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Abertas as inscrições para 2ª Chamada Pública para a seleção de alfabetizadores populares

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Dayana Soares

As inscrições para a 2ª Chamada Pública para a seleção de alfabetizadores populares – profissionais que são responsáveis por planejar e implementar ações pedagógicas que propiciem aos alunos o desenvolvimento das habilidades para ler e escrever com compreensão – no âmbito do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), começaram nesta segunda, 21, e terminam na próxima sexta-feira, 25. 

A seleção será baseada na análise curricular e na proposta da turma apresentada. Os alfabetizadores selecionados recebem uma bolsa mensal de R$ 1.200,00, mediante manutenção de turmas ativas e participação nas formações continuadas.

Alunos da Educação de Jovens e Adultos. Foto: Mardilson Gomes/Arquivo SEE

Os interessados devem procurar o Departamento da Educação de Jovens Adultos (EJA) em Rio Branco, os núcleos que representam a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) nos demais municípios ou pelo e-mail peja@see.ac.gov.br. Veja o edital. 

Os alfabetizadores populares devem possuir, no mínimo, certificado de conclusão de nível médio e experiência com alfabetização, além de disponibilidade para participar de formações iniciais e continuadas. As turmas poderão funcionar tanto em escolas quanto em espaços comunitários, como igrejas e associações.

Os alfabetizadores trabalharão por 12 meses, dedicando 20 horas semanais, divididas entre atividades pedagógicas, planejamento e formação continuada. Para garantir o funcionamento das turmas, cada grupo deverá ter, no mínimo, 15 alunos na área urbana e 10 na rural.

Esta chamada constitui uma nova etapa que integra o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, lançado recentemente pelo governo federal.

A iniciativa tem como foco garantir educação de qualidade para jovens, adultos e idosos, especialmente àqueles que não estão inseridos no sistema formal de ensino.

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Com aumento de mais de 100% no número de médicos, governo foca em ações para fixar profissionais no estado

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Tácita Muniz

O Dia do Médico foi comemorado na última sexta-feira, 18, e o Acre registrou, segundo dados da Demografia Médica 2024, elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgada em abril deste ano, um aumento de mais de 100% no número desses profissionais no estado. Há 14 anos, o Acre tinha registrado 750 médicos. Já em 2024 este número passou para 1.542 profissionais.

Com isso, a densidade por mil habitantes também duplicou ao sair de uma taxa de 0,92 para 1,82 médicos por cada grupo de mil pessoas.

Na data em que se comemora a profissão daqueles que se dedicam a cuidar, o secretário de Estado de Saúde, Pedro Pascoal, analisou as ações do governo voltadas para a fixação dos médicos no estado.

Ele atribui o aumento do número dos profissionais à crescente abertura de universidades no estado. Antes, apenas a Universidade Federal do Acre (Ufac) tinha o curso de Medicina, agora há pelo menos duas universidades particulares no estado, sendo uma em Cruzeiro do Sul.

Médico diz que é preciso ter empatia e acolhimento em um dos momentos mais esperados para a paciente. Foto: Pedro Devani/Secom

“No primeiro momento em que o médico finaliza sua graduação ele precisa se registrar no seu conselho e, com isso, acaba aumentando o número de inscritos no estado, mas não significa que eles se fixam aqui e esse é o desafio nosso como gestor, que é a questão de fixação desse profissional. Se fixa médico abrindo vagas de residência médica para que esse médico se qualifique até para que tenhamos as necessidades da população resolvidas”, explica.

Após a formação, é preciso que o médico tire o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para dar vazão às inúmeras especialidades que a Medicina tem. Para que o profissional fique no estado, o secretário diz que a principal ação é mudança no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que, inclusive, já está discussão.

“Estamos tentando reforçar a residência médica, ofertando mais vagas para esses especialistas, para que façam sua graduação aqui e que essa mão-de-obra permaneça no estado após qualificada. O segundo ponto para fixação é ofertar maior número de vagas dentro do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração da Secretaria de Saúde. Mas, já no início da segunda gestão do governador, nós iniciamos uma revisão desse plano, que já está pronta, com estudo do impacto financeiro para o governo, ampliando o quantitativo de vagas não só de médicos, mas na questão multiprofissional. Então, nós estamos aguardando uma brecha dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal para que a gente encaminhe essa minuta para que seja votada na Assembleia Legislativa do Acre”, destaca.

Perfil e quantitativo

No Acre, são 860 médicos e 682 médicas. A média de idade desses profissionais é de 43 anos, enquanto a média do tempo de formado chega a 14,69 anos. Na distribuição pelo território, verifica-se 1.164 médicos atuando na capital, Rio Branco, ou seja, 75% do total, e 378 no interior. A maioria dos médicos não tem Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE): 942. Outros 600 são especialistas (têm RQE).

Com mais médicos, Rio Branco se destaca com uma média de densidade médica quatro vezes superior à registrada no interior da unidade da federação. Na capital, são 3,13 médicos para cada mil habitantes. Já no interior, é 0,80 por mil habitantes.

A presidente do Conselho Regional de Medicina no Acre (CRM-AC), Dra. Leuda Dávalos, explica que tem mantido um diálogo com o Executivo com relação a esses números.

“É urgente medidas para atrair e reter profissionais de saúde em nosso território, especialmente em áreas remotas e municípios do interior, onde a carência é mais evidente. É preciso focar não apenas em aumentar quantitativamente o número de médicos, mas também em garantir uma distribuição equitativa para garantir acesso igualitário aos serviços de saúde em todo o estado”, afirmou.

O Estado tem cada vez mais tentado humanizar o atendimento médico, tendo como referência profissionais que são sinônimo de cuidado e dedicação. Como é o caso do ginecologista Paulo Favini, que tem ganhado a simpatia de milhares de seguidores das redes sociais. Na apresentação dessas redes, ele já deixa claro do que se trata o perfil: “Entregando potinhos de amor. Feliz em te ver sorrir. A empatia é o remédio para todas as dores”, assina o médico, que já se apresenta como médico do Sistema Único de Saúde (SUS) que faz parte do quadro do Estado desde 2004 e atende na Maternidade Bárbara Heliodora.

Governo estuda formas de incentivar fixação dos médicos no estado. Foto: Odair Leal/Sesacre

Para ele, a mulher que dá entrada na unidade precisando de acolhimento precisa ser bem atendida e sentir segurança na equipe. Então, a empatia, cuidado e atenção é algo presente desde o primeiro atendimento da mulher. Bem humorado, ele se autointitula como Dr. Cegonho e mostra o dia a dia dentro dos hospitais, reforçando que a saúde pública pode ser sinônimo de um atendimento empático e de excelência.

Ele também usa o alcance das redes sociais para disseminar informações importantes sobre a saúde da mãe, do bebê e também sobre o programa de planejamento familiar, do qual ele também faz parte.

“Sempre tive essa visão de que o parto é o momento único na vida de uma mulher e deve ser um momento mágico, importante, que vai depender de como ela é acolhida, já que pode se tornar um momento traumático devido àquilo que hoje a gente vem tentando combater cada vez mais, que é a violência obstétrica”, destaca.

O ginecologista tem um posicionamento de que a mulher, ao chegar na maternidade, precisa ser ouvida e orientada, para que possíveis medos deem espaço à segurança e confiança entre médico e paciente.

“Eu digo para as grávidas que elas podem tudo. A nossa equipe é como um orientador, um guia para ajudar nesse momento, que é lindo, mas que também pode ser difícil devido ao medo do desconhecido, principalmente quando se trata do primeiro parto.”

O recado que ele dá para quem está entrando na faculdade de medicina ou iniciando a carreira, é que os profissionais realmente se dediquem com amor à profissão que escolheram.

“Faça por amor e com amor. Trate cada paciente como se fosse alguém próximo, de sua família, pois, assim, além de curar ou tratar somente, vocês estarão colaborando para um mundo melhor. É assim: se posso ser tido como bom exemplo, é o que tenho feito, e tem dado certo durante estes anos de serviço público”, pontuou.

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Polícia Civil do Acre recebe doações para o ‘Closet Solidário’ em ação de parceria com a Aleac

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Marcelo Torres

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e da Delegacia de Combate à Violência Contra a Mulher (Decav), recebeu a visita do presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, acompanhado de seus assessores, nesta segunda-feira, 21. Durante a ocasião, o presidente entregou uma expressiva doação destinada ao projeto “Closet Solidário”, que oferece apoio às vítimas de violência doméstica e abuso sexual.

Presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga, entrega doações para o “Closet Solidário”, destinado a vítimas de violência doméstica e abuso sexual. Foto: cedida

Foram entregues 49 caixas contendo roupas, brinquedos e itens de higiene pessoal, todos destinados a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. O “Closet Solidário” é uma iniciativa fundamental que visa acolher e dar suporte a essas vítimas, garantindo que, desde o momento em que chegam à delegacia, elas possam receber itens básicos em um período tão delicado de suas vidas.

O delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel, agradeceu à Aleac e ao deputado Luiz Gonzaga pela iniciativa. “Somos gratos pela ação da Aleac, na pessoa do presidente, deputado Luiz Gonzaga, por proporcionar às vítimas a possibilidade de receberem roupas, brinquedos e itens de higiene em um momento tão difícil de suas vidas. O governo do Estado continua com a sua política pública de atenção às mulheres, e a Polícia Civil reforça seu compromisso com o acolhimento nas delegacias”, destacou.

Delegado-geral Henrique Maciel e o deputado Luiz Gonzaga se unem para reforçar o apoio às vítimas de violência nas delegacias, por meio de doações que fazem a diferença. Foto: cedida

O deputado Luiz Gonzaga também destacou a importância da parceria entre a Assembleia Legislativa e a Polícia Civil. “Nossa gratidão à Delegacia da Mulher pela parceria, especialmente ao delegado-geral Henrique Maciel, à delegada Elenice Frez e à delegada Carla Fabíola, pelo empenho e dedicação em fortalecer essa causa. Agradecemos também aos amigos da Casa da União e à equipe da Escola do Legislativo, junto com os alunos, que se uniram para contribuir com as doações e tornar essa ação ainda mais significativa”, afirmou o parlamentar.

A delegada Elenice Frez, idealizadora do “Closet Solidário”, também se pronunciou sobre a ação. “Este projeto nasceu da necessidade de acolher de maneira mais humanizada mulheres e crianças que chegam aqui em situação de extremo sofrimento. A contribuição de todos, especialmente da Aleac, torna possível que essas vítimas tenham um pouco mais de dignidade em um momento tão difícil”, comentou.

As 49 caixas com roupas, brinquedos e itens de higiene entregues ao “Closet Solidário” têm como objetivo proporcionar um atendimento mais humanizado nas delegacias. Foto: cedida

Essa iniciativa reforça o compromisso da Polícia Civil do Acre em garantir um atendimento mais sensível e acolhedor para mulheres e crianças que buscam ajuda nas delegacias, promovendo não só a segurança, mas também o bem-estar dessas vítimas.

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Segurança Pública realiza 29ª edição do Curso de Operações de Inteligência e faz entrega de equipamento para as forças

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Mariana Moreira

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Diretoria de Inteligência (Dint), realizou a 29ª edição do Curso de Operações de Inteligência nesta segunda-feira, 21, em Rio Branco.

29ª edição do Curso de Operações de Inteligência. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O treinamento tem como objetivo capacitar os profissionais de segurança pública para atuarem na atividade de inteligência. As vagas são ofertadas para os operadores da Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência, Ministério Público, Polícia Federal e Exército Brasileiro.

O curso, que será ministrado por instrutores da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), tem a duração de 12 dias, com disciplinas voltadas para fundamentos de operações de inteligência e prática dirigida de técnicas operacionais de inteligência e ações de busca.

Materiais de informática, equipamentos e insumos odontologia e de fisioterapia para a Polícia Militar do Estado do Acre. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Na oportunidade, também foram entregues materiais de informática, equipamentos e insumos de odontologia e de fisioterapia para a Polícia Militar do Estado do Acre, totalizando 20 notebooks, 16 escadas auxiliares, 16 mesas de carinho auxiliares, 5 aparelhos de terapia combinada e 2 exercitadores de punhos.

Secretário adjunto de Segurança Pública, coronel Evandro Bezerra. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O secretário adjunto de Segurança Pública, Evandro Bezerra, disse que o curso é uma forma de aprimorar os trabalhos da Segurança no estado e, ainda, enfatizou a importância da entrega dos equipamentos para a pasta. “Estamos iniciando hoje mais uma capacitação focada em tecnologia, e a Sejusp está sempre buscando o aperfeiçoamento do profissional e, para o fortalecimento da estrutura, temos a entrega para a Polícia Militar de materiais que estarão empenhados nas ações de atendimentos a profissionais na área de saúde, valorizando sempre o profissional que está na ponta, para desenvolver um excelente papel para a nossa sociedade”, destacou.

Aluno do curso, Eduardo Calimério segundo-sargento da Polícia Militar. Foto: Dharcules Pinheiro/ Sejusp

Para o segundo-sargento da Polícia Militar e aluno do curso, Eduardo Calimério, a capacitação é importante para os profissionais. “O Curso de Operações de Inteligência traz o conhecimento para os operadores de inteligência do estado, aqui, nesse caso, integrado com várias forças de segurança, com profissionais inclusive de outros estados, auxiliando a manutenção de uma rede integrada da área da inteligência da Segurança Pública”, afirmou.

No centro, Erival Melo, Policial Civil e mediador do curso. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O mediador do curso e policial civil, Erival Melo, enfatiza que a troca de conhecimento entre as forças é importante para uma boa atuação. “O Curso de Operações de Inteligência é fundamental para a atuação policial, pois vai agregar conhecimentos que vão auxiliar a transformação de dados em conhecimento, auxiliando assim na tomada de decisões tanto no âmbito estratégico como operacional”, destaca.

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