O crime teria sido motivado, segundo a Polícia, pela guerra entre facções criminosas.
O júri-popular, presidido pelo juiz Fábio Farias, foi um dos mais demorados dos últimos meses, terminando por volta das 9 horas da noite. Ao longo do dia, várias testemunhas prestaram depoimentos na tentativa de esclarecer mais ainda os fatos para o corpo de jurados.
Durante o julgamento, o Ministério Público foi representado pelo promotor Júlio César de Medeiros que, em seu tempo de fala, requereu perante os jurados a condenação dos réus.
ENTENDA O CASO
De acordo com as investigações, a morte de Leandro Modesto ocorreu em 3 de janeiro do ano passado no Bairro Jardim Primavera, no período da noite. Ele recebeu ligação de um suposto passageiro para fazer uma corrida. Ao atender o chamado foi pego de surpresa e atingido com vários tiros de pistola, sendo vítima de uma emboscada.
A Polícia Civil concluiu que dois infratores teriam consumado o crime sendo: Rafael Dutra de Araújo e outro identificado como “Brinquedo assassino” – foragido da justiça de Porto Velho. Este último foi morto em Rio Branco meses após ter participado do assassinato em Sena Madureira.
O inquérito apontou também o envolvimento do Pastor Joel de Oliveira nesse caso. Ele não teria participado efetivamente do homicídio, entretanto, teria dado guarida aos criminosos no sentido de abrigá-los em sua casa e, no dia seguinte, transportá-los até o Bairro Sobral, na capital acreana. Sendo assim, Joel de Oliveira que era pastor da Igreja Revelação do Espírito Santo da última Hora, em Sena, foi apontado como co-autor do assassinato e também levado à julgamento.
O crime teria sido motivado, segundo a Polícia, pela guerra entre facções criminosas.
Sena Online