Organizadores do Carnaval de Rua de São Paulo organizaram um manifesto com críticas ao planejamento da festa para 2025. Eles cobram respostas da prefeitura sobre questões de infraestrutura e segurança.
O documento com as contestações, assinado por sete entidades representativas dos blocos, será apresentado nesta segunda-feira (16) em audiência pública na Câmara Municipal. A Comissão Parlamentar em Defesa do Carnaval também subscreve o documento.
Entre os principais questionamentos estão a distribuição de água, destinação de resíduos, protocolos de dispersão dos blocos e ampliação do horário permitido para os desfiles. Atualmente, a prefeitura determina que os blocos encerrem as atividades às 18h, algo criticado pelos organizadores.
Os grupos propõem que as concentrações possam acontecer a partir das 7h e os desfiles possam ter os aparelhos de som ligados até 21h, com teto de 22h para a dispersão do público.
O documento afirma que outras capitais, como Salvador, Rio de Janeiro e Recife, já iniciaram os preparativos para o Carnaval.
Em São Paulo, segundo as entidades, o processo de inscrição dos blocos está atrasado e tem sido “burocrático e problemático” por parte da SPTuris, a empresa municipal de turismo.
A gestão Ricardo Nunes (MDB) abriu no início de novembro a Central Permanente do Carnaval para receber organizadores e discutir problemas e soluções.
Procurada, a prefeitura não respondeu aos questionamentos sobre o manifesto até a publicação deste texto.
com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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