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Biden faz o discurso final sobre política externa enquanto as negociações de cessar-fogo em Gaza continuam | Notícias de Joe Biden
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Washington, DC – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um discurso grandioso defendendo a política externa de seu governo, poucos dias antes da posse do presidente eleito, Donald Trump.
O discurso de segunda-feira, proferido no Departamento de Estado, serviu de encerramento para os quatro anos de mandato de Biden. Ele prometeu restabelecer a liderança dos EUA no cenário global, prosseguir uma política externa centrada nos direitos humanos e reunir alianças.
“Estamos em um ponto de inflexão. A era pós-Guerra Fria acabou. Uma nova era começou”, disse Biden em seu discurso.
“Nestes quatro anos enfrentamos crises que nos colocaram à prova. Na minha opinião, passamos por esses testes mais fortes do que entramos neles.”
Os críticos, no entanto, deram notas baixas à sua administração em diversas áreas, particularmente no que diz respeito ao apoio dos EUA à A guerra de Israel em Gaza.
Ainda assim, o presidente cessante procurou transmitir uma mensagem definidora: que os EUA estão mais poderosos e os seus inimigos mais fracos do que antes de ele entrar na Casa Branca.
“Novos desafios surgirão nos próximos anos e meses, mas mesmo assim, está claro que a minha administração está deixando a próxima administração com uma mão muito forte para jogar”, disse Biden.
“Estamos deixando-lhes uma América com mais amigos e alianças mais fortes, cujos adversários são mais fracos e sob pressão – uma América que mais uma vez lidera, unindo países, definindo a agenda, reunindo outros em torno dos nossos planos e visões.”
Biden falou apenas sete dias antes da posse de Trump, em 20 de janeiro.
O presidente eleito condenou a política externa de Biden durante a campanha, acusando o democrata de enfraquecer a posição dos EUA no exterior, ao mesmo tempo que permitia o agravamento das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.
Biden apresentou uma imagem diferente na segunda-feira. A sua liderança, argumentou ele, reforçou a posição tecnológica, económica e estratégica dos EUA contra a China, uma potência mundial concorrente.
O Democrata também elogiou o papel da sua administração na mobilização da NATO apoio à Ucrânia, que enfrentou uma invasão em grande escala da Rússia desde fevereiro de 2022.
Ele também defendeu a retirada caótica dos EUA do Afeganistão em 2021, que cumpriu um acordo com o Taleban alcançado por Trump. A retirada encerrou duas décadas de presença dos EUA no país.
“Quando assumi o cargo, tive uma escolha. Em última análise, não vi razão para manter milhares de militares no Afeganistão”, disse Biden.
“Ao acabar com a guerra, conseguimos concentrar a nossa energia e recursos em desafios mais urgentes.”
Acrescentou que foi “o primeiro presidente em décadas que não deixa a guerra no Afeganistão ao seu sucessor”.
‘Rotação positiva’
A guerra de Israel em Gaza talvez tenha tido maior importância no discurso de Biden. Ao chegar, o presidente foi saudado por manifestantes que gritavam: “Criminoso de guerra!”
Os críticos acusaram a continuação da transferência de ajuda militar de Washington para Israel como equivalente a apoiar atrocidades no estrangeiro.
Estima-se que 46.584 palestinos foram mortos desde o início da guerra em outubro de 2023, com especialistas das Nações Unidas aviso que as ações de Israel no enclave palestino são “consistentes com o genocídio”.
Os EUA forneceram a Israel um recorde de quase 17,9 mil milhões de dólares em ajuda militar durante o primeiro ano da guerra e até agora recusaram-se a alavancar o financiamento contínuo para pôr fim à guerra.
Os especialistas especulam que o apoio “inabalável” de Biden a Israel será uma cicatriz permanente no seu legado.
Ainda assim, no discurso de segunda-feira, o presidente dos EUA centrou-se no plano de cessar-fogo que o Conselho de Segurança da ONU aprovou em Junho, liderado pela sua administração.
Um acordo final entre Israel e o grupo armado palestino Hamas permanece indefinido. Mesmo assim, Biden falou com esperança sobre a última agitação diplomática.
“Estamos à beira de uma proposta que apresentei meses atrás finalmente se concretizando”, disse Biden.
Ele acrescentou que conversou recentemente com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e com o emir do Catar, Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, e em breve falará com o colega mediador, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi.
“Aprendi (ao longo de) muitos anos de serviço público a nunca, nunca, nunca, jamais desistir”, disse Biden. “Tantas pessoas inocentes foram mortas, tantas comunidades foram destruídas. O povo palestino merece a paz.”
Respondendo ao discurso, o analista político sênior da Al Jazeera, Marwan Bishara, disse que Biden estava tentando “dar um toque positivo a tantas coisas que são obviamente incrivelmente negativas”.
A última rodada de negociações chega “oito meses atrasado”, explicou Bishara.
Ele descreveu esse período como “oito meses de procrastinação por parte do governo Netanyahu e cumplicidade desta administração”.
‘Oportunidades diplomáticas e geopolíticas’
Ao todo, o discurso de Biden representou um momento de círculo completo na política dos EUA.
Ao entrar na Casa Branca em 2021, Biden prometeu ser um contraponto à plataforma isolacionista e inconstante de política externa do primeiro mandato de Trump.
Saindo em 2025, ele apelou à próxima segunda administração Trump para evitar o retorno às políticas do passado.
Ele elogiou os seus próprios esforços para combater as alterações climáticas, incluindo a adesão ao Acordo Climático de Paris, um tratado internacional para limitar as emissões de carbono.
Trump já se tinha retirado do acordo em 2020. À medida que o seu segundo mandato se aproxima, espera-se que a sua próxima administração o faça novamente, como parte do seu compromisso mais amplo de desregulamentar o sector energético dos EUA. Biden atacou esses planos no discurso de segunda-feira.
“Sei que alguns membros do novo governo estão céticos quanto à necessidade de energia limpa. Eles nem sequer acreditam que as alterações climáticas sejam reais”, disse ele.
“Acho que eles vêm de um século diferente. Eles estão errados. Eles estão completamente errados. É a maior ameaça existencial à humanidade.”
Biden também procurou estabelecer outro contraste com Trump ao promover as alianças com os EUA.
“Em comparação com quatro anos atrás, a América está mais forte. Nossas alianças são mais fortes. Nossos adversários e concorrentes são mais fracos. Não fomos à guerra para fazer com que essas coisas acontecessem”, disse Biden.
“Aumentámos o nosso poder diplomático, criando mais aliados do que os Estados Unidos alguma vez tiveram na história da nossa nação.”
Suas observações serviram de contraponto aos comentários recentes de Trump. Enquanto Biden defendeu “parcerias reforçadas em todas as Américas”, Trump prometeu impor tarifas abrangentes ao Canadá e ao México. Ele também pediu a tomada do controle do Canal do Panamá do Panamá.
Biden também elogiou as alianças renovadas na região Indo-Pacífico, inclusive com aliados regionais como Japão, Coreia do Sul e Filipinas. E Biden usou o seu discurso para sublinhar a importância da aliança da NATO, apesar de Trump ter repetidamente sugerido a possibilidade de retirada.
“Os Estados Unidos deveriam aproveitar ao máximo as oportunidades diplomáticas e geopolíticas que criamos”, disse Biden.
Ele aconselhou os EUA a “continuarem a unir os países para lidarem com os desafios colocados pela China, garantirem que a guerra de Putin (presidente russo Vladimir) termine e, por último, capitalizarem um novo momento para um Médio Oriente mais estável e integrado”.
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Palmeiras luta para ser primeiro tetra paulista desde 1919 – 14/01/2025 – Esporte
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14 de janeiro de 2025Chovia muito em São Paulo na tarde daquele domingo, 21 de dezembro de 1919. Embora o cenário da época fosse bem diferente do atual, sem os congestionamentos que qualquer pingo de água é capaz de criar, a tempestade foi suficiente para reduzir o ritmo dos bondes da capital, que, com intervalos mais longos, deslocavam-se superlotados.
Jornais da época costumavam apelidar o transporte de “pacientômetro”, pois media a paciência de seus usuários. Naquele dia chuvoso, foram afetados os torcedores que se deslocavam para o estádio Jardim América, batizado com o nome do bairro da zona oeste.
Foi lá que o Club Athletico Paulistano derrotou o Corinthians por 4 a 1 na última rodada do Campeonato Paulista daquele ano e conquistou o quarto título consecutivo. Até hoje, o torneio de futebol mais antigo do Brasil, disputado desde 1902, nunca teve outro tetracampeão, algo que o Palmeiras agora sonha em se tornar.
O time alviverde inicia nesta quarta-feira (15) sua jornada em busca do quarto título consecutivo. Seu primeiro desafio será contra a Portuguesa, às 21h35, no Allianz Parque, com transmissão da Record e da CazéTV.
Campeã em 2022, 2023 e 2024, a equipe comandada por Abel Ferreira pode se tornar a primeira da era profissional do esporte a celebrar um tetracampeonato.
Em 1919, o então Palestra Itália lutou até a última rodada para impedir o tetra do Paulistano, mas acabou a competição com o vice-campeonato, com 29 pontos, um a menos do que o rival.
Naquela época, o Paulistano era uma das grandes potências do estado. Com 11 títulos, ainda é o quinto maior vencedor do Campeonato Paulista, só atrás de Corinthians (30), Palmeiras (26), São Paulo (22) e o Santos (22).
Mas, em 1930, em meio à profissionalização do futebol, o clube do Jardim América deixou de competir dentro das quatro linhas. Atualmente, ainda abriga milhares de sócios, que costumam usar a piscina e as quadras de sua sede, onde estão os troféus conquistados em seus tempos de glória.
Antes do Paulistano, o SPAC (São Paulo Athletic Club) foi o primeiro a chegar perto de um tetracampeonato, mas parou no tri, vencendo o estadual de 1902 a 1904.
Nas décadas seguintes, o Corinthians, quatro vezes (1922-23-24, 1928-29-30, 1937-38-39, 2017-18-19), o Santos, três vezes (1960-61-62, 1967-68-69, 2010-11-12), e o Palmeiras, duas vezes (1932-33-34, 2022-23-24), igualaram o feito do SPAC, mas só o time alviverde mantém vivo neste momento o sonho de alcançar o tetra.
A série do atual campeão começou com uma vitória sobre o São Paulo na decisão do Paulista de 2022. No ano seguinte, a vítima do time alviverde foi o modesto Água Santa. Na final mais recente, em 2024, o derrotado foi o Santos.
A sequência de conquistas ajudou o Palmeiras a se aproximar de seu maior rival no ranking dos maiores campeões paulista. A diferença entre eles agora é de quatro troféus, 30 a 26.
O clube do Parque São Jorge não fica com o título desde 2019, quando obteve seu último tricampeonato. Naquele ano, o Corinthians derrotou o São Paulo na decisão. Nos anos anteriores, as vítimas da formação alvinegra foram Ponte Preta (2017) e Palmeiras (2018).
O maior jejum entre os grandes pertence ao Santos. O time da Baixada Santista não conquista o campeonato desde 2016. Neste ano, o time praiano vai estrear contra o Mirassol, na quinta-feira (16), na Vila Belmiro.
O Corinthians terá como primeiro adversário o Red Bull Bragantino, também na quinta, às 19h30, em Bragança Paulista. A estreia do São Paulo será apenas na próxima segunda (20), contra o Botafogo, fora de casa. O time tricolor vai demorar mais para entrar em campo pelo Paulista por causa da disputa do torneio amistoso FC Series, nos Estados Unidos.
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Incerteza à frente para Moçambique – DW – 14/01/2025
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14 de janeiro de 2025As ruas de Maputo estavam desertas na segunda-feira, quando Moçambique empossou o seu novo parlamento. O líder da oposição Venâncio Mondlane convocou uma greve de três dias para protestar contra o resultado de eleições altamente disputadas. Na verdade, dois pequenos partidos da oposição boicotaram a cerimónia de abertura, dizendo que não aceitavam o resultado das eleições de Outubro. Presidente eleito Daniel Chapo apelou à calma e à unidade após meses de agitação que abalaram a nação da África Austral.
Venancio Mondlane entered Mozambique do exílio autoimposto na semana passada, depois do assassinato do seu advogado, em 19 de outubro. O seu regresso provocou confrontos entre apoiantes e a polícia na capital. Ele convocou três dias de protestos esta semana.
Para a analista moçambicana Carmeliza Rosário, há poucos sinais de que um fim pacífico para o impasse esteja à vista.
“Há um sentimento de injustiça. Não há meios de comunicação imparciais e nem todos cobrem tudo”, disse ela à DW. Ela acrescentou que existem narrativas concorrentes: uma do partido no poder, Frelimo, ao qual pertence Daniel Chapo, de 48 anos, e a do partido da oposição de Mondlane, Podemos.
O mais alto tribunal de Moçambique confirmou a atribuição de assentos parlamentares nas eleições pouco antes do Natal, com a Frelimo a obter 171 assentos e o Podemos, um pequeno partido que se tornou a principal oposição, a obter 43.
Moçambicanos fogem para o Malawi devido à violência pós-eleitoral
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Guerra civil é uma possibilidade?
Mondlane, de 50 anos, insiste que lhe foi roubada a vitória nas eleições de Outubro passado, nas quais a Frelimo teve uma vitória esmagadora de 65% – para prolongar meio século de governo. Com o seu partido a ganhar oficialmente apenas 24% dos votos, Mondlane culpou fraude eleitoral e manipulação eleitoral.
ONG locais relatam que cerca de 300 pessoas morreu em agitação que aconteceu desde a eleição. As forças de segurança moçambicanas são acusadas de usar força excessiva, incluindo balas reais, contra manifestantes.
“Teremos novamente um Estado que se impõe, com as pessoas a rejeitarem esta imposição e a decidirem quem querem que os governe”, diz Rosário à DW, acrescentando que Moçambique poderá estar a caminhar para uma guerra civil.
A Frelimo governa Moçambique desde a independência do país Portugal. O partido esteve em guerra civil de 1977 a 1992 contra a Renamo, agora um pequeno partido da oposição. Nas muitas décadas do seu governo, a Frelimo foi acusada de corrupção, elitismo e de não melhorar a vida dos moçambicanos comuns, o que levou eleitores mais jovens para buscar uma mudança no governo.
Tendai Mbanje, analista do Centro Africano de Governação, com sede em Joanesburgo, disse à AFP que Mondlane “é a esperança actual e o futuro dos jovens”.
“Se a Frelimo quiser unir o país, é altura de encararem o seu regresso como uma oportunidade de diálogo”, disse ele.
Mondlane até agora não foi preso e a Frelimo teria mantido conversações com líderes do Podemos, o partido que apoiou Mondlane, para pôr fim ao impasse.
“O grande problema do Chapo é que ele não tem rua”, diz Rosário, acrescentando que “Podemos é muito fraco, mas com uma forte ligação carismática em Venâncio Mondlane. Daniel Chapo é fraco, mas com um partido Frelimo muito forte atrás dele.”
Os cidadãos esperam pela unidade
Com as lojas fechadas e um pesado presença policial em algumas cidades,A economia de Moçambique foi duramente atingida. No rescaldo das eleições, a vizinha África do Sul chegou a fechar a sua passagem fronteiriça com Moçambique. O transporte marítimo, o comércio transfronteiriço e a indústria mineira foram gravemente afectados.
Para muitos moçambicanos, como o trabalhador civil Neto Fernando, o regresso à normalidade seria o ideal: “Queremos paz, não queremos mais nada. Não importa quem vai governar, nós, povo, queremos paz e uma oportunidade de trabalhar e unidade entre os moçambicanos.”
Outros, como o motorista Tomas Cumbe, parecem resignados com outro governo que dificilmente mudará os moçambicanos: “O mais importante é o diálogo, ninguém fará 100% pelos moçambicanos. Mas é necessário que se possam entender como um moçambicano”. Deve haver concessões de ambas as partes”, diz ele.
Mau ano eleitoral para os partidos de libertação da África Austral
Os partidos de libertação da Namíbia, Botsuanae África do Sul todos tiveram eleições esquecíveis em 2024. Swapo manteve o poder em Namíbiapor um fio, enquanto o Congresso da Nação Africana foi forçado pela primeira vez a uma política de coligação, e o Partido Democrático do Botswana perdeu completamente o poder depois de governar o Botswana desde a independência da Grã-Bretanha.
Contudo, se os resultados oficiais forem tomados ao pé da letra, essa tendência não continuou em Moçambique. Rosário argumenta que a Namíbia e a África do Sul têm economias relativamente grandes, enquanto em Moçambique “a única forma de aceder aos recursos é através do Estado e do partido”.
Isto resultou na Frelimo a fazer tudo o que pode para manter o poder em vez de procurar compromissos.
“Poderíamos ter tido uma economia. Temos os recursos naturais para isso, mas como a governação tem sido tão má, não temos”, explica Rosario.
Negociações de paz em Moçambique chegaram a um beco sem saída
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Este artigo foi editado por Sarah Hucal.
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Lei que limita uso de celulares nas escolas brasileiras começa a valer; veja o que muda
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14 de janeiro de 2025Pela nova lei, o uso de celulares em escolas de educação básica está proibido, exceto em casos de emergência, saúde, segurança e sob orientação de professores. – Foto: Agência Brasil
A partir de agora é lei no Brasil;: está limitado o uso de celulares e aparelhos eletrônicos portáteis na educação básica das escolas. A restrição vale para a sala de aula, os recreios e os intervalos. Mas há exceções quando existe a orientação para uso pedagógico e em casos de emergência.
A nova legislação permite o uso do celular, desde que acompanhadas por professores, ou para estudantes que necessitem de acessibilidade. A ideia é garantir a utilização de forma equilibrada para o aprendizado, evitando os riscos indiscriminado.
Para especialistas, a medida vai proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes.
O que diz a medida
- As regras são válidas para todos os colégios – escolas públicas e particulares;
- Fica proibido o uso, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, para todas as etapas da educação básica;
- A ordem vale para celulares, tablets, smartwatches, computadores e quaisquer outros dispositivos;
- As exceções são para aparelhos usados para fins pedagógicos ou didáticos, em casos de emergência ou para a acessibilidade, inclusão, saúde e direitos fundamentais dos alunos;
- Escolas devem orientar os estudantes sobre os riscos de sofrimento psicológico pelo uso excessivo de celulares e computadores, e treinar os professores e funcionários para detectar casos e ajudar os alunos.
Leia mais notícia boa
Proibido em vários países
Vários países também já proibiram o celular dentro da sala de aula, como França, Portugal, Canadá e México, seguindo orientação da Unesco.
O Rio de Janeiro tem uma lei estadual em vigor desde fevereiro do ano passado. Agora a mudança vale para todo o Brasil.
Antes da sanção presidencial, a lei foi aprovada pelo Congresso Nacional, tanto no Senado, como na Câmara dos Deputados. Para as autoridades e os especialistas, a aprovação da medida era urgente.
De acordo com levantamento do Ministério da Educação, entre os riscos sobre o uso dos celulares estão a exposição a conteúdos perigosos e o impacto negativo na saúde mental e física em decorrência do acesso às redes e à internet de forma indiscriminada.
A lei também determina que as escolas informem sobre o acesso a conteúdos impróprios, além de oferecer treinamentos, capacitação e espaços de escuta e acolhimento para detectar situações de sofrimento psíquico.
Regras já estão valendo
O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou que as regras começam a valer já para este ano letivo de 2025.
Segundo ele, as medidas vão ajudar a melhorar o desempenho dos estudantes nas escolas, segundo a EBC.
De acordo com o ministro, 80% dos estudantes ouvidos em uma pesquisa do MEC informaram que se distraem e têm dificuldade de se concentrar nas aulas de matemática por causa do celular.
A nova lei complementa outras políticas voltadas para o uso de tecnologias da informação e comunicação na educação, como a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) e a Política Nacional de Educação Digital (PNED).
Essas iniciativas visam fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais e garantir um componente curricular de educação digital.
O uso limitado de celulares, segundo autoridades e especialistas, é para preservar a saúde mental, física e psicológica dos estudantes. Foto: Freepik
Vídeo institucional explicando sobre a iniciativa:
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