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Bombeiros: 98% das queimadas são propositais ou por negligência

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O Acre está em situação de emergência por causa da estiagem e do aumento das queimadas desde o dia de 23 de agosto. Os focos de incêndio são registrados tanto em áreas de floresta como urbanas.

Por isso, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil promovem campanhas preventivas e pedem a colaboração da população, como ressalta o porta-voz dos dois órgãos, Major Cláudio Falcão.



“Nós sabemos que 98% dos incêndios são propositais ou por negligência. E vem sempre da ação humana. Os incêndios por fenômeno meteorológico são muito pequenos ou quase nenhum. Então se a comunidade tiver a consciência de não negligenciar e também não intencionalmente colocar fogo, nós vamos ter uma efetividade muito melhor do que apenas as ações dos órgãos governamentais”, disse ele à Radio Agência Nacional.
(EBC)

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Saúde do Acre participa do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas

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Luana Lima

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) participou nesta terça e quarta-feira, 11 e 12, em Brasília (DF), do Encontro Nacional das Vigilâncias de Anomalias Congênitas, promovido pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis (Daent), vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde.

Encontro Nacional de Vigilâncias das Anomalias Congênitas foi realizado em Brasilia. Foto: cedida

O encontro teve como objetivo principal fomentar a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual, fortalecendo as políticas de saúde pública no país e aprimorando os processos de notificação e acompanhamento dessas condições.

Evento também se destacou pela participação ativa de representantes estaduais. Foto: cedida

As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento e podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. Diferentes tipos de fatores de risco (genéticos, infecciosos, nutricionais, ambientais, entre outros) podem atuar de forma separada ou conjunta na ocorrência de anomalias congênitas em diversos órgãos e sistemas do corpo humano.

Encontro teve como objetivo principal fomentar a implantação e a estruturação da vigilância de anomalias congênitas em nível estadual. Foto: Cedida

O evento também se destacou pela participação ativa de representantes estaduais, como o coordenador da Rede Cegonha e da Rede Alyne, Walber Carvalho, que ressaltou: “Este evento e oficina ajudarão a construir uma vigilância mais efetiva, organizando fluxos junto às maternidades e qualificando os profissionais envolvidos diretamente nas notificações. Este é um avanço para o nosso estado e um compromisso da Secretaria de Saúde com a sociedade”.

Walber Carvalho é coordenador da Rede Cegonha e da Rede Alyne. Foto: cedida

A chefe do Departamento de Atenção Ambulatorial Especializada da Sesacre, Emanuelly Nóbrega, também enfatizou a importância da participação no evento, destacando a relevância da sensibilização dos profissionais para a notificação das anomalias congênitas: “A mortalidade infantil ainda é um desafio, e este encontro nos permite estabelecer um processo contínuo de monitoramento, investigação e notificação dos casos, além de proporcionar um acompanhamento oportuno e resolutivo dentro da rede de saúde”.

Chefe do Departamento de Atenção Ambulatorial Especializada da Sesacre, Emanuelly Nóbrega destacou a relevância da sensibilização dos profissionais para notificação das anomalias congênitas. Foto: cedida

O Encontro Nacional das Vigilâncias das Anomalias Congênitas se apresenta, assim, como um marco na consolidação de políticas públicas voltadas à melhoria da saúde infantil no Brasil, com foco na detecção precoce e na qualidade do acompanhamento das anomalias congênitas. Com a participação de gestores e profissionais de saúde de todo o país, o evento representou uma oportunidade única de troca de conhecimentos e construção de soluções para enfrentar um problema que afeta diretamente a mortalidade infantil no Brasil.

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Maternidade Bárbara Heliodora reforça assistência em casos de morte fetal

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Cássia Veras

A perda de um filho ainda no ventre é um dos momentos mais dolorosos que uma família pode enfrentar. O óbito fetal, definido pela medicina como a morte do feto antes da completa expulsão ou extração do útero a partir de 22 semanas completas de gestação, é um tema sensível e que exige cuidado, tanto no atendimento médico quanto no acolhimento emocional.

Maternidade Bárbara Heliodora é referência no cuidado de gestantes no Acre. Foto: Odair Leal/Sesacre

Em Rio Branco, o ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim é um dos profissionais à frente da Maternidade Bárbara Heliodora, unidade-referência no atendimento a gestantes no estado. O médico explica que o manejo clínico e emocional dessas pacientes é feito com base em protocolos médicos e respeito à singularidade de cada caso.

“Infelizmente, não temos controle sobre todas as gestações, e nossa intenção é sempre que o bebê e a mãe saiam da maternidade saudáveis. Mas, quando ocorre um óbito fetal, nosso papel é cuidar da saúde física e emocional dessa mulher com todo o cuidado necessário”, afirma.

Abortamento antes de 20 semanas de gestação

As causas de morte fetal podem ser diversas, incluindo doenças genéticas, síndromes hipertensivas maternas, infecções, desnutrição e problemas com a placenta. Quando a morte ocorre antes das 20 semanas, o caso é classificado como abortamento.

Segundo o médico, em situações como essa, é possível esperar que o organismo da mulher expulse o feto de forma espontânea, o que pode levar até 30 dias. Compreendendo a nossa sociedade, onde nem todas as pacientes conseguem assimilar essa conduta, geralmente as internamos e iniciamos a preparação do colo do útero para que haja a eliminação do feto, com posterior curetagem uterina, para evitar infecções e hemorragias” explica.

Morte fetal após 20 semanas de gestação

Para casos de morte fetal após as 20 semanas, Amorim enfatiza que a cesariana não é indicada. “Isso gera muita ansiedade nas pacientes, mas a via vaginal é a mais segura. Mesmo pacientes com cesáreas anteriores ou com o bebê em posição pélvica podem ter um parto normal, porque nosso foco é preservar a saúde da gestante”, esclarece.

Ginecologista e obstetra Edvaldo Amorim: “Suporte psicológico, médico e social”. Foto: Odair Leal/Sesacre

O tempo de indução do parto, segundo o especialista, pode variar de 24 a 48 horas, podendo excepcionalmente se estender para três dias. Durante todo o processo, as pacientes são avaliadas regularmente, com exames frequentes para monitorar sua condição. “Estamos atentos a infecções, problemas de coagulação e anemia, e garantimos que o acompanhamento seja completo e seguro. Nosso objetivo é acolher essa mulher em um momento tão difícil e oferecer todo o suporte psicológico, médico e social de que ela precisa”, destaca.

Cuidado e acolhimento

Além do cuidado técnico, a Maternidade Bárbara Heliodora busca oferecer acolhimento para as gestantes e suas famílias. A unidade é gerida pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que tem investido em capacitação de profissionais e infraestrutura para garantir um atendimento humanizado e eficiente.

“Estamos de portas abertas para esclarecer dúvidas e encontrar as melhores soluções para cada caso. Nosso compromisso é cuidar, com humanidade e profissionalismo”, afirma.

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Procuradoria-Geral promove treinamento de liderança afetiva para procuradores e chefes

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Susana Bonfanti

A Procuradoria-Geral do Acre (PGE/AC) concluiu na quarta-feira, 11, o treinamento “Sentir para agir – um novo jeito de liderar”, com a facilitadora Vanessa Vogliotti, no auditório da instituição. O curso foi voltado para procuradores e servidores que ocupam cargos de liderança na instituição, e ministrado em quatro aulas, num total de 15h. O objetivo foi capacitar e qualificar os participantes nos aspectos da liderança afetiva e comunicação assertiva.

Vanessa Vogliotti ministra última aula do treinamento. Foto: Susana Bonfanti/PGE

“O curso foi pensado para que a gente pudesse, em grupo, identificar quais são as características da liderança que cada um possui. O objetivo maior é impactar a forma como cada líder aqui, cada pessoa que tem sob sua gestão uma equipe, que são pessoas, seja empático e possa identificar aquele líder que é focado em resultados, o líder estratégico, o líder colaborativo”, observou a procuradora-geral do Estado, Janete Melo.

Vanessa entrega certificado de conclusão para procuradora-geral, Janete Melo. Foto: Susana Bonfanti/PGE

Vanessa explicou que o estilo de liderança afetiva serve para a valorização do indivíduo e de suas emoções, sendo muito importante para as tarefas e objetivos do dia a dia.

“Neste treinamento, esteve reunida a alta liderança da PGE. Trazer a liderança afetiva, com a composição dos seus oito passos, vai  melhorar ainda mais a relação entre as pessoas, a conexão e, especialmente, o alcance de todos os resultados que a instituição precisa alcançar”, contextualizou.

Corregedor-geral Gerson-Ney Vilela em momento de fala durante treinamento. Foto: Susana Bonfanti/PGE

O corregedor-geral da PGE, Gerson-Ney Vilela, que também é psicólogo, mencionou a importância dos temas debatidos. “Achei muito importante essa experiência. Um dos principais temas abordados foi o autoconhecimento, que é o pilar da inteligência emocional”, apontou.

O estilo de liderança afetiva é fundamental para que a instituição tenha bom relacionamento com servidores e colaboradores, promovendo respeito e harmonia no local de trabalho.

Thennyson Passos sobre o curso: “Minhas percepções são bem positivas”. Foto: Susana Bonfanti/PGE

“Era um curso que eu já gostaria de ter feito antes. As minhas percepções são bem positivas, porque vejo que, a partir do momento que a gente tem um treinamento como esse em uma instituição, é uma orientação. O curso fala como a nossa liderança afeta as pessoas e como lidar melhor com as nossas emoções e com as emoções dos outros”, relatou o designer gráfico da PGE, Thennyson Passos.

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