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Barroso determina uso obrigatório de câmeras pela PM de São Paulo

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Barroso determina uso obrigatório de câmeras pela PM de São Paulo

Andre Richter – Repórter da Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, determinou nesta segunda-feira (9) a obrigatoriedade do uso de câmaras corporais pelos policiais militares do estado de São Paulo. A decisão também obriga o uso de equipamentos com gravação ininterrupta.

A decisão foi tomada diante de um pedido feito pela Defensoria Pública estadual para obrigar a Polícia Militar a utilizar o equipamento. O pedido tramitava na Corte desde dezembro do ano passado.

Na decisão, Barroso citou casos recentes de violência policial contra pessoas que não ofereciam risco ou resistência e de desligamento proposital das câmeras.

“Diante da ausência de demonstração da viabilidade técnica e operacional dos novos dispositivos e do significativo aumento da letalidade policial em 2024, é indispensável manter o modelo atual de gravação ininterrupta, sob pena de violação à vedação constitucional ao retrocesso e descumprimento do dever estatal de proteção de direitos fundamentais, em especial o direito à vida”, decidiu Barroso.

A decisão que obriga a utilização das câmeras foi determinada após governo de São Paulo enviar ao Supremo novas informações sobre o cronograma de implantação dos equipamentos.

Na sexta-feira (6), Barroso recebeu 17 documentos detalhados sobre o andamento dos contratos para implantação dos dispositivos.

No entanto, o presidente do STF considerou que as informações não suficientes para a implementação prática dos equipamentos. O ministro citou “falhas reiteradas” no uso das câmeras em operações e o descumprimento dos protocolos de acionamento.

“Nesse contexto, entendo que o agravamento do cenário de violência policial no estado de São Paulo e os indícios de ineficiência na implementação da política pública de uso de câmeras corporais tornam necessária uma atuação mais rigorosa no âmbito deste processo. Há falhas reiteradas no uso das câmeras em operações e descumprimento dos protocolos de acionamento dos dispositivos”, justificou o ministro.

Confira as determinações da decisão de Barroso

– Uso obrigatório de câmeras por policiais militares envolvidos em operações policiais;

– Divulgação, no portal da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP),  do número dos batalhões e tropas equipadas com câmeras corporais;

– Recomposição do total de câmeras no patamar mínimo de 10.125 em operação;

– Uso do modelo ininterrupto de câmeras;

– Prestação de informações sobre processos disciplinares abertos pelo descumprimento do uso correto de câmeras corporais.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da Polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra.

No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.

Em seguida, a Defensoria Pública pediu a Barroso a reconsideração da decisão. Nesta segunda-feira, a decisão que obriga utilização das câmeras foi proferida.



Leia Mais: Agência Brasil



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Votação sobre castração química mostra força da bancada da bala – 14/12/2024 – Elio Gaspari

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Votação sobre castração química mostra força da bancada da bala - 14/12/2024 - Elio Gaspari

Por 267 votos contra apenas 85, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de combate à pedofilia que incluiu uma emenda prevendo a castração química de pessoas condenadas por abusos sexuais contra menores. A emenda mal foi discutida e havia sido rejeitada pela relatora, Delegada Katarina (PSD-SE). O projeto seguiu para o Senado.

A castração química era uma bandeira do então candidato Jair Bolsonaro, mas não progrediu ao longo do seu governo.

O resultado mostrou o poder de fogo da bancada da bala e a indolência da bancada governista em matérias que envolvem a segurança pública.

A incapacitação química de criminosos sem um amplo debate é coisa arriscada. Oliver Wendell Holmes, um dos maiores juristas da Corte Suprema dos Estados Unidos e baluarte da liberdade de expressão, defendeu em 1927 a esterilização dos incapazes, dizendo que “três gerações de imbecis são o suficiente”.

A fraude do cotista

O médico recém-formado Pedro Fellipe Pereira da Silva Rocha foi condenado pelo TRF-5 a pagar R$ 550 mil à Universidade Federal de Alagoas por ter fraudado o sistema de cotas, declarando-se pardo.

Fraudadores dessa bem-sucedida política social são coisa comum. O que tornou interessante o caso do doutor foi uma das afirmações de sua defesa: “Por fim, questiona-se: qual o dano que a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) efetivamente sofreu? Nenhum!”

O sujeito mentiu, conseguiu uma vaga na faculdade de forma fraudulenta, usa esse tipo de argumento e sairá por aí praticando a medicina.


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África do Sul x Inglaterra: teste internacional de críquete feminino, primeiro dia – ao vivo | Críquete feminino

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África do Sul x Inglaterra: teste internacional de críquete feminino, primeiro dia – ao vivo | Críquete feminino

Taha Hashim (now) and Daniel Harris (later)

Principais eventos

6º: Inglaterra 29-0 (Beaumont 14, Bouchier 10) Hlubi começa jogando muito direto, a bola desce pelo lado da perna, antes de ser redirecionada em direção ao canal fora do toco. Bouchier acerta a bola por dentro para um.

5º: Inglaterra 28-0 (Beaumont 14, Bouchier 9) Um belo Kapp over é ligeiramente arruinado pela bola final, com Beaumont passando pelas cobertas para quatro.

4º: Inglaterra 24-0 (Beaumont 10, Bouchier 9) Está escaldante em Bloemfontein quando Hlubi encontra suas áreas após uma estreia duvidosa, testando a defesa avançada de Bouchier. Há uma confusão entre os dois rebatedores quando Bouchier prende a perna quadrada (sim-não, etc.); eles decidem não correr e o arremesso nos tocos do atacante é errôneo de qualquer maneira.

3º: Inglaterra 20-0 (Beaumont 10, Bouchier 9) Kapp continua a ameaçar a frente de Beaumont, encontrando uma sugestão de balanço no ar. Os abridores trocam singles.

2º: Inglaterra 18-0 (Beaumont 9, Bouchier 8) Ayanda Hlubi decola do outro lado e Bouchier faz seus primeiros testes com um delicioso on-drive para quatro. Um lançamento baixo e completo é então realizado através do lado da perna para outro limite; A Inglaterra está correndo contra a bola vermelha.

1º saldo: Inglaterra 9-0 (Beaumont 8, Bouchier 0) Marizanne Kapp, a principal jogadora versátil da África do Sul, abre com a bola contra Tammy Beaumont… a batedora imediatamente tira as almofadas para o limite. Kapp então bate nas almofadas e parece perfeito! Mas de alguma forma o dedo não sobe e Kapp não consegue acreditar. E aqui está a parte chata: não há DRS nesta partida. Beaumont coleta outro limite para definir. Um começo agitado.

Os hinos estão em andamento. Em outra parte do mundo, outro time de teste da Inglaterra teve um problema com o taco.

As equipes

África do Sul: Laura Wolvaardt (c), Anneke Bosch, Annerie Dercksen, Sune Luus, Marizanne Kapp, Nadine de Klerk, Chloe Tryon, Sinalo Jafta (sem), Tumi Sekhukhune, Nonkululeko Mlaba, Ayanda Hlubi

Inglaterra: Tammy Beaumont, Maia Bouchier, Heather Knight (c), Nat Sciver-Brunt, Danni Wyatt-Hodge, Amy Jones (sem), Charlie Dean, Sophie Ecclestone, Ryana MacDonald-Gay, Lauren Filer, Lauren Bell

Maia Bouchier é a outra estreante da Inglaterra neste formato, ao lado de Tammy Beaumont na liderança.

A Inglaterra vence o sorteio e escolhe rebater primeiro

Heather Knight toma a decisão correta. Ela confirma a ausência de Kate Cross, que sofreu um espasmo nas costas no terceiro ODI. Isso significa uma estreia no teste para Ryana MacDonald-Gay, de 20 anos.

Preâmbulo

Olá, olá, olá e bem-vindo a um pequeno pedaço da história. As mulheres da África do Sul vão jogar o seu primeiro jogo de teste em casa desde… Março de 2002. Já faz algum tempo.

A espera termina em Bloemfontein, com a equipa de Heather Knight a ser a visitante, com o objectivo de completar uma varredura em todos os formatos nesta digressão. A Inglaterra venceu o T20 por 3 a 0, o ODI por 2 a 1, e uma vitória na bola vermelha encerraria muito bem as coisas antes de partirem para o Ashes.

Os testes femininos continuam sendo um evento ocasional, o principal campo de batalha ainda é a bola branca, sem nenhuma cena doméstica longa para preparar esses dois lados para a competição. Uma vitória de qualquer uma das equipes encerraria longas secas. A Inglaterra não vence um jogo de bola vermelha desde janeiro de 2014, com nove partidas desde então, resultando em quatro derrotas e cinco empates. A África do Sul venceu apenas uma partida na sua história, contra a Holanda, em 2007.

Deixe-me uma mensagem com todas as suas idéias, dúvidas, planos para o domingo, o que você quiser. E aqui está um banger para curtir… das paradas de março de 2002.





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ABC News concorda em pagar US$ 15 milhões para resolver processo de difamação de Trump | Notícias de Donald Trump

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ABC News concorda em pagar US$ 15 milhões para resolver processo de difamação de Trump | Notícias de Donald Trump

O processo resultou de comentários imprecisos de um importante âncora no ar sobre um caso de abuso sexual envolvendo Trump.

ABC News concordou em pagar US$ 15 milhões para resolver um processo por difamação movido pelo presidente eleito Donald Trump por causa de uma afirmação imprecisa do âncora da rede com sede nos Estados Unidos.

O processo resultou de comentários no ar feitos pelo âncora George Stephanopoulos de que Trump havia sido “considerado responsável por estuprar” o escritor E Jean Carroll.

A rede e o âncora também concordaram em oferecer desculpas públicas pelos comentários durante uma entrevista ao vivo nesta semana com a deputada Nancy Mace, de acordo com documentos arquivados no sábado.

Os termos do acordo exigem que a ABC News faça uma doação de US$ 15 milhões para um fundo dedicado a “uma fundação e museu presidencial” para Trump. A emissora pagará um adicional de US$ 1 milhão em honorários advocatícios, afirmam os documentos.

Trump processou ABC e Stephanopoulos no tribunal federal de Miami dias depois que a rede exibiu o segmento, no qual o antigo âncora do Good Morning America e apresentador do This Week distorceu repetidamente os veredictos nos dois processos civis de Carroll contra Trump.

Trump foi considerado responsável por abuso sexual – uma transgressão diferente da violação segundo a lei de Nova Iorque – num caso de 2023 apresentado pelo escritor.

No primeiro dos processos a ir a julgamento, Trump foi considerado responsável no ano passado por abuso sexual e difamação de Carroll. Um júri ordenou que ele pagasse US$ 5 milhões.

Em janeiro, num segundo julgamento no tribunal federal de Manhattan, Trump foi considerado responsável por acusações adicionais de difamação e condenado a pagar a Carroll 83,3 milhões de dólares.

Trump está apelando de ambos os veredictos.

Carroll, uma ex-colunista de aconselhamento, tornou pública em um livro de memórias de 2019 sua alegação de que Trump a estuprou em meados da década de 1990 na Bergdorf Goodman, uma luxuosa loja de departamentos de Manhattan, do outro lado da rua da Trump Tower, depois que eles se cruzaram em uma entrada.

O caso foi resolvido um dia depois que a juíza Lisette M Reid solicitou depoimentos de Trump e Stephanopoulos.

O assentamento é o última adição à série de sucessos jurídicos de Trump desde a sua vitória nas eleições presidenciais de 5 de Novembro.

No mês passado, um tribunal de recurso dos EUA rejeitou as acusações contra Trump relacionadas com o alegado tratamento indevido de documentos confidenciais após deixar a Casa Branca.

O procurador especial dos EUA, Jack Smith, também interrompeu um caso federal separado sobre as tentativas de Trump de subverter os resultados das eleições de 2020, embora Trump ainda enfrente acusações de extorsão sobre a mesma questão num caso da Geórgia.

Um juiz também adiou indefinidamente a sentença da condenação de Trump em maio no caso Hush Money, a única acusação criminal contra ele que foi a julgamento.



Leia Mais: Aljazeera

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