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Fotos: Após polícia suspender buscas, populares encontram ossada de terceira estudante desaparecida

Os restos mortais da estudante Amanda Gomes de Souza, 14 anos, foram encontrados na tarde desta quinta-feira (23) em um matagal na região do bairro Taquari, em Rio Branco. A adolescente era a única dos três desaparecidos no dia 5 que ainda não tinha sido encontrada. Os outros dois também foram achados mortos.

A ossada foi encontrada por populares, uma vez que a polícia já não estava realizando buscas. O local, fica à cerca de 600 metros da Travessa São Paulo, onde Victor Hugo foi encontrado dentro de um poço. O matagal também não fica muito distante da Chácara Santa Bruna, onde foi encontrado o corpo de Isabelle Lima.



Os três estudantes saiu do Taquari, na noite do dia 5 de agosto, para ir ao encerramento da Expoacre e desapareceram. Vitor Hugo tinha 18 anos, foi espancado, amarrado, esfaqueado e jogado dentro de um poço em um terreno baldio. Isabelle tinha 13 anos, foi degolada e golpeada com vários golpes de faca.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda segue responsável pelas investigações, porém, ainda não conseguiu elucidar o crime, muito menos prender algum suspeito. No Instituto Médico Legal (IML), exames devem ser realizados afim de oficializar a identificação do cadáver. Com informações: Ecosdanoticia.

Após denúncia, polícia acha ossada e família acredita ser de terceira jovem que sumiu após ir à feira agropecuária no AC

Amanda Gomes, de 14 anos, estava desaparecida desde o último dia 5. Os outros dois adolescentes que saíram com ela foram achados mortos.

Após uma denúncia, a Polícia Militar encontrou uma ossada na tarde desta quinta-feira (23) nos fundos da Chácara Monte Mário, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco. A suspeita é que os ossos sejam da adolescente Amanda Gomes de Souza, de 14 anos, desaparecida desde o último dia 5, quando saiu com dois amigos para ir à última noite de Expoacre.

Após denúncia, polícia achou ossada e família acredita ser de terceira jovem que sumiu após ir à feira agropecuária no ACre (Foto: Divulgação/PM-AC)

O jovem Vitor Vieira de Lima, de 18 anos, e Isabele Silva Lima, de 13, foram achados mortos, dias após o desaparecimento, no mesmo bairro em que a ossada foi encontrada nesta quinta.

Ao G1, o pai da adolescente, que não quis ser identificado, relatou que foi até o local fazer o reconhecimento. Segundo ele, um caçador estava na área com um cachorro e encontrou a ossada. O pai acredita que os restos mortais são de Amanda, pois o vestido é dela.

“Fui lá olhar e é ela. Agora vamos esperar a perícia e o exame de DNA, mas o vestido era dela, era ela. Eu e minha filha que fomos fazer o reconhecimento”, contou.

No último dia 8 de agosto, a família de Amanda reconheceu um casaco achado em uma área de mata como sendo da estudante. Ao G1, a irmã de Amanda, Beatriz Gomes, relatou que a peça estava cortada em tiras e a suspeita é que tenha sido usada para amarrar o adolescente Vitor Vieira de Lima, de 18 anos.

Família reconheceu peça de roupa achada em matagal como sendo de Amanda que está desaparecida (Foto: Arquivo da família)

Ao G1, o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (PM-AC), major Edvan Rogério, disse que, mesmo após o reconhecimento da família, apenas os exames podem confirmar se a ossada é ou não da adolescente.

“A suspeita existe, mas não há confirmação ainda. Infelizmente não tinha mais nada, mas a suspeita surgiu por causa dos cabelos longos”, contou o major.

Cristiano Bastos, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), segue o mesmo posicionamento da PM e diz que a confirmação só pode ser dada através da análise dos restos mortais.

“Pode ser [de menina desaparecida], mas, por conta do estado em que foi encontrado, somente com perícia para confirmar”, disse.

Amanda Gomes (esq.), Isabele Lima e Vitor de Lima sumiram no dia 5 de quando saíram da Expoacre (Foto: Arquivo da família)

Desaparecimento

Amanda e os estudantes Vitor Vieira de Lima, de 18 anos, Isabele Silva Lima, 13, desapareceram após saírem da feira agropecuária Expoacre.

O corpo de Vitor foi achado dois dias após o desaparecimento dentro de um poço no bairro Taquari, onde os três adolescentes moravam. Ele tinha várias perfurações pelo corpo e estava com as mãos amarradas.

Já no dia 9 de agosto, o corpo de Isabele foi achado em um matagal também no bairro Taquari. A vítima tinha marcas de perfurações nas costas e no pescoço.

No último dia 16, ao menos 300 alunos da Escola João Mariano fizeram um protesto pedindo paz e justiça pela morte dos adolescentes. Os manifestantes também pediram paz no bairro Taquari, no 2º Distrito da capital, onde moravam os jovens.

O pai da menina chegou a falar com o G1 e disse que havia suspendido as buscas no bairro. Ele havia cobrado ainda celeridade nas investigações. Já a Polícia Civil trabalhava com a possibilidade da jovem, inclusive, ser encontrada viva.

Alunos fizeram protesto pedindo paz após morte de colegas que desapareceram ao sair para feira agropecuária (Foto: Arquivo Pessoal). G1AC.

Corpo de jovem desaparecida é encontrado em fazenda no Taquari

Os exames para a real confirmação de identidade serão ainda feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), mas, através do vestido, familiares de Amanda Gomes fizeram o reconhecimento dos ossos encontrados na tarde desta quinta-feira (23), aos fundos da Chácara Monte Mário, região do bairro Taquari.

O local fica à 600 metros da Travessa São Paulo, local onde foi encontrado Victor Hugo e também não fica muito distante de onde foi encontrado o corpo de Isabelle Lima.

Os três jovens moradores do bairro Taquari desapareceram no domingo (05), ao saírem de casa dizendo aos pais que iriam para o parque de exposições. O corpo de Victor Hugo foi encontrado na terça feira (07), amarrado pés e mãos, dentro de um poço, na Travessa São Paulo. O corpo de Isabelle Lima foi encontrado em uma área de mata da Chácara Santa Bruna. Ambos mortos a golpes de faca.

A Delegacia de Homicídios ja ouviu familiares e possíveis testemunhas. De acordo com o delegado Cristiano Bastos, eles já têm a suspeita d e possíveis autores e já sabem todo o caminho que as vítimas percorreram desde que saíram de casa. Agora resta promover provas para solicitar as prisões. Lilia Camargo.

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