NOSSAS REDES

ELEIÇÕES 2018

Adversários tentam perfurar a ‘armadura’ de Bolsonaro; eleitorado bolsonarista se mantém fiel

PUBLICADO

em

Bolsonaro resolveu testar os limites da fidelidade de seu eleitorado.

Candidato quer se colocar como única alternativa para mudar as coisas no país.

Especialistas em marketing político que acompanham a eleição presidencial à distância veem motivo, razão e circunstância para a mudança de tom que Jair Bolsonaro (PSL) empregou ao seu discurso nos últimos dias.

No Acre, o deputado federal falou em “fuzilar a petralhada“; no Distrito Federal, chutou um Pixuleco; ao comentar o incêndio no Museu Nacional, fugiu do figurino emocional que os outros candidatos vestiram: “Já pegou fogo. Quer que eu faça o quê?”.

Bolsonaro resolveu testar os limites da fidelidade de seu eleitorado e parece ter concluído que o discurso radical, sem papas na língua, feito com o fígado, encontra ainda mais guarida entre os que, irritados com a política, enxergam nele alternativa a “tudo isso que está aí”.

Publicitários que atuam na campanha eleitoral começam a desconfiar que o presidenciável do PSL cristalizou o voto de uma fatia significativa do eleitorado e decidiu falar apenas com esse grupo, para garantir seu ingresso no segundo turno.

É o que acha, por exemplo, a equipe que faz a campanha de Ciro Gomes (PDT). Os conselheiros do pedetista acreditam que, hoje, apenas uma vaga está em jogo na segunda etapa da disputa —e que a bola está no campo da centro-esquerda.

O único adversário que tem arsenal e interesse em fazer frente a Bolsonaro neste momento ainda tenta achar a embocadura de um ataque efetivo.

Geraldo Alckmin (PSDB), que diferentemente dos outros candidatos considerados competitivos, tem tempo de televisão suficiente para se apresentar e também atacar o capitão reformado do Exército, ainda não sabe se conseguiu dar um tiro que cause avarias significativas na armadura de Bolsonaro.

Nesses seis dias de horário eleitoral, o tucano tem investido num segmento que já é refratário ao candidato do PSL: as mulheres. Estreou a campanha na TV e no rádio com comerciais fortes. Um deles mostra o deputado xingando e empurrando uma adversária política.

O outro aponta o dedo à retórica armamentista de Bolsonaro ao filmar, em câmera lenta, uma bala prestes a acertar a cabeça de uma criança.

Quem trabalha com marketing eleitoral elogia a plasticidade e a edição dos dois comerciais. Mas os tempos são tão estranhos que, ainda assim, apontam fragilidades. Ao avaliar as peças, três publicitários disseram que o fato de a campanha tucana ter colocado uma criança negra no quadro final do filme sobre armas pode ter diminuído o impacto da peça entre bolsonaristas.

Outro porém: Maria do Rosário (PT-RS), a deputada que foi xingada de vagabunda por Bolsonaro, é uma das principais antagonistas que ele tem no cenário político. A cena, portanto, poderia não chocar a militância dele, que passou os últimos anos ouvindo-o despejar as mais diversas aleivosias à petista.

As peças da publicidade tucana, portanto, seriam eficazes para afastar de vez quem já não votaria em Bolsonaro, mas podem não surtir tanto efeito entre os que abraçaram a retórica dele.

Aliados de Alckmin vão esperar para ver o resultado nas pesquisas. Acham que com menos de dez dias de publicidade na TV não é possível medir a resiliência de Bolsonaro. Avisam que o arsenal apenas começou a circular e que há chumbo mais grosso a ser disparado.

Conhecido pelo comedimento, pelas declarações insossas, frias e calculadas, Alckmin também subiu o tom. Nesta quarta (5), declarou: “Não há ninguém tão despreparado quanto o Bolsonaro. Acho que o Brasil retrocederia, iríamos para um caos. Farei o possível para evitar que isso aconteça. Tenho responsabilidade para com meu país”. É guerra. Daniela Lima. Folha SP.

ACRE

‘Nossa campanha é feita com coração, emoção e movida pelo sentimento de mudança’, diz Bocalom

PUBLICADO

em

Artur Neto, coordenador de campanha do Bocalom destaca que o prefeito representa compromisso e mudança para os rio-branquenses.

A menos de um mês para as Eleições 2020, o candidato à Prefeitura de Rio Branco Tião Bocalom (Progressistas), que desde o início da caminhada respeita todos os protocolos de saúde estabelecidos para evitar o contágio pelo novo coronavírus, segue firme com visitas as diversas regiões da cidade. Com diálogo direto com a população para construir uma gestão próxima da sociedade, ele diz que a “campanha é feita com o coração e movida pelo sentimento de mudança”.

Nas andanças pelas comunidades carentes, bairros distantes e zona rural, ele é recebido com muito carinho pelo povo e tem crescido no cenário da disputa eleitoral dia a dia. Nas últimas semanas, o número de lideranças que têm se aliado ao candidato, que possui mais de 40 anos de vida pública e nunca teve o nome envolvido a nenhum tipo de processo criminal, ou seja, é ficha limpa, cresce de forma rápida. A alta adesão se dá pela fé das pessoas no projeto elaborado.

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

Bocalom e Marfisa conduzem carreata no 2º Distrito de Rio Branco [18/10/20]

“Agradeço a Deus, toda nossa equipe, a minha coordenação geral que tem trabalhado incansavelmente e, claro, a população, que tem nos recebido de forma extremamente calorosa e carinhosa por onde temos passado. É muito gratificante poder olhar nos olhos das pessoas, pedir um voto de confiança e sentir-se abraçado pelo povo, que ainda tem esperança por dias melhores”, fala Bocalom.

Artur Neto, coordenador geral da campanha do prefeiturável, pontua que toda a equipe tem atuado de forma unida e organizada em parceria com lideranças, candidatos a vereadores e juventude, garantindo que o trabalho feito até agora possa ser consolidado nas urnas. “Isso é resultado de um trabalho coletivo feito para as pessoas, gente com todos nós. Como o próprio Bocalom diz que quer cuidar de gente, esse é nosso maior compromisso neste grande desafio”.

O candidato reforça o pedido de voto no 11 e agradece aos participantes da carreata no sábado, 17. “Seguimos bastante confiantes. A resposta que recebemos nas ruas é extremamente positiva e serve de incentivo para continuarmos firmes. Nossa carreata deixou isso claro. Milhares de pessoas nos acompanharam, desde a juventude aos idosos, acreditam numa nova Rio Branco. Isso me faz acreditar que é possível. Muito obrigado e que Deus abençoe a todos”, finaliza. .

Continue lendo

ACRE

DEPUTADO JOSA DA FARMÁCIA TEM MANDATO CASSADO POR COMPRA DE VOTOS

PUBLICADO

em

O deputado estadual pelo Podemos do Acre, Josa da Farmácia, teve o seu mandato cassado por decisão da Justiça Eleitoral. Josa foi reeleito na última eleição com 6.412 votos.

O Tribunal Regional Eleitoral decidiu cassar o mandato do deputado por 4 votos a 2 dos desenbargadores.

Josa da Farmácia é acusado de comprar de votos na eleição de 2018.

Apesar de votarem pela cassação, o TRE do Acre decidiu que não irá fastar o deputado imediatamente, dando assim, prazo para que Josa se defenda das acusações ainda no cargo de deputado.

Continue lendo

ELEIÇÕES 2018

Trabalho de Moro me ajudou a crescer politicamente, diz Bolsonaro

PUBLICADO

em

Indicação de juiz é criticada por petistas, que veem politização da Justiça.

Em entrevista a alguns veículos de imprensa, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) elogiou o trabalho de Sergio Moro como juiz ao falar de sua nomeação como Ministro da Justiça.

“O trabalho dele muito bem feito. Em função do combate à corrupção, da Operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer politicamente falando”, disse Bolsonaro.

Moro foi quem assinou a ordem de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e decisões causaram polêmica como a divulgação da conversa do petista com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e da delação de Antonio Palocci pouco antes da eleição.

“Se eles estão reclamando, é porque fiz a coisa certa”, disse o presidente eleito.

Segundo ele, o economista Paulo Guedes, que assumirá a Fazenda, foi quem fez a ponte com Moro. Bolsonaro afirmou desconhecer em qual momento a sondagem teria sido feita.

“Mas isso daí não tem nada a ver. Se foi umas semanas, um dia antes da eleição, não tem nada  a ver”, disse.

Segundo seu vice, Hamilton Mourão, o convite ocorreu ainda durante a campanha, o que suscitou críticas, por sugerir que a atuação do magistrado tenha sido pautada pela disputa eleitoral.

“Ah, não sei, não sei. Tenho pouco contato com o Mourão, estou aprofundando o contato agora com ele”, respondeu o presidente eleito.

Bolsonaro afirmou ter concordado em dar autonomia a Moro para nomear e conduzir as atividades da pasta. Ele não detalhou como ocorrerá a ampliação do Ministério da Justiça em seu governo. Confirmou a incorporação da pasta de Segurança Pública.

“Uma parte do Coaf [estará] lá também, porque ele [Moro] tem que ter informações. A CGU não iria para lá dessa forma aqui, carece de estudo. Temos que ver se não estamos incorrendo em nenhuma inconstitucionalidade”, disse. 

“Mas parcelas desses órgãos a gente vai ter dentro da Justica para que possa trabalhar com velocidade que essa questão merece.”

Para o presidente eleito, a violência cresce “via crime organizado” e “o caminho para combater isso é seguir o dinheiro e você tem que ter meios para tal. O Ministério da Justiça daria todos os meios para Sergio Moro perseguir esse objetivo”.

Bolsonaro afirmou que não acertou um prazo de trabalho para o juiz no governo ou para vir a indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal. 

“Não ficou combinado, mas o coração meu lá na frente… ele tendo um bom sucessor, isso está aberto para ele”, disse.

“A decisão dele é difícil, vai abrir mão da carreira, tem 22 anos de serviço, para enfrentar um desafio. Chamo ele de soldado, que está indo para a guerra sem medo de morrer. Vai ter muito mais poderes do que estando à frente da Vara da Justiça Federal em Curitiba

Bolsonaro disse que se um membro de seu governo for investigado ou denunciado, “vai pro pau, pô. Não tem essa história, não. Quem for por ventura denunciado, vai responder”.

​O presidente eleito foi questionado sobre a sua relação com a imprensa e o motivo de ter dado a entrevista apenas para emissoras de televisão, sem incluir jornais.

“A imprensa está muito diversificada, eu cheguei aqui graças às mídias sociais. Quem vai fazer a seleção de qual imprensa vai sobreviver ou não é a própria população”, respondeu. “A imprensa que não entrega a verdade vai ficar para trás.”

Segundo ele, a exclusão de veículos se deu por conta de “espaço físico, não mandei restringir ninguém, não”.

Folha SP

Continue lendo

MAIS LIDAS