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Bilionário brasileiro decide doar 60% da fortuna: “dá sentido à vida”

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Até os 41, ela só tinha ensino médio. Fez graduação, estudou para concurso e, aos 49, Simone Veloso foi aprovada para o concurso e escrivão da PC de SP. - Foto: Gran Cursos

Pra que acumular, né? Aos 80 anos, o bilionário brasileiro Elie Horn decidiu doar 60% de sua fortuna em vida. Dono da Cyrela, maior construtora de luxo do país ele disse que sua missão é fazer caridade e filantropia. “É preciso dinheiro para isso”, ressalta.

Bem-humorado, o bilionário costuma dizer: “Deus é meu sócio”. “Se ele quer que eu faça caridade, preciso ganhar dinheiro.” A previsão é que a Cyrela fature este ano em torno de R$ 10 bilhões.



Ele atribuiu a generosidade à sua religiosidade. Judeu, Elie ouviu de seu mestre religioso, Menachem Mendel Schneerson, que sua missão era convencer outros empresários a seguir pelo caminho da caridade.

Filantropia e caridade

O bilionário reuniu 25 empresários para criar o projeto Think Tank do Bem, destinado a ideia que promovam iniciativas positivas em diferentes frentes.

Aderiram à iniciativa Fabio Barbosa, CEO da Natura&Co, Ellen Gracie, ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Amanda Klabin, sócia da Klabin Irmãos S/A, Guilherme Benchimol, fundador e presidente do Conselho de Administração da XP Inc., e Alexandre Cruz, sócio da JiveMauá, entre outros.

“O bem é algo que dá sentido a tudo que você faz de bom. Enquanto tiver cabeça, saúde e recursos, eu quero fazer o bem até o fim da minha vida, até os últimos dias”, ressaltou ele em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

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Nada de descanso

Sempre com uma resposta na ponta da língua, Elie disse que não para de trabalhar nem de produzir, porque se fizer isso, vai achar que está morto. “Eu não quero parar, porque parar é morrer. Se Deus me deu força para produzir, eu sou covarde de não produzir. Tenho dois prazeres: a leitura e a filantropia.”

O bilionário disse que o propósito maior da vida é fazer o bem e ajudar o próximo. “Caridade é dividir algo com quem tem menos condição que você”, afirmou.

Em seguida, o empresário ensina: “Se alguém não tem, e você tem a mais, não dar é muito egoísmo. Mais do que egoísmo. É não tomar conta da sua existência”.

Desafios e dificuldades

O bilionário admitiu que seu maior desafio é convencer outros empresários a segui-lo. “Tento. Não consigo, às vezes consigo. Mas tento”, reconheceu.

Segundo o bilionário, perdeu “a vergonha” de pedir aos amigos para fazerem filantropia. “Minha missão é perseverar nesse caminho.”

Para ele, o problema que “prende” as pessoas é o egoísmo, não cultura. “[Não é] cultural não, é egoísmo sim. Egoísmo. E a pessoa não tem noção de que Deus existe.”

Aos 80 anos, Elie Horn, um bilionário brasileiro, avisou que vai doar parte de sua fortuna. Ele é dono da Cyrela, maior construtora de luxo do país e referência internacional. Segundo ele, caridade só faz com dinheiro. Foto: Facebook Cyrela Aos 80 anos, Elie Horn, um bilionário brasileiro, avisou que vai doar parte de sua fortuna. Ele é dono da Cyrela, maior construtora de luxo do país e referência internacional. Segundo ele, caridade só faz com dinheiro. Foto: Facebook Cyrela



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quatro meses emulando a redação do jornal satírico

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quatro meses emulando a redação do jornal satírico

O designer Riss, no documentário “Charlie, vers et contre tout”, de Jérôme Lambert e Philippe Picard.

FRANÇA 2 – QUARTA-FEIRA, 8 DE JANEIRO ÀS 12h10 – RELATÓRIO

Por óbvias razões de segurança, o local onde, todas as quartas-feiras, se reúne a redação Charlie Hebdo não está especificado. Também não é permitida a entrada de câmeras nas atuais instalações do jornal satírico, onde trabalha toda a equipe. Com destaque, este ano, para a edição especial de 7 de janeiro – seu desenvolvimento serve como fio condutor do filme.

Dez anos depois de 7 de janeiro de 2015. Nesse dia, Chérif e Saïd Kouachi, dois terroristas jihadistas, entraram nas instalações na rue Nicolas-Appert, 6-10, em 11e distrito de Paris, armado com uma Kalashnikov e causou carnificina.

Entre os mortos: Stéphane Charbonnier (conhecido como Charb), editor-chefe; a psicanalista Elsa Cayat; os jornalistas e cartunistas Georges Wolinski, Philippe Honoré, Bernard Maris, Jean Cabut (conhecido como Cabu), Bernard Verlhac (conhecido como Tignous). E Simon Fieschi, webmaster morreu em 17 de outubro de 2024, “vítima atrasada”especifica Corinne Rey, conhecida como Coco, designer e uma das sobreviventes, com Ségolène Vinson, Philippe Lançon, Fabrice Nicolino e Laurent Sourisseau, conhecido como Riss.

A designer Coco, no documentário “Charlie, vers et contre tout”, de Jérôme Lambert e Philippe Picard. A designer Coco, no documentário “Charlie, vers et contre tout”, de Jérôme Lambert e Philippe Picard.

rachadura (Laurent Sourisseau) assumiu imediatamente a direção editorial da Charlie. E, no dia 14 de janeiro de 2015, o jornal estava nas bancas, porque os terroristas não podem vencer.

O objetivo permanece o mesmo dez anos depois, como evidencia o extraordinário (no sentido literal do termo) filme de Jérôme Lambert e Philippe Picard. Eles são os únicos que tiveram o direito de passar pela porta blindada da entrada e de compartilhar o dia a dia da equipe durante quatro meses. Charlie.

Quatro meses cheios de notícias, entre a situação política francesa, o julgamento de Mazan, o julgamento de Peter Cherif (cúmplice dos irmãos Kouachi), a eleição de Donald Trump e o julgamento do assassinato de Samuel Paty.

Leia também Artigo reservado para nossos assinantes Charlie para a vida, para a morte

À medida que os acontecimentos se desenrolavam, os diretores gravavam as trocas e discussões, mas apenas em trilhas sonoras. Na imagem aparecem apenas closes muito grandes e as caricaturas do estilista Juin, desenhadas no calor. Ao mesmo tempo, foi recriado um cenário para as entrevistas.

O designer Juin, no documentário “Charlie, vers et contre tout”, de Jérôme Lambert e Philippe Picard. O designer Juin, no documentário “Charlie, vers et contre tout”, de Jérôme Lambert e Philippe Picard.

Mesmo que Coco ou Riss evoquem o dia do assassinato, o assunto aqui é o futuro, a transmissão. Como conseguiram integrar-se na equipa jovens jornalistas, como Jean-Loup Adénor, editor-chefe adjunto da Charlie Hebdo. Quando dois novos jornalistas chegam à conferência editorial do dia 4 de setembro de 2024, o cartunista Foolz (ainda filmado por trás) diz-lhes: “Você deve dizer qual pessoa morta você está substituindo. »

Se a equipe editorial tem um tom próprio, o documentário parece buscar o seu, entre o respeito e as piadas de “Charlie”. Um humor salvador.

As Oficinas Mundiais

Cursos online, aulas noturnas, workshops: desenvolva suas habilidades

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A evocação da carreira de Riss é uma oportunidade para rever imagens de arquivo do primeiro Charliecom o professor Choron e François Cavannacom Cabú et Wolinski. Os protagonistas também regressam a Fevereiro de 2006 e ao “caso” das caricaturas dinamarquesas.

Muitos sentem a necessidade de esclarecer que se Charlie não existisse, professores de história e geografia ainda seriam mortos. “As primeiras vítimas do islamismo no mundo são os muçulmanos”lembra Jean-Loup Adénor. “Você não deve se deixar impressionar”repete Coco, em conferência editorial, 18 de dezembro de 2024.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Charlie, crônica de um terremoto

Não foi possível assistir ao final do documentário, que deveria terminar na primeira página do Charlie datado de 7 de janeiro.

Charlie, contra todas as probabilidadesdocumentário de Jérôme Lambert e Philippe Picard (Fr., 2024, 52 min). E sobre França.tv

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Como surgem os hábitos? Entenda os mecanismos para mudar – 07/01/2025 – Equilíbrio

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Como surgem os hábitos? Entenda os mecanismos para mudar - 07/01/2025 - Equilíbrio

Gabriela Bonin

Esta é a primeira edição da newsletter Inteligência emocional | Hábitos. Inscreva-se abaixo para receber a temporada completa, com quatro edições, no seu email.

É meia-noite e eu estou pronta para dormir. Terminei de trabalhar, jantei e tomei um banho. Nada me impede de deitar e descansar.

Se eu dormir agora, serão oito horas de sono no total. Hum… Mas sete horas são mais que suficientes para mim. Eu me conheço. Que tal usar meia hora para navegar em uma rede social cujo algoritmo calcula perfeitamente os conteúdos que eu quero ver?

Pronto. Abro o TikTok (troque por Instagram, se você for um millennial) para que, depois de um dia cansativo de trabalho, eu possa dar boas risadas e ver indicações de produtos de skincare.

É assim que, com muita frequência, eu perdia boas horas de sono na semana. Mexer em redes sociais antes de dormir era um dos hábitos que mais me incomodavam. Mas, com muito esforço, consegui abandoná-lo. E vou te contar como.

Antes de começarmos, proponho uma reflexão: se você pudesse mudar um hábito para se tornar mais próximo da pessoa que você gostaria de ser, qual seria? O que você faria a mais? Ou o que deixaria de fazer?

  • Se possível, anote o que pensou em um papel. Você usará esse hábito (e outros que podem vir à mente) como exemplo para reflexões durante a temporada.

Todos temos hábitos dos quais gostaríamos de nos livrar e outros que queremos alcançar. Pode ser ir mais para a academia, começar a correr, deixar de roer as unhas, acordar mais cedo…

Vamos, então, entender como eles nascem, pois só assim é possível mudá-los.

O que é o hábito: uma inclinação ou disposição de agir constantemente de um certo modo.

  • São escolhas que fazemos em algum momento das nossas vidas e continuamos a repetir sistematicamente e quase inconscientemente.

Explico algumas características mais específicas dos hábitos:

1. Abismo entre intenção e ação: há uma diferença enorme entre o que queremos e o que fazemos. As pessoas querem mudar, mas a vontade não consegue superar a força do hábito.

2. São pouco sensíveis à informação: por si só, a informação não é capaz de mudar o comportamento de um indivíduo.

  • Exemplo: a maior parte das pessoas sabe os malefícios da má alimentação. Somos ensinados na escola que é preciso moderação com frituras e açúcar, por exemplo. Mas isso não é suficiente para que deixemos de comer.

  • Sim, mas… Vale lembrar que campanhas educativas alteram a percepção e consciência sobre um assunto, o que é bem importante. Elas só não são eficientes, sozinhas, para mudar um comportamento.

3. A maioria é inconsciente: grande parte dos hábitos, após adquirida, entra no modo automático. Nós nos engajamos em ações das quais não estamos cientes.

Para resumir em três palavras, os hábitos são: presentes, consistentes e inconscientes.

E como eles surgem?

Nosso comportamento, de acordo com a psicologia comportamental, é organizado em uma tríade: gatilho ➔ ação ➔ recompensa.

↳ Gatilhos são situações, acontecimentos ou estímulos que desencadeiam sentimentos, emoções e pensamentos.

↳ Ação, neste caso, é o hábito.

Recompensa é a consequência da ação. É o que vai mantê-la acontecendo.

Vamos usar como exemplo uma pessoa cujo hábito é tomar café em excesso. Vou dar um nome fictício para que fique mais fácil: Fernanda.

Ela trabalha em um escritório de advocacia e dorme pouco à noite. Como consequência, sente sono durante o trabalho.

Todo dia, o sono bate e Fernanda dá aquela “pescada”. Isso é o gatilho para que realize a ação de tomar café.

Depois de levantar e tomar a quarta xícara do dia, ela fica desperta, pilhada e pronta para trabalhar mais. É o que chamamos de recompensa, o que faz Fernanda tomar mais e mais café durante o dia.

Entendeu? Agora, explico onde quero chegar com isso.

Muitos acham que, para perder um hábito, é preciso mudar a ação —ou seja, focar no hábito em si. E que, diante dos gatilhos e recompensas, é preciso ter força de vontade para agir de forma diferente. Mas é aí que está o erro.

Para mudar um hábito, é preciso mudar os gatilhos e recompensas.

De nada adianta a Fernanda sentir sono no trabalho, lutar contra a vontade de tomar café e seguir sem a energia que aquilo proporcionaria. Ela pode até tentar fazer isso, mas certamente a estratégia não vai durar muito. Em alguns dias, ela voltará a recorrer à cafeína.

A pergunta que fica é: como posso lutar contra um mau hábito se ele me gera prazer instantâneo e uma sensação de alívio? E por que é tão difícil focar nos gatilhos e recompensas para mudar as ações? É sobre o que falaremos na próxima edição


Gostou do tema? Quer se aprofundar? Trago recomendações:

  • Um livro: “O Poder do Hábito”, de Charles Duhigg.

  • Um app: “Unwinding Anxiety”: traz um programa clinicamente comprovado para a redução de ansiedade, com lições guiadas e exercícios de atenção plena.

Esta edição foi produzida em parceria com a The School of Life, organização global referência no desenvolvimento e na aplicação do autoconhecimento, e teve colaboração de:

Alain de Botton. Fundador e CEO Global da The School of Life. É filósofo e escritor best-seller, conhecido por trazer a filosofia para o cotidiano.

Desirée Cassado. Professora em cursos da The School of Life, psicóloga pela UFScar, mestre em psicologia experimental e em terapia comportamental pela USP.

Saulo Velasco. Diretor de Aprendizagem da The School of Life, onde ministra cursos. Psicólogo, com pós-doutorado em psicologia experimental pela USP.





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Bélgica emite alerta alimentar contra o consumo de árvores de Natal | Bélgica

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Bélgica emite alerta alimentar contra o consumo de árvores de Natal | Bélgica

Agence France-Press in Brussels

Numa altura em que a maioria das pessoas provavelmente já acabou com as sobras das férias, a agência alimentar da Bélgica emitiu um surpreendente aviso de saúde sazonal: não coma os seus Natal árvore.

A mensagem veio na terça-feira depois que a cidade de Ghent, um reduto ambientalista na região norte de Flandres do país, levantou as sobrancelhas ao postar dicas para reciclar as coníferas na mesa de jantar.

Apontando com entusiasmo para exemplos da Escandinávia, o website da cidade sugeria que as agulhas poderiam ser descascadas, escaldadas e secas – para serem utilizadas no fabrico de manteiga aromatizada, por exemplo.

Questionados sobre o que pensavam da ideia, a resposta da agência federal belga para a segurança da cadeia alimentar, AFSCA, foi um sonoro “Não”.

“As árvores de Natal não estão destinadas a entrar na cadeia alimentar”, afirmou num comunicado.

“Não há forma de garantir que comer árvores de Natal seja seguro – quer para as pessoas quer para os animais”, afirmou, citando a provável presença de pesticidas na maioria das árvores cultivadas para a época.

“Além do mais, não existe uma forma fácil para os consumidores saberem se as árvores de Natal foram tratadas com retardadores de chama – e não saberem que isso pode ter consequências graves e até fatais”, alertou a agência.

“Em suma, há muitas razões para não promover nem encorajar a reutilização de árvores de Natal na cadeia alimentar”, afirmou.

Aparentemente aceitando o aviso, a cidade ajustou sua postagem – mudando o título de “Coma sua árvore de Natal” para ler: “Os escandinavos comem suas árvores de Natal.”



Leia Mais: The Guardian



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