Ícone do site Acre Notícias

Após dúvidas sobre censura, RN volta ao populismo e se apresenta como “partido da verdade”

Após dúvidas sobre censura, RN volta ao populismo e se apresenta como “partido da verdade”

A lealdade dos ativistas do Rally Nacional (RN) às vezes é mal remunerada. No palco superaquecido de um salão de dança em Etrépagny (Eure), Marine Le Pen interrompeu o seu discurso para convidar os espectadores que faziam muito barulho a abandonar a sala, depois Jordan Bardella repreendeu várias vezes os mais dissipados. Os milhares de apoiantes da reunião da Normandia ofereceram, no entanto, o que os dois líderes da extrema-direita vieram procurar ali, domingo, 15 de Dezembro: o seu consentimento para a censura do ex-primeiro-ministro, Michel Barnier ; os seus aplausos para abafar as dúvidas que, desde o machado de 4 de Dezembro, não pouparam nem mesmo as tropas da frente.

Por trás da euforia demonstrada pela leitura de pesquisas lisonjeiras que validariam a escolha de derrubar o chefe do governo, os executivos do RN são destinatários, nas redes sociais ou em viagens aos círculos eleitorais, de preocupações sobre as consequências orçamentárias e fiscais ou agrícolas de sua decisão de a Assembleia Nacional. Cepticismo, também, sobre a conveniência de combinar as suas vozes com as da esquerda odiada. Questões levantadas em Etrépagny por alguns fiéis, mesmo minoritários. “Não é necessariamente muito inteligente mudar de primeiro-ministro com tanta frequênciarespira Chris Colinet, 19 anos, três vezes eleitor do RN em 2024. É até perigoso correr tantos riscos no orçamento. De qualquer forma, nada mudará entre agora e as próximas eleições. É nisso que acredito: na demissão (de Emmanuel) Macron e numa nova eleição presidencial. »

Você ainda tem 74,12% deste artigo para ler. O restante é reservado aos assinantes.



Leia Mais: Le Monde

Sair da versão mobile