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Acusados de matar mototaxista no AC em latrocínio são condenados a quase de 60 anos de prisão

O mototaxista Orleilson Fortuna Ribeiro, de 37 anos, foi morto a tiros durante um assalto — Foto: Arquivo da família

Dois dos quatro acusados de matar o mototaxista Orleilson Furtuna Ribeiro, de 37 anos, durante um latrocínio em novembro de 2018 foram condenados juntos a pouco mais de 57 anos de prisão em regime fechado.



O julgamento ocorreu na 1ª Vara Criminal, no dia 30 de novembro, dois anos depois do crime, que aconteceu na Estrada do Amapá, no Segundo Distrito de Rio Branco.

Na época do crime, a irmã da vítima, Francisca Anderli, 26 anos, relatou que Ribeiro foi deixar um passageiro no local. No caminho, assaltantes abordaram o trabalhador e mandaram ele parar, o mototaxista continuou pilotando para tentar fugir dos criminosos, mas acabou morto.

No processo, quatro pessoas foram acusadas pelo crime, mas apenas Josimar da Silva e Silva que recebeu pena de 28 anos e sete meses no regime fechado e Daylon do Nascimento Albuquerque que também teve pena igual (28 anos e sete meses) foram condenados pelo latrocínio.

O advogado de Daylon Albuquerque, Uêndel Santos, disse que não concorda com a sentença e já recorreu da decisão.

“Já recorri. A defesa não concorda com essa sentença, muito pelo contrário, esperava por uma sentença totalmente diferente. Não tem nenhuma prova contra o Daylon, não há uma investigação ocular por parte da polícia, há tão somente o disse me disse. Vou levar ao tribunal, [STJ – Superior Tribunal de Justiça] e ao STF [Supremo Tribunal Federal], se for necessário”, disse.

Já José Augusto Silva da Rocha foi absolvido pela participação na morte de Ribeiro e foi condenado a seis anos por corrupção de menores e integrar organização criminosa e deve cumprir a pena no semiaberto semiaberto. Samuel Ferreira Barbosa foi condenado a cinco anos e três meses por integrar organização criminosa.

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