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A lista tríplice de servidores da ANA para tentar…

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Gustavo Maia

Na segunda-feira passada, o presidente Lula enviou ao Senado 17 indicações para as diretorias de nove agências reguladoras, entre elas três para a Diretoria Colegiada da ANA, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Insatisfeitos com os nomes escolhidos, servidores da agência concluíram, dois dias depois, uma votação interna para propor três colegas que consideram adequados para dirigir a agência.

Cristiane Collet Battiston, Larissa de Oliveira Rêgo, Leonardo Góes Silva foram indicados para ocupar, respectivamente, as vagas de Filpe Sampaio, Vitor Saback e Maurício Abijaodi. O mandato do primeiro terminará no dia 15 de janeiro e os dois outros dois já terminaram. Os três escolhidos por Lula ainda terão que passar por sabatina com os senadores para serem nomeados, o que só deverá ocorrer a partir de fevereiro, por conta do recesso parlamentar.

Engenheira civil de formação, com mestrado e doutorado em recursos hídricos e saneamento ambiental, Cristiane é atualmente a secretária adjunta de Recursos Hídricos na Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento da Casa Civil da Presidência da República. Larissa é advogada e diretora do Departamento de Irrigação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, tendo atuado em outras pastas do governo. Já Leonardo é presidente da Empresa Baiana de Água e Saneamento, engenheiro agrônomo e tem mestrado em Ciências Agrárias.

A lista tríplice formulada por meio da Aságuas, a Associação dos Servidores da ANA, é composta por Nazareno Araújo, que obteve 39,5% dos votos, Sérgio Ayrimoraes (31,6%) e Renata Maranhão (28,9%). Como não está prevista em lei, a iniciativa tem como objetivo sensibilizar o governo e o Senado para indicar nomes mais adequados, na opinião dos servidores, que se queixam de não serem representados na Diretoria Colegiada da agência.

A manifestação também serviu para que os servidores marcassem posição de que não aceitariam as indicações calados. A Aságuas já havia feito uma votação para sugerir indicações, mas desta vez a lista teve mais repercussão interna.



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POLÍTICA

A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa

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A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa

Robson Bonin

A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa | VEJA

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Relator da proposta do governo Lula que isenta de Imposto de Renda quem ganha até 5.000 reais, Arthur Lira tirou o feriado da Páscoa para estudar o texto.

O ex-presidente da Câmara quer dominar o assunto para debater com os técnicos de igual para igual.

O projeto, a maior aposta de Lula para recuperar popularidade neste mandato, foi enviado ao Parlamento em março.

Presidente da Câmara, Hugo Motta já anunciou que o texto do governo será modificado pelos deputados. O PP de Lira inclusive já prepara uma proposta a ser discutida no colegiado que analisará a matéria.

Depois de passar pelas comissões e pelo plenário da Câmara, a matéria, se aprovada, será enviada ao Senado. O governo acredita que a nova regra esteja em vigor já no próximo ano.

 


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POLÍTICA

Greve de fome de Glauber expõe maior problema da e…

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Greve de fome de Glauber expõe maior problema da e...

Matheus Leitão

O fim da greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) expõe a falta de agenda da esquerda brasileira. Deputado sério e atuante, Glauber acertou ao bater pesado em Arthur Lira (PP-AL) e no orçamento secreto. Mas errou ao escorraçar a chutes um provocador desqualificado e mal-intencionado, teleguiado pelo MBL — um dos grupos de baixo nível que surgiram na cena política nos últimos anos. A perda do mandato, no entanto, seria desproporcional ao ocorrido, mas não totalmente errado se todas as violências ocorridas no parlamento tivessem sido levadas a sério.

A greve de fome, por sua vez, é um tipo muito grave de protesto, que foi usado em momentos críticos da história nacional, como na ditadura militar. A realidade, no entanto, é que a greve de Glauber teve como motivo principal salvar apenas seu próprio mandato. Ele vinculou a tentativa de cassação a uma represália por ter atuado contra o orçamento secreto. Certamente uma coisa está, em parte, relacionada à outra, mas o motivo maior era não ser cassado. Além disso, não colou na sociedade a narrativa de que o orçamento secreto é um problema de primeira ordem para o dia a dia do brasileiro, apesar de, sim, ser.

As pessoas ainda estão mais preocupadas, com razão, com necessidades de urgência imediata, como a alta dos alimentos, a falta de empregos de qualidade e, para milhões de brasileiros, a fome. Entendeu, Glauber? A falta de dignidade de poder comer e ter acesso aos serviços básicos, como saúde, educação, se soma à crise de segurança. O país vive, há muito tempo, uma verdadeira epidemia de homicídios.

Glauber encerrou o protesto por ter considerado uma frase do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como um sinal de que haverá acordo para seu mandato ser preservado, algo incerto neste momento.

Ou seja: não acabou o orçamento secreto, nem a fome, nem a falta de alimentos na mesa do povo. No máximo, houve um acordão para preservar por um tempo o mandato de Glauber — que, como já afirmei, faz um trabalho sério na Câmara.

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O deputado, após encerrar o protesto, declarou: “Estou suspendendo essa greve de fome, mas não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto. Não estamos suspendendo a luta contra o poder oligárquico, contra a responsabilização dos assassinos de Marielle, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos golpistas de plantão, não estamos suspendendo o conjunto das nossas lutas.”

Todas as pautas citadas por ele são fundamentais. Mas nenhuma delas tem a ver com safanão que Glauber deu em um eleitor contrário a ele e ligado à odiosa extrema direita.

Tudo somado, a greve de Glauber foi mais uma mostra da falta de conexão entre a esquerda e as necessidades da população brasileira. A continuar assim, podemos esperar mais uma vez, em 2026, uma vitória da direita, que — apesar de golpista e sem projeto para o país (para não falar corrupta) — tem sabido explorar os medos do dia a dia do Brasil para ganhar votos. Cabe à esquerda se requalificar e fazer propostas atreladas ao que o brasileiro realmente precisa, para atrair os democratas de outras tendências políticas mas que compartilhem o mesmo repúdio ao golpe de Estado tentado no Brasil.



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A garantia de Motta e Alcolumbre a ministros do ST…

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A garantia de Motta e Alcolumbre a ministros do ST...

Robson Bonin

Apesar de todo o barulho bolsonarista em torno do pedido de urgência para votação da anistia aos golpistas de 8 de janeiro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, garantiram a ministros do STF, há algumas semanas, que o tema não avançará no Congresso tão cedo.

“É o que segue valendo”, diz um ministro da Corte.

A ala bolsonarista pressiona Motta a pautar a matéria, por entender que tem maioria para aprovar o requerimento, mas considera que toda a discussão gerada nesta Semana Santa sobre o tema já “cumpriu” o objetivo de manter o tema em evidência.

Motta, como se sabe, chegou a usar as redes para criticar as discussões do requerimento neste período de recesso branco, sem que os líderes tenham se reunido para decidir sobre o tema.

A matéria foi apresentada pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante. Entrevistado no programa Ponto de Vista, o líder do partido de Jair Bolsonaro cobrou publicamente o compromisso de Motta com a matéria. “Se (Motta) não pautar, além da deselegância política, acaba sendo um gesto de distanciamento daqueles que foram os primeiros aliados dele”, disse Cavalcante.



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