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APÓS DOIS DIAS SUMIDO, HOMEM É ENCONTRADO DEBILITADO POR POPULARES EM RIO BRANCO

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Após dois dias sumido, Damião Pereira, de 49 anos, foi encontrado no início da tarde desta terça-feira (2) no bairro Capoeira, em Rio Branco. A família foi avisada por populares que acharam Pereira debilitado andando pelo bairro.

O homem saiu de casa no sábado (30), no bairro Floresta, e visto pela última vez no domingo (31) na Estação Experimental. Pereira tem problemas mentais e, no dia em que sumiu, estava agitado, saiu para dar um passeio e não retornou, segundo a família.

“Acharam ali atrás do Estádio José de Melo, no Parque da Maternidade. Acharam e me ligaram, só que quando cheguei o Samu já tinha levado ele. Samu levou para a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] da Sobral, tomou medicação e agora à tarde liberaram”, explicou a irmã de Pereira, Dora de Souza.

Ainda segundo a parente, o irmão estava sem se alimentar desde o dia em que sumiu. Na UPA, Pereira tomou remédio para se acalmar e depois foi levado para casa. “Está bem debilitado, fraquinho. O mais importante é que foi encontrado com vida”, disse aliviada.

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Governador Gladson Camelí assina leis que tornam as quadrilhas juninas patrimônio cultural do estado

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Fhaidy Acosta

Para garantir a promoção e valorização da cultura junina no estado do Acre, o governador Gladson Camelí assinou nesta segunda-feira, 10, as leis que dispõem sobre o reconhecimento das quadrilhas juninas como patrimônio cultural do estado.

O ato de assinatura da sanção das leis, realizado no Palácio Rio Branco, contou com a presença do autor do projeto, o deputado estadual Pedro Longo; do presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara; da presidente da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac), Francilene dos Santos, e de representantes de diversos grupos juninos.

Leis serão publicadas no Diário Oficial do Estado do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

“Confesso, de coração, que no primeiro Arraial Cultural que nós fizemos eu fiquei impressionado. Eu não tinha noção da dimensão do que era o movimento junino. E o que mais me deixou impactado foi o olhar no semblante de vocês, em que pude ver a dedicação de cada um. Por isso, afirmo: o sucesso de vocês é o sucesso do Estado e não do governador.  O Estado pode fazer, pode colaborar, mas se não for a dedicação de cada um de vocês, a gente não consegue. Então, minha gratidão a todos por esse trabalho impressionante,  que faz parte da nossa cultura acreana. Presidente Minoru, conte comigo! E mais uma vez, Pedro, eu quero lhe parabenizar por esse reconhecimento, que eu faço questão de estar presente”, ressaltou Gladson Camelí.

Atualmente, em Rio Branco, há 8 quadrilhas juninas organizadas por meio da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre, criada em 2001 e filiada à Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas (Confebraq). Ao todo, 20 quadrilhas compõem o grupo no estado.

Ao todo, 20 quadrilhas serão reconhecidas como patrimônio cultural do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

No Acre, a dança de quadrilha ocorre desde sua ocupação territorial, pelos nordestinos, no final do século XIX e início do século XX. Inserida em suas manifestações populares, envolve direta e indiretamente milhares de pessoas, seja na dança, na produção ou no público.

“A Assembleia Legislativa resolveu fazer uma homenagem para o movimento junino do Acre. São cerca de 20 quadrilhas que atuam em todo o estado, e é um movimento que não acontece apenas no período junino. Durante todo o ano existem atividades culturais, atividades de organização, de preparação para os eventos principais que ocorrem no mês de junho. E nós queremos fazer um reconhecimento da importância desse movimento para a cultura acreana, por isso que foram propostas e aprovadas, com o apoio de todos os deputados, as leis reconhecendo as quadrilhas juninas filiadas à Liga das Quadrilhas Juninas do Acre como patrimônio cultural do estado do Acre”, destacou o deputado.

Deputado Pedro Longo falou sobre o apoio coletivo da Aleac para o projeto. Foto: Diego Gurgel/Secom

“Essa é uma homenagem que nós estamos realizando nessa data e é uma forma de reconhecimento dessa importância, até porque as quadrilhas estão profundamente enraizadas na nossa cultura popular, têm a ver com os imigrantes que vieram do Nordeste, que trouxeram para nós essa arte e que hoje está sendo feito esse reconhecimento. Não de todo o estado do Acre. Claro que hoje aqui estarão presentes as de Rio Branco, mas todas as quadrilhas do estado do Acre estão sendo reconhecidas nessa data, inclusive as do interior”, acrescentou Pedro Longo.

Presidente da Liquajac falou sobre as dificuldades enfrentadas para a promoção da cultura junina e da importância desse reconhecimento. Foto: Felipe Freire/Secom

“Para nós é de suma importância, porque começa uma valorização do movimento que tem mais de vinte e tantos anos no Acre, que leva muita alegria às comunidades. E é um dos eventos no mês de junho que mais chama as famílias e a população. E esse reconhecimento vem engrandecer o nosso trabalho, que passa a ter uma visibilidade do trabalho cultural enorme que a gente faz, que chega aos municípios todo o estado”, destacou a presidente da Liquajac.

“As quadrilhas de juninas são um evento cultural de referência já no estado do Acre. E o governo, por meio da FEM, promove anualmente o Arraial Cultural, local onde ocorre o campeonato estadual de quadrilhas, que atrai pessoas de todos os municípios, inclusive pessoas de outros estados. Portanto, as quadrilhas são um movimento cultural forte, de relevância não somente no nosso estado, mas também a nível nacional. Recentemente, nós começamos a ganhar muitos prêmios, inclusive em competições nacionais, alcançando as primeiras colocações, ou seja, aquelas quadrilhas que são vencedoras aqui nas etapas municipais, nas etapas estaduais, nos representam em competição nacional”, ressaltou Minoru Kinpara.

Minoru (a direita) destaca a participação do Estado nas ações culturais. Foto: Felipe Freire/Secom

Com relação à participação do Estado no movimento junino, o presidente da FEM explica: “O governo, durante esses anos, tem apoiado, tem repassado recursos para a Liga de Quadrilhas, para que a gente realize os arraiais. E a própria FEM também, por meio dos editais, de lei como a Lei Paulo Gustavo, como a Lei da Política Nacional Aldir Blanc, tem repassado uns recursos muito significativos para apoiar essa galera, porque a cultura que nós realizamos aqui, principalmente no nosso estado, é uma cultura, acima de tudo, inclusiva. Os componentes de uma quadrilha vão desde as criancinhas até as pessoas da melhor idade”.

Sobre o papel social que as quadrilhas desenvolvem em diversos bairros da capital e interior do estado, Kinpara relata: “Eles passam muitas vezes um mês, dois, três meses, às vezes o ano todo ensaiando, ocupando a mente com coisas boas, ocupando a mente com cultura. Então, a gente já pressupõe que é um a menos no mundo do crime, porque a cultura salva vidas, assim como a saúde salva vidas, assim como a educação salva vidas, porque ela coloca os jovens exatamente no caminho do bem, no caminho da cultura. E isso mostra a arte que nós temos no Acre, onde temos excelentes fazedores de cultura. Então, esse é um momento de valorização, de reconhecimento da importância das quadrilhas, que demonstra também o respeito, o carinho e a admiração que o nosso governo tem pelas quadrilhas juninas aqui do nosso estado”, frisou.

Para arrecadar recursos, os grupos de quadrilha buscam todas as alternativas possíveis, apoio de amigos, de políticos, leis de incentivos, bingos, rifas, feijoadas, arraiais, de todos que estiverem dispostos a contribuir. A faixa etária das pessoas que compõem os grupos juninos varia entre todas as idades. Aquelas que são muito jovens como as crianças ou os de mais idade, também fazem parte do movimento junino, atuando em funções de apoio e diretoria. Durante o dia, os dançarinos ocupam outros papéis. Alguns são estudantes de níveis fundamental, médio e/ou superior, outros são comerciantes, funcionários públicos, autônomos, com ou sem formação escolar superior.

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Governador Gladson Camelí visita escola que abriga famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Acre

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Miguel França

Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Gladson Camelí visitou a Escola Madre Hildebranda da Prá, localizada na Rua Diamantina, no bairro Cidade Nova, em Rio Branco, que está servindo de abrigo para famílias indígenas desabrigadas pela cheia do Rio Acre.

Governador Gladson Camelí visita escola que abriga famílias indígenas afetadas pela cheia do Rio Acre. Foto: José Caminha/Secom

O nível do rio ultrapassou a cota de transbordamento, atingindo 14,17 metros, afetando diversas comunidades ribeirinhas e indígenas na capital acreana.

Sete famílias indígenas, totalizando 32 pessoas, foram removidas de suas residências no bairro da Base e acolhidas na escola. A ação contou com a colaboração das secretarias de Educação e Cultura (SEE), Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi) e do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).

Governador destacou a importância de oferecer suporte adequado às famílias afetadas. Foto: José Caminha/Secom

Durante a visita, o governador destacou a importância de oferecer suporte adequado às famílias afetadas: “Estamos empenhados em garantir que todas as famílias atingidas pela cheia recebam o apoio necessário neste momento difícil. A utilização das escolas como abrigos temporários é uma medida emergencial para assegurar a segurança e o bem-estar dessas pessoas”.

A secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a atuação do governo do Acre no acolhimento de 32 indígenas oriundos de Santa Rosa do Purus, que precisaram de suporte ao chegar à capital. “Fizemos essa mobilização com a Casa Civil, a Defesa Civil e o coronel Messias, do gabinete do governador, para garantir alimentação e um local para dormirem, já que não tinham colchões e aqui não há estrutura para redes”, explicou.

Secretária de Povos Indígenas, Francisca Arara, destacou a atuação do governo do Acre no acolhimento de 32 indígenas oriundos de Santa Rosa do Purus. Foto: José Caminha/Secom

Segundo a secretária, essa ação demonstra a integração das instituições para atender não apenas os povos indígenas nos territórios, mas também aqueles que vivem no contexto urbano. A secretária reforçou, ainda, a necessidade de um espaço adequado para que indígenas que vêm das aldeias possam se hospedar e resolver questões documentais. “Esse é o olhar que o governador tem pedido de todos nós: atenção e cuidado com os povos indígenas, independentemente de onde estejam, porque nós sempre seremos indígenas”, concluiu.

As autoridades estaduais continuam monitorando a situação dos rios e trabalhando em conjunto com as prefeituras para prestar assistência às comunidades afetadas, reforçando o compromisso com a proteção e o bem-estar da população acreana.

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Governador Gladson Camelí reúne órgãos estaduais para intensificar ações diante da cheia do Rio Acre

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Miguel França

Na tarde desta segunda-feira, 10, o governador Gladson Camelí, juntamente com a vice-governadora Mailza Assis, convocou uma reunião emergencial com a Defesa Civil Estadual, secretarias e instituições governamentais para coordenar as ações frente à elevação do nível do Rio Acre, que ultrapassou a cota de transbordamento em Rio Branco.

O encontro ocorreu no Museu dos Povos Acreanos e contou com a participação do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), secretarias de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDH), de Comunicação (Secom), de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), Casa Civil e Polícia Militar do Acre (PMAC).

Governador Gladson Camelí reúne órgãos estaduais para intensificar ações diante da cheia do Rio Acre. Foto: José Caminha/Secom

De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, às 5h9 desta segunda-feira, o nível do Rio Acre atingiu 14,06 metros, ultrapassando a cota de transbordamento de 14 metros. As chuvas acumuladas nas últimas 24 horas contribuíram para a elevação do nível das águas.

O governo do Acre, por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) e do CBMAC, está monitorando a situação em tempo integral e prestando apoio às prefeituras dos municípios atingidos pelas cheias. Na capital, as primeiras famílias afetadas foram atendidas e realocadas para um abrigo temporário em uma escola estadual.

O governador Gladson Camelí enfatizou a importância da integração entre as secretarias para antecipar as ações e reduzir os prejuízos causados pelas cheias. “Determinei que todas as prefeituras fossem procuradas e já estamos assinando um decreto de estado de emergência para não perdermos tempo, porque tempo é vida”, afirmou. Ele destacou o empenho das forças de segurança, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, além da Casa Civil e demais secretarias envolvidas. O governador também anunciou que irá a Brasília para tratar do assunto com o ministro da Integração. “Se a cheia está prevista, devemos nos antecipar para evitar um prejuízo maior para a população”, concluiu.

Governador Gladson Camelí enfatizou a importância da integração entre as secretarias para antecipar as ações e reduzir os prejuízos causados pelas cheias. Foto: José Caminha/Secom

A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, destacou que a SEASDH já está de prontidão para lidar com uma possível alagação este ano. “A equipe da SEASDH está de plantão, com quatro equipes formadas e recentemente capacitadas para atuar nesses momentos. Estamos organizados com uma logística eficiente e reforço no almoxarifado para atender às famílias que possam ser atingidas”, explicou. Mailza também agradeceu o apoio do governo do Estado e reforçou que a secretaria segue atenta para minimizar os impactos da cheia. “Estamos na expectativa de que a situação não se agrave, mas estamos prontos para cuidar da nossa população”, afirmou.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Batista, alertou para a situação dos rios no estado, com tendência de mais chuvas nos próximos dias. “Temos três municípios com cotas acima da quadra de transbordamento: Cruzeiro do Sul, Plácido de Castro e Rio Branco, onde já foram retiradas mais de 14 famílias”, informou. Segundo ele, o nível dos rios continua subindo, o que pode afetar outras bacias hidrográficas do estado. “O governo do Estado, por meio do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, está pronto para atender e apoiar as Defesas Civis Municipais”, garantiu. O coronel também destacou que o decreto assinado pelo governador reforça a mobilização da estrutura estadual para prestar assistência às prefeituras e às famílias afetadas.

Governo do Estado segue acompanhando a situação nos municípios e mobilizando esforços para minimizar os impactos das enchentes. Foto: José Caminha/Secom

Além de Rio Branco, outros municípios também estão em alerta devido à elevação dos rios. Em Plácido de Castro, o Rio Abunã está 49 centímetros acima da cota de transbordamento, e em Sena Madureira, o Rio Iaco atingiu a cota de alerta de 14 metros, com alguns bairros já afetados pela cheia.

O governo do Estado segue acompanhando a situação nos municípios e mobilizando esforços para minimizar os impactos das enchentes, garantindo assistência às famílias afetadas e implementando medidas preventivas para evitar maiores danos.

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