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As declarações polêmicas – e de ódio – de político…

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As declarações polêmicas – e de ódio – de político...

Mafê Firpo

Pablo Marçal (PRTB): O ex-coach causou um tumulto nas eleições municipais de São Paulo. Levou cadeirada do José Datena (PSDB), abençoou Guilherme Boulos (PSOL) com uma carteira de trabalho e gerou confusão nos bastidores dos debates. Assim que perdeu no primeiro turno, decidiu fazer lives com os candidatos que concorriam à prefeitura da capital: Ricardo Nunes (MDB) e Boulos. Nunes negou, mas Boulos decidiu aceitar o convite. Obviamente, algumas ironias vieram de Marçal. “Então por que você está há vinte anos no mesmo lugar, aparentemente não prosperou, sendo um cara que teve instrução em boas escolas, acho que seus pais são médicos… Como é que você acredita em uma coisa que não vive?”, disse a Boulos, que afirmou acreditar em prosperidade.

Kamala Harris e Donald Trump: O mundo virou os olhos para os Estados Unidos em uma histórica corrida eleitoral entre a democrata, Kamala, e o republicano, Trump. Os postulantes à Casa Branca não pouparam acidez no tom de seus discursos. Kamala chegou a dizer:“Se Donald Trump fosse presidente, Putin estaria sentado em Kiev agora” e “Mas o que Donald Trump fez, vamos falar sobre isso, com a COVID, foi agradecer ao presidente Xi pelo que ele fez durante a COVID”. 

Já Trump seguiu para uma ala voltada ao ódio. “Somos um depósito de lixo. Somos como um… somos como uma lata de lixo para o mundo. Foi isso que aconteceu. Foi isso que aconteceu com — Somos como uma lata de lixo”, disparou sobre a imigração. Em direção à democrata também só houve ofensas. “Ela (Kamala) odeia Israel. Se ela for presidente, acredito que Israel não existirá dentro de dois anos a partir de agora”.

Eduardo Paes (PSD): Na Aliança Global contra a Fome e Pobreza, nomeado extra-oficialmente de Janjapalooza, o prefeito subiu no palco ao lado de Janja e Margareth Menezes que discursavam sobre a importância de ajudas humanitárias para o combate à fome. Ao passar o microfone para Paes, ele foi sucinto: “Essa semana, vão estar aqui os principais líderes do mundo e o presidente Lula colocou na pauta a Aliança Global Contra a Fome e Pobreza. O que a gente vai ver aqui hoje é uma celebração, mas é um grito de alerta para chamar atenção. Para que as vozes das pessoas, que estão abandonadas por esses líderes, sejam ouvidas. A gente quer que todos sejam muito bem-vindos a mais incrível das cidades, que é o Rio de Janeiro. Viva o presidente Lula e viva Aliança Global Contra a Fome e Pobreza”, disse.

Erika Hilton (PSOL): Uma das primeiras deputadas trans do país, Erika ficou conhecida por sua postura firme de não ter medo de entrar em embates. No entanto, à coluna GENTE, admitiu que precisa construir uma “muralha” para não se afetar com a enxurrada de insultos. “Lamento que eu tenha que passar por isso para representar vozes que me elegeram acreditando na plataforma e no projeto político que eu acredito. Mas, ao mesmo tempo, também consigo construir uma muralha de proteção, de blindagem”, admitiu. Frequentemente a deputada é ofendida pela ala conservadora do Congresso – e já criou uma notória inimizade com Nikolas Ferreira (PL).

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Eduardo Leite (PSDB): O Rio Grande do Sul sofreu uma das maiores tragédias dos últimos anos, com centenas de pessoas perdendo casas pelas chuvas. O desastre comoveu o Brasil, gerando grande onda de doações. No entanto, o governador Eduardo Leite derrapou no discurso. “Quando você tem um volume tão grande de doações físicas chegando ao Estado, há um receio, pelo que já observamos em outras situações, sobre o impacto que isso terá no comércio local. Quando você tem uma cidade que foi impactada, um comércio local que foi impactado também, o reerguimento desse comércio fica impactado na medida que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país”, disse. Com chuva de críticas, o gaúcho se desculpou.

Janja: A primeira-dama está longe de gostar de Elon Musk, dono da plataforma X. E quis deixar claro para o mundo todo durante o G20, em novembro, no Rio. Durante o G20 social, participou de uma mesa sobre a regulamentação das redes sociais. Enquanto falava, se assustou com um barulho e, em seguida, decidiu brincar que seria feito do empresário. “F*uck you, Elon Musk”, gritou. A frase teve tanto impacto, que Lula precisou rapidamente se retratar. 

Jair Bolsonaro (PL): Vendo seus aliados próximos acusados de planejarem tentativa de golpe antes de Lula tomar posse, o ex-presidente continua inelegível até 2030. Mesmo assim, descartou qualquer alternativa de alguém tomar o seu lugar – promete que estará de volta em 2026, só não explica como. “A alternativa é o Parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida”, disse.

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Nikolas Ferreira: Durante as enchentes no Rio Grande do Sul, Nikolas decidiu se manifestar em apoio às vítimas, mas aproveitou para criticar a alteração feita pelo Ministério da Saúde de colocar todos os procedimentos para “ambos os sexos”. “Enquanto a fila do SUS continua interminável… No momento em que vivemos uma tragédia no RS em que o Ministério deveria se voltar a ajudar o Estado. Durante o maior surto de dengue que o país já viveu, o Ministério da Saúde se preocupa em alterar a classificação de gênero em 269 procedimentos oferecidos pelo SUS, passando a adotar a terminologia ‘para ambos os sexos’”, declarou.

Javier Milei: O presidente argentino adora entrar em intrigas. Este ano subiu o tom. Em discurso durante evento do Vox, partido de extrema direita espanhol, Milei decidiu chamar a primeira-dama da Espanha, Begoña Gomes, de “corrupta”. “As elites globais não percebem o quão destrutivo pode ser implementar as ideias do socialismo, mesmo quando a mulher for corrupta, sujar-se e tirar cinco dias para pensar sobre isso”, disse. A fala gerou um embate diplomático: a Espanha retirou oficialmente a embaixada da Argentina. Begoña é acusada de corrupção e tráfico de influência em um processo que ainda está em andamento.





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O dia D para a comunicação do governo Lula

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O dia D para a comunicação do governo Lula

Matheus Leitão

Era 19 de dezembro, uma quinta-feira, quando o presidente Lula bateu o martelo: a comunicação do governo seria entregue mesmo ao publicitário Sidônio Palmeira.

O marqueteiro que não gosta de fake news havia pedido autonomia total para assumir a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.

Isso significa (talvez) mexer com apadrinhados de nomes fortes do governo, da proximidade de Lula para melhorar a imagem de um governo que tem entregue bons resultados, mas bate cabeça na comunicação.

Nesta sexta, 27, a última do ano, a quinta gestão petista vê as manchetes de todos os sites, jornais e revistas do país noticiarem que a taxa de desemprego caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024.

É uma onda de coisas boas que poderiam ser melhor aproveitada pelo governo Lula, como mostrou Camila Barros, de VEJA:

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Trata-se de uma redução de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, quando estava em 6,6%;
O montante representa um recuo de 1,4 ponto percentual ante o mesmo trimestre em 2023, quando o desemprego atingiu 7,5%;
A população desocupada totalizou 6,8 milhões de pessoas, menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014;
A população ocupada também registrou recorde histórico, composta de 103,9 milhões de trabalhadores;
O número de empregados no setor privado atingiu um recorde de 53,5 milhões, com um aumento de 1,3% no trimestre e de 4,6% no ano.

E por aí vai…

Agora é esperar para ver se Sidônio e sua equipe vão conseguir transformar esses números em aprovação do governo.





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O cálculo político de Bolsonaro para escolher seu…

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O cálculo político de Bolsonaro para escolher seu...

Marcela Rahal

O cálculo político de Bolsonaro para escolher seu… | VEJA

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Entre os irmãos Bolsonaro, a nova aposta é de que o senador Flávio Bolsonaro deva ser o sucessor do pai, caso ele não possa disputar a presidência em 2026 por estar inelegível. Dessa forma, segundo aliados, a ideia do ex-capitão é emplacar a candidatura do filho Carlos Bolsonaro para o Senado.

O vereador é o mais votado pelo Rio de Janeiro e teria grandes chances de conquistar a vaga. A ideia é ter os filhos 03 na Câmara, o 02 no Senado e o 01 na presidência. O problema é que o deputado federal Eduardo Bolsonaro também gostaria de se candidatar no lugar do pai.


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A resposta da Câmara à decisão de Dino que suspend…

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A resposta da Câmara à decisão de Dino que suspend...

Gustavo Maia

A Advocacia da Câmara dos Deputados enviou na madrugada desta sexta-feira ao ministro Flávio Dino, do STF, uma manifestação de 22 páginas [leia a íntegra abaixo] em resposta à decisão da última segunda-feira que suspendeu o pagamento o pagamento de 4,2 bilhões de reais em emendas de comissão da Casa, que foram “apadrinhadas” por 17 líderes de bancadas em ofícios ao Palácio do Planalto.

No documento, a Câmara afirma que a alegação de que 5.449 emendas foram indicadas sem aprovação das comissões, que tiveram as reuniões suspensas até o dia 20 de dezembro, inviabilizando as deliberações, “não corresponde à verdade e revela profundo desconhecimento do processo legislativo orçamentário”.

“Essas informações imprecisas e descontextualizadas impedem a correta apreciação e valoração dos fatos. Nesta oportunidade, esta Casa retificará os fatos e circunstâncias”, afirma a Advocacia, em referência à provocação dos partidos PSOL e Novo, da Associação Contas Abertas, da Transparência Brasil e da Transparência Internacional – Brasil.

“Demais disso, quanto às falas de parlamentares questionando o processo de aprovação de emendas de comissão, há de se considerar que atendem aos anseios, plataformas e propósitos políticos de cada um, não podendo ser tomados como denúncias, em especial quando dissociados da realidade posta nos autos do processo”, prossegue.

Na sequência, a Advocacia destaca que “desde já se rejeita qualquer imputação de tentativa de descumprimento da decisão do Tribunal”. “Nestes autos, a Câmara dos Deputados tem agido de maneira cooperativa e de boa-fé, em sincero diálogo institucional com os Poderes Executivo e Judiciário para aprimorar o processo de elaboração e execução orçamentária de maneira transparente e eficiente”, diz a manifestação, assinada pelo advogado da Câmara Jules Michelet Pereira Queiroz e Silva.

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Na noite desta quinta, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou em pronunciamento após reunião semipresencial com líderes para tratar da decisão de Dino que os atos obedeceram a decisões do Supremo Tribunal Federal e ao acordo entre Poderes pela transparência, rastreabilidade e publicidade dos repasses.

Em outro trecho da manifestação, o advogado diz que a manutenção das medidas determinadas na decisão “pode causar danos e riscos de descontinuidade de serviços públicos fundamentais, notadamente na saúde”.

Ao final da resposta, a Câmara apontou que as atas de aprovação das emendas de comissão solicitadas pelo ministro estão publicadas no site da Casa, reproduzindo o link e que esta petição e seus anexos foram encaminhados à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

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“Feitos esses esclarecimentos, pleiteia-se a reconsideração ou revogação de todas as medidas determinadas na decisão de 23 de dezembro, considerando que o procedimento questionado, amparado pela Portaria Conjunta MF/MPO/MGI/SRI-PR n. 115, de 10 de dezembro de 2024, pelo Parecer de Força Executória n. 00506/2024/SGCT/AGU e pelo Parecer n. 16/2024/SAECO/SAJ/CC/PR, é integralmente legal e legítimo”, conclui a manifestação.

Veja a manifestação na íntegra a seguir:





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