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Boeing levantará até US$ 19 bilhões em meio a custosa greve e crise de segurança | Boeing

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Jasper Jolly

A Boeing disse que pretende arrecadar até US$ 19 bilhões (£ 14,6 bilhões) enquanto tenta reforçar suas finanças em meio a uma custosa greve de trabalhadores e a uma crise contínua sobre a segurança de seus aviões.

A fabricante norte-americana disse na segunda-feira que venderia 90 milhões de ações ordinárias, levantando cerca de US$ 14 bilhões, além de outros US$ 5 bilhões em ações depositárias.

A empresa havia dito na semana passada que esperava levantar até US$ 25 bilhões em novo capital através de uma oferta de ações e dívida, além de US$ 10 bilhões separados por meio de uma linha de crédito com um consórcio de credores.

A tão esperada oferta de ações de segunda-feira dará à Boeing um colchão financeiro enquanto seu presidente-executivo, Kelly Ortberg, tenta lidar com os altos custos da greve de 33 mil trabalhadores, ao mesmo tempo em que resolve problemas de produção que este ano renovaram o foco na cultura de segurança do fabricante e atrasou seu novo jato 777X.

Somando-se aos seus problemas, problemas com a espaçonave Starliner da Boeing – que teve que retornar à Terra no mês passado sem dois astronautas deixados na Estação Espacial Internacional – desferiram um golpe na sua divisão espacial.

A Boeing relatou na semana passada um prejuízo trimestral de US$ 6 bilhões até o final de setembro e está sangrando dinheiro com a greve. No mês passado, anunciou um planeja cortar 17 mil empregos.

Membros do sindicato da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais na semana passada votou para rejeitar uma oferta de pagamento da Boeing isso foi intermediado em parte pela administração de Joe Biden. A greve começou em 13 de setembro e continuou apesar da oferta de um aumento salarial de 35% ao longo do contrato de quatro anos. Os trabalhadores da Boeing esperam um acordo melhor depois de anos de atraso salarial, incluindo a restauração de um plano de pensões de benefícios definidos que perderam há uma década.

O fabricante ficou muito atrás do seu rival europeu, a Airbus, desde dois acidentes fatais em 2018 e 2019 de seu avião mais vendidoo 737 máx. Esses acidentes foram atribuídos a falhas de projeto, levando ao aterramento de todos os 737 Max em todo o mundo.

Desde então, a empresa passou de crise em crise. Além da enorme queda nas viagens aéreas durante a pandemia do coronavírus, houve problemas contínuos de produção em outros aviões, e uma explosão no painel da porta em pleno voo em janeiro colocou o foco novamente em seu histórico de segurança.

Ortberg foi nomeado presidente-executivo em julhotornando-se a segunda pessoa encarregada de transformar a empresa. No entanto, ele quase imediatamente teve que se esforçar para estabilizar a empresa.

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A Boeing disse que o novo financiamento seria usado para “fins corporativos gerais”, inclusive potencialmente para saldar dívidas. Ortberg disse na semana passada que a empresa estava enfrentando muitos empréstimos, entre outros problemas.

O preço de suas ações caiu 1% nas negociações de pré-mercado na manhã de segunda-feira. Goldman Sachs, Bank of America, Citigroup e JP Morgan foram os quatro bancos que administraram a oferta de ações.

Robert Stallard, analista da Vertical Research Partners, disse antes da oferta que a Boeing ainda não havia fornecido “muita clareza sobre o caminho para sair de sua situação calamitosa, com o ataque do IAM ainda em andamento”.



Leia Mais: The Guardian

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Método inspirador de professora incentiva alunos com deficiência a lerem com prazer; vídeo

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No estudo, publicado na revista científica Icarus, o cientista brasileiro Rafael Ribeiro de Sousa, em colaboração com cientistas dos EUA e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas. - Foto: Unesp

Com o quadro repleto de palavras e doces ao lado delas, essa professora de Goiás criou um método de leitura inspirador para incentivar alunos com deficiência: quem lê corretamente a palavra indicada ganha o doce correspondente. Eles aprendem e se divertem ao mesmo tempo.

A cena, compartilhada pela psicopedagoga Gisele, de Goiás, já foi vista por mais de 200 mil pessoas, desde que foi postada, em fevereiro. O método criativo e com muito afeto é simples e deu super certo.

“Escolhe uma palavra pra você ler”, pede ela a um dos alunos da turma. “C-O-P-O”, responde o garoto. Com a resposta certa, ele pega o doce colado ao lado da palavra, no quadro, e sai feliz da vida. Esse é o poder do conhecimento, né?

Incentivar a leitura

Segundo a professora e psicopedagoga, o método não é sobre doces, é algo maior.

“A proposta dessa atividade é incentivar o gosto pela leitura. Os alunos leem e ganham um brinde. Eles amam essas atividades”, disse.

E o resultado é incrível. Todos que foram ao quadro conseguiram acertar as respectivas palavras. Um dos mais animados era Lucas, que queria acertar tudo! Depois de acertar uma delas, o jovem chegou até a fazer uma dancinha. O conhecimento abre portas!

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Atividade para Páscoa

Para esta Páscoa, Gisele preparou uma aula especial para os estudantes.

No quadro ela projetou várias imagens tradicionais da data como a uva, o pão, o sino e a cruz.

Os jovens tinham que pegar, em uma mesa em frente ao quadro, as palavras escritas em um papel e colá-las no quadro.

“André, procure onde está a palavra pão e cola lá no quadro”, pede a professora.

Quando André acerta, ela comemora. “Isso, parabéns Dedé!”.

Inclusão de verdade

Para os seguidores da professora, isso é inclusão de verdade.

“Se todas as escolas fizessem a inclusão de verdade as crianças com necessidade especiais teriam oportunidade na vida”, disse uma seguidora da professora.

Outro destacou o significado do trabalho de Gisele:

“Trabalhar com essas pessoas tem que ter muito amor e carinho, eles são pessoas maravilhosas.”

Veja a professora e seu método de leitura para alunos com deficiência:



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Cientista brasileiro pode ter descoberto nono planeta do sistema solar

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A professora Gisele, de Goiás, criou um método incrível para incentivar a leitura de alunos com deficiência. Quem acerta ganha um doce. - Foto: @cantinhodainclusao/Instagram

Uma pesquisa conduzida por um cientista brasileiro reacendeu a esperança de confirmar a existência do misterioso nono planeta. Rafael Ribeiro de Sousa, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Guaratinguetá, utilizou simulações que reproduziram a história do Sistema Solar ao longo de 4,5 bilhões de anos para a descoberta.

Com isso, a equipe chegou ao resultado de que a presença do Planeta 9 faz sentido e ajuda a explicar a forma e o comportamento das regiões onde nascem os cometas. “Descobrimos que houve um match, uma coincidência. Nossas simulações foram consistentes com as observações das órbitas dos cometas”, disse ele em entrevista à Universidade.

No estudo, publicado na revista científica Icarus, Rafael, em colaboração com cientistas dos Estados Unidos e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas.

Enigma do 9

A ideia de um nono planeta surgiu ainda no século 19. Na época, astrônomos queriam entender perturbações nas órbitas de Urano e Netuno.

Com a descoberta de Plutão em 1930, cientistas acharam que o mistério havia sido resolvido. Mas, logo ficou claro que o planeta era pequeno demais para causar grande influência gravitacional.

Desde então, os cientistas voltaram a pensar na existência de um planeta muito maior, localizado em uma órbita de 600 vezes mais distante do que a Terra em relação ao Sol.

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A novidade

A pesquisa da Unesp focou no comportamento dos cometas que saem da região do Cinturão de Kuiper e da Nuvem de Oort.

Ao simular o Sistema Solar com a presença do Planeta 9, Rafael observou como o astro afetaria as órbitas dos cometas.

O modelo bateu com a realidade: as simulações produziram com precisão a órbita de quatro cometas reais, todas com mais de 10 km de diâmetro e trajetória definidas.

Quase lá

O Planeta 9, segundo estudos, seria escuro, gelado e bem distante. O fato dele refletir pouca luz acaba o tornando invisível aos telescópios atuais.

A notícia boa é que a simulação indicou características mais específicas, como a massa (7,5 vezes a da Terra) e a região exata onde ele pode estar.

O próximo passo é estudar os cometas de longo período, que levam milhares de anos para completar uma volta ao Sol.

Um grande aliado na busca vai ser o novo Observatório Vera Rubin, no Chile.

O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. - Foto: Unesp O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. – Foto: Unesp



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Paul Watson: Interpol suspende Alerta Vermelho contra ativista de baleias após pressão

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O empresário Tonny Robbins, dos EUA, lançou um desafio mundial para doar 100 bilhões de refeições para quem sente fome. Já conseguiu 30 bilhões. Veja como. - Foto:100billionmeals.org

Após intensa luta, o ativista Paul Watson teve o Alerta Vermelho, emitido pelo Japão, suspenso da lista da Interpol. Sim, ele está livre! Essa é uma vitória do meio-ambiente e em defesa das baleias, que ele tenta proteger há anos.

Paul é fundador da organização Sea Shepherd, reconhecida mundialmente por lutar pela preservação dos oceanos e da vida marinha. A decisão da Interpol foi publicada no dia 8 de abril e representa uma reviravolta. Até pouco tempo, Paul estava preso na Groenlândia e ameaçava ser extraditado.

Com a suspensão do alerta, o ativista volta a ter liberdade de circulação e já tem palestra confirmada na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos, em junho, na França. “A suspensão é uma mensagem clara: a justiça internacional não deve ser usada como ferramenta política contra defensores do meio ambiente”, disse Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil.

Liberdade chegou

Após a emissão do mandado japonês, Watson foi preso em julho do ano passado. Aqui no Brasil, artistas fizeram campanha pela libertação de Watson, como mostrou o Só Notícia Boa.

Em dezembro, depois de cinco meses preso, foi libertado quando a Dinamarca recusou a extradição ao apontar falhas no pedido dos asiáticos. A suspensão do Alerta não foi à toa.

A Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol apontou várias Inconsciências, entre elas a desproporcionalidade das acusações e o risco à integridade física de Paul. A decisão também reconheceu que o caso tem contornos políticos, o que contraria as regras da Instituição internacional.

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Mobilização internacional

A campanha pela libertação de Paul Watson contou com grande participação da Sea Shepherd Brasil e ganhou força nas redes sociais e imprensa.

Na época, o Palácio do Planalto se envolveu e o presidente Lula (PT) enviou uma carta oficial à primeira-ministra da Dinamarca pedindo que a extradição fosse negada.

A resposta do governo dinamarquês veio. Paul foi libertado pouco antes da audiência final que decidiria o destino dele.

Símbolo da luta

Paul não é apenas um ativista. O homem já se tornou um símbolo quando se trata da defesa do meio-ambiente.

Fundador da Sea, o canadense se tornou referência na luta contra a caça ilegal de baleias e outras práticas que ameaçam os ecossistemas marinhos.

Justiça feita!

Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia. - Foto: Sea Shepherd Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia e libertado em dezembro do ano passado, mas estava na lista da Interpol. – Foto: Sea Shepherd



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