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Brasil deverá ter verão mais quente e chuvoso que a média – 29/11/2024 – Cotidiano
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O próximo verão, que começa em 21 de dezembro, deverá marcar temperaturas acima da média no Brasil, apontam meteorologistas. A chuva também tende a ser maior que o habitual para a estação do ano em boa parte do país, inclusive em São Paulo.
Há possibilidade de novas ondas de calor —nove delas foram registradas em 2024.
Com exceção do Sul, onde a temperatura deve ficar estável, principalmente no Rio Grande do Sul por causa da entrada de frentes frias, a previsão é que as elas sejam acima da média em todo o Brasil. No interior do Nordeste a diferença deve ser maior.
A comparação é com a normal climatológica de 1991 a 2020, estatística do período climático de 30 anos mais recentes levantada pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Entretanto, no geral, o próximo verão não deve ser tão quente quanto o último, quando houve influência o El Niño, aponta boletim do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura), da Unicamp), elaborado para a Folha.
Considerando o país como um todo, afirma o meteorologista Bruno Bainy, do Cepagri, o calor atípico deverá ser mais intenso em dezembro, e amenizando gradualmente a partir de janeiro —mas, ainda assim, ultrapassa a média.
Apesar do provável desenvolvimento de um novo La Niña até dezembro —que tipicamente afeta as temperaturas no Sudeste do país, deixando-as abaixo da média climatológica durante os meses de verão—, afirma, o seu desenvolvimento tardio e a expectativa de fraca intensidade e breve duração explicam a tendência de a região possivelmente ter um estação mais quente.
O La Niña é caracterizado pelo resfriamento das temperaturas da superfície do oceano no Pacífico equatorial central e oriental, e geralmente provoca chuva, ao contrário do El Niño, (fenômeno que provoca o aquecimento do oceano Pacífico).
Esse resfriamento, aponta Danielle Ferreira, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), está mais lento que o habitual, o que provoca incertezas quanto aos seus efeitos.
De acordo com o Cepagri, chuvas podem ser superiores em grande parte do Norte do país, especialmente no Amazonas, em Roraima e no Acre.
Há condições favoráveis para precipitações na parte central do Brasil por causa da corrente de umidade Amazônia, aponta o Inmet
Também há indicativos de chuva ligeiramente superiores no Sudeste, especialmente entre o norte e o leste paulista, atingindo a região metropolitana de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
Na comparação com os demais estados da região Sul, choverá menos no Rio Grande do Sul que em Santa Catarina e Paraná.
Em uma perspectiva mensal, as chuvas na região Norte deverão ser mais volumosas sobretudo em janeiro e fevereiro, enquanto o déficit de precipitação no Nordeste deverá ser mais intenso em dezembro. No restante do país, a tendência é que chova durante todo o trimestre.
ONDAS DE CALOR
A meteorologista do instituto ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária não descarta a chance de o país voltar a bater recordes de calor nos próximos meses, mesmo em uma época de chuva.
“O aquecimento global vai influenciar em todas as estações do ano. Nas últimas décadas, principalmente a partir dos anos 2000, temos enfrentado cada vez mais esses eventos extremos. Inclusive ondas de calor mais intensas.”
As temperaturas até setembro deste ano foram acima da média. “Isso faz com que o ano de 2024 possa bater o recorde de 2023”, alerta.
A previsão para este verão, afirma o boletim da Unicamp, é apontada por todos os modelos climáticos consultados, com alto nível de concordância entre todos eles.
“Embora anomalias em torno de 0,5 a 1°C [faixa em que boa parte do país se enquadra] pareçam pequenas, quando considerados prazos mensais e trimestrais, elas se tornam muito expressivas”, afirma o Cepagri.
Na cidade de São Paulo, janeiro geralmente é o mês mais quente da estação, com temperatura média de 23,1°C, segundo o levantamento do Inmet.
A média de temperatura máxima no município chega a 29°C em março, a maior entre os meses da estação.
No último verão, entretanto, houve o registro de 34,7°C em 16 de março. Foi a maior marca da série histórica do Inmet para este mês desde 2012, quando havia sido registrado 34,3C.
Na porta do verão, a cidade do Rio de Janeiro registrou nesta quinta-feira (28) o dia mais quente do ano. Segundo o Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da prefeitura, os termômetros atingiram a marca de 43,2°C às 12h45 na estação meteorológica de Guaratiba, zona oeste.
A medição oficial do Inmet apontou 40,4°C na região de Marambaia, a mais alta do país nesta quinta. O segundo lugar também foi na capital fluminense, com 40,1ºC na Vila Militar.
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Relembre a trajetória de Rodrigo Bocardi na Globo – 30/01/2025 – Televisão
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30 de janeiro de 2025 Anahi Martinho
São Paulo
Demitido da Globo por supostamente descumprir normas éticas, Rodrigo Bocardi encerra nesta quinta-feira (30) uma trajetória de mais de duas décadas na emissora.
A demissão foi informada pela própria Globo que, no entanto, não deu mais informações sobre qual teria sido a infração do jornalista. Bocardi foi procurado pelo F5 para comentar o ocorrido, mas até o momento não respondeu.
Bocardi, 49, começou na Globo no início dos anos 2000, inicialmente como editor de economia do Jornal da Globo. Em 2009, virou correspondente em Nova York. Retornou ao Brasil em 2013 para comandar o Bom Dia SP, onde foi âncora até a manhã desta quinta-feira (30).
Eventualmente, Bocardi substituiu colegas em folgas e férias no Jornal da Globo e no Jornal Nacional.
Ele também apresentava desde 2020 o programa de rádio Ponto Final, na CBN, que pertence ao mesmo grupo. O contrato com a rádio também foi encerrado.
Durante o tempo em que esteve à frente do jornalístico, Bocardi se tornou o queridinho das manhãs da emissora e tinha grande apelo com o público. O âncora adotou um estilo descontraído e à vontade no estúdio, frequentemente fazendo brincadeiras e emitindo opiniões.
Em junho de 2024, por exemplo, ele defendeu ao vivo o repórter Hermínio Bernardo durante uma matéria sobre atrasos na circulação dos trens. Na ocasião, um transeunte xingou a Globo na câmera.
Bocardi é casado com a artista plástica Cláudia Bocardi e tem três filhos: Anne, Gabriel e Gustavo.
VELHO DA HAVAN E CAPIVARA MACHO
Em um de seus momentos inusitados no jornalístico, Bocardi foi comparado a Luciano Hang, conhecido como Velho da Havan, ao aparecer no estúdio com um terno verde.
“Um esclarecimento a todos vocês. Tem muita gente falando que eu estou parecendo com um velho aí. Mas se tem alguém parecido é o velho que tentou se parecer comigo”, disse, mostrando uma foto de 2017 de quando comandou o BDSP com o mesmo figurino.
Em outra interação divertida nas manhãs da emissora, Bocardi foi escolhido para batizar uma das capivaras que vivem às margens do Rio Pinheiros. A repórter Ananda Apple, que fazia uma matéria sobre o trabalho de uma ONG que atua no local, sugeriu dar a um dos animais o nome de Rodrigo: “Rodrigão é bonitão, é metidão, não pode facilitar para ele”, brincou.
O âncora se divertiu com a homenagem. “Todos seremos capivaras, então”, concordou ele. Em seguida, a ativista da ONG explicou que os machos têm a cabeça maior que as fêmeas, dando a deixa para Bocardi rir mais um pouco: “Eu sou uma capivara macho mesmo.”
ACUSAÇÃO DE RACISMO
Em 2020, Bocardi foi acusado de racismo por perguntar ao vivo se um entrevistado iria “pegar bolinha de tênis” no Clube Pinheiros. O entrevistado era atleta e ficou ofendido com a pergunta.
Na ocasião, o jornalista foi atacado nas redes sociais e se defendeu dizendo que tem “origem humilde” e que “alguém como eu não pode ter preconceito”. Ele pediu desculpas ao atleta.
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Os vinte e sete pretendem endurecer a política de expulsão de migrantes sem documentos
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30 de janeiro de 2025Reunidos em Varsóvia, os ministros do Interior da União Europeia (UE) não se esconderam, quinta -feira, 30 de janeiro, seu desejo de continuar o aperto comprometido da política de migração européia. Após a adoção de Pacto de asilo e migração, em maio de 2024os vinte e sete pretendem fazer sua legislação sobre a expulsão do direito do asilo: apenas 20 % das decisões de retorno são muito mais eficazes são seguidas pelo efeito. “Hoje é o link que falta”lembra Magnus Brunner, o comissário responsável por assuntos internos e migração.
O que os europeus observam do outro lado do Atlântico os desafia. Enquanto o presidente Donald Trump prometeu expulsar vários milhões de pessoas que tomaram irregularmente nos Estados Unidos, a Europa está lutando para ser eficaz nessa área. “Trump usa a estratégia do bastão do que a cenoura. Eu acho que a Europa tem interesse em usar a estratégia de cenoura, mas às vezes a do bastão deve se impor ”, Diz Anders Hall, o secretário de Estado sueco para migração. “O presidente americano mostra que, às vezes, pressionando os estados originais, certos resultados são obtidos”observa um diplomata europeu em Varsóvia.
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Os reguladores dos EUA aprovam novos medicamentos não opióides para tratar a dor aguda | Notícias dos EUA
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30 de janeiro de 2025 Reuters
A Food and Drug Administration dos EUA aprovou um novo medicamento para tratar a dor aguda, informou o regulador de saúde na quinta-feira, oferecendo uma alternativa de primeira linha aos analgésicos opióides viciantes que alimentaram uma crise nacional.
O medicamento oral da Vertex Pharmaceuticals, da marca JournAvx, funciona bloqueando os sinais de dor em sua fonte, diferentemente dos opióides, que desencadeiam os centros de recompensa do cérebro enquanto viajam pelo sangue e depois se ligam aos receptores neurais, levando ao vício e abuso.
O JournAvx é o primeiro medicamento a ser aprovado na nova classe de medicamentos para gerenciamento da dor, informou o FDA em comunicado divulgado na quinta -feira.
A um custo de US $ 15,50 por pílula de 50mg, a droga é cara, mas pode poupar as pessoas do desenvolvimento do vício.
“Não tivemos nenhuma ferramenta realmente nova há muito tempo”, disse Richard Rosenquist, presidente do Departamento de Gerenciamento da Dor da Clínica de Cleveland.
“Se esse medicamento entrar, tem o perfil de drogas que ele tem e está em uma faixa de preço competitiva, ele verá rapidamente a captação”, disse Rosenquist.
No entanto, foram levantadas perguntas sobre o potencial comercial da droga, pois as seguradoras e os hospitais de saúde ainda podem preferir prescrever opióides.
A Vertex está focada em superar os obstáculos da cobertura e acesso ao seguro, disse Stuart Arbuckle, diretor de operações da empresa, à Reuters antes da decisão.
O Institute for Clinical and Economic Review (ICER), um cão de guarda de custo-efetividade, disse em seu rascunho relatório que o analgésico da Vertex é econômico apenas a um preço baixo, onde a economia de custos seria principalmente devido à média de casos de distúrbio de uso de opióides .
A aprovação do FDA foi baseada em dados de dois ensaios em estágio final, que mostraram que o medicamento reduziu significativamente a dor cirúrgica em comparação com o placebo.
A dor aguda é uma condição incapacitante definida como dor que dura menos de três meses. Mais de 80 milhões de pessoas recebem um medicamento para dor aguda todos os anos nos EUA, de acordo com as estimativas da Vertex.
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