POLÍTICA
Boulos responde Nikolas: ‘Anistiar golpe de Estado…

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2 dias atrásem

Juliana Elias
A guerra política nas redes sociais segue ganhando relevância. Depois de mais um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) viralizar na sexta-feira, desta vez defendendo a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, o deputado federal do PSOL Guilherme Boulos divulgou a sua resposta em seus perfis neste sábado 7.
O que o Nikolas Ferreira não te contou. pic.twitter.com/CrMW5FsJsP
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) April 5, 2025
Enquanto a postagem de Nikolas defende a inocência das pessoas ligadas às manifestações que invadiram a Praça dos Três Poderes em 2023, como a cabelereira Débora dos Santos, o vídeo de Boulos vai no sentido de reforçar os vínculos da tentativa de golpe com a ditura militar vivida pelo Brasil entre as décadas de 1960 e 1980, além de defender que o discurso de anistia seja uma estratégia das lideranças à direita para inocentar, principalmente, os cabeças do movimento, o que inclui nomes tão graúdos quanto o do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Eles dizem que a proposta da anistia foi feita por razões humanitárias, pensando nos aminfestantes do 8 de janeiro que estão presos. O que eles não querem que você saiba é que o projeto que fizeram prevê anistia, ou seja, perdão, de todos os crimes políticos cometidos a partir de 30 de outrobro de 2022, o dia da eleição”, diz Boulos, vestido em uma camiseta presta como a de Nikolas, mas em um fundo branco, e não preto, como o do opositor. “A defesa dos condenados do 8 de janeiro é só um bode expiatório para perdoar o Bolsonaro (…). O objetivo não é salvar a mulher do batom, é salvar o Bolsonaro da cadeia”, continua Boulos.
O deputado mais votado de São Paulo menciona as omissões e envolvimento nos atos do 8 de janeiro de pessoas ligadas ao governo de Bolsonaro como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, a ex-delegada da Polícia Federal Marília Alencar, além de mencionar policiais que foram feridos na tentativa de contenção das invasões. Também relembra crimes famosos cometidos durante a ditadura militar que nunca tiveram seus responsáveis punidos, caso do assassinato do jornalista Vladimir Herzog e a estilista Zuzu Angel, bem como seu filho Stuart Angel.
“O Brasil ja perdoou crimes demais”, diz Boulos. “Anistiar quem planejou e executou um golpe de Estado é dizer que vale tudo, desde que você tenha força política. A justiça não pode ser vingança, mas também não pode ser esquecimento. Um país sério não pode premiar que tenta destruí-lo.”
Em pouco menos de 24 horas no ar, a publicações de Boulos no X conta 400 mil visualizações. O vídeo de Nikolas, o deputado mais votado do país, na mesma rede, onde está no ar há três dias, tem até agora 2 milhões de acessos.
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POLÍTICA
Senadores do DF querem ouvir chefes do BRB e do Ba…

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53 minutos atrásem
8 de abril de 2025
Nicholas Shores
Os senadores Damares Alves (Republicanos), Izalci Lucas (PL) e Leila Barros (PDT), todos do Distrito Federal, assinam juntos um pedido para convidar o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e o CEO do Banco Master, Daniel Vorcaro, a comparecer à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para prestar informações sobre a transação envolvendo as duas empresas.
No fim de março, o BRB anunciou a decisão de comprar 58% do capital do Master. Estimado em 2 bilhões de reais, o negócio precisa ser autorizado pelo Banco Central (BC) e pelo Cade.
“O problema é que agora o BRB, um banco estatal que deve ter como objetivo principal a promoção do desenvolvimento econômico e social do DF, está assumindo esse risco imenso”, disse Leila em pronunciamento recente na tribuna do Senado.
“A operação de aquisição pelo BRB ocorre em um cenário em que o Banco Central já expressou preocupação com as práticas de captação agressivas do Banco Master, principalmente por meio da emissão massiva de CDBs garantidos pelo Fundo Garantidor”, acrescentou.
No requerimento de convite aos executivos dos dois bancos, os senadores do Distrito Federal afirmam que o Master é “conhecido por uma política agressiva para captar recursos, oferecendo rendimentos de até 140% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) a quem compra papéis da instituição financeira, bastante superiores às taxas médias para bancos pequenos, em torno de 110% a 120% do CDI”.
Os parlamentares também lembram os relatos de uma tentativa anterior do BTG Pactual de comprar o Master por apenas 1 real para assumir o controle e o passivo da instituição financeira, transação que não se concretizou.
“Qualquer operação de aquisição, sobretudo de uma instituição privada com perfil agressivo de mercado e ativos de alta volatilidade ou liquidez duvidosa — como é o caso do Banco Master, notadamente exposto em precatórios — deve ser precedida por uma análise rigorosa de viabilidade, risco sistêmico e interesse público envolvido”, escrevem.
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POLÍTICA
Lula chama diretora-geral do FMI de ‘uma mulherzin…

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4 horas atrásem
8 de abril de 2025
Gustavo Maia
No meio do discurso que fez nesta terça-feira em um encontro da indústria de construção, em São Paulo, o presidente Lula resolveu contar mais uma vez um dos seus causos prediletos deste governo, sobre o seu primeiro encontro com a economista búlgara Kristalina Georgieva — que é diretora-geral do Fundo Monetário Internacional desde 2019. A reunião citada pelo petista ocorreu há quase dois anos, em maio de 2023, durante a Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão.
O presidente costuma fazer esse relato em seus pronunciamentos públicos para destacar a disparidade entre as estimativas do mercado financeiro e de especialistas e os resultados econômicos do seu governo. Desta vez, no entanto, Lula se referiu à chefe do FMI como “em 2023”, um termo claramente machista, fazendo caras e bocas ao reproduzir o que teria sido dito por ela na ocasião.
Assista:
“E lá [em Hiroshima] eu encontro com uma mulherzinha, sabe, presidenta do FMI, diretora-geral do FMI, nem me conhecia. ‘Presidente Lula, presidente Lula, você sabe que tá difícil a coisa pro Brasil, o Brasil só vai crescer 0,8%’. Eu falei: ‘Você nem me conhece, eu não te conheço, sabe?, como é que você fala que o Brasil vai crescer 0,8%?’. E a resposta veio no final do ano, o Brasil cresceu 3,2%””, declarou Lula, falando de improviso.
“Depois começou os outros, porque tá cheio de especialista nesse país, não tem um especialista para dar um palpite bom, é só para dizer desgraça, ‘não vai dar certo, pois não é possível, a economia não vai crescer, a economia não vai crescer’. Tá cheio de dono da verdade, tá cheio de professor de Deus dando palpite em economia. ‘A economia só vai crescer 1,5%, ela não vai passar crescer 3.4%’”, complementou.
Antes de se referir à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, que, por sinal, já foi recebida por ele no Palácio do Planalto em março do ano passado, Lula comentou que o então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também foi à Cúpula do G7 de 2023 em Hiroshima, onde os americanos jogaram uma bomba atômica em 1945.
“Eu, se fosse presidente dos Estados Unidos, jamais iria no lugar que jogou a bomba. Mas ele foi”, confidenciou Lula à plateia de empresários.
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POLÍTICA
As quatro pedras no caminho da anistia de Bolsonaro

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4 horas atrásem
8 de abril de 2025
Matheus Leitão
Existem muitas pedras no caminho de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo até chegar na tão sonhada anistia aos golpistas do 8 de janeiro que pode ser a pedra fundamental do perdão ao ex-presidente réu.
Mas ao menos quatro chamam atenção.
A primeira delas é que o presidente da Câmara, Hugo Motta, não quer pautar o tema com urgência na Casa. Depois que ele foi hostilizado no ato bolsonarista a favor dos golpistas, aumentaram a dificuldade em pautar o tema.
A segunda pedra é a falta de votos no Senado, onde o tema ainda não tem apoio da maioria dos parlamentares, como já acontece na Câmara.
A terceira diz respeito à inconstitucionalidade do tema que está consagrada, e que pode ser tema de ação no Supremo Tribunal Federal. Alguém tem dúvida como o STF vai decidir depois de ver a corte destruída pelos golpistas?
A quarta pedra fundamental é o que as pesquisas de opinião têm mostrado: a falta de apoio majoritário da população à anistia aos golpistas. Todos os levantamentos mostram que há uma minoria a favor, apenas.
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