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BR-364 e BR-425 seguem interditadas pelo 2° dia devido a protesto entre Rondônia e acre

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6 anos atrásem

A BR-364 e a BR-424 continuam fechadas, nesta quinta-feira (30), por causa do protesto organizado por moradores. Eles pedem o retorno das aulas, melhorias na segurança e também em estradas. O ato pacífico é acompanhado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Segundo a PRF, a interdição ocorre no Distrito de Abunã, no entroncamento da BR-425 com a BR- 364.
Com o bloqueio da comunidade, motoristas que saem de Porto Velho não conseguem ter acesso ao estado do Acre e também aos municípios de Guajará-Mirim (RO) e Nova Mamoré (RO).
O manifesto começou na quarta-feira (29), pois, segundo os moradores, estudantes da localidade estão sem aulas há 15 meses. Além da reivindicação por transporte escolar, o protesto é feito para cobrar reparos nas estradas. De acordo com moradores, há mais de quatro anos não são realizadas manutenções nas vias.
A falta de segurança também preocupa a população. Segundo os manifestantes, na região acontecem assaltos com frequência, principalmente em residências.
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Rio Acre ultrapassa cota de transbordamento em Rio Branco

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20 minutos atrásem
10 de março de 2025
Carlos Alexandre
O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordamento na manhã desta segunda-feira, 10, em Rio Branco. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, às 5h09 o nível do rio chegou a 14,06m, ultrapassando a cota de transbordamento, que é de 14m. As chuvas nas últimas 24 horas acumularam 9,2mm, elevando o nível da água. Na medição realizada às 9h, o nível do rio chegou a 14,13m.
O governo do Acre, por meio da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cepdec) e do Corpo de Bombeiros, está monitorando a situação em tempo integral e prestando apoio às prefeituras dos municípios atingidos pelas cheias.
Na capital, as primeiras famílias atingidas pelas águas foram atendidas e remanejadas para um abrigo temporário em uma escola estadual. Dos povos Huni Kuin e Yawanawá, 32 indígenas, que compõem sete grupos familiares e residem de forma coletiva em uma moradia de madeira às margens do Rio Acre, no bairro da Base.

Municípios em alerta com a cheia dos rios
O coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Carlos Batista, destacou que as chuvas acima da média para o mês de março estão elevando os níveis dos rios em várias regiões do Acre.
E assegura: “Estamos em estado de alerta redobrado, com todo o sistema estadual de proteção da Defesa Civil nesse apoio aos bairros que podem ser mais atingidos. Estamos próximos aos municípios, acompanhando e monitorando, com toda a estrutura do governo do Estado, para que possamos agir de forma rápida e célere, para reduzir os impactos e danos.”
Segundo medições realizadas na manhã desta segunda-feira, 10, às 6h, em Plácido de Castro, o Rio Abunã já está 49cm acima da cota de transbordamento. Até o momento, apenas uma família precisou ser retirada para a casa de parentes. Já em Sena Madureira, o Rio Iaco atingiu a cota de alerta, com 14m. A cota de transbordamento é de 15,20m, e alguns bairros já foram atingidos pela cheia. Em Cruzeiro do Sul, onde o Rio Juruá alcançou 13,42m, o governo do Estado e a prefeitura já mobilizam equipes para a possível remoção de famílias.
O governo do Estado segue acompanhando a situação nos municípios e mobilizando esforços para minimizar quaisquer impactos das enchentes. Em caso de emergência quanto às cheias, ligue 193 e solicite atendimento.
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Produção de café do Acre ganha destaque em reportagem da Folha de São Paulo

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2 horas atrásem
10 de março de 2025
Neide Santos
Iniciados ainda na primeira gestão de Gladson Camelí, os investimentos contínuos do governo do Acre para impulsionar a cafeicultura seguem apresentando resultados positivos, alcançando a segunda maior produção da Região Norte. O bom resultado gerou visibilidade nacional, tornando-se pauta de matéria assinada por Marcelo Toledo na Folha de São Paulo, jornal de maior circulação no país, na edição deste domingo, 9, com o título: Acre amplia produtividade e cultiva café em meio à floresta.
A reportagem, publicada no caderno Agrofolha, inicia-se destacando que, em plena Reserva Extrativista Chico Mendes, em Brasileia, a área usada pela produtora rural Kety Souza para cultivar café é pequena, com três hectares da variedade canéfora. Contudo, é bem utilizada, com técnicas sustentáveis e exemplos práticos de como a cafeicultura tem se desenvolvido no Acre.
A matéria também faz referência à chegada, na década de 1970, dos primeiros cafeicultores ao estado, que, sem incentivos, abandonaram a produção, retomada há pouco mais de dez anos por agricultores familiares, em meio à região amazônica e sem desmatamento.

A engenheira agrônoma Michelma Lima, coordenadora do Núcleo de Cafeicultura da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), detalha que o sucesso da produção de café tem sido motivado também pelo fato de que a região é adequada ao desenvolvimento da espécie robusta amazônico, tanto pelo solo como pelo regime de chuvas e relevo, que propiciam sabor e aroma diferentes.
“O fato de chover muito mais que no Sudeste, com médias de 2.000 mm a 2.200 mm [anuais], permite avançar sem depender da irrigação”, explica.
Investimentos da Seagri para melhorar a qualidade do café foram iniciados em 2023, com foco em renovar os cafezais com novas técnicas e mudas, para se tornar uma referência em cafés especiais. Atualmente, dos 22 municípios do Acre, 19 produzem café e Acrelândia é o principal deles.

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Vice-governadora Mailza organiza plantão social e entrega colchões e alimentos para indígenas desabrigados

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2 horas atrásem
10 de março de 2025
Jairo Carioca
A vice-governadora do Acre e titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, coordenou durante todo o domingo, 9, os trabalhos de assistência às famílias indígenas desabrigadas pela cheia do Rio Acre, em Rio Branco. A gestora determinou a entrega de colchões, kits de limpeza e alimentos para as 32 pessoas afetadas, abrigadas na Escola Estadual Madre Hildebrando de Pra, no bairro Cidade Nova.
Mailza explicou que a ação é parte do esforço do governo estadual para apoiar as comunidades afetadas pelas cheias. “A determinação do governador é proporcionar um mínimo de conforto e dignidade às famílias que enfrentam desafios significativos, após terem sido deslocadas de suas residências. A SEASDH reafirma sua missão de apoio e assistência contínua, buscando soluções que assegurem a inclusão e os direitos das populações vulneráveis, em situação de emergência”, afirmou.
A titular da SEASDH assegurou ainda que as ações de apoio às comunidades desabrigadas continuarão de forma ininterrupta, com o governo trabalhando em cooperação com outras entidades e organizações para atender às necessidades emergenciais e promover a recuperação das famílias afetadas.

A família de Adejailson Kaxinawá foi uma das contempladas com as doações. Proveniente da Aldeia Nova Aliança, do município de Santa Rosa do Purus, Adejailson veio para a capital acompanhar os filhos, que estão na escola. “Estamos muito gratos com as doações, que chegaram no momento certo”, disse.
A representante da Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas (Sepi), Medina Yawanawá, agradeceu o apoio da SEASDH. “São 32 pessoas abrigadas nesta escola, um total de sete famílias, todas gratas com o trabalho de assistência feito pelo governo do Estado”, disse Medina.
Plantão Social
A Assessoria de Indigenismo e Comunidades Tradicionais da SEASDH faz a entrega dos benefícios. A assessora Andreia Guedes informou que 80% das famílias abrigadas na escola são indígenas, “a ampla maioria, jovens, que vieram de Santa Rosa do Purus para estudar no ensino médio e cursar faculdade”.
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