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A sugestão política que Lula recebeu de uma ala de…

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A sugestão política que Lula recebeu de uma ala de...

Robson Bonin

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Com a derrocada da esquerda nas urnas, uma ala de ministros de centro levou a Lula uma “sugestão”: fazer agendas “fora da bolha” petista.

Foi influenciado por isso que o presidente se reuniu com evangélicos no Planalto outro dia.

Na semana passada, Lula recebeu líderes da igreja para sancionar a lei do “Dia Nacional da Música Gospel”. Durante a solenidade, uma fala do deputado Otoni de Paula, provocou discussões no meio evangélico mais bolsonarista.

Em dado momento, Otoni agradeceu o presidente por ter sancionado, em 2003, a Lei de Liberdade Religiosa. “As igrejas e organizações religiosas passaram, graças ao senhor, ao sancionar aquela lei, a ter personalidade jurídica, fazendo correções jurídicas no código civil, permitindo que as igrejas deixassem de ser simples personalidades como entidade de classe ou clubes de futebol. Assim, cada igreja passou a ter direito de fazer valer seu próprio estatuto”, disse o deputado.

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Entrevistado no programa Os Três Poderes, de VEJA, o deputado foi além: “Cada um vota em quem quiser, mas, por favor, não vamos achar que a igreja tem partido, que a igreja é PL ou Bolsonaro, como não é PT e não é Lula”, disse.

 



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Deputado do PL defende adoção do parlamentarismo n…

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Deputado do PL defende adoção do parlamentarismo n...

Nicholas Shores

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) apresentou esta semana um documento chamado “Plano Brasil”, com propostas de reformas estruturais para fortalecer estados e municípios em áreas como saúde, educação e tributação e até mudar o regime de governo no país para o parlamentarismo.

Com apoio do jurista Ives Gandra Martins, o plano estabelece a implementação de todas as reformas em um prazo de 10 anos. Há propostas para a regionalização da gestão de saúde e previdência, a adoção de vouchers escolares, a regulamentação do ensino domiciliar e uma reforma tributária baseada no sales tax – imposto cobrado no consumo final.

No campo político, o plano defende o voto distrital, o fim do foro privilegiado e a implementação do parlamentarismo, com um primeiro-ministro eleito diretamente pela população. 

Segundo o deputado, as medidas visam combater a “centralização federal” e promover um modelo de gestão “mais eficiente e próximo das necessidades locais”.





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Agenda apertada no Congresso e dólar recorde press…

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Agenda apertada no Congresso e dólar recorde press...

Marcela Rahal

Em meio à corrida para aprovar o pacote de corte de gastos no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não descartou, nesta quarta-feira, 18, a possibilidade de o dólar estar sofrendo ataques especulativos, mas diz que trabalha com fundamentos. A moeda norte-americana bateu recorde de cotação e chegou ao topo de R$ 6,20 nesta terça-feira. Haddad ainda indicou, mais uma vez, que o governo pode adotar novas medidas para ajustar as contas públicas, além dos ajustes propostos.

A poucos dias do recesso parlamentar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que também poderá colocar em votação o projeto de Lei Orçamentária de 2025 no próximo sábado. Segundo o senador, a ideia, no entanto, é agilizar o máximo possível o processo, mas com a discussão necessária.

O presidente Lula comemorou o fim da votação no Congresso do projeto de regulamentação da reforma tributária. Segundo o petista, a aprovação da proposta é um marco histórico que vai garantir um sistema tributário mais simples, eficiente, justo e transparente. O texto segue agora para sanção do presidente que pode aprovar integralmente ou vetar trechos do projeto. Acompanhe o Giro VEJA.



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Lula veta dispositivo que pune policiais por discr…

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Lula veta dispositivo que pune policiais por discr...

Pedro Pupulim

O presidente Lula sancionou, nesta terça-feira, uma lei que determina o regime disciplinar dos policiais federais e policiais civis do Distrito Federal, enumerando uma série de transgressões disciplinares relacionadas às atividades administrativa e policial, além de situações que se caracterizam como insubordinação hierárquica. Lula, contudo, vetou, entre outros dispositivos, o que caracteriza a infração de “praticar, incitar ou induzir ato que importe discriminação com base em raça, cor, etnia, religião, procedência nacional ou deficiência”.

Segundo o presidente, o artigo foi vetado porque daria “proteção desproporcional” ao direito à não discriminação, tendo em vista que a Constituição Federal já confere proteção às vítimas de crimes de natureza discriminatória. Além disso, Lula alegou “falta de razoabilidade” da pena de suspensão que seria aplicada aos policiais infratores.

“Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa é inconstitucional, pois violaria o disposto no art. 3º, caput, inciso IV, e no art. 5º, caput, incisos XLI e XLII da Constituição, na medida em que os dispositivos propostos confeririam proteção desproporcional ao status constitucional conferido ao direito à não discriminação. Ademais, os dispositivos contrariariam o interesse público por falta de razoabilidade diante do estabelecimento da penalidade de suspensão para a prática de conduta discriminatória, e da exigência de reiteração da conduta para incidência da penalidade de demissão”, diz trecho do veto.

Publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira, o texto aprovado por Lula também atualiza o rol de punições que podem ser aplicadas aos policiais, como advertência, suspensão, demissão e cassação de aposentadoria. Além disso, especifica algumas circunstâncias agravantes e atenuantes das condutas policiais, e prevê a possibilidade de termos de ajustamento de conduta em caso de infrações de menor potencial ofensivo.



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