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Bocalom expõe gargalos da gestão municipal e apresenta soluções em entrevista à TV Gazeta

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O candidato à Prefeitura da capital acreana, Tião Bocalom (Progressistas), explanou algumas das diversas propostas que construiu para Rio Branco em entrevista concedida ao jornalista Itaan Arruda no programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, na sexta-feira, 2. Economia, saúde, educação, transporte público, produção agrícola e infraestrutura foram alguns dos diversos temas discutidos ao longo da conversa. O objetivo foi apresentar ao eleitorado rio-branquense ideias para a maior cidade do estado.

Ao iniciar a fala, o prefeiturável destacou que manterá parcerias com os governos Federal e do Estado para buscar os recursos necessários à execução dos projetos construídos, voltados para a população da capital. Segundo Bocalom, é fundamental uma união dos três poderes para melhorar diferentes cenários no pós-pandemia do novo coronavírus. “Gosto da inovação e de cuidar de gente. Isso é o que me guia neste processo”, disse.



Ao ser questionado sobre os gargalos do transporte público, o progressista afirmou que manterá a passagem a R$ 1 aos estudantes, buscará implantar o passe livre aos alunos da Rede Municipal de Ensino e convocará as empresas para cobrar melhorias. “Possuímos um dos piores sistemas do País nesta área. As linhas são irregulares, os veículos são velhos e não há humanidade na prestação do serviço. Caso seja eleito, iremos para cima das empresas! Quem não se adequar, vai embora”.

O candidato também destacou as condições do transporte oferecido para os alunos da zona rural da cidade, iniciativa que viabilizará como prefeito, e a melhora das estruturas física, pessoal e de gestão das unidades de ensino do Município. Ele afirmou que haverá uma reestruturação na carreira dos servidores da área para que a qualidade do  trabalho avance, gerando melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Outro compromisso assumido foi a ampliação de creches em tempo integral na capital para atender a alta demanda da população. Ao ser questionado sobre agricultura familiar, o candidato destacou que ela é essencial para gerar emprego e renda a partir do fomento que uma futura gestão dará para os produtores rurais. “A Prefeitura terá um plano eficiente nesta área com a oferta de assistência técnica, crédito e acessibilidade a todos os ramais, a fim de possibilitar o escoamento, além de reorganizar os espaços para o comércio desses produtos”.

Ao falar sobre saúde pública,  Bocalom reafirmou as ideias de capacitação e valorização dos profissionais, reestruturação das unidades básicas – com funcionamento noturno dos locais de referência para ofertar um tempo maior de atendimento -, contratação de profissionais e construção de novos postos nas comunidades rurais. A entrevista completa pode ser conferida na página do Gazeta Entrevista no Facebook e canal da TV Gazeta no YouTube.

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Após clima de guerra na eleição, Castro e Paes fic…

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Após clima de guerra na eleição, Castro e Paes fic...

Ludmilla de Lima

Na última eleição pela Prefeitura do Rio, os maiores embates foram protagonizados por Eduardo Paes (PSD), reeleito em primeiro turno, e o governador Cláudio Castro (PL). De olho em 2026, os dois campos seguem num conflito velado. Mas, nesta quarta-feira, Paes e Castro ficaram lado a lado e trocaram gentilezas – em meio a piadas sobre a futura disputa pelo Palácio Guanabara – durante um evento no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). A trégua aconteceu durante ato promovido pelo prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), e pelo atual mandatário, Axel Grael (PDT), para formalizar o apoio do governo estadual à candidatura da cidade e da capital aos Jogos Pan-Americanos 2031.

Mesmo na frente de Castro, Paes foi tratado por Neves como futuro candidato a governador. O prefeito eleito de Niterói chegou a chamar o político do PSD de “melhor prefeito do Brasil”, repetindo o que já declarou publicamente o presidente Lula. “O governador deu a boa notícia que resolveu o problema da dívida do estado. Então, está resolvido. Para o governo dele está resolvido. E agora ele vai resolver para os próximos. E  quem é o próximo? Estou vendo aqui na mesa, está bonito isso aqui”, afirmou o pedetista, olhando para Paes, mas rebatido pelo governador, que arrancou risadas da plateia de políticos no MAC. “A gente vai lançar o Axel essa semana”, disse Castro.

Enquanto no campo do prefeito do Rio sua candidatura ao Palácio Guanabara é dada como certa, no grupo de Castro – que reúne partidos de centro-direita e grande parte dos prefeitos da Baixada e interior – o nome a entrar na corrida segue indefinido. Já para o governador do PL, uma das possibilidades é concorrer ao Senado. Durante a última campanha no Rio, Paes chegou a chamar Castro de “frouxo” ao criticar a política de segurança do estado. O governador, então, escreveu nas redes que o político do PSD “extrapola a boa convivência” com “agressões pessoais”.

Já em Niterói, durante a campanha, não houve conflitos envolvendo o governador, que se manteve distante da briga entre Neves e o bolsonarista Carlos Jordy, mesmo este sendo do seu partido.

“Príncipe Paes” e piadas com Maricá

Na cerimônia em Niterói, Paes e Castro se concentraram em tentar mostrar que estão juntos quando o tema são interesses do Rio de Janeiro. “Esses grandes eventos trazem grandes oportunidades. Uma é a de se estabelecer projetos em comum, pautas que nos unam, independente do momento eleitoral, do momento político, de quem seja o governante”, afirmou Paes, brincando que em 2031 só estará ocupando a cadeira de prefeito se uma PEC estabelecer “um principado no Rio”, tendo ele como “príncipe”.

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Na sua fala, Castro chamou Paes de “querido amigo”. “Quando o Eduardo e o Rodrigo comentaram comigo de fazer novamente um Pan-Americano, e agora juntando duas cidade, temos grande prova: uma de que o Rio  de Janeiro voltou, e a segunda de maturidade política”, declarou o chefe do Guanabara. “A gente pode, na época da eleição, divergir, competir. E, passada a eleição, todos respeitamos a democrática vontade da população”, completou.

Além de gentilezas, não faltaram piadas sobre Maricá. Paes citou a cidade – lembrando a polêmica de quando falou mal do município para Lula – ao destacar o projeto da linha 3 do metrô, que ligaria Rio e Niterói por baixo da Baía de Guanabara. A expectativa é de que, se as cidades receberem o Pan, a antiga ideia saia do papel. “A linha 3 vai melhorar muito a vida da capital, de Niterói, de São Gonçalo e da minha amada Maricá”, fez graça o prefeito. Neves também entrou na onda: “Eduardo está dizendo que quer levar a vela até Maricá. Daqui a pouco vai levar para Duque de Caxias alguma coisa”.

 

 

 

 



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Com governo sob tensão, volta de Lula ao jogo polí…

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Com governo sob tensão, volta de Lula ao jogo polí...

Ramiro Brites

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recupera de dois procedimentos médicos pelos quais passou nesta semana em São Paulo, a equipe do governo se esforça para tentar aprovar o pacote de corte de gastos, sob resistência do Congresso. Sobre o quadro clínico do presidente, o chefe da equipe médica de Lula, Roberto Kalil Filho, em coletiva nesta quinta-feira, 12, afirmou que a “evolução tem sido muito boa” e que a volta para Brasília está programada para o início da próxima semana. No entanto, a rotina de cuidados pós-operatórios demandará algum repouso.

Ainda que o presidente possa voltar a despachar, não se sabe qual será a intensidade do trabalho. “Ele estará em alta na segunda ou terça-feira, a programação é que irá direto para Brasília e, evidentemente, vai retomando aos poucos a sua atividade normal”, disse o médico.

A última atividade de Lula em Brasília antes de ser hospitalizado foi uma reunião para tratar da liberação de emendas parlamentares. Após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que desbloqueou as verbas, os técnicos do Planalto ficaram inseguros para assinar a portaria que viabilizaram o pagamento aos parlamentares.

Segundo parlamentares presentes na última reunião de Lula antes de ir a São Paulo, decidiu-se que o documento seria feito pelo ministro Rui Costa (Casa Civil), com auxílio da Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada por Jorge Messias. No fim, a portaria publicada na noite de terça-feira, 10, foi assinada pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).

A portaria amenizou o clima e deve acelerar o pagamento de emendas, principalmente das chamadas emendas Pix, que são enviadas diretamente ao caixa das prefeituras. Mas foi insuficiente para resolver o descontentamento dos parlamentares. O Congresso quer rever as medidas de transparência impostas por Dino. Ele exigiu, por exemplo, um plano de trabalho para o repasse das emendas Pix e quer impor um teto às verbas destinadas por parlamentares.

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Após recusar dois pedidos da AGU para flexibilizar as medidas, Dino discursou nesta quinta-feira, durante o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, o Conselhão. Ele mandou mensagens indiretas para os congressistas. “A democracia, portanto, não é regime de supremacias individuais, não é regime em que chantagens e agressões devem fazer parte do dia a dia nas relações institucionais”, disse o ministro.

Em paralelo, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem se reunido com os ministros do União Brasil, MDB, Republicanos, PSB, PSD, PP e PDT para tentar arregimentar o apoio dos parlamentares dos partidos que compõem a base governista e aprovar as matérias econômicas.

Nesta quinta, o Congresso Nacional convocou uma sessão mista para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, um projeto que deve ser aprovado antes do recesso marcado para o próximo dia 23, sob risco de travar a pauta do Congresso na próxima legislatura. O governo corre contra o tempo, enquanto a saúde do chefe do Planalto pede repouso.



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Lula é submetido a novo procedimento e pesquisa mo…

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Lula é submetido a novo procedimento e pesquisa mo...

Marcela Rahal

O presidente Lula foi submetido nesta manhã a um novo procedimento cirúrgico para impedir mais sangramentos, após sofrer uma hemorragia intracraniana. O petista se recupera na UTI do Hospital Sírio Libanês, passa bem e a previsão da equipe médica é de que Lula receba alta hospitalar no início da semana que vem.

Na Câmara, o presidente Arthur Lira tem feito uma força-tarefa para conseguir aprovar os projetos do pacote de ajuste de gastos e da reforma tributária. Para isso, o parlamentar decidiu cancelar todas as sessões de comissões que aconteceriam antes do recesso parlamentar.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira mostra um cenário favorável para o PT nas próximas eleições. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, venceriam em todos os cenários pesquisados contra a direita, incluindo o ex-presidente Bolsonao, os governadores Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado, além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o coach Pablo Marçal. No cenário entre o petista e Bolsonaro, o atual presidente venceria a disputa com 51% dos votos ante 35% do ex-chefe do Executivo. Acompanhe o Giro Veja.





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