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A seca devastadora no Quénia é a pior dos últimos 40 anos | Crise Climática
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A seca no Quénia atingiu níveis dramáticos, com milhões de pessoas afectadas pela falta de água e alimentos. Este fenómeno, que até há poucos anos seguia ciclos sazonais previsíveis, tem-se tornado cada vez mais frequente e intenso.
As recentes crises climáticas pioraram as condições de vida dos habitantes das regiões áridas e semiáridas, cuja sobrevivência depende fortemente da agricultura e da pecuária.
Segundo as Nações Unidas, nesta fase histórica o povo queniano atravessa a pior crise hídrica dos últimos 40 anos e milhões de pessoas não têm acesso estável a fontes de água segura. Rios, lagos e aquíferos estão secando lentamente. Nas zonas do norte do Quénia, as mulheres e as crianças são forçadas a percorrer distâncias cada vez maiores todos os dias para recolher água suja do subsolo, o que pode causar infecções e doenças.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29) de 2024, realizada este ano em Baku, no Azerbaijão, o Quénia reiterou a necessidade de mais apoio financeiro dos países desenvolvidos para encontrar soluções de adaptação e ajudar o país a ultrapassar um momento tão difícil.
Entre os principais resultados da conferência esteve o “Pacto de Unidade Climática de Baku”, que inclui novas metas financeiras colectivas para apoiar países vulneráveis e um roteiro para a adaptação climática global. Este acordo visa reforçar a capacidade de resiliência de todos os países que, como o Quénia, são os mais afetados pelas alterações climáticas – alguns dos quais são os menos industrializados e, consequentemente, aqueles com menos emissões de gases com efeito de estufa.
Os resultados da COP29 destacam um forte compromisso global de apoiar as nações mais vulneráveis, mas o principal desafio continua a ser transformar as promessas em ações concretas para mitigar os efeitos da seca e das alterações climáticas no Quénia e noutros países que enfrentam situações semelhantes.
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Jamie Foxx é atingido no rosto por copo e leva pontos – 15/12/2024 – Celebridades
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15 de dezembro de 2024 Leonardo Volpato
São Paulo
O ator Jamie Foxx, 57, se envolveu numa discussão no dia de seu aniversário e acabou sendo atingido por um copo no rosto. Ele precisou levar pontos e agora se recupera em casa. As informações são da revista People.
Conforme a publicação, Foxx teria discutido com outra pessoa, que num ato de fúria o atingiu com o copo de vidro. O ator teve ferimentos na boca e foi levado ao hospital. Ainda não é possível saber o que gerou a confusão, mas a polícia foi acionada e agora apura os fatos.
Quando as autoridades chegaram ao restaurante, o ator não estava mais presente. A polícia foi chamada ao restaurante por volta das 22h após relatos de briga.
O comediante, que foi ao local com as duas filhas, acaba de lançar na Netflix seu especial de humor “Jamie Foxx: What Had Happened Was…”.
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Curso ensina letramento racial a trabalhadores do SUS
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15 de dezembro de 2024 Francielly Barbosa* – Estagiária da Agência Brasil
No contexto das comemorações ao Dia da Consciência Negra, celebrado pela primeira vez como feriado nacional neste ano, a Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o Campus Virtual Fiocruz lançaram o curso online gratuito Letramento racial para trabalhadores do SUS. A formação, com foco em trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), busca conscientizar sobre a necessidade de desconstruir práticas racistas e promover a diversidade e a equidade no campo da saúde.
Coordenado pelas professoras Regimarina Reis e Letícia Batista, da escola politécnica, a iniciativa é fruto de uma parceria entre a instituição e as universidades federais da Bahia (UFBA), do Maranhão (UFMA), do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF), com apoio do Ministério da Educação (MEC).
Durante a capacitação, serão abordados temas como as relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde. O objetivo é reconhecer e questionar estereótipos, preconceitos, discriminações e injustiças raciais.
Formação
A professora Regimarina Reis disse que o curso é resultado de um conjunto de pesquisas desenvolvidas e coordenadas em parceria com a professora Letícia Batista, da UFF, e com o professor da Universidade Federal da Bahia Marcos Araújo.
“Desenvolvemos o curso partindo da evidência inquestionável de que a população negra é desproporcionalmente afetada pelas desigualdades sociais no Brasil”, explicou.
Coordenadora adjunta do curso, Letícia Batista destaca que “o racismo é uma produção social e sua ação impacta também o SUS, reproduzindo iniquidades em saúde”. A pesquisadora reforça que a capacitação não busca apenas reconhecer o racismo, mas fortalecer a produção de ações antirracistas no âmbito das políticas voltadas para a saúde.
A formação é a primeira desenvolvida no âmbito do edital Inova Educação – Recursos Educacionais Abertos, iniciativa da Fiocruz. O curso é aberto para todos os interessados pelo tema e pode ser adaptado e utilizado em outros materiais.
“É nesse sentido que entendemos a importância do curso, como processo formativo introdutório, com abrangência nacional, que afirma e difunde o lugar da questão racial para compreender as relações sociais e os processos de saúde e adoecimento no país. O racismo é um obstáculo central para a realização da saúde como direito no Brasil, devendo ser enfrentado”, resume Reis.
“Com racismo não há saúde, com racismo os princípios do SUS são irrealizáveis em sua plenitude. A expectativa é que mais iniciativas formativas e de práticas antirracistas possam ser realizadas ao nível nacional e local”.
Letramento racial
No Brasil, 55,5% da população nacional se identifica como negra sendo 45,3% (92,1 milhões) autodeclarada parda e 10,2% (20,7 milhões) preta. Os dados são do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo representando a maioria da população, pessoas negras ainda têm menos acesso aos serviços de saúde no país, principalmente em comparação às pessoas brancas.
Apenas 74,8% das pessoas pretas e 73,3% das pessoas pardas consultaram um médico nos 12 meses anteriores à divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde 2019, também realizada pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde. Entre pessoas brancas, essa proporção passa para 79,4%.
“Fato é que negras e negros no país vivem em piores moradias, tem menos acesso à educação, apresentam piores condições de saúde, recebem os menores salários, ocupam menos as posições de poder, são mais encarcerados, entre outros indicadores sociais que evidenciam a sub-representação negra, em relação à população branca. Isso reflete o processo de formação da sociedade brasileira, que é fortemente ancorado em hierarquias raciais e tem o racismo estrutural como tecnologia de poder”, reflete Reis.
Para a coordenadora, a sociedade brasileira é construída com base no racismo estrutural, que organiza e orienta o cotidiano de pessoas negras e brancas. À reportagem, ela ressalta que essa forma de discriminação está presente não apenas nas relações interpessoais, mas também nas instituições públicas, incluindo o SUS.
“O racismo presente na sociedade é também produzido e reproduzido nas organizações de saúde, no trabalho em saúde e na formação dos trabalhadores da saúde”.
Reis ainda aponta para a negligência de debates sobre o tema ao longo da formação dos trabalhadores da área da saúde. “O racismo é promotor de adoecimento individual e coletivo, apesar disso, as questões raciais não são abordadas na formação dos trabalhadores da saúde, e nem nos processos de trabalho. Há uma interdição dessa discussão em todas as categorias profissionais e níveis formativos em saúde”.
Até o momento, a formação conta com cerca de 7 mil inscritos, de todas as 27 unidades da Federação.
* Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa
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Gatinho triste adotado faz gestos para agradecer todo dia; vídeo fofo
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15 de dezembro de 2024O gatinho Greg surgiu na vida desta menina há pouco mais de uma semana e a conexão entre eles foi imediata. Antes, triste, ele foi adotado e agora o felino faz gestos para agradecer à tutora mirim todo dia, como acompanha-la até o ônibus escolar.
Tudo começou quando a história de Greg, um gato tipo Frajola, foi compartilhada no perfil do GeoBeatsAnimals nas redes sociais.
Jessica levou a filha, Bestie, no abrigo de animais, na África do Sul. Lá se encantaram por Greg e o gatinho com carinha triste já estava com um futuro de amor e alegria pela frente.
Conexão instantânea
A menina e o gatinho logo sentiram a conexão instantânea. Em um primeiro momento a família ficou apreensiva sobre o fato de ser um ambiente novo e diferente.
Mas o felino se mostrou muito feliz, porque no abrigo ele não miava, não chorava e nem ronronava.
Quando foi adotado e chegou em casa ele desenvolveu um comportamento totalmente diferente. Com o passar dos dias o gatinho conheceu o dia a dia da família e rapidamente começou a interagir.
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Companheirinho de toda hora
O vídeo fofo é de quando Greg acompanha a pequena Bestie até o a calçada para esperar o ônibus escolar.
A menina e o gatinho viraram amigos e inseparáveis.
Diferentemente do bichano de dias atrás, agora é feliz e grato. Ele demonstra seu afeto a todo tempo.
Mais que isso: ganhou perfil nas redes sociais e tem quase 80 mil seguidores!
Olha que amor:
Greg, o gatinho triste, foi adotado pela pequena Bestie: conexão imediata. Foto: @craig_the_cat.
Bestie e o gatinho ex-triste, hoje alegrinho e companheiro:
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