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Andrei Venturini | O fascínio pelo Halloween

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criança sentada à mesa com decorações de Halloween

O sagrado e o profano da festa, de origem religiosa não cristã, desperta o encantamento das crianças

Recentemente, me deparei com um aviso no elevador do meu prédio: “Dia 31 de outubro, festa de Halloween. Enfeite o hall do seu elevador, coloque sua fantasia e participe. Horário: 19h – saída para ‘doces ou travessuras’”. 

Não tardou para que meu filho, um garotinho de só 4 anos, entrasse no meu escritório perguntando se neste ano iríamos participar. Eu disse que sim, é claro! Seus olhos brilhavam, e desde aquele momento vive a expectativa do grande dia.

Em vista de seu entusiasmo, minha formação em filosofia me instigou a refletir sobre tudo aquilo que se passava. Afinal de contas, por que a festa do Halloween fascina, especialmente, as crianças? 

Hoje, o Halloween ainda é um acontecimento elitizado, não sendo absorvido pelas massas, mas, por ter ligação com uma manifestação religiosa antiga, tem causado algum desconforto a grupos religiosos de denominação cristã. Para esclarecer isso, é importante resgatar a origem dessa festa e como o cristianismo tentou dissipá-la. 

Há 2 ou 3 décadas, a festa de Halloween no Brasil era um evento tímido, quase imperceptível. Víamos algumas escolas de inglês que decoravam suas fachadas com as tradicionais abóboras, algumas caveiras, bruxas e morcegos. Esses adornos chamavam a atenção dos passantes, nada mais. Sabíamos que se tratava de uma festa tipicamente norte-americana e, por esse motivo, alunos e professores exploravam aquele acontecimento cultural.

Mas o tempo passou, o número de escolas de inglês foi crescendo, o estudo do idioma tornou-se obrigatório na educação básica e, junto ao estudo da língua, a cultura festiva se estabeleceu de forma generalizada nas escolas, clubes, condomínios e shoppings

O termo Halloween é a contração da locução inglesa All Hallow’s Eve, que significa “Véspera do Dia de Todos os Santos”. Como é sabido, no Brasil e em alguns países de grande influência católica, o Dia de Todos os Santos é comemorado em 1º de novembro, e foi criado como uma forma de aplacar uma festa religiosa celta que data o século 5 a.C. É dessa comemoração celta que se originou o que hoje chamamos de Halloween.

Em termos gerais, a festa antiga organizava-se a partir de um costume muito arraigado de culto aos mortos. Acreditavam que os espíritos dos mortos invadiam o mundo a fim de se apoderar dos corpos dos vivos e usá-los no decorrer do ano seguinte. Essa era a única forma de os mortos ainda terem uma vida depois da morte. Para evitar que isso ocorresse, as pessoas se fantasiavam, se disfarçavam a fim de enganar os invasores e não terem seus corpos levados pelas almas penadas.

Creio que aqui já temos uma 1ª pista interessante para entender o suposto fascínio que ronda essa história: há uma dimensão religiosa que ainda está presente na festa de Halloween.

Geralmente, o sagrado e o profano são conceitos que se opõem, como o sobrenatural e o natural, o absoluto e o relativo. Mas quando aquilo que é sagrado, que é “totalmente outro”, mais precisamente, que é mistério, oculto e não familiar, pertencente a um outro mundo, adentra no cotidiano das pessoas, provoca uma mistura de temor e deslumbramento. É assim que os objetos do Halloween, carregados de certa áurea sagrada das divindades de outro mundo, despertam no imaginário das crianças o assombroso, o esquisito, o terrível.

O teólogo alemão Rudolf Otto (1869-1937), um dos fundadores da área de ciência da religião e autor da obra paradigmática “O sagrado: os aspectos irracionais na noção do divino e sua relação com o racional”, dizia que “o verdadeiro fascínio da assombração está antes no fato de se tratar de algo espantoso, por si mesmo prendendo extraordinariamente a fantasia, despertando grande interesse e curiosidade”.

Na noite de Halloween, o que as crianças veem, de fato, são elementos corriqueiros, como abóboras, caveiras, morcegos, mulheres sentadas numa vassoura, as bruxas, e teias de aranha. Mas esses objetos deixam de ser objetos comuns dentre outros objetos e se revestem do mistério assombrado do outro mundo: tornam-se objetos sagrados. Não precisamos nos esforçar muito para ver nos olhos arregalados das crianças o temor e o encantamento.

Mas uma festa religiosa tão arrebatadora, capaz de reunir os vivos e os mortos, não poderia ficar incólume depois que o cristianismo ganhou força em muitos lugares do mundo. Quando missionários chegaram aos países que hoje conhecemos como Grã-Bretanha, encontraram traços muito marcantes da religião celta, especialmente o culto aos mortos. Era preciso achar uma estratégia para anular a festa celta. 

A Igreja colocou em prática sua habilidosa técnica de aculturação: da mesma forma que o Natal se sobrepôs à celebração do deus Sol do Império Romano, em 25 de dezembro, a Igreja Católica passou a celebrar o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro, ocasião em que relembra os grandes feitos dos mártires.

No cristianismo, a lembrança dos santos não só é uma forma de recordar uma vida que foi modelo de fé, esperança e amor, mas aponta para o sobrenatural, para a vida depois da morte, para a salvação, para um mundo que não é este em que vivemos. 

Natural e cultural, neste caso, se opõem ao sobrenatural, ao mistério, ao totalmente outro, ao inapreensível. Com isso, vemos um ponto de convergência entre a festa celta, da qual se originou o Halloween, e o Dia de Todos os Santos dos cristãos: o mundo dos vivos contrasta com o mundo dos mortos, sagrado e profano se encontram. 

A tese que eu defendo aqui é que o assombro e o fascínio das crianças pelo Halloween têm um ingrediente religioso. Além de religioso, há também algo paradoxal nessa festa, típico dos comportamentos daqueles que se deparam com o sagrado: o infante quer distância daquilo que assombra, espanta e apavora, mas ao mesmo tempo aproxima-se com curiosidade, porque também encanta, seduz e atrai. Em meio àquilo que afasta e fascina, o resultado da festa é o riso descontraído das crianças.

No entanto, o que aparentemente seria uma brincadeira infantil, temperada por um fundo religioso, tem provocado sérias reações por parte de grupos religiosos mais radicais, compostos por leigos e pessoas do clero. 

Concebem a festa de Halloween como uma manifestação “pagã”, “diabólica”, “demoníaca”, “anticristã”, “celebração do terror e do macabro”. Líderes religiosos das mais variadas denominações cristãs, inclusive no Brasil, têm reagido implacavelmente ao crescimento gradativo da festa. 

As famílias cristãs, por exemplo, têm pressionado algumas escolas a não permitir o Halloween com o pretexto falacioso de se tratar de uma festa estrangeira, desnecessariamente importada. Nas redes sociais, não é difícil encontrar publicações de líderes católicos sugerindo que os pais vistam seus filhos com roupas de santos no período do Halloween. Pastores afirmam se tratar de uma celebração demoníaca. Literalmente, vive-se um período de caça às bruxas.

Em meio a essa tentativa cristã de aniquilação cultural que se repete em vários episódios da história, a antiga festa celta chega até o século 21 e, com a roupagem do Halloween, ainda imprime o terrível e o fascinante por meio de uma expressão religiosa secularizada, revestida pela diversão infantil. Graças ao lúdico, o universo religioso celta resiste ao tempo, e, se ainda podemos escutar seus últimos suspiros, é porque as punhaladas dos cristãos ainda não conseguiram assassinar o Halloween.





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Extrema direita em posição forte enquanto a Roménia vota nas eleições presidenciais | Notícias Eleitorais

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Extrema direita em posição forte enquanto a Roménia vota nas eleições presidenciais | Notícias Eleitorais

O social-democrata Marcel Ciolacu e o ultradireitista George Simion são os que têm maior probabilidade de avançar para um segundo turno em 8 de dezembro.

A primeira volta das eleições presidenciais começou na Roménia, com os eleitores a escolherem um substituto para o Presidente cessante, Klaus Iohannis.

Os romenos vão escolher entre 13 candidatos no domingo, com os dois primeiros a passarem para uma segunda volta de votação no dia 8 de dezembro se nenhum candidato obtiver mais de 50 por cento dos votos na primeira volta.

Essa segunda votação presidencial pode ser entre o actual primeiro-ministro do Partido Social Democrata (PSD), Marcel Ciolacu, e o líder de extrema-direita da Aliança para a União dos Romenos (AUR), George Simion.

O primeiro-ministro social-democrata, Marcel Ciolacu, vota nas eleições presidenciais romenas em 24 de novembro de 2024 (Daniel Mihailescu/AFP)

Às 12h00 GMT, o gabinete eleitoral central da Roménia disse que a participação eleitoral era de 27 por cento. Os romenos têm até às 19h GMT para votar.

Ciolacu lidera as pesquisas com 25 por cento em comparação com Simion, que segundo as pesquisas de opinião detém o apoio de 15 a 19 por cento do país.

O analista político romeno Cristian Pirvulescu disse que o partido AUR poderia obter um impulso nas eleições parlamentares marcadas para 1º de dezembro se Simion tiver um bom desempenho na votação presidencial, e outros eleitores de direita poderiam se unir em torno de Simion se ele chegar ao segundo turno.

“A democracia romena está em perigo pela primeira vez desde a queda do comunismo em 1989”, disse Pirvulescu à agência de notícias AFP.

O PSD de Ciolacu moldou a política do país desde 1990, mas estas eleições ocorrem num momento tumultuado no estado membro da União Europeia, em meio ao aumento da inflação e à guerra em curso na vizinha Ucrânia.

Simion conseguiu aproveitar uma crise de acessibilidade no país. Embora a inflação apresente uma tendência descendente desde o recorde de 10% do ano passado, o candidato da extrema-direita aproveitou as frustrações dos eleitores relativamente às questões económicas.

O candidato presidencial e líder do partido de extrema direita Aliança para a Unidade dos Romenos AUR, George Simion, discursa à imprensa do lado de fora de uma seção eleitoral em Bucareste, Romênia, em 24 de novembro de 2024, (Andrei Pungovschi/AFP)
O candidato presidencial e líder da Aliança de extrema direita para a União dos Romenos, George Simion, cumprimenta a imprensa do lado de fora de uma seção eleitoral em Bucareste, Romênia, 24 de novembro de 2024 (Andrei Pungovschi/AFP)

A inflação deverá ser de 5,5% até o final de 2024.

Simion opõe-se ao envio de ajuda militar para a Ucrânia – um país com o qual a Roménia partilha uma fronteira de 650 quilómetros (400 milhas).

Simion, que elogiou repetidamente o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trumpaproveitou uma mensagem de extrema direita que parece estar crescendo em popularidade tanto nos EUA quanto Europa.

Tomando emprestado o manual de Trump, Simion alertou para uma possível fraude eleitoral e também se opôs ao envio de ajuda militar à Ucrânia.

Simion também fez campanha pela unificação com a Moldávia, que renovou a proibição de entrada no país por cinco anos.

“Estamos num ponto em que a Roménia pode facilmente desviar-se ou escorregar para um regime populista porque a insatisfação (dos eleitores) é muito grande entre muitas pessoas de todos os estratos sociais”, disse Cristian Andrei, consultor político, à agência de notícias Associated Press. “E a tentação para qualquer regime, qualquer líder, será seguir um caminho populista.”



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Drones não identificados vistos sobre bases aéreas do Reino Unido – Força Aérea dos EUA – DW – 24/11/2024

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Drones não identificados vistos sobre bases aéreas do Reino Unido – Força Aérea dos EUA – DW – 24/11/2024

O Estados Unidos A Força Aérea dos EUA (USAF) disse que vários pequenos drones não identificados foram detectados em torno de três bases aéreas no Reino Unido durante a semana passada.

As Forças Aéreas dos EUA na Europa disseram que “pequenos sistemas aéreos não tripulados” foram vistos sobre a Royal Air Force (RAF) Lakenheath, RAF Mildenhall em Suffolk, e RAF Feltwell, em Norfolk, leste Inglaterra.

Não está claro se os drones eram hostis

Os incidentes ocorreram entre 20 e 22 de novembro e não ficou claro se os drones tinham alguma intenção hostil.

“Os UAS foram monitorados ativamente e os líderes da instalação determinaram que nenhuma das incursões impactou os residentes da base ou a infraestrutura crítica”, disse a Força Aérea.

“Para proteger a segurança operacional, não discutimos as nossas medidas específicas de protecção da força, mas mantemos o direito de proteger a instalação. Continuamos a monitorizar o nosso espaço aéreo e estamos a trabalhar com as autoridades do país anfitrião e parceiros de missão para garantir a segurança do pessoal da base, instalações e ativos.”

Lakenheath abriga a 48ª Ala de Caça, que a USAF descreve como a base de sua capacidade de combate na Europa.

Nas proximidades, Mildenhall abriga a 100ª Ala de Reabastecimento Aéreo, enquanto Feltwell é um centro de habitação, escolas e outros serviços.

Os avistamentos ocorreram na mesma semana em que Ucrânia atingiu alvos dentro Rússia com mísseis de alcance intermediário fornecidos pelos EUA e pela Grã-Bretanha depois que o presidente Joe Biden e o primeiro-ministro Keir Starmer autorizaram o uso das armas.

A Rússia retaliou lançando um novo míssil balístico de alcance intermediário contra a Ucrânia.

O presidente Vladimir Putin também disse que o seu país tem o direito de atacar nações que permitam que as suas armas sejam usadas contra a Rússia.

Rússia dispara novo míssil com capacidade nuclear contra a Ucrânia

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kb/lo (dpa, AP)



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transmissão ao vivo, escalações e análise completa

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Al Ittihad

Neste domingo, 24 de novembro de 2024, os olhos do mundo estarão voltados para o Estádio King Abdullah Sports City, em Jeddah, quando o Al-Ittihad enfrentará o Al-Fateh pela 11ª rodada da Liga Profissional Saudita. A partida, marcada para as 14h (horário de Brasília), promete emoção, com times em situações distintas na competição. Este encontro reúne craques internacionais e equipes que buscam objetivos diferentes, tornando o duelo um dos mais aguardados da rodada.

A campanha do Al-Ittihad na temporada tem sido marcada por consistência e ambição. Com 27 pontos em 10 jogos, o clube ocupa a vice-liderança da tabela, mostrando força tanto ofensiva quanto defensiva. Do outro lado, o Al-Fateh vive momentos difíceis, amargando a 18ª posição com apenas 5 pontos, resultado de uma vitória, dois empates e sete derrotas. A discrepância de desempenho entre as equipes torna o confronto ainda mais intrigante.

A transmissão da partida será realizada pelo Canal GOAT no YouTube, permitindo que torcedores de todo o mundo acompanhem ao vivo o desenrolar do jogo. A seguir, confira todos os detalhes, escalações prováveis, desempenho recente das equipes, estatísticas e muito mais.

História do confronto entre Al-Ittihad e Al-Fateh

O retrospecto histórico entre Al-Ittihad e Al-Fateh favorece amplamente o time de Jeddah. Nos últimos cinco confrontos, o Al-Ittihad venceu quatro vezes, enquanto o Al-Fateh não conseguiu triunfar. A última vitória do Al-Ittihad, em março de 2024, terminou com um expressivo placar de 4 a 2, evidenciando sua superioridade técnica e tática sobre o adversário.

Apesar da disparidade no retrospecto recente, o Al-Fateh já surpreendeu o Al-Ittihad em edições anteriores da Liga Saudita, mostrando que o futebol nem sempre é previsível. Cada confronto traz novos desafios, e o Al-Fateh tentará aproveitar suas poucas oportunidades para reverter o histórico desfavorável.

Desempenho recente das equipes

O Al-Ittihad vem de uma sequência impressionante de quatro vitórias e apenas uma derrota nos últimos cinco jogos. Esse desempenho reflete o trabalho do técnico Nuno Espírito Santo, que tem conseguido alinhar um elenco repleto de estrelas internacionais. Jogadores como Karim Benzema, Romarinho e N’Golo Kanté têm sido fundamentais para o sucesso do time, tanto na criação quanto na finalização das jogadas.

Em contrapartida, o Al-Fateh enfrenta dificuldades na temporada. Com uma defesa vulnerável, que já sofreu 16 gols em 10 partidas, a equipe tem encontrado problemas para segurar adversários mais fortes. No ataque, nomes como Lucas Zelarayán e Cristian Tello são esperanças de brilho individual em um time que luta para sair da zona de rebaixamento.

Escalações prováveis e táticas das equipes

O técnico Nuno Espírito Santo deve escalar o Al-Ittihad com sua formação preferida, baseada em uma defesa sólida e transições rápidas para o ataque. A provável escalação do Al-Ittihad inclui Marcelo Grohe no gol, Ahmed Sharahili e Luiz Felipe na zaga, com Hassan Kadesh nas laterais. No meio-campo, N’Golo Kanté e Fabinho oferecem equilíbrio e qualidade na saída de bola, enquanto Romarinho e Benzema são as principais armas ofensivas.

Já o Al-Fateh, comandado por Slaven Bilic, aposta em uma formação mais cautelosa, buscando explorar contra-ataques. Jacob Rinne deve ser o goleiro titular, com Jason Denayer liderando a linha defensiva. No meio, Sofiane Bendebka e Abbas Al Hassan terão a missão de proteger a defesa e conectar-se aos atacantes Zelarayán e Tello.

Destaques individuais e expectativas

Entre os destaques do Al-Ittihad, Karim Benzema continua a ser uma figura central, com sua experiência e habilidade para decidir jogos. Romarinho, com sua versatilidade, também tem se mostrado indispensável, enquanto Kanté é sinônimo de consistência no meio-campo.

Pelo Al-Fateh, Lucas Zelarayán é o jogador mais criativo, responsável por articular jogadas perigosas e criar oportunidades de gol. Cristian Tello, com sua experiência no futebol europeu, pode ser um trunfo em situações adversas, enquanto Mourad Batna traz energia e movimentação ao ataque.

Impacto do jogo para a Liga Saudita

O confronto entre Al-Ittihad e Al-Fateh não é apenas importante para as equipes, mas também para a dinâmica da Liga Saudita como um todo. O Al-Ittihad busca manter a pressão sobre o líder Al-Hilal e consolidar sua posição no topo da tabela. Uma vitória seria crucial para suas aspirações ao título.

Para o Al-Fateh, o jogo representa uma chance de reverter a má fase e recuperar a confiança da equipe. Um bom resultado contra um adversário forte poderia ser um ponto de virada na temporada, além de dar um impulso moral para os próximos jogos.

Cenário do futebol saudita em 2024

A Liga Profissional Saudita tem ganhado destaque internacional nos últimos anos, especialmente após a chegada de grandes nomes do futebol mundial. Com investimentos massivos e um nível técnico crescente, a competição atrai cada vez mais atenção de torcedores e mídias globais.

O Al-Ittihad, como um dos clubes mais tradicionais da Arábia Saudita, tem sido um dos principais beneficiários desse crescimento. A contratação de estrelas como Benzema e Kanté reflete a ambição do clube em se estabelecer como uma potência no cenário asiático e mundial.

Por outro lado, o Al-Fateh enfrenta desafios em meio a esse novo cenário. Com recursos mais limitados, a equipe precisa encontrar maneiras criativas de competir em um campeonato cada vez mais competitivo. O jogo contra o Al-Ittihad será um teste de resiliência e capacidade de adaptação.

Curiosidades e números do confronto

  1. O Al-Ittihad marcou pelo menos dois gols em cada um dos últimos cinco jogos contra o Al-Fateh.
  2. Romarinho é o jogador com mais assistências para o Al-Ittihad nesta temporada.
  3. Lucas Zelarayán lidera o Al-Fateh em gols e assistências na temporada 2024.
  4. O Estádio King Abdullah Sports City, palco do jogo, tem capacidade para 62 mil torcedores e é conhecido como uma das melhores arenas do Oriente Médio.
  5. Nos últimos 10 jogos da Liga Saudita, o Al-Ittihad possui a segunda melhor defesa, com apenas 8 gols sofridos.

Dados técnicos e contexto do jogo

O Al-Ittihad entra em campo com a segunda melhor campanha do campeonato, enquanto o Al-Fateh busca desesperadamente somar pontos para evitar o rebaixamento. A diferença de desempenho reflete-se nas estatísticas: o Al-Ittihad possui um saldo positivo de 19 gols, enquanto o Al-Fateh amarga um saldo negativo de 11.

O jogo também será um confronto de estilos. Enquanto o Al-Ittihad aposta em posse de bola e controle do jogo, o Al-Fateh deve explorar velocidade e jogadas de bola parada. Essa dicotomia de estratégias promete adicionar um elemento tático interessante ao confronto.

Informações gerais sobre o jogo

  • Data: 24 de novembro de 2024
  • Horário: 14h (horário de Brasília)
  • Local: Estádio King Abdullah Sports City, Jeddah
  • Transmissão: Canal GOAT (YouTube)

Com essas informações, o jogo entre Al-Ittihad e Al-Fateh promete ser mais do que uma partida; será um espetáculo que reflete a crescente importância da Liga Saudita no cenário global. Os torcedores podem esperar uma disputa emocionante, cheia de talento e determinação de ambos os lados.

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