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Ação da PF busca prender líder de grupo que traficava drogas em SP
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Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (30), um mandado de prisão e um de busca e apreensão, na zona leste da capital paulista, para prender uma mulher suspeita de chefiar uma organização responsável pelo envio de diversas “mulas” do tráfico ao exterior. Mulas são pessoas que transportam drogas em seu corpo, geralmente para outros países.
O principal destino das drogas era a Europa. Algumas das pessoas que atuavam como mulas foram presas no Aeroporto Internacional de São Paulo e encaminhadas ao hospital público para que pudessem expelir a droga ingerida.
Segundo a PF, as investigações da Operação Mula D’Ouro começaram em setembro e mostraram que o grupo é composto por pelo menos quatro pessoas. Uma delas era profissional de enfermagem, responsável pela aplicação de medicamentos que auxiliam na manutenção das cápsulas de cocaína dentro do organismo.
De acordo com a PF, entre janeiro e 29 de outubro de 2024, já foram presas 161 pessoas com droga engolida em forma de cápsulas, número 300% maior do que o total do ano de 2023, quando foram detidas 41 pessoas. A PF informou que, neste ano, foram deflagradas mais de 10 operações contra grupos que atuam de forma semelhante e foram presos mais de 30 indivíduos.
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Primeiro-ministro da Síria diz que colaboradores militares de al-Assad serão levados à justiça | Notícias da Guerra da Síria
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12 de dezembro de 2024O novo primeiro-ministro interino da Síria prometeu proteger os direitos das minorias e trazer segurança ao país numa entrevista à Al Jazeera, em meio a relatos de que o túmulo de Hafez al-Assad, pai do deposto presidente sírio, Bashar al-Assad, foi incendiado em Latáquia.
O túmulo de Hafez, que foi presidente de 1971 até sua morte em 2000, foi queimado em sua cidade natal, Qardaha, localizada no coração de Latakia, na comunidade alauíta de al-Assad. Bashar al-Assad o sucedeu em 2000.
Mohammed al-Bashir, o recém-nomeado primeiro-ministro interinodisse que a prioridade é garantir que as pessoas possam regressar ao trabalho, mas prometeu levar à justiça “aqueles cujas mãos estão manchadas de sangue”.
“A maior parte dos funcionários que trabalhavam nessas instituições voltaram ao trabalho e retomaram o trabalho. A porta permanece aberta para todos os funcionários, exceto para aqueles cujas mãos estão manchadas com sangue de instituições militares ou da shabiha”, disse ele, referindo-se aos grupos de combatentes sírios leais à família al-Assad.
“Esses indivíduos serão encaminhados aos tribunais para julgamento antes de serem autorizados a retornar às suas funções nas instituições”, acrescentou al-Bashir, que chefiou o governo regional na província de Idlib.
Os sírios de todo o país celebraram o fim espectacular de cinco décadas de governo brutal da família al-Assad, depois de uma ofensiva relâmpago liderado pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e seus aliados.
O HTS continua classificado como grupo “terrorista” pelos Estados Unidos, Turquia e outros governos, uma vez que travou uma rebelião armada contra o regime de al-Assad durante mais de uma década.
Numa reunião do G7 na sexta-feira, espera-se que os líderes mundiais ponderem se apoiam o novo governo de transição da Síria e possivelmente suspendem a designação.
Numa tentativa de atenuar as preocupações sobre a inclusão de um governo liderado pelo HTS, que fazia parte da Al-Qaeda antes de romper relações em 2016, al-Bashir disse repetidamente que o novo governo protegeria os direitos das minorias.
O partido Baath do Presidente deposto al-Assad anunciou que suspenderia o seu trabalho “em todas as suas formas… até novo aviso” e entregaria bens às autoridades.
Mohammad Nassif, um residente de Latakia, disse à Al Jazeera que o túmulo foi profanado num ato de despeito para com Hafez al-Assad e seu filho removido, Bashar.
“Vimo-lo queimado e destruído pelas pessoas da sua aldeia porque ele os deixou passar fome, porque o odiavam e porque ele nos destruiu, deslocou-os e deslocou-nos”, disse Nassif.
A nova administração também se comprometeu a encerrar as famosas prisões do antigo regime, onde milhares de pessoas foram torturadas e executadas.
Hlala Merei, uma refugiada palestina na Síria, disse que a tortura e a detenção arbitrária infligidas pelo regime ao seu povo eram imperdoáveis.
“Por que Bashar al-Assad fez isso com o povo? Se ele os tivesse preso, julgado, não teríamos dito não. Mas cortá-los assim? É injusto”, disse ele.
A nova administração convocou os milhões de refugiados que fugiram do país durante a guerra civil a regressarem para reconstruir o país.
Quase metade da população do país antes da guerra foi deslocada e milhões fugiram do país durante os 13 anos de guerra.
Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, deveria chegar à Jordânia na quinta-feira para uma viagem regional com o objetivo de discutir uma transição governamental “inclusiva” na Síria, segundo o porta-voz Matthew Miller.
O enviado das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, apelou a um processo inclusivo e alertou que as divisões poderiam levar a novos conflitos civis.
No gabinete do governador de Damasco, Mohammed Ghazal disse à agência de notícias Reuters que o novo governo não tinha problemas com “qualquer etnia e religião… Quem criou o problema foi o regime (de Assad)”.
Zakaria Malahifji, secretário-geral do Movimento Nacional Sírio que já serviu como conselheiro político dos rebeldes em Aleppo, lamentou a falta de consultas.
“Você está trazendo (ministros) de uma cor, deveria haver participação de outras”, disse ele sobre o novo governo. “A sociedade síria é diversificada em termos de culturas e etnias, por isso, francamente, isto é preocupante.”
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Violência doméstica: brasileiras têm apoio em Londres – 12/12/2024 – Cotidiano
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12 de dezembro de 2024 Angela Boldrini
“Eu sofri calada por três anos, ele me bateu a gravidez inteira”, conta a brasileira Lorenia Alvarenga, 40, sobre o período em que sofreu violência doméstica nas mãos do parceiro, logo depois de se mudar para Londres, em 2003.
Ela lembra que o ex-companheiro, também imigrante brasileiro, atuava como seu tradutor e a impedia de ficar sozinha em ambientes que considerava de risco para que ela o denunciasse, como o consultório médico durante o pré-natal. “Eu só consegui denunciar ele depois que eu aprendi a língua”, diz ela.
Hoje, Lorenia é presidente da organização evangélica Sons and Daughters of the King (filhos e filhas do rei, em inglês), que ajuda mulheres brasileiras imigrantes vítimas de violência doméstica no Reino Unido. “Como sobrevivente, eu conheço as barreiras que elas estão enfrentando: não saber a língua, não entender como o sistema funciona”, afirma ela.
Dados do governo brasileiro mostram que 188 casos desse tipo de crime foram cometidos contra brasileiras no país em 2024, o terceiro com maior incidência de casos. O número pode ser maior, porque muitas mulheres têm medo de denunciar.
Parte do medo está relacionada à situação migratória, já que as vítimas podem não ter situação regular no país e têm medo de ser deportadas. Vivem no Reino Unido cerca de 200 mil brasileiros regularizados, mas não há contabilidade daqueles que estão no país sem documentação em dia.
“Nós não temos nenhuma obrigação de reportar status migratório e não é para isto que estamos aqui”, afirma Juliana Rondon, diretora de planejamento e estratégia da ONG Respeito.
Com sede no sul de Londres, em uma área conhecida como Little Portugal (pequeno Portugal, em inglês), a Respeito atua dando suporte a mulheres lusófonas que estejam fugindo de uma situação violenta.
O consulado brasileiro também afirma que a ajuda independe de situação migratória. Desde 2023, a instituição conta com o Emub (Espaço da Mulher Brasileira), que dá auxílio e orientação às vítimas. O projeto existe também nos consulados ou embaixadas de Roma, Nova York, Boston, Miami, Buenos Aires, Madri e Beirute.
O auxílio vai desde ajudá-las com tradução, para que entendam uma audiência ou documento, até projetos para estimular o empreendedorismo e a independência financeira. Às vezes, faltam às vítimas informações básicas sobre o sistema legal inglês.
Por exemplo, as ativistas ouvidas são unânimes ao dizer que muitas brasileiras não sabem que há uma previsão na lei inglesa para que vítimas de violência doméstica mantenham a permissão de morar no país. A regra serve para aquelas que tenham visto de dependente e que perderiam o direito a ficar no Reino Unido em caso de separação.
“Mas existe muito medo dentro da comunidade, dizem que você vai ser deportada, que vão tomar seus filhos”, afirma Lorenia.
Há casos em que a deportação é uma realidade. Em dezembro, o jornal britânico The Guardian afirmou que 600 imigrantes foram enviados para o Brasil em três voos secretos neste ano. Entre eles, estaria uma mulher vítima de violência doméstica que estaria sendo apoiada pela LAWA (Latin American Women’s Aid), outra ONG ligada ao auxílio de mulheres imigrantes, nesse caso todas as latino-americanas.
De acordo com o jornal, a mulher teve o direito de ficar no Reino Unido com os dois filhos negado, sendo deixada sem opção a não ser a de voltar com as crianças.
Um estudo de 2018 realizado por universidades britânicas e brasileiras entrevistou 175 brasileiras moradoras de Londres. Na amostra, 48% das mulheres afirmaram já terem sofrido algum tipo de violência de gênero no Reino Unido.
A pesquisa encontrou uma baixa taxa de denúncias, motivada por vergonha, falta de informação, medo de deportação ou sensação de que nada seria feito.
Mas há vários tipos de ajuda que as vítimas podem receber. Organizações como a LAWA possuem serviços de emergência. Isso quer dizer que ela possui abrigos para permanência das mulheres —a orientação em caso de perigo imediato é de ligar para a polícia.
Outras ONGs, como a Respeito, fazem um apoio continuado. “Nós estamos sempre em contato com as organizações que têm serviços de emergência, e nós continuamos dando o suporte para essa mulher depois que ela sai da fase ‘aguda’ da crise”, explica Juliana Rondon.
Esse apoio vem na forma de ajuda legal, para casos de disputa por guarda de crianças, por exemplo, além de aconselhamento psicológico e serviços logísticos, como a abertura de conta bancária e registro no serviço de saúde.
Fundada em 2016 por duas imigrantes portuguesas, a Respeito tem visto crescer a presença de brasileiras entre suas atendidas. Elas atribuem esse crescimento a um possível aumento da população brasileira geral, mas também a uma maior divulgação dos serviços de apoio às vítimas.
SERVIÇOS DE APOIO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO REINO UNIDO
Como parte da iniciativa Todas, a Folha presenteia mulheres com três meses de assinatura digital grátis
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Dá para acreditar que ele tem 70 anos? Venceu a depressão malhando
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12 de dezembro de 2024Setentão com aparência de novinho! Jorge Shimabukuro, de São Paulo, venceu a depressão malhando e mostrou que a idade não é limitante a nada. Ele mudou de vida e meteu um shape incrível!
Aos 70 anos, o idoso conquistou mais de 50 mil seguidores nas redes ao mostrar sua transformação. Com uma rotina de treinos intensa e alimentação regrada, ele chegou a 9% de gordura corporal. Esse número é comum apenas entre atletas!
Mas a transformação não foi fácil e ele precisou superar um grande trauma, que o levou à depressão. E foi na atividade física que ele achou a solução para os problemas. Jorge se apaixonou pela academia e chegou a fazer mais de mil abdominais em um dia!
Superou trauma
Em 2002, o hoje aposentado enfrentou um duro golpe. Sua primeira esposa faleceu durante um assalto em São Paulo. Jorge se viu sozinho, com dois filhos.
“Eu pensava que queria ter ido no lugar dela. Mas eu tinha dois filhos para cuidar, precisava ser forte. Comecei a correr e me sentia bem quando eu ficava muito cansado, ofegante, no meu limite mesmo, a ponto de passar mal”, explicou em entrevista ao QG Globo.
Na época, ele já praticava exercícios, mas não da maneira correta.
Um dia, saiu para correr e levou o corpo à exaustão máxima. “Pensei: ‘Por que estou fazendo isso comigo? Se estou aqui, tenho que viver bem, e não ficar me maltratando”, foi o pontapé que ele precisava.
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Rotina de treinos
E lá foi ele, aos 70 anos, em busca da transformação. A atual esposa, Aline, é sua fiel companheira na rotina.
Começou a participar de corridas de rua e entrou para a musculação. Os benefícios foram vistos logo nos primeiros meses: uma melhor qualidade de vida física e mental!
Na segunda e quinta-feira treina peito e braço. Costas e pernas ficam para terça e sexta. Na quarta, o treino de abdômen.
Já no sábado, completa o cárdio com crossfit. Domingo ele descansa? Nada disso, participa de corridas de rua com Aline!
Alimentação na regra
Para ganhar ainda mais desempenhou, foco na alimentação.
Com o acompanhamento com um nutricionista, Jorge tem um cardápio muito saudável e diz que tem dificuldade em sentir fome.
“Muitas pessoas voltam da academia com muita fome, não sinto isso. Às vezes comia somente frutas depois de treinar, porque preciso me alimentar”, contou.
Mas apesar das regras, em ocasiões especiais ele se permite. É tudo questão de equilíbrio!
“É uma alimentação bem saudável e light. Fritura eu já não como há muito tempo e refrigerante também não tomo mais, e evito açúcar no dia a dia também”, finalizou.
Veja um pouquinho como foi a transformação de Jorge:
E não acha que é porque ele tem 70 que os treinos são leves. Olha isso!
Pouco a pouco, dia a dia, Jorge superou o quadro de saúde mental e mudou de vida!
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