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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (18) – 18/10/2024 – Mercado

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O dólar fechou em alta de 0,72% nesta sexta-feira (18), a R$ 5,700, com investidores repercutindo dados da economia da China e ainda de olho nas contas públicas do Brasil.

É o maior valor para a moeda desde agosto deste ano, quando o mercado foi tomado por temores de que a economia dos Estados Unidos estava a caminho de uma recessão.

No acumulado da semana, o dólar subiu 1,51%. Somando todo o mês de outubro outubro, a cifra sobe para 4,61%.

Já a Bolsa caiu 0,22%, aos 130.499 pontos. O pregão foi afetado pela alta nas taxas de juros futuros, conforme os agentes financeiros seguiram precificando uma taxa Selic maior nos próximos anos para dar conta do risco fiscal. Na semana, porém, o Ibovespa ainda assegurou um ganho de 0,39%.

O dia foi pautado, principalmente, pelo mercado externo. O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 4,6% ano a ano no terceiro trimestre —uma desaceleração em relação aos 4,7% registrados nos três meses até junho, mas ainda acima da expectativa de 4,5% de analistas consultados pela Reuters.

O dado, abaixo da meta de 5% do governo chinês, indica um crescimento vacilante da segunda maior economia do mundo e vem em meio a anúncios de estímulos de Pequim para impulsionar a atividade.

Mirando ativos de maior risco, o Banco Central chinês deu início a dois esquemas de financiamento que, inicialmente, injetarão até 800 bilhões de iuanes (US$ 112,38 bilhões) no mercado acionário.

A autoridade monetária ainda pediu às instituições financeiras que aumentem o apoio ao crédito para a economia real e mantenham um crescimento razoável na quantidade total de dinheiro e crédito.

O movimento, mesmo com a desaceleração do PIB de pano de fundo, ajudou a dissipar parte do pessimismo instalado entre os investidores.

Mas não foi o suficiente para reverter as quedas de commodities. O minério de ferro fechou em baixa de 1,55% na Bolsa de Dalian, enquanto o petróleo Brent perdeu 1,76% na Bolsa de Londres.

O mercado brasileiro, assim como outros emergentes, tem estado sob pressão por causa do desempenho de commodities sensíveis ao desenrolar dos planos econômicos da China, principal consumidor de matérias-primas do mundo.

“Os investidores ainda estão céticos quanto ao potencial de recuperação sustentável da China, o que afeta diretamente setores como mineração e petróleo”, diz Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital.

Na Bolsa brasileira, isso se traduziu na queda de 0,34% da Vale e de 0,27% da Petrobras, as empresas de maior peso no Ibovespa.

Já no câmbio, a atratividade do real ainda foi afetada pela cautela dos investidores quanto às contas públicas do Brasil.

Após a ministra Simone Tebet (Planejamento) confirmar planos de corte de gastos, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que a área econômica do governo mira uma “dinâmica suficiente para garantir vida longa ao arcabouço fiscal”.

O ajuste nas despesas tem sido defendido pelo mercado desde a elaboração da nova regra fiscal, em vigor desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos públicos no Brasil”, disse a ministra Simone Tebet na terça, depois de uma reunião com Haddad. A proposta do governo é endereçar a questão com uma série de medidas em três pacotes.

“Nós estamos muito otimistas que esse pacote terá condições de avançar na mesa do presidente”, disse Tebet. As propostas que serão enviadas a Lula, esclareceu, já passaram pelo crivo da equipe econômica, e o primeiro conjunto de medidas deve ser apresentado ao presidente logo após o segundo turno das eleições municipais, em 27 de outubro.

A pretensão é que ele seja enviado ao Congresso Nacional em seguida, permitindo que algumas das propostas sejam aprovadas ainda neste ano e outras no início de 2025, segundo a ministra.

Ela não forneceu detalhes sobre quais medidas irão compor a revisão de gastos, mas afirmou que uma das propostas analisadas teria potencial de aumentar o espaço fiscal em até R$ 20 bilhões.

Segundo Haddad, o ajuste será uma agenda prioritária do governo até o fim do ano e o desenho está bastante avançado. Os anúncios de medidas que irão compor a revisão, no entanto, só serão feitos quando “o governo estiver todo alinhado em relação aos propósitos”, afirmou.

De acordo com o economista-chefe da Genial Investimentos, José Marcio Camargo, “a falta de indicações sobre quais reformas estão em discussão e quanto será economizado caso o projeto seja aprovado gera mais dúvidas entre os investidores sobre o que será efetivamente enviado ao Congresso”.

“Diante do elevado nível de incerteza fiscal, o governo somente consegue captar recursos para financiar a dívida em prazos cada vez menores a custos mais elevados e pressão permanente sobre o real”.

As taxas de juros futuros ainda seguiram em alta nesta sexta, com o mercado prevendo uma Selic maior para dar conta do risco fiscal.

No fim da tarde, a taxa para janeiro de 2025 —que reflete as apostas para a Selic no curtíssimo prazo— estava em 11,192%, ante 11,182% do ajuste anterior.

A taxa para janeiro de 2027 estava em 12,92%, ante o ajuste de 12,849%, e o vencimento para janeiro de 2028 marcava 12,955%, ante 12,89%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2030 estava em 12,97%, ante 12,917%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 12,86%, ante 12,829%.

Os investidores também colocaram os Estados Unidos na conta dos juros futuros.

“Os Estados Unidos atrapalham um pouco, porque há uma incerteza sobre sua política monetária. E com Donald Trump, despontando como favorito nas eleições presidenciais, espera-se uma política mais protecionista, o que acaba pesando no nosso câmbio”, afirmou o chefe de renda fixa da Manchester Investimentos, Rafael Sueishi.

“Isso combinado com o principal fator, que é o fiscal, faz as taxas subirem.”

Dados macroeconômicos divulgados endossaram as expectativas de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos Estados Unidos na próxima reunião, com probabilidade de 94,4% na ferramenta CME Fed Watch. As chances de manutenção da taxa ficaram com os 5,6% restantes.

Com Reuters

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Família adota cachorrinha abandonada na rua por mulher de moto; tentou alcançar tutora

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O brasileiro que distribui peixes para pessoas carentes de BH (MG) na sexta-feira Santa tem apoio de voluntários que ajudam na missão. -Foto (2024): O Tempo/Estado de Minas

O amor para combater a maldade. A cachorrinha que foi abandonada numa rua deserta pela ex-tutora, pilotando uma moto, é adotada justamente pela família que a encontrou e resgatou. Os nomes desses verdadeiros seres humanos não foram divulgados.

Em Barra Velha, SC, as imagens de uma mulher, pilotando uma moto, e abandonando a cadelinha, causaram indignação. A maltês, de 15 anos, foi cuidada por veterinários e técnicos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) depois de ser encontrada.

De acordo com a Fundema, a família que achou a cachorrinha, que ganhou o nome de Julie, demonstrou interesse em adotá-la. Como ela foi muito bem tratada por eles, o processo será rápido.

Amor à primeira vista

Julie foi encontrada perdida no meio de uma rua deserta. Mas as imagens mostraram que a pequena tentou alcançar a ex-tutora, correndo em vão atrás da moto.

A família que encontrou a cachorrinha foi autorizada a adotar a dog. A Fundema apenas prepara a formalização do trâmite burocrático.

De acordo com a fundação, o motivo é que as pessoas que salvaram o pet demonstraram “muito carinho e amor” por ela.

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Cuidados veterinários

O presidente da Fundema, Kaiann Barentin, disse que a cachorrinha está saudável e não tem, aparentemente, nenhuma alteração. Segundo ele, a doguinha foi cuidadosamente examinada e passa bem.

Por cautela, Julie será submetida a mais exames de saúde para verificar o estado geral dela.

É importante porque se trata de um animal de 15 anos que estava sob a guarda de uma pessoa que a abandonou.

Ex-tutora alega problemas mentais

A tutora, única suspeita de abandonar Julie na estrada, alegou surto psicótico e desorientação no momento do ato.

Pela lei pena brasileira, pessoas diagnosticadas com transtornos de ordem mental não podem ser punidas, como as demais.

Porém, a Fundema instaurou procedimento administrativo para aplicação de multa contra a mulher.

Já a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o crime de maus-tratos, segundo o Boa Notícia Brasil.

Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. Foto: Fundema Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, abandonada pela ex-tutora na rua, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. – Foto: Fundema



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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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Médicos brasileiros fizeram a cirurgia na barriga da mãe. Retiraram o útero e operaram o bebê que iria nascer com malformação na medula. - Foto: TV Globo/Reprodução

Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.

Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.

“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.

Como funciona

As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.

A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.

A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.

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Reaprender a caminhar

As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.

“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.

Osteointegração no Brasil

Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.

No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!

A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.

Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.

O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar

Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:



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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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O brasileiro Jedimar de Oliveira, de 37 anos, do RS, é o primeiro a receber este implante de próteses nas duas pernas amputadas, e volta a andar após oito meses.- Foto: @j3dmar

Monique de Carvalho

18 / 04 / 2025 às 09 : 56

A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas

Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!

O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.

Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!

As campeãs do sabor

O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.

O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.

Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!

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Coxinha brasileira representa no ranking

O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.

A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!

Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas

  • Karantika – Argélia
  • Guotie – China
  • Siomay – Indonésia
  • Quesabirria – México
  • Parotta – Índia
  • Kulcha de Amritsari – Índia
  • Ohn no khao swè – Mianmar
  • Tacos – México
  • Shawarma – Líbano
  • Bánh mì – Vietnã

TasteAtlas

A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.

O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.

Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria - Foto: TesteAtlas

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China - Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia - Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México - Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia - Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas



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