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Aleac realiza sessão solene em alusão ao Dia da Enfermagem

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Atendendo ao requerimento do deputado Adailton Cruz (PSB), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou na manhã desta quinta-feira (11), uma Sessão Solene em alusão ao dia da Enfermagem, comemorado mundialmente no dia 12 de maio, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Ao iniciar a solenidade, o cerimonial da Aleac justificou a ausência do presidente do Poder Legislativo, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), e do primeiro secretário da Casa, deputado Nicolau Júnior (Progressistas). Ambos estão cumprindo agenda no Vale do Juruá e deixaram uma mensagem parabenizando os servidores.
“Estamos em agenda no interior, mas, não poderíamos deixar de parabenizar os nossos enfermeiros pelo importante trabalho que realizam no Estado. Sintam-se de fato homenageados, porque vocês são profissionais verdadeiramente comprometidos com o ofício”, diz um trecho da mensagem do presidente da Aleac lida pelo cerimonial.
Em seguida, o presidente em exercício do parlamento acreano, deputado Gene Diniz (Republicanos), deu as boas-vindas aos homenageados e enalteceu o trabalho realizado pelos profissionais do setor. “São eles que têm o maior contato com os pacientes, que utilizam conhecimento técnico aliado à solidariedade para atender de maneira ética e receptiva aqueles que precisam de cuidado e apoio”, disse.
O proponente da sessão solene que também é enfermeiro, deputado Adailton Cruz, destacou a importância dos trabalhadores em saúde para o Estado. Disse ainda que a profissão é uma das mais exigidas e também uma das menos conhecidas no país.
“A enfermagem é a maior força de trabalho da saúde pública desse país. São mais de 1,5 milhão de profissionais que fazem saúde em todos os locais do Brasil. No Acre, não é diferente, mais de 12 mil profissionais compõem a enfermagem do nosso Estado. Tenho muito orgulho de fazer parte dessa classe. Parabéns a todos os enfermeiros, todos os técnicos de enfermagem, a todos os servidores que compõem essa importante categoria”, disse.
O parlamentar defendeu ainda maior valorização salarial das classes aludidas e condições ideais de trabalho. “Ao longo dos tempos avançamos muito quando falamos da parte técnica e científica, mas, infelizmente esse avanço não foi acompanhado do reconhecimento social e salarial. O Acre e o Brasil têm uma dívida imensurável com a enfermagem e é nesta Casa que temos que dar o primeiro passo para mudar essa realidade. Se eu sair daqui nos próximos quatro anos sem conseguir melhorar as condições de trabalho e salarial desse povo, vou sair muito frustrado. Mas, a luta continua”, complementou.
Em seguida, representantes de diversas classes da saúde, enfatizaram a importância desse profissional nos dias de hoje, principalmente no momento de pandemia contra à Covid-19, onde é constante a luta pelo reconhecimento da valorização salarial e melhores condições de trabalho.
Jucelino Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre, lamentou a falta de valorização salarial da categoria. “Comecei como atendente de enfermagem, depois me formei como auxiliar e técnico de enfermagem. Não me formei em enfermagem porque nada muda, não temos carreiras, progressões, não saímos do lugar. Brigamos até hoje pela nossa valorização salarial, pelo nosso PCCR e vamos continuar lutando. A enfermagem carrega uma unidade de saúde nas costas e não somos recompensados por isso”, salientou.
Márcio Raley, que discursou representando o Conselho Federal de Enfermagem, falou sobre sua felicidade em participar da solenidade. Ele, que possui 24 anos dedicados ao ofício, destacou que existem dois milhões e oitocentos mil enfermeiros no Brasil.
“A enfermagem para mim, é tudo. Tenho 24 anos de profissão e tudo que conquistei foi através dessa carreira. Acordo muito cedo para trabalhar e acho grandioso cuidar de pessoas que estão vulneráveis em leitos. Só tenho a agradecer, somos dois milhões e oitocentos mil profissionais da enfermagem no país e até sábado estaremos em festa comemorando essa profissão tão digna”, afirmou.
Alesta Amâncio, presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, falou sobre sua felicidade em saber que a categoria possui hoje um representante que de fato conhece a realidade deles e os represente no Poder Legislativo. Acrescentou também que ainda acredita que os trabalhadores da área serão financeiramente reconhecidos.
“O Adailton Cruz é um sonho nosso realizado, ele é enfermeiro, sindicalista e fiel representante da nossa classe. Acredito que a enfermagem ainda será reconhecida financeiramente, pois doamos nossas vidas pela vida do outro. O enfermeiro deixa sua família para cuidar da família do próximo. Deixo meus parabéns a todos que dedicam suas vidas para ajudar a salvar outras vidas”, enalteceu.
Iunaira Cavalcante, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Acre, disse o quanto está feliz em participar da homenagem. Ela destacou que a enfermagem representa a maior classe de trabalhadores que compõem o sistema de saúde.
“A enfermagem é uma das profissões mais antigas e sublimes, ela surgiu em 1840 com uma mulher que se dedicou a cuidar de feridos na guerra. Em 1986 tivemos nossa profissão regulamentada e nos comprometemos com a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos. Representamos a maior classe que compõe os serviços de saúde, mas ainda não possuímos piso salarial e jornada de trabalho definidos em Lei Federal, por isso, acumulamos funções para conseguirmos um salário digno”, destacou.
O secretário Estadual de Saúde, Pedro Pascoal, reafirmou seu compromisso com o setor e com os servidores. Disse que sua gestão será realizada através de muito trabalho e diálogo. “Os enfermeiros trabalham fazendo milagre com o que tem, são profissionais que têm muita empatia com o paciente, que se doam. Mas, nós temos quatro anos para trabalharmos juntos e para conseguirmos fazer uma saúde melhor. O SUS precisa de vocês enfermeiros, e nós precisamos do SUS. Também reconheço que vocês precisam sim de valorização salarial e de trabalho e neste sentido, me coloco à disposição a nível de governo do Estado, para juntos traçarmos estratégias que contemplem toda a categoria. Temos muito trabalho pela frente”, enfatizou.
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) também deixou uma mensagem à categoria. “Estou ausente devido a uma viagem que estava agendada, mas, não poderia deixar de prestar minhas homenagens a esses profissionais incríveis. Reconheço que as homenagens são bem-vindas e muito merecidas, mas, precisamos ir mais além. O que os nossos profissionais de saúde merecem é a valorização salarial e melhores condições de trabalho. Contem comigo sempre”, enfatizou Magalhães.
Ainda durante a solenidade, alguns profissionais da saúde receberam certificados de honra ao mérito pelos relevantes serviços prestados ao Estado.
O que os deputados estaduais disseram:
Dra. Michelle Melo (PDT)
“Sempre disse que venho de uma medicina em que formei fora do país e nenhuma categoria de saúde é diferente, precisamos valorizar cada um e sua devida importância. Dentre todas as profissões, muitas serão substituídas por inteligência artificial, mas a enfermagem não, pois ela trabalha com a arte do cuidado que um ser humano precisa do outro”.
Tadeu Hassem (Republicanos)
“Para mim, é uma honra fazer parte dessa legislatura e presenciar essa sessão solene em meu primeiro mandato. Tenho aprendido muito com o deputado Adailton Cruz sobre saúde pública e presenciei ele, mesmo sendo da base governista, dizendo que se for para ficar contrário à sua categoria, ele não seria base, mas sim saúde. A enfermagem é o pára-choque da saúde pública, que atua como a mão estendida num momento de vulnerabilidade”.
Antonia Sales (MDB)
“Agradeço a iniciativa do deputado Adailton Cruz, o grande representante da categoria nesta casa. Essa homenagem é de fato justa e muito necessária. Quero também dizer a vocês que não percam a esperança, hoje temos um secretário de saúde que é médico, que conhece a fundo as dificuldades que vocês enfrentam diariamente. Ele é um gestor que se importa com a saúde e isso faz toda a diferença. O meu desejo é que você consiga a tão sonhada valorização de trabalho e salarial. Contem comigo sempre”.
Texto: Mircléia Magalhães e Andressa Oliveira
Agência Aleac
Fotos: Sérgio Vale
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Direita pressiona por anistia colocando projetos p…

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6 horas atrásem
19 de abril de 2025
Marcela Mattos
Em meio à indefinição sobre como os presidentes da Câmara e do Senado vão resolver o impasse sobre a anistia aos condenados pelos ataques do 8 de janeiro de 2023, parlamentares de direita elevam a pressão sobre o futuro político dos dois caso resistam a dar aval ao projeto.
Tanto o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) quanto o senador Davi Alcolumbre (União-PP) já deixaram clara a intenção de prologar seu período nas funções. Os dois devem tentar renovar seus mandatos parlamentares em 2026 para, na disputa interna de fevereiro de 2027, reeleger-se nos comandos da Câmara e do Senado.
Ao mesmo tempo, a direita trabalha para reforçar suas bancadas no Congresso no próximo pleito. “Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, afirmou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a manifestação na Avenida Paulista no início do mês.
Aliados de Bolsonaro propagam que, caso engavetem o projeto que concede uma anistia, Motta e Alcolumbre dificilmente seriam apoiados novamente pelo ex-presidente. E, se a estratégia de crescer de tamanho se confirme, o apoio da direita pode ser definidor para uma eventual reeleição. “Eles são candidatos e não vão ter como enfrentar a maioria”, diz um dos principais articuladores da anistia.
Até aqui, Hugo Motta e Davi Alcolumbre ainda não se posicionaram com clareza sobre o projeto. Na primeira vez em que tratou do 8 de janeiro, Hugo Motta disse que os atos não foram uma tentativa de golpe, mas sim uma “agressão” às instituições.
Diante da repercussão causada com a declaração, ele submergiu. No início do mês, o comandante da Câmara voltou a falar sobre o tema, defendeu que haja sensibilidade para corrigir eventuais exageros nas punições, mas afirmou que a anistia não é a pauta única do país.
“O Brasil é muito maior do que isso, nós temos inúmeros desafios. Vamos conversar com o Senado, que faz parte dessa solução também, e conversar com o próprio Judiciário e com o poder Executivo, para que uma solução de pacificação possa ser dada”, disse.
Alcolumbre, por sua vez, já disse que a anistia não pacificaria o país e que não é a pauta prioritária do Senado, mas também já sinalizou para uma modulação para as penas elevadas.
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Bolsonaro tem episódio de alteração arterial e seg…

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9 horas atrásem
19 de abril de 2025
Ricardo Chapola
O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou um episódio de alteração arterial durante sua internação no Hospital DF Star, em Brasília. É o que revelou o boletim médico mais recente, divulgado neste sábado (19). O hospital informou que a situação já foi controlada pela equipe médica e comunicou que Bolsonaro segue sem previsão de alta da UTI. O ex-presidente está internado em Brasília desde semana passada, depois de passar por uma cirurgia de 12 horas para a desobstrução do intestino. Bolsonaro passou mal durante uma agenda política no Rio Grande do Norte. Ele chegou a ser encaminhado para um hospital do estado, mas foi transferido para a capital federal.
“O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório”, diz um trecho do boletim assinado pela equipe chefiada por Cláudio Birolini. O documento também é assinado pelo cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; pelo coordenador de UTI, Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior; pelo diretor médico do DF Star Guilherme Meyer e por Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do hospital.
Sem visitas e homenagem
O ex-presidente seguirá em jejum via oral e com nutrição parenteral exclusiva devido ao ato de ele ainda não apresentar movimentos intestinais efetivos. Os médicos afirmaram ainda que a programação de Bolsonaro para este sábado é intensificar a fisioterapia motora. De acordo com o boletim médico, a recomendação é de que ele continue sem receber visitas. Foi a sétima e mais longa cirurgia abdominal pela qual Bolsonaro passou desde que sofreu a facada na campanha eleitoral de 2018.
Neste sábado, o ex-presidente publicou nas redes sociais uma homenagem para sua mulher e agradeceu Michelle Bolsonaro pelo apoio dado por ela durante sua internação. “Agradeço a você por todo o apoio e energia que tem depositado neste momento”, escreveu Bolsonaro no post. Trata-se de um vídeo em que a ex-primeira-dama aparece acompanhando o capitão nas caminhadas pelos corredores do hospital de Brasília.
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Governo Lula anuncia troca de número 2 no Gabinete…

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11 horas atrásem
19 de abril de 2025
Ricardo Chapola
O governo Lula anunciou a troca do número 2 na cadeia de comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão responsável pela proteção do presidente e chefiado pelo general da reserva Marcos Antonio Amaro dos Santos. Em decreto publicado no Diário Oficial, o petista confirmou a saída do general de divisão Ivan de Sousa Corrêa Filho, que estava no posto de secretário-executivo do GSI desde maio de 2023 e foi substituído por Washington Rocha Triani, que também é general de divisão do Exército. Antes disso, Triani estava à frente do Comando, Controle e Informação do Departamento de Ciência e Tecnologia da força.
O novo secretário-executivo do GSI é militar desde 1985. Formado em Campinas (SP), foi instrutor da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), comandou o Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia e ocupou o cargo de assessor parlamentar do gabinete do Comandante do Exército. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do GSI afirmou que a troca de nomes no cargo está dentro da normalidade e segue o fluxo regular da carreira dos oficiais do Exército. Corrêa Filho, por sua vez, que deixou a secretaria-executiva do GSI, foi designado para assumir o Comando de Defesa Cibernética da força.
Crise de confiança
No início do governo Lula, o GSI motivou desconfiança em Lula e na primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja. Na época, o então ministro do órgão, general Edson Gonçalves Dias, apareceu em filmagens interagindo com golpistas no dia 8 de janeiro de 2023, quando a Praça dos Três Poderes foi invadida e depredada por apoiadores de Jair Bolsonaro. A divulgação dos vídeos pressionou Dias a pedir demissão. Mesmo assim, Janja exigiu na época que sua segurança deixasse de ser uma responsabilidade do GSI e fosse assumida Polícia Federal (PF). Oficiais da PF também chegaram a cuidar por um tempo da segurança pessoal de Lula, mas a atribuição foi devolvida ao GSI em junho de 2023.
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