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BNDES e Consórcio Nordeste firmam acordo para políticas públicas
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Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Consórcio Nordeste (CNE) firmaram nesta quinta-feira (12), em Natal, acordo de cooperação técnica para apoiar a concepção e estruturação de projetos e políticas públicas, proporcionar intercâmbio de informações e experiências, bem como promover estudos e ações de capacitação.
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a parceria vai contribuir com a prosperidade da região. “Investir no Nordeste é fazer justiça, é fazer que o país seja mais igual. A parceria do BNDES com Consórcio Nordeste dará mais efetividade para alcançar esse objetivo.”, disse Mercadante.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na qualidade de presidente do Consórcio Nordeste, também assinou o documento.
“Pelo acordo serão criadas iniciativas com base nas seguintes diretrizes: preservação e restauração do bioma Caatinga e promoção do desenvolvimento sustentável no semiárido; apoio à agricultura familiar, de modo a aumentar a produtividade e a capacidade de comercialização, com estímulos ao cooperativismo e à diversificação e ampliação dos canais de acesso ao crédito desse segmento; ampliação das fontes de financiamento e de recursos para apoio aos investimentos na região (pelo acordo, parte dos investimentos devem promover a inovação, o aumento da complexidade produtiva, a industrialização e a infraestrutura); redução dos efeitos das mudanças climáticas; cooperação para a promoção de infraestrutura sustentável e fortalecimento de políticas públicas voltadas à redução das vulnerabilidades sociais da região”, diz o BNDES.
O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, nome oficial do CNE, é uma associação pública, de natureza autárquica e interfederativa, instituída pela congregação dos nove estados da região Nordeste. O consórcio representa uma população de cerca de 55 milhões de habitantes. Apesar de ser 27% da população do Brasil, a região responde por apenas 14% do produto interno bruto (PIB) e 11% do crédito para empresas oferecido pelo Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Nos últimos quatro anos, as aprovações do BNDES para o Nordeste aumentaram 45%, passando de R$ 12 bilhões em 2020 para R$ 17,5 bilhões em 2023.
Estas operações foram feitas com empresas de todos os portes. O maior crescimento foi nas aprovações para micro, pequenas e médias empresas (MPME), 51%, enquanto 43% do crédito foi para grandes empresas (que faturam mais de R$ 300 milhões). Quando se compara todo o ano de 2023 com os nove primeiros meses deste ano, o crescimento foi de 20,6%.
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Macron da França deve nomear novo primeiro-ministro na sexta-feira | Notícias
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12 de dezembro de 2024O gabinete do presidente francês diz que um novo primeiro-ministro será nomeado na manhã de sexta-feira, após a renúncia de Michel Barnier na semana passada.
O presidente francês, Emmanuel Macron, nomeará um novo primeiro-ministro na manhã de sexta-feira, informou seu gabinete.
“A declaração que nomeia o primeiro-ministro será publicada amanhã de manhã”, disse o palácio presidencial do Eliseu na quinta-feira, depois de Macron ter regressado mais cedo de uma viagem à Polónia.
O novo primeiro-ministro substituirá Michel Barnier, que renunciou na semana passada depois de legisladores de extrema direita e de esquerda terem votado pela derrubada do seu governo, mergulhando a França na sua segunda grande crise política em seis meses.
Barnier deixou o cargo após apenas três meses no cargo – o mandato mais curto de qualquer primeiro-ministro na história moderna da França.
Todos os candidatos amplamente divulgados até agora encontraram objecções de pelo menos um lado do espectro político.
A suposta principal escolha de Macron, o veterano centrista François Bayrou, suscita arrepios à esquerda – que tem receio de dar continuidade às políticas do presidente – e à direita, onde não é querido pelo influente antigo presidente Nicolas Sarkozy.
Além de Bayrou, os candidatos a primeiro-ministro incluem o ex-primeiro-ministro socialista Bernard Cazeneuve, o atual ministro da Defesa, Sebastien Lecornu, um leal a Macron, e o ex-ministro das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian.
O nome Roland Lescure também está a ser discutido nos meios de comunicação social – Lescure é um antigo ministro da Indústria, mas a nomeação do antigo socialista correria o risco de inflamar a direita.
A queda do governo pressionou Macron depois que ele ligou eleições antecipadas no início deste ano, o tiro saiu pela culatra. Os partidos da oposição exigiram mesmo a demissão de Macron no meio da crise política e económica, com um orçamento para 2025 ainda não aprovado pelo parlamento.
No entanto, o presidente, num discurso televisivo, disse que permanecerá no cargo “até ao final” do seu mandato de cinco anos, até maio de 2027.
Raiva pública sobre a crise
As sondagens indicam que o público francês está farto da crise. Pouco mais de dois terços dos entrevistados numa sondagem Elabe publicada na quarta-feira afirmaram querer que os políticos cheguem a um acordo e não que derrubem um novo governo.
Mas a confiança é limitada, com aproximadamente o mesmo número a afirmar não acreditar que a classe política possa chegar a um acordo.
Numa sondagem separada da IFOP, Marine Le Pen, figura de proa da extrema-direita do Rally Nacional (RN), foi creditada com 35 por cento de apoio na primeira volta de uma futura eleição presidencial – bem à frente de qualquer provável adversário.
Ela disse que “não está infeliz” com o fato de seu partido de extrema direita ter sido deixado de fora das negociações em torno do governo, parecendo, por enquanto, se beneficiar do caos em vez de sofrer a culpa por ter derrubado o voto de desconfiança da semana passada. a linha.
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Reformas tributária: vejas as mudanças feitas no Senado – 12/12/2024 – Que imposto é esse
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12 de dezembro de 2024 Nivaldo Souza, Eduardo Cucolo
O primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024) foi aprovado no Senado nesta quinta-feira (12) após diversas mudanças no texto. A proposta segue para a Câmara dos Deputados, onde deve ser analisada na próxima semana, para depois seguir para sanção da Presidência da República.
Vejas as principais mudanças feitas pelo relator Eduardo Braga (MDB-AM).
ALÍQUOTA GERAL
O texto que saiu da Câmara em julho tinha alíquota geral para os dois principais tributos (CBS e IBS) em 27,97%. Com as mudanças no Senado, irá para pelo menos 28,67%, segundo dados apresentados pelo relator. O maior impacto divulgado até o momento foi a inclusão do saneamento básico na lista de serviços com redução de 60% na alíquota.
Simulação preliminar feita pela Folha com base na ferramenta do Banco Mundial SimVat aponta uma alíquota de 28,85% com a incorporação de benefícios para água mineral, saneamento, mate, tapioca e fraldas, além da retiradas dos refrigerantes do Imposto Seletivo e a redução da desoneração do óleo de soja. Isso representa acréscimo de 0,80 ponto percentual ao cálculo feito pela instituição com base no texto aprovado na Câmara em julho. A alíquota média paga pelos brasileiros será de 20%;
Dados apresentados pelo relator, apenas com impacto do saneamento e das bolachas, apontam para uma alíquota máxima, aplicada à maioria dos bens e serviços, de 28,48%. O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que ainda está fazendo os cálculos.
‘IMPOSTO DO PECADO’
O relator tentou incluir os armamentos na lista de produtos taxados pelo Imposto Seletivo, para manter a carga tributária desses itens, mas os senadores rejeitaram a mudança. Também tiraram da relação as bebidas açucaradas.
O Seletivo, aplicado a bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, será aplicado sobre: veículos, embarcações, aeronaves, fumo, bebidas alcoólicas, bens minerais e concursos de prognósticos (como bets) e fantasy sport.
CESTA BÁSICA
A proposta mantém as carnes e outras proteínas animais na cesta básica. Inclui na lista a tapioca e a erva mate. Bolachas, biscoitos e águas minerais terão desconto de 60% na alíquota. O óleo de soja saiu da cesta com alíquota zero e foi para os itens com redução do imposto.
ENTREGADORES
O relator também propõe que motoristas e entregadores de aplicativos terão apenas 25% do valor bruto mensal recebido na base de tributação. O restante fica isento.
BENEFÍCIO A TRABALHADORES
Foi ampliada a lista de bens de uso e consumo pessoal fornecidos pelas empresas a seus empregados que vão ser desonerados por meio da geração de crédito tributário, para beneficiar educação, alimentação, planos de saúde, transporte e creches.
BARES E RESTAURANTES
Bares, restaurantes, hotéis, parques de diversão e temáticos terão alíquota reduzida em 40%, em vez da fórmula de cálculo aprovada na Câmara.
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EDUCAÇÃO
Na alíquota reduzida em 60% para educação, entraram atividades complementares, como cursos de línguas estrangeiras, treinamentos e serviços de educação cultural, desportiva e recreacional.
FUTEBOL
As SAFs (Sociedades Anônimas do Futebol) tiveram a alíquota para os tributos unificados de 8,5% para 5%.
COMPRA DE IMÓVEIS
Houve várias mudanças na regra específica do setor de imóveis, ampliando de 40% para 50% o percentual de redução dos novos tributos na alienação. Para pessoa física, o imposto só é devido se houver a venda de mais de três imóveis no ano.
LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
Na locação, o desconto subiu de 60% para 70%. Só haverá cobrança para pessoa física que tenha o mínimo de três imóveis alugados e receita de pelo menos R$ 240 mil anuais.
CASHBACK
A devolução de parte dos impostos sobre serviços de telecomunicações entrou na nova versão do projeto. O cashback desonera famílias com renda mensal de até um salário-mínimo e meio (R$ 2.118) inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).
A versão do projeto aprovado na Câmara dos Deputados em julho prevê a devolução de 100% da CBS (contribuição federal sobre bens e serviços) e de pelo menos 20% do IBS (imposto de estados e municípios sobre bens e serviços) para itens como luz, água, esgoto, gás natural e botijão de gás de até 13 quilos. Em outros itens, a devolução será de pelo menos 20% dos dois novos tributos.
MEDICAMENTOS E SAÚDE
A desoneração valerá para grupos de medicamentos destinados a determinadas doenças. Com a mudança, ficam isentos aqueles utilizados em tratamentos oncológicos, doenças raras, DST/AIDS, doenças negligenciadas, diabetes mellitus, vacinas e soros. A lista será definida posteriormente pelo Congresso.
ACADEMIAS
Academias de ginástica com sócios formados em educação física entraram no grupo de atividades profissionais com desconto de 30% na alíquota, apelidada de “emenda Smart Fit”, referência a uma rede do setor.
ZONA FRANCA DE MANAUS
O relator amazonense ampliou os benefícios para a região, com aumento de créditos tributários para as empresas locais, inclusão de projetos aprovados até 2024 e incentivo para atividade de refino na região.
O texto também prorroga os benefícios das áreas de livre comércio da Amazônia para 2073, mesma data prevista para o Polo Industrial de Manaus.
AVIAÇÃO REGIONAL
O relator alterou o regime específico do transporte aéreo regional para ampliar o limite de tamanho das aeronaves de 150 para 186 assentos. Braga indicou que a mudança visa atender a um único voo entre as cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, que utiliza um 737-800.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
O projeto também traz para a reforma a substituição tributária, que é o recolhimento do tributo por um dos elos da cadeia. Ela fica restrita a bebidas alcoólicas, águas minerais, refrigerantes e fumo, a depender de ato conjunto da Receita Federal e do Comitê Gestor formado por estados e municípios. Tributaristas avaliam que esse sistema é incompatível com os novos tributos, trazendo apenas mais complexidade e penalizando as empresas do Simples Nacional.
COMITÊ GESTOR
Braga inclui no texto do PLP 68/2024 parte da segunda proposta de regulamentação (PLP 108/2024), para garantir os “dispositivos mínimos que assegurem a instituição” do Comitê Gestor do IBS, órgão que será criado para dividir a arrecadação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) entre estados e municípios. O IBS substitui o ICMS, imposto estadual, e o ISS, de incidência municipal.
AGROTÓXICOS
O texto permite que o Ministério da Fazenda e Comitê Gestor, ouvido o Ministério da Agricultura, revisem a cada 120 dias a lista de defensivos agropecuários desonerados, para inclusão de novos itens.
SERVIÇOS FUNERÁRIOS
Depois de incluir saneamento básico nos serviços básicos com desoneração de 60%, o relator acatou emenda estendendo o benefício a serviços funerários, de cremação e de embalsamamento.
EVENTOS CULTURAIS
Braga também acatou emenda da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) que, na prática, torna permanente parte do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). A parlamentar obteve a inclusão entre produções artísticas, culturais, eventos, jornalísticas e audiovisuais com alíquota reduzida de 60% para dois grupos desses serviços. Emenda da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) desonera com o mesmo percentual atividades acessórias às artes cênicas e receita com a bilheteria de espetáculos.
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uma acusação para “mostrar que a impunidade não existe”
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12 de dezembro de 2024Castigando o “investidores do infortúnio”o Ministério Público de Marselha desferiu um grande golpe durante a sua acusação, quinta-feira, 12 de dezembro, no julgamento dos desabamentos mortais na rue d’Aubagne. Ao solicitar penas de prisão firmes contra um funcionário eleito, um perito jurídico, profissionais do setor imobiliário e especialmente contra proprietários, os procuradores pediram ao tribunal que tomasse medidas “um julgamento que nos permite dizer, para além de Marselha: nunca mais tais tragédias”.
Na sua intervenção, Nicolas Bessone, procurador público de Marselha, ficou encantado por este julgamento ter permitido “para reverter a relação entre os fortes e os fracos”. Diante de um tribunal lotado, o chefe do Ministério Público justificou a sua presença ao lado dos familiares das vítimas, por estar “importante mostrar que não existe impunidade”e esperava que este ensaio permitisse“esperançosamente iniciar um círculo virtuoso de recuperação comportamental”.
Sem falar em dar o exemplo, o seu colega Michel Sastre apelou a penas muito rigorosas – até três anos de prisão, o máximo previsto na lei para o homicídio involuntário – contra Julien Ruas, ex-deputado do Jean-Claude Gaudinprefeito (Les Républicains, LR) de 1995 a 2020, bem como multa de 45.000 euros e proibição definitiva de realizar qualquer atividade relacionada à segurança pessoal.
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