POLÍTICA
As jogadas de Lula, Motta e Alcolumbre para tirar…

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Matheus Leitão
O governo Lula iniciou uma ofensiva para convencer aliados a retirarem o apoio ao projeto de lei que anistia golpistas do 8 de janeiro e outros extremistas de direita que fizeram ataques na capital em dezembro de 2022, ainda no ano da eleição presidencial.
Nos bastidores, a ideia é usar o fato de que o PL servirá como arma para, mais tarde, perdoar eventuais penas de Jair Bolsonaro, o líder da extrema direita brasileira réu no processo da trama golpista, e de generais que participaram da intentona.
Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, bateu cabeça na semana passada sobre o tema, piscando ao Congresso a possibilidade de discutir a anistia aos extremistas de direita, mas voltou atrás em seguida, negando qualquer apoio.
Primeiro, ela afirmou ser “plenamente defensável do ponto de vista de alguns parlamentares falar sobre anistia ou mediação de pena, ou redução de pena, em relação a algumas pessoas do 8 de Janeiro. Talvez a gente até tenha que fazer essa discussão mesmo no Congresso”.
A declaração causou perplexidade em Brasília e revolta entre os ministros do Supremo Tribunal Federal que estão sendo duramente criticados pelas duras penas aos golpistas do 8 de janeiro. Gleisi, então, deu um cavalo de pau, mudando sua declaração para amenizar o mal estar.
“Quero deixar claro que eventuais revisões de pena aos réus do 8 de Janeiro cabem única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, que conduz os processos”, disse, explicando que havia sido mal interpretada.
Ela mesmo, contudo, agora capitaneia a retirada de assinatura de governistas – não são poucos os parlamentares da base que apoiam o perdão – ao projeto que já tem nomes suficientes para protocolar o requerimento de urgência no Congresso.
O outro movimento é o banho maria que Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, está colocando na pauta da Casa nesta semana, diante do feriado da Semana Santa. Atacado em atos bolsonaristas a favor do projeto, o parlamentar paraibano resolveu retrucar com a caneta.
Além desses dois movimentos de Lula e Motta, Davi Alcolumbre, presidente do Congresso, avesso a dar anistias aos golpistas, iniciou conversas com constitucionalistas do Senado para avaliar a legalidade do projeto, considerado inconstitucional pelo Supremo. Rodrigo Pacheco, antecessor de Alcolumbre no cargo, é um dos que está sendo ouvido, mas não o único.
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POLÍTICA
A polêmica viagem do prefeito Eduardo Paes para co…

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16 de abril de 2025
Ludmilla de Lima
Embalado por um discurso cada vez mais conduzido pela Segurança Pública, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), planeja visitar El Salvador no próximo mês. A ideia é que ele viaje no dia 4 de maio para o país da América Central, onde o presidente Nayib Bukele reduziu drasticamente a taxa de homicídios e a violência local, sob o preço de sucessivas violações de direitos humanos, uma política de encarceramento em massa e restrições à liberdade de expressão.
A intenção de Paes é que a viagem inaugure uma agenda de visitas do prefeito a outras cidades do mundo, embora tal planejamento ainda não esteja finalizado. Em El Salvador, o objetivo é conhecer o que foi implantado no país e absorver ideias para o Rio de Janeiro, além de se encontrar com Bukele.
Próximo do chefe de Estado americano Donald Trump, o presidente salvadorenho já se gabou por ser o “ditador mais legal do mundo” e tem conduzido o país com mão de ferro. Apesar dos números positivos na Segurança Pública, Bukele soma episódios autoritários, como a invasão do Congresso local com soldados ao discordar do resultado de uma votação, a destituição de juízes e do procurador-geral da República junto à nomeação de aliados, assim como um histórico de prisões arbitrárias nas ruas.
De olho em 2026
Embora ainda não admita publicamente, Paes deve ser candidato ao governo do estado em 2026 e tem pontuado bem nas pesquisas preliminares. Mesmo sem o anúncio oficial, contudo, o prefeito tem investido na Segurança Pública como um dos principais motores de seu atual mandato à frente da capital carioca. Nesta terça-feira, 15, ele comemorou a aprovação na Câmara de um projeto que prevê armar a Guarda Municipal, uma iniciativa sua e que levou o Legislativo à ebulição nas últimas semanas.
Nas redes sociais, seu discurso também tem se endurecido, de olho em pesquisas internas que apontam a violência como uma das principais queixas do eleitorado fluminense. Tal como aconteceu no pleito municipal de 2024, o tema promete pautar também a eleição majoritária do ano que vem.
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POLÍTICA
Relator fala sobre risco de apagão no orçamento po…

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48 minutos atrásem
16 de abril de 2025
Marcela Rahal
O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Carlos Zarattini (PT-SP), será o entrevistado do programa Ponto de Vista, de VEJA, transmitido nesta quarta-feira, às 12h. O deputado vai falar sobre as projeções feitas pelo governo Lula que indicam o risco de uma paralisia na máquina pública decorrente de restrições no Orçamento, a partir de 2027. A inclusão dos precatórios dentro do limite de teto de gastos, ou seja, do arcabouço fiscal ocupa boa parte das despesas não obrigatórias, sem contar as emendas parlamentares.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também vai abordar as principais notícias do dia com o editor José Benedito.
Lembrando que você pode participar mandando sua pergunta nas nossas redes sociais ou pelo chat.
A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na home de VEJA, e para os inscritos no canal de VEJA no WhatsApp.
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