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Após reunião, governador de SP pede intervenção na Enel ao TCU

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Após reunião, governador de SP pede intervenção na Enel ao TCU

Elaine Patrícia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Após se reunir com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e com 16 prefeitos do estado de São Paulo na tarde desta terça-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse ter solicitado apoio do TCU para que o governo federal intervenha na Enel, distribuidora de energia elétrica em São Paulo. Até o final da tarde, mais de 158 mil clientes da Grande São Paulo continuavam sem energia elétrica desde o temporal que foi registrado na noite da última sexta-feira (11).

Ao final da reunião, o governador entregou ao ministro do TCU uma carta solicitando que a corte tome “as medidas cabíveis para que os órgãos federais competentes declarem, com urgência, a intervenção na concessionária Enel ou a caducidade do contrato”.

O documento afirma que a empresa não cumpriu o plano de contingência foi apresentado pela própria concessionária para o enfrentamento dos efeitos de eventos climáticos extremos, além da “incapacidade de prestação de um serviço essencial e indispensável à população, e à altura do que o contrato de concessão exige”.

“A qualidade da prestação do serviço de distribuição de energia elétrica, uma vez mais, mostrou-se muito aquém do esperado, considerando que a energia elétrica é um bem essencial à população e serviço público indispensável, que deve ser prestado de forma regular, contínua e eficiente”, diz a carta.

Em entrevista a jornalistas após a reunião, o ministro do TCU disse a jornalistas que considerava a “situação muito grave” e que iria avaliar toda a documentação que recebeu hoje. “O que posso dizer é que essa é uma concessão federal e que, por isso, cabe ao TCU fiscalizar. O TCU fiscaliza a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que tem a responsabilidade de fazer a primeira fiscalização. Nós fazemos a segunda fiscalização quando acontece uma situação tão dramática quanto essa”, explicou Nardes. Mais cedo, o ministro do TCU já havia se reunido com representantes da Enel e da Aneel também na capital paulista.

Para o governador, a Enel é “uma empresa inapta” para executar esse trabalho. “A empresa (Enel) já se mostrou incapaz de prestar serviço de qualidade na cidade de São Paulo”, disse o governador a jornalistas logo após reunião. “Diálogo existe há muito tempo [com a empresa]. Mas agora precisamos de ação”, completou.

De acordo com o governador, a carta entregue hoje ao TCU também solicita uma mudança nos parâmetros regulatórios. “Os indicadores que temos postos hoje são totalmente inadequados. Se não fizermos revisão dos parâmetros regulatórios, vamos continuar operando com contratos ineficientes. Há ineficiência do modelo e ele precisa ser alterado”, reforçou Tarcísio.

Na noite da última sexta-feira (11), as chuvas fortes e os ventos que atingiram diversas cidades paulista impactaram cerca de 2,4 milhões de consumidores da Enel. Quatro dias depois do temporal, ainda havia milhares de consumidores sem energia elétrica.



Leia Mais: Agência Brasil



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Nosso primo Aluisinho desabrochou em 2024 – 27/12/2024 – Bernardo Carvalho

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Nosso primo Aluisinho desabrochou em 2024 - 27/12/2024 - Bernardo Carvalho

2024 foi um ano ruim para muita gente. Não para o nosso primo Aluisinho. Quer dizer, não totalmente. Aluisinho desabrochou em 2024. Sua história é um conto de superação.

Aluisinho passou os últimos anos em modo combate. Comemorou, com orgulho, a operação Lavajato, capitaneada pelo ex-juiz Sergio Moro, que ele apelidara afetuosamente “Il Immacolato”, e o impeachment de Dilma Rousseff, maquinado pelo ex-deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, como os passos pioneiros para um Brasil honesto e digno, livre de corruptos e comunistas.

Festejou a eleição e o governo de Jair Bolsonaro como o que de melhor poderia acontecer para o país. Paulo Guedes era “icônico”; Ricardo Salles, “um amigo”. Quando confrontado com os desmandos e a corrupção do governo do capitão reformado, Aluisinho sempre reagiu com a ferocidade do cão fiel, rebatendo os adversários com o clássico: E o PT?

Durante a pandemia, bastava ouvir falar em omissão assassina para avançar com dentes arreganhados e hidrófobos. À menção do uso da máquina e do dinheiro público para manter Bolsonaro ilegalmente no poder, contrariando o prognóstico das urnas, Aluisinho optou entretanto pela soberba implacável, reduzindo os interlocutores ao pó do desprezo.

Podia não parecer, mas foi um tempo desgastante para o nosso primo Aluisinho. Engajado numa guerra ideológica para salvar o país, descuidou da saúde e um dia acordou hipertenso. Medicado, seguiu crente em sua luta patriótica, apesar da evidência dos fatos que o contradiziam, e só por determinação médica não foi a Brasília acampar na porta do quartel.

Mesmo depois do fracasso de 8 de janeiro, seguiu ativo nas redes, desafiando os que pusessem em dúvida os valores morais e éticos do bolsonarismo, desmentindo tudo o que comprometesse a honra e a coragem do ex-presidente, àquela altura exilado na Disney.

2024 pegou Aluisinho no contrapé. A revelação dos bastidores do golpe concebido por Bolsonaro, que tantas vezes o defendera em público, e por sua camarilha militar, golpe que Aluisinho havia esperado com avidez para também poder comemorá-lo, deixou-o num estado de prostração inédito.

Não pela revelação da existência do golpe em si ou dos detalhes da desfaçatez criminosa (que o general Braga Netto pagou pelo assassinato de autoridades com dinheiro do agro escondido em sacola de vinho, por exemplo), mas pela covardia dos atores, que sempre falaram em honra e dignidade, embora tenham renegado os próprios atos quando afinal surgiu a chance de assumi-los e alardeá-los em público (ou na prisão) com a hombridade de verdadeiros heróis.

O desgosto e a decepção foram tão grandes que o nosso primo Aluisinho acabou acometido pelo que outrora se chamava derrame e que melhor descreveria o estado pouco sólido de sua mente. Percebido a tempo, durante o momento inicial de afasia, que podia entretanto ter sido confundido com a mudez dos covardes e dos correligionários, o AVC hemorrágico não só não matou Aluisinho como o fez renascer.

Aos poucos, embora já desse para notar ao final do primeiro mês de convalescença, Aluisinho se cercou de sonegadores, trapaceiros, bandidos, estelionatários, falsários, mafiosos, traficantes e assassinos. É claro que a malta não era formada por desconhecidos; vinha de sua cadernetinha, dos contatos acumulados ao longo dos anos de militância. A convivência o reanimou. Eram sem-vergonhas assumidos e orgulhosos. Gente briosa.

O contrário dos oportunistas que tanto o decepcionaram, a começar pelo canalha do ex-presidente, capaz até de assinar artigo em defesa da democracia em publicação comunista quando a corda apertou, indiretamente contribuindo para o AVC de Aluisinho. Se o crime era sua crença e seu horizonte, por que renegá-lo? Que pelo menos tivessem a honradez de dizer o seu nome. Enfim, Aluisinho se encontrava em paz, entre os seus, sem a necessidade de esconder mais nada nem brigar com mais ninguém.


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Menino visita todos os meses cãozinho que ele entregou em abrigo com cartinha

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A vitamina (D) é apontada como o suplemento da longevidade e pode ser encontrada em vários alimentos saborosos. - Foto: Freepik

Esse é um amor de verdade! Um menino precisou entregar o cãozinho dele para um abrigo, mas mesmo assim faz questão de visitá-lo todos os meses para ficar pertinho do antigo companheiro de quatro patas.

Em 2020, Nicolás Romero, do México, entregou Simon para o abrigo de animais Pergatuzoo. O cachorrinho foi deixado com um bilhete escrito à mão que dizia: “Deixo o Simon, é o meu cachorro. Não quero que meu pai bata nele, ele chora muito porque não tem comida”.

A criança tinha 11 anos e jamais se esqueceu do cãozinho. Ele passou a visitar o amigo frequentemente e chegou até a doar todas as economias para comprar ração. Simon ainda está sob os cuidados da ONG e o jovem tutor quer fazer logo 18 anos para pegar o bichinho de volta…

Má formação

Depois que chegou ao abrigo, os profissionais identificaram que Simon não chorava de fome, mas sim em decorrência de uma má formação.

Um problema genético no quadril do animal o fazia sentir muitas dores, e era por isso que ele chorava bastante.

O choro incomodava o pai da criança e o menino acabou confundindo os gritos de Simon com fome.

Com as ameaças do genitor, o garotinho resolveu levar o cão para um local seguro.

Voltar para buscá-lo

O animal foi deixado junto com uma cartinha, que emocionou muito os voluntários do abrigo.

O tutor pedia para o Simon não ser doado, porque ao completar 18 anos, voltaria para pegá-lo.

Nesse meio tempo, quatro anos se passaram e a criança não esquece do bichinho.

Visitas frequentes

Os laços de amizade entre Simon e o tutor foram se fortalecendo a cada ano, apesar da distância.

O garotinho sempre visita o animal, de 15 em 15 dias, e deixa moedas para comprar ração para o cachorrinho.

A dupla já chegou até a fazer uma videochamada. Olha que amor!

“Oi, Simon! Não posso ir te ver porque meu pai não me deixa sair de casa. Te mando três pesos, meu pai não tem trabalho. Comporte-se e sinto sua falta”, disse o menino.

A cada cartinha, o coração dos voluntários derretia.

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Cachorrinho saudável

Simon cresceu e se tornou um cão super esbelto.

No abrigo, ele passou por veterinários e recebeu todos os cuidados que precisava.

O pequeno tutor, que prometeu buscar Simon com 18 anos, ainda não completou a idade, mas continua firme no propósito.

Internautas elogiam

Na página do abrigo, são várias as mensagens elogiando o caráter do menino.

“Simon, você está lindo. Seu tutor é um grande garoto e sem dúvida se tornará um homem de muito caráter. Quanto à ONG, muita gratidão pela compreensão, amor e generosidade”, disse um.

Já outro, destacou a sorte que Simon tem de ter um tutor que o ama tanto.

“Simon, você é um cachorrinho muito sortudo por ter tanto amor de seu pequeno tutor. Espero que ele volte por você e vocês sejam felizes!”.

Veja como ele é lindo:

Simon hoje já é um rapazinho e vive muito bem no abrigo onde foi entregue pelo menino Nicolás Romero. – Foto: Albergue Pergatuzoo.

Com informações de UNO TV.



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Houthis afirmam ter como alvo o aeroporto Ben Gurion depois que Israel atingiu Sana’a | Israel

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Houthis afirmam ter como alvo o aeroporto Ben Gurion depois que Israel atingiu Sana'a | Israel

Julian Borger and Malak A Tantesh in Gaza

Os rebeldes Houthi no Iêmen afirmam ter retaliado os ataques aéreos israelenses no aeroporto de Sana’a na manhã de sexta-feira com um míssil apontado ao aeroporto Ben Gurion de Israel e um ataque de drone em Tel Aviv.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que suas defesas interceptaram o míssil balístico antes que ele atingisse o espaço aéreo israelense, embora os residentes no centro do país tenham sido obrigados a ficar em abrigos por medo de queda de destroços. Não houve relatos em Israel de drones hostis sobre Tel Aviv.

Foi a última de uma série de trocas retaliatórias. Os ataques aéreos israelenses de quinta-feira foram uma retaliação ao lançamento de um míssil Houthi e de um drone contra Israel na quarta-feira. O Houthis começaram a montar ataques contra Israel e a navegação israelita no início da guerra de Gaza, em Outubro de 2023, dizendo que estavam a agir em solidariedade com os palestinianos.

Uma declaração Houthi na sexta-feira disse que os ataques de Israel “só aumentarão a determinação e a determinação do grande povo iemenita em continuar a apoiar o povo palestino”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que os ataques israelitas ao Iémen continuariam, dizendo que o objectivo de Israel no Iémen era a eliminação da ameaça Houthi, que ele chamou de “entidade terrorista no eixo do mal do Irão”.

“Persistiremos até concluirmos o trabalho”, disse Netanyahu.

Netanyahu e seu ministro da Defesa, Israel Katz, monitoraram os ataques israelenses ao Iêmen na quinta-feira a partir do centro de comando da Força Aérea. De acordo com relatos da imprensa israelense, 25 caças participaram de missões de 2.000 km que atingiram uma série de alvos em todo o Iêmen. O alvo principal foi o aeroporto internacional de Sana’a, onde o ataque deixou o topo da torre de controle bombardeado e janelas quebradas nos edifícios do terminal. As autoridades aeroportuárias disseram que quatro pessoas morreram e 20 ficaram feridas.

Um comunicado israelense disse que a força aérea também atingiu a central elétrica de Hezyaz, ao sul de Sana’a, na quinta-feira, bem como o porto, um terminal petrolífero e uma central elétrica em torno de Hodeidah, dizendo que as instalações foram usadas “para contrabandear armas iranianas para a região e para a entrada de altos funcionários iranianos”. A mídia Houthi disse que um total de seis pessoas foram mortas nos ataques.

Katz disse após a operação: “Como dissemos – quem prejudicar Israel, iremos prejudicá-lo. Iremos caçar todos os líderes dos Houthis e atacá-los-emos tal como fizemos noutros lugares. Ninguém será capaz de escapar do longo braço de Israel. Iremos atacá-los para remover as ameaças ao estado de Israel.”

O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava no aeroporto de Sana’a esperando para partir quando os aviões de guerra israelenses atacaram na quinta-feira. Um tripulante do avião de Tedros ficou ferido no ataque. Tedros, que esteve no Iémen para negociar a libertação de funcionários da ONU detidos e para avaliar a situação humanitária, disse numa publicação nas redes sociais na sexta-feira que tinha sido submetido a uma cirurgia em Sana’a e estava em condição estável.

“Ele está pronto para uma evacuação no próximo voo disponível”, disse Tedros, que agradeceu a outros membros da tripulação do Serviço Aéreo Humanitário da ONU.

Alguns voos foram retomados de Sanaa na sexta-feira, mas um porta-voz da OMS disse que nenhuma decisão foi tomada sobre quando Tedros e sua delegação partiriam.

O comandante da Força Aérea de Israel, Maj Gen Tomer Bar, disse que Israel usou apenas uma pequena parte do seu poderio militar contra os Houthis até agora. “Somos capazes de muito mais”, disse Bar.

Analistas militares em Israel disseram que seria muito mais difícil para as FDI perseguir um inimigo remoto como os Houthis do que eliminar a liderança do Hamas em Gaza ou do Hezbollah no Líbano.

“Em Gaza, a duas horas de carro (sem trânsito) do gabinete do ministro em Kirya (quartel-general da defesa) em Tel Aviv, demorou muito tempo para encontrar os líderes do Hamas. No norte, a informação de inteligência foi sistematicamente recolhida a fim de pôr em prática os assassinatos dos principais líderes do Hezbollah quando a ordem foi finalmente dada”, escreveu um comentador militar, Yossi Yehoshua, no jornal Yedioth Ahronoth.

“Assassinar líderes terroristas experientes que sabem como se esconder num país distante e caótico não é exatamente um passeio no parque.”

As FDI ainda lutam contra o Hamas nos destroços de Gaza quase 15 meses depois de terem invadido a faixa costeira em Outubro do ano passado, em resposta ao ataque surpresa do Hamas ao sul de Israel, que matou 1.200 israelitas. O número de mortos em Gaza é estimado em mais de 45.000.

Na sexta-feira, tropas israelenses entraram no hospital Kamal Adwan, uma das últimas instalações médicas em funcionamento em Gaza, e ordenaram que todos os que estavam de dentro para fora fossem para o complexo hospitalar e para uma escola próxima, onde começaram a revistar pacientes e equipe médica, segundo relatos de testemunhas.

As esperanças de um cessar-fogo antes de a administração Biden deixar o cargo nos EUA, em 20 de janeiro, ainda não se concretizaram e o inverno está a aproximar-se. Várias mortes por frio foram relatados, incluindo o de um médico do hospital europeu no sul da faixa. Ele foi encontrado morto na manhã de sexta-feira dentro de sua tenda na área de Mawasi, a oeste de Khan Younis.



Leia Mais: The Guardian



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