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A polêmica trajetória de Glauber Braga que o preju…

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A polêmica trajetória de Glauber Braga que o preju...

Valentina Rocha

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) recebeu mais uma vez, na manhã desta sexta-feira, 11, a visita do filho Hugo, de 3 anos, no Plenário 5 da Câmara dos Deputados, onde está dormindo no chão e em greve de fome desde a última terça-feira, 8.

Na última quarta-feira, o deputado teve a cassação do mandato aprovada pelo Conselho de Ética por 13 votos a 5. Glauber é acusado pelo Partido Novo de ter expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional com empurrões e chutes, em abril de 2024.

A trajetória do deputado, que também recebeu visitas de líderes religiosos, é marcada por episódios polêmicos. Durante o julgamento da cassação, Glauber chamou Arthur Lira, ex-presidente da Câmara dos Deputados, de “bandido” por diversas vezes. Ele chegou a declarar no plenário que Lira usava o Conselho de Ética para o intimidá-lo.

Em 2021, ele foi um dos sete parlamentares, o único de esquerda, a votar contra a cassação do mandato da então deputada federal Flordelis, à época acusada de mandar matar o marido. Na ocasião, Glauber chegou a se defender nas redes sociais e justificou: “Achei que seria incoerência minha cassar o mandato antes do julgamento”. Posteriormente, ela foi condenada a mais de 50 anos de prisão.

Esta não foi a primeira vez que Glauber confrontou um presidente da Câmara. Durante o discurso contra o julgamento de impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), ele atacou Eduardo Cunha:“Você é um gângster. O que dá sustentação à sua cadeira cheira a enxofre”, disparou o deputado.

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O parlamentar do PSOL também foi um dos que se posicionaram contra o apoio de seu partido a Lula durante as eleições presidenciais.

A cassação

Ainda há a possibilidade de recorrer da decisão do Conselho de Ética na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se isso ocorrer, para que a cassação seja efetivada, serão necessários 257 votos. A decisão pode tornar o deputado inelegível até 2035. A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ) assumiria o posto.

Outros Protestos

Esta não é a primeira vez que um deputado se instala no plenário como forma de protesto. Em 2022, o ex-deputado Daniel Silveira dormiu na Câmara dos Deputados após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da instalação de tornozeleira eletrônica, em resposta a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) após divulgar um vídeo com ameaças a integrantes do STF.



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A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa

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A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa

Robson Bonin

A missão de Arthur Lira no feriado da Páscoa | VEJA

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Relator da proposta do governo Lula que isenta de Imposto de Renda quem ganha até 5.000 reais, Arthur Lira tirou o feriado da Páscoa para estudar o texto.

O ex-presidente da Câmara quer dominar o assunto para debater com os técnicos de igual para igual.

O projeto, a maior aposta de Lula para recuperar popularidade neste mandato, foi enviado ao Parlamento em março.

Presidente da Câmara, Hugo Motta já anunciou que o texto do governo será modificado pelos deputados. O PP de Lira inclusive já prepara uma proposta a ser discutida no colegiado que analisará a matéria.

Depois de passar pelas comissões e pelo plenário da Câmara, a matéria, se aprovada, será enviada ao Senado. O governo acredita que a nova regra esteja em vigor já no próximo ano.

 


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Greve de fome de Glauber expõe maior problema da e…

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Greve de fome de Glauber expõe maior problema da e...

Matheus Leitão

O fim da greve de fome do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) expõe a falta de agenda da esquerda brasileira. Deputado sério e atuante, Glauber acertou ao bater pesado em Arthur Lira (PP-AL) e no orçamento secreto. Mas errou ao escorraçar a chutes um provocador desqualificado e mal-intencionado, teleguiado pelo MBL — um dos grupos de baixo nível que surgiram na cena política nos últimos anos. A perda do mandato, no entanto, seria desproporcional ao ocorrido, mas não totalmente errado se todas as violências ocorridas no parlamento tivessem sido levadas a sério.

A greve de fome, por sua vez, é um tipo muito grave de protesto, que foi usado em momentos críticos da história nacional, como na ditadura militar. A realidade, no entanto, é que a greve de Glauber teve como motivo principal salvar apenas seu próprio mandato. Ele vinculou a tentativa de cassação a uma represália por ter atuado contra o orçamento secreto. Certamente uma coisa está, em parte, relacionada à outra, mas o motivo maior era não ser cassado. Além disso, não colou na sociedade a narrativa de que o orçamento secreto é um problema de primeira ordem para o dia a dia do brasileiro, apesar de, sim, ser.

As pessoas ainda estão mais preocupadas, com razão, com necessidades de urgência imediata, como a alta dos alimentos, a falta de empregos de qualidade e, para milhões de brasileiros, a fome. Entendeu, Glauber? A falta de dignidade de poder comer e ter acesso aos serviços básicos, como saúde, educação, se soma à crise de segurança. O país vive, há muito tempo, uma verdadeira epidemia de homicídios.

Glauber encerrou o protesto por ter considerado uma frase do atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como um sinal de que haverá acordo para seu mandato ser preservado, algo incerto neste momento.

Ou seja: não acabou o orçamento secreto, nem a fome, nem a falta de alimentos na mesa do povo. No máximo, houve um acordão para preservar por um tempo o mandato de Glauber — que, como já afirmei, faz um trabalho sério na Câmara.

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O deputado, após encerrar o protesto, declarou: “Estou suspendendo essa greve de fome, mas não estamos suspendendo a luta contra o orçamento secreto. Não estamos suspendendo a luta contra o poder oligárquico, contra a responsabilização dos assassinos de Marielle, não estamos suspendendo a luta pela responsabilização dos golpistas de plantão, não estamos suspendendo o conjunto das nossas lutas.”

Todas as pautas citadas por ele são fundamentais. Mas nenhuma delas tem a ver com safanão que Glauber deu em um eleitor contrário a ele e ligado à odiosa extrema direita.

Tudo somado, a greve de Glauber foi mais uma mostra da falta de conexão entre a esquerda e as necessidades da população brasileira. A continuar assim, podemos esperar mais uma vez, em 2026, uma vitória da direita, que — apesar de golpista e sem projeto para o país (para não falar corrupta) — tem sabido explorar os medos do dia a dia do Brasil para ganhar votos. Cabe à esquerda se requalificar e fazer propostas atreladas ao que o brasileiro realmente precisa, para atrair os democratas de outras tendências políticas mas que compartilhem o mesmo repúdio ao golpe de Estado tentado no Brasil.



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A garantia de Motta e Alcolumbre a ministros do ST…

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A garantia de Motta e Alcolumbre a ministros do ST...

Robson Bonin

Apesar de todo o barulho bolsonarista em torno do pedido de urgência para votação da anistia aos golpistas de 8 de janeiro, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, garantiram a ministros do STF, há algumas semanas, que o tema não avançará no Congresso tão cedo.

“É o que segue valendo”, diz um ministro da Corte.

A ala bolsonarista pressiona Motta a pautar a matéria, por entender que tem maioria para aprovar o requerimento, mas considera que toda a discussão gerada nesta Semana Santa sobre o tema já “cumpriu” o objetivo de manter o tema em evidência.

Motta, como se sabe, chegou a usar as redes para criticar as discussões do requerimento neste período de recesso branco, sem que os líderes tenham se reunido para decidir sobre o tema.

A matéria foi apresentada pelo líder do PL, Sóstenes Cavalcante. Entrevistado no programa Ponto de Vista, o líder do partido de Jair Bolsonaro cobrou publicamente o compromisso de Motta com a matéria. “Se (Motta) não pautar, além da deselegância política, acaba sendo um gesto de distanciamento daqueles que foram os primeiros aliados dele”, disse Cavalcante.



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