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Cadeia ou impunidade por prescrição: o destino de... - Acre Notícias
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Cadeia ou impunidade por prescrição: o destino de…

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Cadeia ou impunidade por prescrição: o destino de...

Laryssa Borges

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta sexta-feira, 1º, em julgamento no Plenário Virtual, a análise da terceira rodada de recursos apresentados pelo ex-presidente e ex-senador Fernando Collor, condenado na Lava-Jato a oito anos e dez meses de prisão. Último expoente da classe política pilhada no petrolão a ainda enfrentar o risco real de parar atrás das grades, Collor conta com o desmonte da operação e com recentes decisões pró-condenados, como a que anulou todas as penas impostas ao ex-todo-poderoso petista José Dirceu, para não cumprir sua sentença pelo escândalo de corrupção e desvio de dinheiro descoberto na Petrobras. Conta também com a possibilidade de convencer o STF de que tem de ser beneficiado com a prescrição, situação em que, pela demora do Estado brasileiro de processar e julgar seus réus, a punição não é mais possível.

Quais as acusações contra Fernando Collor?

Sentenciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Collor recebeu, segundo denúncia do Ministério Público, 20 milhões de reais em propina para influenciar na composição do quadro de diretoria da antiga BR Distribuidora, empresa de postos de gasolina que tinha a Petrobras como sócia, e para favorecer a UTC Engenharia na construção de bases de distribuição de combustíveis. A UTC era uma das empresas do que ficou conhecido como Clube do Bilhão, um cartel de empreiteiras que, de acordo com a Lava-Jato, se associaram para fraudar contratos com a estatal e distribuir dinheiro sujo a políticos.

Nos recursos analisados a partir desta sexta, os ministros devem decidir se prescreveu ou não o crime de corrupção passiva imputado a Collor. A polêmica ocorre porque, quando o STF o condenou ainda em 2023, diversos magistrados impuseram penas diferentes ao ex-presidente e, na ocasião, se formou um consenso segundo o qual o voto-médio do ministro Alexandre de Moraes seria adotado como norte para a punição.

A defesa alega, porém, que cinco dos dez magistrados votantes na época entenderam que a pena para corrupção deveria ser de quatro anos, marco que indicaria que o caso estaria prescrito. Para os advogados do ex-senador, não é possível que o entendimento de Moraes, que aplicara penalidade um pouco superior a quatro anos (sem o alcance da prescrição, portanto), seja interpretado como veredicto final.

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A discussão é crucial para Collor porque, se a tese for acolhida, a condenação final cai de oito anos e dez meses para a casa dos quatro anos, livrando-o da cadeia e permitindo que a punição seja convertida em sanções menores, como multa e prestação de serviços à comunidade. Primeiro presidente da redemocratização a ser alvo de um processo de impeachment, ele também tenta se livrar da obrigação de repor, junto com os demais condenados, os 20 milhões de reais que a acusação diz terem sido embolsados por ele.

Até o momento, os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin rejeitaram as pretensões de Collor, enquanto Dias Toffoli entendeu que a defesa do ex-presidente tem razão em alegar que parte dos crimes prescreveu. O julgamento do caso será retomado com o voto do decano Gilmar Mendes, que havia interrompido a análise do caso em junho. Entre as provas amealhadas na investigação estão inúmeros comprovantes bancários recolhidos no escritório do doleiro Alberto Youssef e a constatação de que os pagamentos para as contas do ex-presidente foram fracionados para mitigar o risco de serem descobertos pelas autoridades.





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Na disputa a líder da bancada evangélica, Otoni de…

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Na disputa a líder da bancada evangélica, Otoni de...

Ludmilla de Lima

Envolvido na disputa a líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Otoni de Paula (MDB) indicou o filho para assumir uma secretaria no governo de Eduardo Paes (PSD). Otoni de Paula Filho foi anunciado nesta segunda, 16, pelo prefeito do Rio como novo chefe da pasta de Cidadania e Família.

Otoni de Paula (o pai) era cotado para o primeiro escalão do governo após coordenar a campanha de Paes no universo evangélico. No entanto, sua ambição é se tornar líder da frente parlamentar, que hoje vive um racha. A presidência, que antes era decidida por consenso, terá eleição em 2025.

Os mais recentes movimentos de Otoni, que se diz ex-bolsonarista e participou de um evento com o presidente Lula, geram polêmica no grupo. Este ano, sofreu ataques de bolsonaristas ao ir na contramão do seu partido, que oficialmente apoiou Alexandre Ramagem (PL). Na campanha, disse a VEJA que decidiu ficar ao lado de Paes após ver sua candidatura a prefeito pelo MDB implodida pelo PL e a família Bolsonaro.

 





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Por que Valdemar decidiu se calar após a prisão de…

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Por que Valdemar decidiu se calar após a prisão de...

Ramiro Brites

A prisão do general Walter Braga Netto gerou um clima de temor e cautela no Partido Liberal. Tanto é que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem recusado entrevistas com uma resposta pronta. “Comunico aos amigos da imprensa que, por orientação jurídica, temporariamente não darei entrevistas”, diz o comunicado assinado pelo próprio cacique.

Resposta enviada por Valdemar Costa Neto a pedido de entrevistas (Reprodução/Reprodução)

Com a proximidade do recesso parlamentar, deputados têm dito que vão focar nas pautas do Congresso e não veem motivos para falar sobre a prisão do general que foi candidato a vice-presidente na chapa que tentou a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022. Depois das eleições, Braga Netto ocupou o cargo de secretário de Relações Institucionais do PL. Em 2023, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, recebeu 386.000 reais.

Em fevereiro deste ano, o PL cortou o salário de cerca de 40.000 reais mensais do general. À época, Braga Netto havia sido alvo da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal. Em buscas e apreensões na sede do partido, foram encontrados documentos, na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor de Braga Netto, com detalhes sobre a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. O material foi usado como argumento para a prisão preventiva de Braga Netto.

No fim de semana, antes do silêncio imperar, algumas pessoas chegaram a se manifestar, como o general e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). “O general Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das normas legais a que o Brasil está submetido”, escreveu no X.

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O líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), também se manifestou na rede social e também usou o termo “atropelo” para se referir à prisão. “A prisão do general Braga Neto por supostos diálogos mantidos com os pais de Mauro Cid, há mais de um ano, revela novo atropelo do ministro Alexandre de Moraes ao devido processo legal. Não existindo qualquer fato novo que justificasse a prisão cautelar, a pretensa obstrução à Justiça não só não se sustenta, como revela novo prejulgamento de um juiz parcial”, disse.

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A prisão de Braga Netto

Decretada na manhã de sábado, 14, a prisão de Walter Braga Netto foi inédita. Nenhum general de quatro estrelas havia sido preso no país por ordem da Justiça em um regime democrático e sob condições de normalidade. Segundo a Polícia Federal, ele teria agido para obstruir as investigações. Há indícios de que Braga Netto entrou em contato com a família de Mauro Cid, cujo pai é também um general, e buscou informações sobre o que o tenente-coronel teria revelado em delação à PF.

Durante o governo Bolsonaro, Braga Netto atuou como ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil. Por serem investigados pela trama golpista, Braga Netto, Costa Neto e Bolsonaro foram impedidos pela Justiça de conversarem.



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Padilha diz a Lula que Pacheco e Lira têm compromi…

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Padilha diz a Lula que Pacheco e Lira têm compromi...

Pedro Pupulim

O ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha se reuniu, nesta segunda-feira, com o presidente Lula, em São Paulo. Depois de uma cirurgia para drenar um hematoma na cabeça, Lula teve alta do Hospital Sírio-Libanês no último domingo, mas ainda está na capital paulista.

Na ocasião, Padilha informou Lula sobre as expectativas para a votação das novas medidas do pacote fiscal, que deverão ser votadas no Congresso ainda nesta semana. Segundo o ministro, os deputados Rodrigo Pacheco (PSD-­MG) e Arthur Lira (PP-AL), presidentes do Senado e Câmara, respectivamente, estão comprometidos com o processo.

“Relatei ao presidente como é que está o diálogo dos relatores dos projetos de lei que consolidam o marco fiscal, que é a segunda prioridade do governo nessa semana. Relatei mais uma vez o compromisso do presidente das duas casas, tanto da Câmara quanto do Senado, em trabalhar para votar e concluir a votação desse ano das medidas que consolidam o marco fiscal. Relatei o diálogo com os relatores, tanto o deputado Átila Lira, deputado Isnaldo, quanto o deputado Moses e vamos, voltando à Brasília, continuar trabalhando intensamente com a confiança de que é possível terminar a votação nessa semana das medidas que consolidam o marco fiscal”, disse Padilha.

Em agenda apertada, o Congresso fará um esforço concentrado nesta semana para votar as medidas de ajuste fiscal, a reforma tributária e o orçamento. As pautas enfrentaram dificuldades devido às novas regras para as emendas parlamentares impostas pelo ministro do STF Flavio Dino. Com a liberação dos recursos pelo governo, a expectativa é de que os projetos sejam votados.





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