúde para viabilizar emendas parlamentares para seus estados”, diz o ministério.
Ao longo do dia, Padilha se reuniu com a bancada feminina da Câmara. O encontro, coordenado pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), líder da bancada, contou com a participação de cerca de 34 parlamentares de diversos partidos. Durante a reunião, Padilha ouviu as demandas prioritárias das deputadas e reafirmou o compromisso do governo em fortalecer políticas voltadas para a saúde integral da mulher.
Dando sequência à sua agenda, o ministro se reuniu com o senador Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O principal tema do encontro foi a importância da aprovação do projeto de lei que institui a política de humanização do luto parental, que tem como relatora a senadora Augusta Brito (PT-CE).
Padilha também esteve em audiência com o senador Eduardo Gomes (PL-TO) na vice-presidência do Senado. O parlamentar foi relator de projetos de interesse do governo quando Padilha esteve à frente da Secretaria de Relações Institucionais.
A reunião contou com a presença da secretária de Saúde do Tocantins e, na ocasião, o ministro e a secretária conversaram por telefone com o prefeito de Palmas sobre projetos prioritários da saúde para o estado e o município.
Ao fim da agenda, o ministro fez uma visita ao gabinete do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos -PB).
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