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As justificativas da campanha de Boulos para uma v…

As justificativas da campanha de Boulos para uma v...

Marcela Rahal

A primeira rodada de pesquisas para o segundo turno das eleições em São Paulo divulgada nesta quinta-feira, 10, mostra um cenário pouco animador para o candidato do PSOL, Guilherme Boulos. No Datafolha, o atual prefeito aparece bem à frente, com 55% das intenções de voto, contra 33% do deputado federal. A avaliação da campanha do psolista é de que esses números estão muito discrepantes do levantamento do Instituto Paraná, no qual os resultados foram mais parecidos com as pesquisas internas do partido, onde a diferença é de 13 pontos.

Outra questão será a participação do presidente Lula, apesar do petista só ter marcado presença em São Paulo para o próximo dia 19, Boulos esteve nesta quinta-feira, 10, em Brasília para gravar vários propagandas eleitorais com o presidente reafirmando apoio à sua candidatura. Nesse fim de semana, a vice Marta Suplicy também estará presente nos palanques do parlamentar que quer aumentar o apoio na região central da cidade.

A ideia também é ampliar o voto na periferia, onde o candidato do PRTB Pablo Marçal avançou mais do que Nunes. Questionada sobre o voto de um candidato da direita ir para esquerda, a avaliação é que o eleitor quer mudança, sem contar a ideologia. A campanha também acredita conquistar o apoio dos jovens que votaram no ex-coach com o discurso antissistema, Boulos poderia responder mais a essa demanda.

Com o apoio da candidata derrotada Tabata Amaral, do PSB, a tendência é que seus eleitores migrem para Boulos, que incorporou projetos da deputada ao seu plano de governo, como o Jovem Empreendedor e o Rampa (programa de suporte para mães de crianças autistas). O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), inclusive, deve participar de ato da campanha no dia 22.

Segundo a pesquisa do Datafolha, os eleitores de Boulos são mais fieis. 56% dizem votar no deputado por acreditarem que ele é o candidato ideal, enquanto Nunes tem 31%. A campanha do parlamentar acha que a anunciada participação mais expressiva do ex-presidente Bolsonaro no palanque do prefeito deve mais atrapalhar do que ajudar com eleitores mais moderados.

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De maneira geral, os números são bem mais favoráveis para o atual prefeito em vários aspectos da pesquisa. Além da vantagem em si, Nunes ganha num quesito considerado essencial em uma disputa eleitoral: a rejeição. O emedebista tem 37%, enquanto o psolista amarga 58%.

 

 



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