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Agrishow veta pousos de aviões e helicópteros na feira – 10/03/2025 – Mercado

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Agrishow veta pousos de aviões e helicópteros na feira - 10/03/2025 - Mercado

Marcelo Toledo

Principal feira do agronegócio brasileiro, a Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), não terá neste ano a tradicional movimentação aérea de helicópteros transportando empresários e produtores rurais do aeroporto e de helipontos na cidade para a fazenda em que o evento acontece.

A decisão da feira, que chegará à 30ª edição, será realizada entre os dias 28 de abril e 2 de maio, foi tomada após um acidente envolvendo um helicóptero no ano passado terminar com uma pessoa morta e uma ferida.

A feira prevê reunir 195 mil pessoas em cinco dias. Em 2024 movimentou R$ 13,6 bilhões em intenções de negócios (R$ 14,28 bilhões, corrigidos pela inflação),

A homologação que existia na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi retirada pela organização da feira, o que significa que não há mais autorização para pousos e decolagens de helicópteros e também aviões que ficavam expostos aos produtores rurais, segundo Liliane Bortoluci, diretora da Informa Markets, empresa organizadora do evento.

Com isso, quem quiser se deslocar para a Agrishow com aeronaves terá de utilizar o aeródromo Santa Lydia, distante sete quilômetros da feira, nas proximidades de Dumont, município da região metropolitana de Ribeirão Preto.

“Nós tiramos o helicóptero da feira […] porque era muito próximo realmente dos eventos. Obviamente nós trabalhávamos dentro das regras da Anac, tudo direitinho, a pista homologada, a gente sempre trabalhou dentro da legislação, mas os estandes são temporários. Então realmente é uma situação que, infelizmente, deu esse problema todo no ano passado e nós tiramos agora este ano, então nós não temos mais a pista de pouso, não haverá pouso na Agrishow”, disse.

A movimentação de helicópteros no entorno da Agrishow é constante nos cinco dias de feira. Não há um levantamento oficial do que significa economicamente a presença deles, mas ao término da edição de 2023 o presidente de honra do evento, Maurilio Biagi Filho, afirmou que a movimentação econômica gerada só em relação ao uso de helicópteros foi de cerca de R$ 1 bilhão (R$ 1,07 bilhão, atualizado).

A decisão atinge também, conforme a executiva, os aviões expostos na feira para atender principalmente grandes fazendeiros do Centro-Oeste, com modelos que custavam de US$ 990 mil (R$ 5,7 milhões) a US$ 9,25 milhões (R$ 53,5 milhões), sem impostos, em 2024.

As empresas que atuam no setor têm nas feiras um dos principais meios de aproximação com o agro, responsável por boa parte das vendas do ano. Além de modelos estáticos na feira, elas costumam ter jatos e helicópteros expostos no aeroporto de Ribeirão.

“Como uma coisa está ligada a outra, os aviões também não terão pista de pouso, então a gente não vai ter os aviões expostos, mas teremos as marcas dos aviões dentro da feira que vão com protótipos e com material reduzido, tamanho reduzido, escala reduzida.”

A transferência para o aeródromo levou em conta a melhor estrutura do local e a segurança para as operações. A Agrishow terá entre seus expositores três empresas que trabalham com aviação.

INCIDENTES

Em 2 de maio do ano passado, penúltimo dia da 29ª edição da feira agrícola, um acidente envolvendo um helicóptero particular e uma das tendas montadas no local deixou um morto e um ferido.

Márcio Sabino Silva, 27, era trabalhador terceirizado da feira, estava embaixo da estrutura que caiu e morreu após quatro dias internado. A suspeita foi de que a tenda tenha desabado devido à força do vento provocada pelas pás do helicóptero. A outra vítima sofreu uma fratura no tornozelo.

Esse foi o único incidente registrado dentro da fazenda que abriga a Agrishow, mas em 2023 um helicóptero que ia para a feira caiu em 3 de maio em São Carlos (a 232 km de SP) e duas pessoas morreram.

Logo após o acidente do ano passado, a feira suspendeu temporariamente –agora, de forma definitiva– as operações de aeronaves no local.

PROCURA POR INGRESSOS

A Agrishow vai funcionar das 8h às 18h de 28 de abril a 2 de maio, em Ribeirão Preto, com 800 marcas expostas.

A procura por ingressos antecipados está 12% acima do registrado no ano passado, segundo a organização. Eles custam R$ 80 (segundo lote) e o visitante, desde a edição do ano passado, tem de escolher o dia que visitará o evento. O objetivo é evitar superlotação da feira.

A data mais procurada é 1º de maio, em virtude do feriado. Na bilheteria, caso haja disponibilidade, os ingressos serão vendidos por R$ 140.



Leia Mais: Folha

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Nova tecnologia faz pacientes paralisados voltarem a andar novamente em 24 horas

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Pesquisas internacionais mostraram os benefícios da música contra dores e ansiedade. - Foto: UBM

Que notícia boa! Uma tecnologia inovadora está mudando a vidas de pacientes paralisados e fazendo com que eles voltem a andar de novo. A interface conecta o cérebro à coluna vertebral com uma cirurgia minimamente invasiva. Um paciente conseguiu ficar de pé e andar apenas 24 horas após o procedimento!

A partir de inteligência artificial e neuroestimulação, a tecnologia inventada por pesquisadores chineses do Zhongshan Hospital e do Instituto de Ciência e Tecnologia para Inteligência Inspirada no Cérebro da Universidade Fudan, apresentou resultados impressionantes.

Entre os pacientes, está um homem que, após 2 anos sem conseguir andar, deu seus primeiros passos novamente. O sucesso do método mostra que a comunicação entre o cérebro e a medula espinhal pode ser restabelecida, algo antes tido como impossível.

Como funciona

O projeto criou um dispositivo que é implantado no cérebro do paciente e que se conecta a sensores na medula espinhal. Esses sensores são responsáveis por interpretar os sinais cerebrais e transformá-los em estímulos elétricos para ativar os músculos das pernas.

Assim, o paciente consegue recuperar os movimentos de forma natural e coordenada.

Além do implante, o sistema usa inteligência artificial para aprender os padrões de movimento de cada usuário. Com o passar do tempo, o dispositivo se adapta, melhora a precisão dos movimentos e torna a caminhada mais fluida.

Leia mais notícia boa

Resultados incríveis

Um dos pacientes, que ficou paraplégico após um acidente, caminhou novamente após meses de treinamento com o sistema.

Com a tecnologia, ele conseguiu controlar seus próprios movimentos sem depender de estímulos externos.

Segundo o grupo responsável, a interface cérebro-coluna não ajuda apenas na locomoção, mas também estimula a recuperação dos nervos danificados.

Futuro da tecnologia

Agora, os especialista querem aprimorar ainda mais a inovação.

No futuro, a interface pode ser usada para tratar outras condições neurológicas, como lesões na medula espinhal, AVCs e até mesmo doenças degenerativas.

Com o avanço da pesquisa, a expectativa é que o tratamento possa se tornar acessível para um número maior de pacientes.

A interface cérebro-coluna triplamente integrada teve resultados impressionantes. - Foto: Universidade de Fudan A interface cérebro-coluna triplamente integrada teve resultados impressionantes e fez pacientes paralisados voltarem a andar novamente. – Foto: Universidade de Fudan



Leia Mais: Só Notícias Boas

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Moda, inundações e fogos de artifício de lava: foto do dia – segunda -feira

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Moda, inundações e fogos de artifício de lava: foto do dia - segunda -feira

Matt Fidler

Os editores da imagem do Guardian selecionam fotografias de todo o mundo

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Leia Mais: The Guardian

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Síria confrontos – o que aconteceu? | Notícias de guerra da Síria

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Síria confrontos - o que aconteceu? | Notícias de guerra da Síria

O governo da Síria diz que encerrou uma operação nas governadoras costeiras de Latakia e Tartous após quatro dias de combate entre forças de segurança e combatentes armados pró-Assad.

A agitação ocorreu apenas três meses após o Fall of Síria Bashar al-Assad em uma ofensiva por combatentes da oposição.

Relatórios da região de Latakia contaram sobre assassinatos, seqüestros, roubo, assédio e até assassinatos públicos.

Então, o que aconteceu e quem fez isso? Aqui está o que sabemos sobre a violência:

O que está acontecendo na Síria?

Em 6 de março, as forças do governo começaram a implantar para as cidades costeiras da Síria, incluindo Latakia, Banias, Tartos e Jableh para combater o que eles apelidaram de “remanescentes de regime”.

Os “remanescentes” são combatentes pró-Assad, que anunciaram sua oposição ao novo governo.

A seita religiosa alawita, da qual Bashar al-Assad vem, está concentrado nessas cidades.

Como começou?

Em 6 de março, os homens armados pró-Assad emboscaram o pessoal militar dentro e ao redor de Latakia, no noroeste, matando pelo menos 16 membros das forças de segurança e do Ministério da Defesa.

Segundo a mídia estatal, as emboscadas em 6 de março não foram as primeiras, com vários ataques anteriores às forças do governo desde que Al-Assad caiu.

Quantas pessoas foram mortas ou feridas?

Os números ainda estão surgindo, mas aqui está o que sabemos.

De acordo com um relatório de 9 de março do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR), pelo menos 1.311 pessoas foram mortas na noite de sábado – cerca de 830 eram civis, 230 pessoal de segurança de várias filiais e cerca de 250 combatentes armados.

A Al Jazeera não foi capaz de verificar independentemente os números de Sohr.

(Al Jazera)

Por que essa área em particular?

O eixo de Latakia-Tarous fica ao longo da costa do Mediterrâneo da Síria, com Banias e Jableh entre eles.

Esses dois governadores de majoridade de Alawi são considerados fortalezas de Al-Assad, com a cidade natal da família, Al-Qerdaha, deitada a leste de Latakia.

Quando Al-Assad caiu, os observadores temiam que haveria ataques de vingança contra a comunidade alawita.

Pode ser por isso que os “remanescentes do regime” optaram por atacar lá – possivelmente esperando inflamar as tensões sectárias.

Banias também hospeda a maior refinaria de petróleo da Síria. Lutadores armados tentaram atacar a refinaria, disseram as forças de segurança, mas foram repelidas.

Quem está lutando?

As tropas de segurança estaduais confrontaram grupos armados liderados por ex-policiais do exército de Al-Assad.

Também existem grupos não identificados que foram ao litoral para “vingar” as forças de segurança emboscadas, disse um funcionário de segurança não identificado à agência de notícias estadual da Síria.

A presença desses indivíduos, disse o funcionário, “levou a algumas violações individuais e estamos trabalhando para pará -los”.

Os membros da comunidade alawita disseram que grupos armados estão assediando e sequestrando civis alawitas.

O governo sírio estima que existem 5.000 indivíduos armados na área costeira.

Quem são esses ‘remanescentes de regime’?

Vídeos nas mídias sociais desde fevereiro mostram o ex-oficial do exército de Al-Assad Muqdad Fteiha declarando a formação de um grupo para combater “violações do HTS” na região costeira.

Fleiha, que estava na Guarda Republicana de Al-Assad, afirma em sua mensagem de que a comunidade alawita é maltratada.

Outras declarações nas mídias sociais, atribuídas ao ex-brigadeiro-general do exército de Al-Assad Ghiath Suleiman Dalla, declararam a formação de um “Conselho Militar para a Libertação da Síria” para “expulsar todas as forças terroristas que ocupam” e “desmontam o aparato de segurança sectar repressivo”.

O que o governo da Síria disse?

A crescente violência apresentou um enorme desafio para o presidente interino da Síria, Ahmed Al-Sharaa.

No domingo, a Al-Sharaa anunciou dois novos comitês para lidar com a crise.

Um é um comitê independente de juízes e advogados para investigar os ataques de 6 de março e a violência que se seguiu e responsabilizou os responsáveis, em busca de “maior interesse nacional e paz civil”.

O segundo é um “Comitê Supremo de Paz Civil”, encarregado de se envolver com os moradores das áreas afetadas e proteger sua segurança.

No início do domingo, ele falou em uma mesquita de Damasco, reconhecendo a gravidade da crise e pedindo a unidade nacional.

Na sexta -feira, 7 de março, ele reafirmou em um discurso televisionado seu compromisso com a estabilidade e prometeu buscar os partidários de regime responsáveis ​​por crimes e consolidar o controle do estado sobre as armas.

Como estão os civis nessas áreas?

As pessoas estão assustadas, o pânico assumiu as regiões costeiras.

“Eu nunca saio e nem abro as janelas … não há segurança aqui. Não há segurança para Alawis ”, disse um morador de Latakia que escolheu permanecer anônimo, ao Al Jazeera.

Aqueles que permanecem falam de viver em terror, temendo que os combatentes armados os atacem em suas casas.

Esta peça foi publicada em colaboração com Egab.



Leia Mais: Aljazeera

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