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BC rejeita ideia de Haddad de regular vale-refeição – 30/01/2025 – Mercado
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Adriana Fernandes, Nathalia Garcia
O Banco Central resiste a assumir o papel de regulador do mercado de cartões de vale-refeição e vale-alimentação oferecidos pelas empresas que estão no PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador).
O programa concede incentivo fiscal para as companhias que oferecem auxílio-alimentação para os seus funcionários. O PAT conta com quase 470 mil empresas beneficiárias, alcançado mais de 20 milhões de trabalhadores.
Pessoas a par das discussões no BC afirmaram à Folha que essa regulamentação não deveria ser atribuição da autoridade monetária, mas do Ministério do Trabalho e Emprego, e que o tema não está em debate internamente na instituição.
O posicionamento da atual gestão, liderada por Gabriel Galípolo, segue alinhado ao da administração anterior, do ex-presidente Roberto Campos Neto.
Segundo relatos feitos à reportagem, o BC não queria assumir a responsabilidade de regular o setor sob o argumento de que esse mercado, que é composto por diversos participantes com interesses divergentes, não traz risco sistêmico ao país.
Procurado por meio de sua assessoria, o Banco Central não se manifestou até a publicação dessa reportagem.
A proposta de regulamentação do mercado de cartões de refeição e alimentação foi apresentada, na semana passada, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como uma resposta à demanda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por medidas para baratear o preço dos alimentos –problema que vem afetando a popularidade do governo petista.
Segundo Haddad, há espaço para regulamentar o PAT e caberia ao BC fazê-lo pela legislação. O ministro citou que a regulação não foi feita até o término da gestão de Campos Neto.
O chefe da equipe econômica apresentou a proposta da portabilidade como contraponto à ideia do governo de subsidiar a redução dos preços via a oferta de alimentos por meio de uma rede popular de abastecimento, nos moldes do que o Farmácia Popular faz em relação a medicamentos.
A discussão sobre a participação do BC na regulamentação é um dos impasses para a apresentação da proposta, que é esperada no Palácio do Planalto para os próximos dias.
O BC avalia internamente que não tem competência para tratar de cartões de benefícios e que Haddad teria cometido um engano ao falar que caberia à autoridade monetária fazer a regulamentação do PAT.
Em outubro do ano passado, o Ministério do Trabalho publicou uma portaria atualizando regras do programa sobre práticas irregulares, como o rebate. A principal mudança foi a criação de uma multa de até R$ 50 mil caso fosse desrespeitada a norma que proíbe empresas participantes do PAT de exigir ou receber descontos ou outros benefícios não relacionados à saúde e segurança alimentar dos trabalhadores.
Ficaram pendentes, contudo, as discussões sobre o melhor desenho regulatório para a portabilidade e interoperabilidade do VR e do VA. Segundo a pasta, os requisitos necessários à efetiva implementação dessas medidas dependem de diretrizes definidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) –colegiado formado pelo presidente do BC (Galípolo) e pelos ministros da Fazenda (Haddad) e do Planejamento (Simone Tebet).
A portabilidade dá a opção ao trabalhador de transferir, sem custos adicionais, o cartão da empresa de benefício escolhida pelo RH da companhia por outro de sua preferência. É um modelo similar ao que já acontece com os bancos no caso da conta-salário.
Já a interoperabilidade, que também precisa ser regulamentada, garante que todas as marcas de cartões possam ser usadas em um mesmo equipamento nos estabelecimentos que aceitarem o benefício como forma de pagamento.
O Ministério da Fazenda tem a avaliação que a regulamentação do PAT pode revolucionar o mercado de vale-alimentação ao permitir ampliar a rede de aceitação dos cartões nos estabelecimentos com custo mais baixo para restaurantes e supermercados.
Nos bastidores, participantes do setor reconhecem que é difícil prever quando, de fato, o consumidor sentirá um alívio no bolso com as mudanças, já que a velocidade de repasse é incerta. Há expectativa de que a agenda política ajude os dois temas a finalmente avançar.
A Zetta, associação que representa empresas como Nubank, PicPay, Mercado Pago e iFood, defende a ampliação da competição no mercado de benefícios.
“A descentralização trará ao trabalhador maior poder de decisão e amplitude de acesso do uso do seu VA ou VR, inclusive em benefício também do estabelecimento que praticar o melhor preço”, afirma.
A entidade diz entender que há competência normativa dos três órgãos envolvidos na discussão –Fazenda, Trabalho e BC– para regulamentar a portabilidade e a interoperabilidade de arranjos do PAT.
O presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, defende que o governo ofereça uma alternativa na operação ao PAT, por meio do pagamento do benefício aos trabalhadores diretamente numa conta-salário, destacado no extrato do e-Social. A operação seria vinculada a uma conta bancária da Caixa.
Ele critica o modelo atual e diz que se tornou um lucrativo sistema financeiro que se desvirtuou do projeto original. Para a Abras, beneficia as chamadas Big4 –Pluxee (antiga Sodexo), Alelo, VR e Ticket.
“O PAT é do governo. Ele não pode ter um intermediário que fica com mais de R$ 10 bilhões desse valor nas suas empresas só por fazer o repasse do voucher de alimentação e refeição, que é eletrônico”, disse Galassi à Folha.
Pelo modelo defendido pela Abras, a empresa entra no e-Social e deposita o valor do voucher, como é feito com o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o trabalhador utiliza esse voucher nos mercados, por meio da Caixa.
“Pode fazer isso inclusive até com Pix”, disse. Segundo ele, não se trata apenas de regular a portabilidade e a interoperabilidade. “É um mercado de R$ 200 bilhões, que está solto no mercado, que não tem nenhuma regulamentação, e que as empresas fazem o que querem. Não é simplesmente essa portabilidade ou interoperabilidade. É muito mais que isso. Você tem que ter um controle.”
“Parte dos custos dos alimentos estão na mão do sistema financeiro”, ressaltou. Ele defende que a regulação seja feita pelo BC. “Não pode deixar um valor desse no mercado sem regulamentação do BC, porque se torna um abuso de poder. É moeda. São R$ 200 bilhões.”
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Crash para o avião de Washington: gravador de voz e gravador de dados de voo recuperados | Crash de avião de Washington DC
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30 de janeiro de 2025 Chris Stein and Joseph Gedeon in Washington, Oliver Milman in New York
Os investigadores recuperaram o gravador de voz do cockpit e o gravador de dados de vôo do avião envolvido na colisão no meio do ar de quarta-feira à noite com um EUA militares Helicóptero que matou todas as 67 pessoas a bordo de ambas as aeronaves.
Os gravadores estão atualmente no National Transportation Safety Board Labs for Analysis, informou a agência na noite de quinta -feira e deve esclarecer exatamente o que deu errado. Relatórios preliminares levantaram questões sobre se a falta de pessoal em uma torre de controle de tráfego aéreo no Washington DC O aeroporto desempenhou um papel no pior desastre da aviação dos Estados Unidos em anos.
Ao se aproximar do Aeroporto Nacional de Reagan por volta das 21h, o vôo 5342 da American Eagle colidiu com um helicóptero do Exército dos EUA, mergulhando os destroços das duas aeronaves no rio Potomac gelado e matando todos os 64 passageiros e tripulantes no avião, juntamente com três soldados no helicóptero.
Foi o primeiro acidente de companhia aérea comercial fatal nos EUA desde 2009 e foi rapidamente descrito por Donald Trump e seus principais funcionários de transporte como “evitáveis”, mesmo quando os investigadores de acidentes alertaram que ainda não tinham resposta sobre o que causou a tragédia.
Mas uma investigação preliminar da Administração Federal de Aviação constatou que a equipe na torre de controle do aeroporto “não era normal para a hora do dia e o volume de tráfego”, de acordo com o New York Times. O aeroporto é um dos três que servem Washington DC e, como muitos aeroportos em todo o país, lutava para funcionar adequadamente sua torre de controle.
A falta de pessoal levou a um único controlador a lidar com chegadas e partidas no aeroporto e também a gerenciar o tráfego de helicópteros – um trabalho geralmente tratado por duas pessoas.
Um dia antes da colisão, outro jato tentando pousar no aeroporto de Reagan foi forçado a fazer uma segunda abordagem devido a um helicóptero perto de sua trajetória de vôo, informou o Washington Post, citando uma gravação de áudio de controle de tráfego aéreo.
O acidente foi a primeira tragédia nacional a atacar desde que Trump foi inaugurado na semana passada e, em uma conferência de imprensa da Casa Branca, o novo presidente oscilou entre consolar o país e aproveitar as mortes por ganho político.
“Esta foi uma noite sombria e excruciante na capital de nossa nação e na história de nossa nação e uma tragédia de proporções terríveis”, disse Trump. “Como uma nação, lamentamos todas as almas preciosas que foram tiradas de nós de repente.”
Ele então argumentou que as mudanças feitas sob Joe Biden para os requisitos para contratar controladores de tráfego aéreo podem ter sido um fator no acidente.
“Tínhamos o mais alto padrão que você poderia ter e, em seguida, eles mudaram de volta – isso foi Biden”, disse Trump, acrescentando que acreditava que as mudanças foram feitas como parte de programas de diversidade que seu governo prometeu revogar. O presidente também destacou as políticas de Pete Buttigieg, uma estrela democrata em ascensão que serviu como secretária de transporte sob Biden, dizendo que “ele acabou de ter uma boa linha de besteira”.
Solicitado a fornecer provas de suas afirmações sobre a contratação do controlador de tráfego aéreo, Trump recusou, dizendo que havia chegado à conclusão “porque tenho bom senso, tudo bem. E, infelizmente, muitas pessoas não. ”
Mais tarde, Trump assinou um Ordem Executiva Sobre a segurança da aviação que reverte iniciativas de diversidade e repetidas reivindicações sem evidências de que essas iniciativas contribuíram para o acidente de quarta -feira.
Buttigieg respondeu aos comentários de Trump dizendo: “Enquanto as famílias sofrem, Trump deveria liderar, não mentir”, e disse que o governo Biden colocou a segurança em primeiro lugar.
O acidente está sendo investigado pelo Conselho Nacional de Segurança em Transportes, cuja presidente, Jennifer Homendy, o descreveu como “um evento de todos os mãos no deck”. O membro do conselho Todd Inman disse que as autoridades pretendem divulgar um relatório preliminar sobre o incidente dentro de 30 dias.
A agência começou a coletar destroços, incluindo partes do helicóptero, e está armazenando -o em um hangar no aeroporto. O departamento de incêndio e emergência de Washington disse que seus mergulhadores procuraram todas as áreas acessíveis e realizariam pesquisas adicionais para localizar componentes de aeronaves na sexta -feira.
Ao longo do dia, os funcionários do governo Trump revelaram mais detalhes de como o helicóptero e o avião de passageiros poderiam ter cruzado o caminho. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse que o helicóptero envolveu “uma equipe bastante experiente” sediada em Fort Belvoir, na Virgínia, que estava conduzindo uma “avaliação noturna anual necessária”. Eles estavam equipados com óculos de visão noturna, acrescentou.
“É uma tragédia, uma horrível perda de vidas”, disse Hegseth.
No rio Potomac, que separa Washington DC da Virgínia, mais de 300 trabalhadores de emergência, incluindo mergulhadores, ventos fortes e gelo embalado para recuperar pedaços do avião e corpos.
O jato Bombardier CRJ-700, operado pela transportadora regional PSA Airlines, invadiu três partes e estava em águas profundas na cintura no Potomac, disse o secretário de Transporte dos EUA, Sean Duffy.
Ele observou que tanto o helicóptero quanto o avião de passageiros estavam voando em um “padrão de vôo padrão” em uma noite clara antes do acidente, e que não era incomum que as aeronaves militares fossem vistas nos céus da capital do país, inclusive perto Reagan National, localizado em Arlington, Virgínia.
O chefe dos bombeiros de Washington DC, John Donnelly, disse que os destroços da aeronave foram espalhados pelo vento, mas que ele estava confiante de que os socorristas poderiam recuperar todos os que estão a bordo. Dos encontrados até agora, 27 eram do avião e um do helicóptero.
“Continuaremos trabalhando para encontrar todos os corpos para reuni -los com seus entes queridos”, disse Donnelly. “Estou confiante de que faremos isso. Vai levar um pouco de tempo. Pode envolver mais alguns equipamentos. ”
Várias vítimas estavam em Wichita, Kansas, onde o voo começou, para um campo de desenvolvimento hospedado por patinação artística dos EUA, de acordo com o clube de skate de Boston, que divulgou os nomes de seus seis skatistas, treinadores e familiares que haviam sido a bordo do jato.
“Nosso esporte e este clube sofreram uma perda horrível com esta tragédia”, o CEO e diretor executivo, Doug Zeghibe, disse no Instagram. “Estamos devastados e completamente sem palavras.”
Citando a agência de notícias estatal da Rússia, a Reuters relatou que dois patinadores de figuras campeões mundiais Do país, Yevgenia Shishkova e Vadim Naumov, também estavam a bordo do avião.
Muriel Bowser, prefeito de Washington, disse que os passageiros do avião incluíram “famílias de nossa região, Kansas e em todo o país. Compartilhamos um profundo sentimento de tristeza. ”
O Aeroporto Nacional de Reagan fechou imediatamente após o incidente, mas os vôos foram retomados na quinta -feira. Uma linha de apoio para a família e os amigos dos potencialmente afetados foi criada pela American Airlines e pode ser alcançada em 800-679-8215.
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Esquema temporário de trabalhadores estrangeiros do Canadá ‘inerentemente explorador’: Anistia | Notícias dos Direitos do Trabalho
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30 de janeiro de 2025Montreal, Canadá – O Canadá falhou em tomar medidas significativas para abordar abusos sistêmicos em uma idade de décadas Programa de Trabalhador Estrangeirosujeitando milhares de trabalhadores a um sistema “inerentemente explorador”, diz a Anistia Internacional.
Em um relatório de 71 páginas divulgado na quinta-feira, o grupo de direitos descreveu uma ampla gama de abusos vinculados ao Programa de Trabalhadores Estrangeiros temporários (TFWP), do roubo de salário a horas de trabalho excessivas, abuso racista e violência.
Muitas das violações estão relacionadas às licenças de trabalho “fechadas” dos trabalhadores, que as ligam aos seus empregadores e os deixam abertos à exploração, disse a Anistia. Os trabalhadores normalmente não se manifestam devido ao medo de represálias.
“Exploração, discriminação e abuso são características integrais, não bugs, do programa temporário de trabalhadores estrangeiros”, disse Ketty Nivyabandi, secretário-geral da seção de língua inglesa da Anistia Internacional do Canadá, em comunicado.
“As mudanças cosméticas não são suficientes. Nossos líderes devem implementar as reformas necessárias para alinhar o programa com as obrigações de direitos humanos do Canadá – e, finalmente, para respeitar os direitos dos trabalhadores. ”
Lançados na década de 1970, os programas de trabalhadores estrangeiros do Canadá foram submetidos aumento do escrutínio Nos últimos anos, como ex -trabalhadores atuais e atuais denunciaram seu tratamento.
Em 2022, um grupo de trabalhadores da Jamaica escreveu uma carta Condições de comparação Em fazendas em Ontário, a província mais populosa do Canadá, para a “escravidão sistemática”.
Um ano depois, um United Nations Relator especial disse Os esquemas do TFWP “tornam os trabalhadores migrantes vulneráveis às formas contemporâneas de escravidão, pois não podem relatar abusos sem medo de deportação”.
‘Como jogar fora lixo’
Dezenas de milhares de trabalhadores estrangeiros vêm para o Canadá todos os anos através do TFWP, que o governo diz que visa preencher lacunas no mercado de trabalho.
Eles trabalham em indústrias de baixos salários, como a agricultura-inclusive em fazendas ou em plantas de processamento de alimentos-e como cuidadores em casa, entre outros empregos.
Em 2021, trabalhadores estrangeiros temporários representaram 18 % da força de trabalho no setor agrícola do Canadá e 10 % no setor de acomodações e serviços de alimentação, um estudo Lançado no final do ano passado encontrado.
Trabalhadores migrantes – muitos dos quais vêm para o Canadá há anos ou até décadas – também têm Caminhos limitados para residência permanente no país.
“Em seu design atual, o TFWP é inerentemente explorador”, disse a Anistia Internacional no relatório de quinta -feira.
O grupo também disse que o esquema é “inerentemente discriminatório, pois entrincheiram casos de discriminação e impactos desproporcionais das violações dos direitos humanos sobre os trabalhadores racializados” baixos “com base em sua raça, gênero, classe e origem nacional”.
Francisco, um trabalhador mexicano que falou com a Anistia Internacional usando o pseudônimo, disse: “O empregador recebe o que deseja, mas quando (o trabalhador) não é mais útil para ele … ele simplesmente envia (o trabalhador) de volta.
“E eu sinto que é como jogar fora lixo e dizer que não é mais útil.”
Inspeções e multas
O governo canadense havia defendido anteriormente as permissões de trabalho “fechadas” como uma medida necessária para garantir que saiba quais empregadores estão empregando trabalhadores estrangeiros e onde estão trabalhando.
No ano passado, em meio a uma reação crescente sobre a imigração e uma crise imobiliária, o governo também anunciou planos para reduzir o número de trabalhadores estrangeiros temporários no Canadá, incluindo aqueles em Fluxos TFWP.
Enquanto isso, o emprego e o desenvolvimento social do Canadá, o Ministério do Trabalho do país, disse em meados de janeiro que aumentou as penalidades para os empregadores que não cumprem as regras.
O ministério disse que realizou 649 inspeções entre abril e o final de setembro do ano passado, 11 % dos quais consideraram os empregadores que não são compatíveis.
Também emitiu US $ 1,46 milhão (2,1 milhões de dólares canadenses) em multas e baniu 20 empregadores do TFWP.
“Os trabalhadores do Canadá merecem e esperam se sentir seguros e protegidos no local de trabalho. É por isso que estamos tomando medidas para proteger ainda mais os trabalhadores estrangeiros temporários e responsabilizar maus atores ”. disse Steven MackinnonO Ministro Canadense de Emprego, Desenvolvimento da Força de Trabalho e Trabalho.
“Os empregadores devem seguir as regras, e continuaremos a tomar medidas decisivas para proteger os direitos e o bem -estar dos trabalhadores enquanto aumentam nossa economia”.
Mas a Anistia Internacional enfatizou em seu relatório que o TFWP abusa “não pode ser atribuído a alguns empregadores sem escrúpulos, nem eles podem ser entendidos como incidentes isolados”.
Em vez disso, o grupo disse que o Canadá tem a responsabilidade pelas políticas e leis de imigração que deixaram os trabalhadores vulneráveis.
Ele pediu ao Canadá que fosse além de “medidas estreitas e fragmentadas” para fazer “mudanças de política sistêmica”, incluindo a abolição de licenças de trabalho “fechadas”.
“Este sistema deve ser urgentemente substituído por um sistema de visto aberto que possa proteger totalmente os trabalhadores racializados da exploração e discriminação trabalhista”, disse Anistia.
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Relembre a trajetória de Rodrigo Bocardi na Globo – 30/01/2025 – Televisão
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30 de janeiro de 2025 Anahi Martinho
São Paulo
Demitido da Globo por supostamente descumprir normas éticas, Rodrigo Bocardi encerra nesta quinta-feira (30) uma trajetória de mais de duas décadas na emissora.
A demissão foi informada pela própria Globo que, no entanto, não deu mais informações sobre qual teria sido a infração do jornalista. Bocardi foi procurado pelo F5 para comentar o ocorrido, mas até o momento não respondeu.
Bocardi, 49, começou na Globo no início dos anos 2000, inicialmente como editor de economia do Jornal da Globo. Em 2009, virou correspondente em Nova York. Retornou ao Brasil em 2013 para comandar o Bom Dia SP, onde foi âncora até a manhã desta quinta-feira (30).
Eventualmente, Bocardi substituiu colegas em folgas e férias no Jornal da Globo e no Jornal Nacional.
Ele também apresentava desde 2020 o programa de rádio Ponto Final, na CBN, que pertence ao mesmo grupo. O contrato com a rádio também foi encerrado.
Durante o tempo em que esteve à frente do jornalístico, Bocardi se tornou o queridinho das manhãs da emissora e tinha grande apelo com o público. O âncora adotou um estilo descontraído e à vontade no estúdio, frequentemente fazendo brincadeiras e emitindo opiniões.
Em junho de 2024, por exemplo, ele defendeu ao vivo o repórter Hermínio Bernardo durante uma matéria sobre atrasos na circulação dos trens. Na ocasião, um transeunte xingou a Globo na câmera.
Bocardi é casado com a artista plástica Cláudia Bocardi e tem três filhos: Anne, Gabriel e Gustavo.
VELHO DA HAVAN E CAPIVARA MACHO
Em um de seus momentos inusitados no jornalístico, Bocardi foi comparado a Luciano Hang, conhecido como Velho da Havan, ao aparecer no estúdio com um terno verde.
“Um esclarecimento a todos vocês. Tem muita gente falando que eu estou parecendo com um velho aí. Mas se tem alguém parecido é o velho que tentou se parecer comigo”, disse, mostrando uma foto de 2017 de quando comandou o BDSP com o mesmo figurino.
Em outra interação divertida nas manhãs da emissora, Bocardi foi escolhido para batizar uma das capivaras que vivem às margens do Rio Pinheiros. A repórter Ananda Apple, que fazia uma matéria sobre o trabalho de uma ONG que atua no local, sugeriu dar a um dos animais o nome de Rodrigo: “Rodrigão é bonitão, é metidão, não pode facilitar para ele”, brincou.
O âncora se divertiu com a homenagem. “Todos seremos capivaras, então”, concordou ele. Em seguida, a ativista da ONG explicou que os machos têm a cabeça maior que as fêmeas, dando a deixa para Bocardi rir mais um pouco: “Eu sou uma capivara macho mesmo.”
ACUSAÇÃO DE RACISMO
Em 2020, Bocardi foi acusado de racismo por perguntar ao vivo se um entrevistado iria “pegar bolinha de tênis” no Clube Pinheiros. O entrevistado era atleta e ficou ofendido com a pergunta.
Na ocasião, o jornalista foi atacado nas redes sociais e se defendeu dizendo que tem “origem humilde” e que “alguém como eu não pode ter preconceito”. Ele pediu desculpas ao atleta.
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