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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (23) – 23/10/2024 – Mercado

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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (23) - 23/10/2024 - Mercado

Com a proximidade das eleições nos EUA, o dólar abriu em alta nesta quarta-feira (23) com o mercado na expectativa do que ocorrerá na disputa presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris.

Além disso, os investidores aguardam novos dados da economia no país para saber o tamanho do corte nos juros na próxima reunião do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), marcada para 6 e 7 de novembro.

Com este panorama, a moeda norte-americana abriu com valorização de 0,5%, cotada a R$ 5,7250, às 9h05. Na terça-feira (22), o dólar oscilou em margens estreitas até encerrar a sessão praticamente estável no Brasil. A moeda fechou com variação de 0,07%, a R$ 5,696, com investidores repercutindo o anúncio de arrecadação recorde para o mês de setembro no Brasil.

Já a Bolsa caiu 0,31%, aos 129.951 pontos, refletindo o viés negativo dos mercados acionários globais, com Bolsas da Europa em queda. Esse foi o menor patamar de fechamento desde 8 de agosto, após marcar 129.094 pontos na mínima e 130.345,51 pontos na máxima do dia.

A arrecadação do governo federal atingiu R$ 203,17 bilhões em setembro, um aumento real de 11,61% em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado representa um novo recorde para o mês, superando as expectativas do mercado.

O impacto positivo foi limitado em grande parte devido a preocupações persistentes com o cenário fiscal e as expectativas de aumento da dívida pública.

O mercado doméstico segue preocupado com a capacidade do governo de equilibrar as contas públicas. Planos de corte de gastos, anunciados na semana passada pela ministra Simone Tebet (Planejamento) e pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), devem ser detalhados após o segundo turno das eleições presidenciais, em 27 de outubro.

Rodrigo Cohen, analista de investimentos e cofundador da Escola de Investimentos, explicou que a arrecadação recorde, por si só, não foi suficiente para animar os mercados. Segundo ele, o mercado está mais preocupado com cortes de custos e o equilíbrio fiscal.

“A arrecadação é boa até certo ponto, mas acontece por causa de benefícios do governo que aquecem a economia no curto prazo, enquanto podem prejudicá-la no médio e longo prazo, aumentando a inflação. Com isso, os juros podem subir, e o mercado já está ciente disso, o que limita a reação positiva”, afirma.

Camila Abdelmalack, economista chefe da Veedha Investimentos, destacou que o cenário fiscal foi a principal pressão sobre os mercados, com a expectativa de elevação da dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).

“Embora o resultado da arrecadação tenha sido acima do esperado, o mercado está sob pressão do risco fiscal. A forte arrecadação não é suficiente para reverter a trajetória de aumento da dívida pública e dos gastos. Com a previsão de desaceleração econômica, a arrecadação futura pode ser impactada, o que preocupa os investidores”, explica.

No contexto internacional, os investidores permaneceram cautelosos, enquanto aguardavam novos dados econômicos dos Estados Unidos e a divulgação do Livro Bege (relatório sobre as atuais condições econômicas dos EUA), previsto para esta quarta.

A proximidade das eleições americanas está no radar. As apostas do mercado em uma vitória do Partido Republicano no início de novembro têm aumentado de forma significativa na plataforma Polymarket, ferramenta utilizada pelos investidores para observar a dinâmica do pleito.

As propostas de aumento tarifário de Trump e corte de impostos são consideradas inflacionárias, o que, na política monetária, significa juros altos por mais tempo —algo positivo para o dólar.



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Em IA, Brasil pensa pequeno, e a Índia sonha gigante – 15/12/2024 – Ronaldo Lemos

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Em IA, Brasil pensa pequeno, e a Índia sonha gigante - 15/12/2024 - Ronaldo Lemos

Uma lição que o Brasil pode aprender com a Índia: a melhor defesa é o ataque. Por exemplo, em questões como tecnologia e inteligência artificial, a posição indiana é o contrário da brasileira. Mas antes de falar nisso vamos analisar a nossa derrota.

A economia brasileira foi por décadas maior que a indiana. Em 2010, o PIB indiano era de US$ 1,73 trilhão, e o brasileiro, de US$ 2,2 trilhões. Esse foi o último ano assim. A partir de 2011 a Índia virou o jogo. O PIB brasileiro ficou igual, e o indiano alcança hoje US$ 3,8 trilhões, mais que o dobro do ano da ultrapassagem.

O que houve? Vários fatores. Um deles é que a Índia foi altiva na ambição de virar liderança tecnológica. Hoje, há empresas indianas globais nesse setor. Já o Brasil assumiu uma postura subalterna. Um exemplo é a aprovação, na semana passada, do projeto de lei sobre inteligência artificial no Senado. A lei aprovada é uma cópia (ou melhor, uma caricatura) da lei europeia. A única exceção é a parte de direitos autorais, que é realmente original.

A parte “europeizada” do texto coloca o país como uma vítima da inteligência artificial. Cria todo um aparato burocrático para conter e regular as empresas de IA, grandes, pequenas ou médias. Dá ao Executivo poderes quase ilimitados para estender a regulação para qualquer setor que utilize IA. E pronto, acaba aí. A lei não trata de temas-chave como o futuro do trabalho, a questão da concorrência e da concentração econômica. E nem de estratégia, isto é, medidas para que o país possa competir globalmente nesse setor.

E a Índia, o que fez? O país acaba de anunciar seu plano chamado “India AI Mission”. Vai investir US$ 1,1 bilhão para se tornar protagonista em IA. A maior parte dos recursos vai ser usada para comprar chips e a infraestrutura necessária para criar inteligência artificial de ponta, em parcerias público-privadas. A ideia é comprar 10 mil chips H200 da Nvidia, os mais avançados. A primeira empresa que já está fazendo isso é a E2E Networks, fundada no estado de Haryana, norte do país.

Outra parcela de 20% dos recursos será aplicada para desenvolver modelos fundacionais (LLMs) locais. Outros 30% serão usados para apoiar startups indianas. O valor a ser aplicado em regulação e burocracias envolvendo IA é de apenas 0,2%. Enquanto o Brasil montou um time só com zagueiros, a Índia aposta no ataque.

A razão para isso não é irresponsabilidade. Ao contrário. A Índia identificou claramente que o maior risco que qualquer país corre com a inteligência artificial é que a oferta local de serviços de IA seja feita exclusivamente por empresas do Vale do Silício. Nesse cenário, não importa o quanto a sua regulação seja bem-feita ou a sua burocracia seja reluzente, você estará fora do jogo. Não há perigo maior que esse.

O Brasil também fez um Plano Nacional de IA, que é bem-feito. No entanto, não prevê a compra de chips de IA nem tem a ambição do plano indiano. Resta saber também se sobreviverá ao corte de gastos. Até essa pergunta ser respondida, a Índia já estará ainda mais à frente do Brasil.

READER

Já era – Achar que regulação sozinha protege o país da IA

Já é – Perceber que a melhor forma de proteção é desenvolver IA localmente

Já vem – Câmara dos Deputados analisando em 2025 a lei de inteligência artificial


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Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã mundial de skate street

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Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã mundial de skate street

Agência Brasil

Acostumada a façanhas incríveis sob pressão, a maranhense Rayssa Leal, de apenas 16 anos, voltou a fazer história neste domingo (15) ao se tornar a primeira atleta a a conquistar o tricampeonato na Liga Mundial de Skate Street (SLS, na sigla em inglês). Atrás no placar ao errar as duas primeiras apresentações das manobras no Super Crown (competição final que define o campeão da temporada), Rayssa levou o Ginásio Ibirapuera ao delírio ao cravar nota 9.1 na quinta e última chance, vencendo de virada a disputa com quatro japonesas (duas delas campeãs olímpicas) e uma australiana. A brasileira levantou o troféu e o prêmio de US$ 100 mil dólares (o equivalente a R$ 600 mil) ao somar 35.4 pontos. Campeã olímpica em Paris, a japonesa Coco Yoshizawa ( 34,2) foi a segunda colocada e a compatriota Yuemeda Oda a terceira no pódio.

“Eu não tenho palavras o suficiente. Tudo isso que aconteceu hoje vale mais do que esse troféu. Reviravolta, errei as duas primeiras tentativas. Estava nervosa, não vou mentir. Minha família acompanhou tudo isso. Esse troféu vai para o pessoal que está em casa. Vocês viram a realidade do skate, a amizade, a família e vão ver isso aumentando. O nível estava alto, várias notas 9. Foi bem Corinthians. Estou realizada. Estou com todo mundo time, completo, minha psicóloga saiu da Itália para vir para cá”, disse emocionada a maranhense de Imperatriz, em entrevista à TV Globo logo após a conquista.

O controle emocional, de fato, fez toda a diferença. Bronze em Paris, Rayssa correu risco de ficar fora do pódio neste domingo (15), ao errar as duas primeiras manobras na segunda parte da competição. Mas Fadinha – apelido que ganhou na infância ao andar de skate fantasiada – mostrou mais uma vez porque é conhecida como Rainha do Gelo.

A brasileira começou bem Super Crown, arrancando aplausos na primeira parte da disputa (duas voltas de 45 segundos), arrancando aplausos dos oito mil torcedores no Ibirapuera, com notas 8.2 e 8.5. No entanto, na soma total, a brasileira das duas voltas, Rayssa terminou atrás da revelação australiana Chloe Covell, de apenas 14 anos. A competição previa ainda cinco apresentações de manobras, sendo que apenas as três melhores notas seriam consideradas na pontuação. Aí veio o susto! Rayssa caiu nas duas primeiras rodadas e zerou na pontuação. A brasileira viu a liderança se alternando entre a australiana Chloe e o quarteto asiático (Momiji Nishiya, Yumeka Oda, Coco Yoshizawa e Liz Akama).

Sem poder errar mais, Rayssa foi para o tudo ou nada e arrancou notas excelentes nas três últimas apresentações de manobras para manter o Brasil na hegemonia no skate street feminino mundial: 9.1, 8.7 e 9.1.

“Foi um ano muito bom, de muito aprendizado, física e mentalmente. Foi um ano difícil, driblamos as dificuldades e deu tudo certo. É tudo ou nada. Na última manobra é bem isso, precisava de 9. Essa e algumas [outras manobras] dariam 9, mas essa é a que fico mais confiante. Felipe fez uma estratégia sensacional, sabe todos os meus pontos”, disse a brasileira referindo-se ao técnico Felipe Gustavo, amigo de Rayssa que este ano passou a treiná-la.

 

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Southampton x Tottenham: Premier League – ao vivo | Primeira Liga

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Southampton x Tottenham: Premier League – ao vivo | Primeira Liga

Daniel Gallan

Principais eventos

Big Ange não está se contendo. Depois de criticar Timo Werner, afirmando que o desempenho do alemão contra o Rangers nesta semana foi “não aceitável”o técnico do Tottenham afirmou que não tem tempo para “egos machucados”.

É uma abordagem pesada, mas talvez seja isso que seja necessário. Um pequeno chute na retaguarda para iniciar uma temporada agitada.

Vamos descobrir se funcionou.

Time do Tottenham

Big Ange ainda está em busca de seu XI inicial preferido.

Dejan Kulusekvski, Lucas Bergvall, Djed Spence, Pape Sarr e Dominic Solanke começam. Timo Werner, depois de ser repreendido pelo chefe no meio da semana, está no banco ao lado de um grupo de jovens.

Tottenham 4-2-3-1: Forster, Gray, Dragusin, Spence, Udogie, Bergvall, Sarr, Maddison, Son, Kulusevski, Solanke.

Subs: Austin, Porro, Lankshear, Dorrington, Olusesi, King, Hardy, Werner, Johnson.

Equipe do Southampton

Quatro mudanças para o Saints em relação ao time que perdeu para o Villa na semana passada.

Alex McCarthy retorna ao gol com Jan Bednarek na frente dele. Joe Aribo e Kamaldeen Sulemana também tiveram a oportunidade de mostrar seu talento desde o início.

Southampton 4-5-1: McCarthy, Walker-Peters, Manning, Harwood-Bellis, Bednarek, Sulemana, Downes, Aribo, Fernandes, Armstrong, Dibling.

Subs: Lumley, Bree, Wood, Sugawara, Amo-Ameyaw, Fraser, Lallana, Onuachu, Archer.

Preâmbulo

É certo que este é normalmente o caso do futebol, mas ambas as equipas poderiam realmente vencer esta noite.

O Southampton está enraizado na parte inferior da tabela e não vence há mais de um mês. O Tottenham, que está em 12º lugar, tem feito o que faz: vence (ou pelo menos compete com) bons times, mas depois prejudica o lugar contra todos os outros.

Os lobos uivam à porta dos dois treinadores e só um resultado positivo na costa sul os manterá afastados mais um pouco.

Isso significa que teremos um encontro clássico onde os jogadores atacam e cada folha de grama é disputada? Essa é certamente a esperança.

Início às 19h.

Equipes e mais atualizações a seguir.





Leia Mais: The Guardian

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