POLÍTICA
A inacreditável figurinha usada pelo grupo que pla…
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Duda Monteiro de Barros
Na última terça-feira, 26, o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do documento da PF sobre a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022. Em muitas das 884 páginas do relatório, há prints de conversas no Whatsapp entre o major Sergio Cavaliere e o oficial Roland Araújo. Um trecho do diálogo (pág. 246 do documento) chega a ser cômico — e trágico ao mesmo tempo. Nas mensagens, eles enviam uma figurinha de Moraes com “cabeça de pênis” e dizem “vamos ser presos por ele”. Veja:
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POLÍTICA
Ciro Gomes entra na guerra dos bonés com mensagem…
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5 de fevereiro de 2025 Gustavo Maia
O ex-presidenciável Ciro Gomes entrou na onda da “guerra de bonés” entre governistas e bolsonaristas e divulgou há pouco uma montagem na qual aparece usando um adereço amarelo com a mensagem “vão trabalhar vagabundos”. A imagem foi publicada no perfil do político cearense no X (antigo Twitter).
Quarto colocado no primeiro turno das eleições de 2022, quando obteve 3,04% dos votos válidos, o ex-governador, ex-ministro e ex-deputado federal é do PDT, que tem Carlos Lupi como ministro da Previdência do governo Lula, mas faz oposição ferrenha ao petista. Ele também costuma atacar Jair Bolsonaro, mas nos últimos tempos tem se alinhado a aliados do ex-presidente.
A montagem com o boné é uma referência ao uso de acessórios azuis com o slogan “O Brasil é dos brasileiros” por ministros do governo Lula, no último sábado, durante a votação para eleger os novos presidentes da Câmara e do Senado — classificados como “anti-Trump” pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
A iniciativa foi do ministro das Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha. Seus colegas Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Camilo Santana (Educação) também usaram o adereço, assim como o senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso. Padilha contou que a frase foi cunhada pelo novo chefe da Secom, Sidônio Palmeira, a seu pedido.
A criação foi uma resposta ao uso de bonés vermelhos com a mensagem “Make America Great Again”, de apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por parlamentares bolsonaristas e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na posse do americano, no mês passado.
Nesta segunda-feira, deputados da oposição apareceram no Congresso vestindo bonés verde-amarelos com a as frases “Comida barata novamente” e “Bolsonaro 2026”.
Em meio ao duelo de bonés, o novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), apoiado pelos dois lados da briga, se manifestou nesta terça contra o uso dos adereços: Pra mim, boné serve pra proteger a cabeça do sol, e não pra resolver os problemas do país. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta pra pensar em como ajudar o Brasil a ir pra frente”.
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ADPF das Favelas: discussão no STF opõe Fiocruz, p…
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5 de fevereiro de 2025 Lucas Mathias
A ADPF das Favelas, ou ADPF 365, que prevê normas para a realização de operações policiais no Rio de Janeiro, voltará a ser discutida nesta quarta-feira, 5, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Pensada para restringir e combater os excessos policiais, além de preservar a vida dos moradores das comunidades, a ação tem despertado opiniões distintas de diferentes entidades e membros do Poder Público desde que passou a vigorar, em caráter liminar, em 2020, durante a pandemia, após decisão do ministro Edson Fachin.
É ele o relator dessa Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) e quem vai abrir a sessão do STF a partir das 14h, com um resumo de seu voto. O posicionamento de entes que serão afetados pela ação, contudo, tem sido manifestado publicamente nos últimos dias.
O debate opõe aqueles que acreditam que mais restrições ao trabalho policial nas favelas contribuirão para que o crime organizado no Rio siga crescendo e se expandindo territorialmente, e os que destacam a redução da letalidade policial durante operações nas favelas desde que a medida passou a valer.
Neste segundo bloco, por exemplo, está a organização comunitária Redes da Maré. A entidade destaca, com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que depois que a ADPF 365 entrou em vigor, as mortes ocasionadas em operações policiais no Rio de Janeiro caíram de 1.814 em 2019 para 699 em 2024, uma diminuição de mais de 61,5%. Ainda assim, no ano passado, em 42 operações nas favelas da Maré, foram 20 mortes. Em apenas cinco delas, havia ambulâncias para atender os feridos. Os agentes só utilizavam câmeras corporais em nove das ocasiões.
Ao meio-dia desta quarta, membros da Redes da Maré estarão em Brasília para realizar um ato em frente à sede do STF, com representantes de outras organizações de favelas e direitos humanos, além de mães e familiares de vítimas da violência nesses locais. Dentre as ações propostas pela ADPF 635 e defendidas pela entidade, estão as restrições de horário, medidas para evitar ações em perímetro escolar, uso de câmeras corporais pelos agentes e realização de perícia, entre outros protocolos.
A postura tem o coro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), maior instituição de pesquisa biomédica da América Latina, que tem sua principal sede posicionada em uma região cercada por favelas. A instituição participa da ação como Amicus curiae — ou seja, parte formalmente interessada no desfecho da decisão do Supremo e que, portanto, tentará fazer valer seus argumentos. E lembra que a gravidade da atuação policial no Rio “foi reconhecida internacionalmente, como evidenciado pela condenação do Brasil pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Favela Nova Brasília v. Brasil, em 16 de fevereiro de 2017”.
“Neste julgamento, a Corte apontou falhas do Estado na investigação e punição dos responsáveis por execuções extrajudiciais cometidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Essa histórica decisão ressalta a urgência e a importância de medidas efetivas para lidar com a violência policial e garantir o respeito aos direitos humanos”, afirma a Fiocruz, em nota divulgada nesta terça-feira, 4.
‘Estado não é bandido’
Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) divulgou nas redes sociais, por outro lado, um posicionamento contrário ao excesso dessas normas contra a atuação policial nas operações. Em vídeo publicado, ele afirma defender “que as forças policiais possam agir com a firmeza necessária, dentro da legalidade”. “O Estado não é bandido. O bandido às vezes faz coisas que o Estado não pode fazer, mas só o Estado pode fazer determinadas coisas de maneira legal”, disse. Ainda nesta terça, a Prefeitura do Rio também pediu para ingressar na ADPF como Amicus curiae.
Ação da Prefeitura do Rio contra a ADPF 635.
Nosso posicionamento! pic.twitter.com/ipdcqV3idx— Eduardo Paes (@eduardopaes) February 4, 2025
A postura é parecida com a adotada pelo Governo do Rio que, por sua vez, tem discurso mais firme contra a ação. Em discurso na Assembleia do Rio, nesta terça-feira, o governador Cláudio Castro (PL) criticou a regulação da ADPF especialmente “contra a ostensividade da polícia”.
“Acho positivas as situações que a ADPF venha a melhorar a atividade policial e reforçar a transparência. O problema é o critério de extraordinariedade, que vai contra a ostensividade da polícia. Quando você cria essa limitação, retira do povo, da comunidade, o direito de ter uma polícia ostensiva”, disse.
Também nesta quarta, Castro tem encontro marcado com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, antes de outra reunião com o Secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, e o diretor de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Rodney da Silva.
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Em meio a “tarifaço” comercial dos EUA, Lula sobe…
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5 de fevereiro de 2025Marcela Rahal
Diante da iminência de taxação dos EUA a produtos brasileiros, o presidente Lula disse, nesta quarta-feira, 5, que o presidente Donald Trump vive de “bravatas”. A declaração é sobre a ideia lançada pelo americano de assumir o controle da Faixa de Gaza e deslocar os palestinos que vivem na região.
“Você tem um tipo de político que vive de bravata. E o presidente Trump fez a campanha dele assim. Ora, ele não pode agora mudar repentinamente do país que vende a paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância. É importante pensar nisso.”
A declaração antidemocrática de Trump causou indignação de diversos países. As ameaças do bilionário vão além de questões econômicas, como vimos, também territoriais, a exemplo da intenção de comprar a Groenlândia.
O Brasil responde a apenas 1,3% das importações americanas, portanto não é uma prioridade para os EUA. Mas o presidente americano já disse que o país cobra muito de seus parceiros comerciais.
Trump já impôs taxas contra produtos do México e Canadá, mas voltou atrás depois de um acordo que deve durar pelo menos 1 mês. A China também foi alvo do americano, mas revidou com o anúncio de 10 a 15% de impostos para produtos dos EUA.
Fato é que Trump não vai parar com essa política protecionista. A União Europeia deve ser a próxima vítima do bilionário.
Os Estados Unidos são o segundo maior comprador do Brasil. Para o cenário econômico nacional, a imposição de taxas à produtos brasileiros teria um impacto significativo. Mas, mesmo que isso não aconteça no curto prazo, o tarifaço pode atingir o Brasil indiretamente com a valorização do dólar que traria aumento da inflação por aqui.
Essa instabilidade provocada pelas medidas imprevisíveis de Trump causa turbulência no cenário internacional, até porque nem sempre as medidas ocorrem por fatores econômicos, servem também como uma forma de negociação para outros interesses políticos do americano.
Num ambiente hostil, todo cuidado é pouco, Lula, ao provocar a onça com vara curta, mesmo atuando de forma democrática protegendo a soberania dos palestinos, pode sofrer consequências impulsionadas pelo autoritarismo de Trump.
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