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Caldentey e Kafaji marcam na vitória do Arsenal sobre o West Ham | Superliga Feminina
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2 meses atrásem
Suzanne Wrack
Uma derrota difícil para o West Ham garantiu ao Arsenal vitórias consecutivas na Liga dos Campeões e na WSL após o demissão de Jonas Eidevall.
Demorou 71 minutos para o Arsenal marcar o golo, com Mariona Caldentey a marcar de grande penalidade, antes de uma finalização inteligente de Rosa Kafaji matar a equipa da casa.
Era improvável que víssemos uma mudança dramática na sorte do Arsenal após a saída de Eidevall. Depois de três a quatro anos no clube, a equipa e a forma como joga são produtos do seu estilo de gestão e filosofias de treinador.
A sua demissão não significa que os problemas que atormentaram o Arsenal nas últimas semanas, e possivelmente por mais tempo, tenham desaparecido. Pode haver melhorias após qualquer mudança gerencial, mas elas geralmente duram pouco, até que seja feito um trabalho mais paciente de isolar as áreas problemáticas e trabalhar nelas.
A realidade é que a treinadora interina do Arsenal, Renée Slegers, teve muito pouco tempo para fazer mudanças substanciais, nem estará necessariamente inclinada a ser demasiado ousada nas suas adaptações, como interina.
O Derrota do Valerenga por 4 a 1 na Liga dos Campeões na noite de quarta-feira certamente conseguiram exorcizar seu maior demônio, a dificuldade de quebrar blocos baixos, mas os campeões noruegueses sempre seriam um teste muito mais gentil do que o que enfrentariam na WSL.
Uma viagem ao West Ham seria o verdadeiro teste para saber se os Gunners se beneficiariam de uma recuperação após a saída de Eidevall. Na temporada passada, uma derrota por 2 a 1 para os Hammers se somou às derrotas para Tottenham e Liverpool e custou caro. Equipes fora dos três primeiros haviam trabalhado com o Arsenal; o plano era permitir que os Gunners dominassem e jogassem com um bloco baixo e estreito, para deixar o leão solto, mas remover os dentes.
Essa seria a fórmula que o West Ham adotaria para a visita do time sem técnico no domingo, com o time da casa feliz em perder a posse de bola e ameaçar no contra-ataque.
Houve algumas mudanças no clássico de Londres, Leah Williamson caiu para o banco do Arsenal e Lotte Wubben-Moy continuou indisponível no clube após o protocolo de concussão, o que significa que Steph Catley fez parceria com Laia Codina na defesa. Beth Mead também estava no banco. Entretanto, Rehanne Skinner fez duas alterações na equipa que empatou 1-1 com o Everton na semana passada, Shannon Cooke e Seraina Piubel substituindo Emma Harries e Camila Sáez.
Os Hammers foram eficazes em limitar a ameaça do Arsenal. Demorou 20 minutos até que o Arsenal chegasse perto de um chute a gol, com Alessia Russo chutando ao lado do segundo poste de um ângulo apertado. Dois minutos depois, eles chegariam perto novamente, Emily Fox tentando passar a bola pelas pernas de Kinga Szemik, mas o goleiro fez bem em mantê-la fora. Lia Wälti lançou-se à entrada da área pouco antes do intervalo, passando para o pé esquerdo antes de rematar para a baliza, mas o remate esteve um pouco perto de Szemik.
Foi uma história familiar para os Gunners, mas a introdução de Kyra Cooney-Cross, Mead, Kafaji e Stina Blackstenius pouco antes da hora seria decisiva. Em 10 minutos, Blackstenius foi derrubado por Amber Tysiak e os Gunners receberam um pênalti, que seria convertido com frieza por Caldentey.
No entanto, ainda houve momentos de nervosismo para a equipa visitante, com Harries e Dagný Brynjarsdóttir ambos perto de marcar. No entanto, dois dos suplentes do Arsenal combinariam o golo que acabaria com a luta, tendo os Hammers de ser mais expansivos em busca do empate. Blackstenius agarrou a bola de Caldentey na linha e mandou para Kafaji, que desviou com um toque.
A vitória significa que os Gunners permanecem cinco pontos atrás do líder da liga, Manchester City, em quinto lugar. Eles têm uma montanha para escalar e a pausa internacional chega para dar o tempo necessário na prancheta.
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Parlamento da Geórgia elege presidente de ultradireita anti-União Europeia – 14/12/2024 – Mundo
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14 de dezembro de 2024O Parlamento da Geórgia elegeu neste sábado (14) o ex-jogador de futebol Mikheil Kavelashvili como presidente do país, encerrando um processo eleitoral que sofreu acusações de fraude por parte da oposição.
Kavelashvili é um político de ultradireita conhecido por sua posição anti-União Europeia, acenos à Rússia e falas homofóbicas, e sua vitória sinaliza que a ex-república soviética do Cáucaso deve se afastar do Ocidente e se aproximar de Moscou nos próximos anos.
Manifestantes protestam nas ruas desde que o governo em Tbilisi paralisou o processo de adesão à UE, uma medida que causou revolta e contraria a opinião da maioria da população, que é favorável à entrada no bloco, de acordo com pesquisas de opinião.
Em outubro, o partido de direita e de tendências autoritárias Sonho Georgiano venceu as eleições parlamentares com 54% do voto. A oposição boicota o Legislativo por dizer que o pleito foi fraudado —por isso, Kavelashvili foi eleito por 224 dos 225 eleitores aptos a votar para presidente, que inclui membros do Parlamento e representantes de governos regionais.
Observadores de organismos internacionais, da União Europeia e da sociedade civil georgiana atestaram fraude, manipulação e constrangimento nas eleições. A atual presidente do país, Salome Zourabichvili, foi à Justiça, pediu o cancelamento do pleito e estimulou uma onda de manifestações e desobediência civil —a oposição diz que vai continuar considerando a política como a presidente legítima.
Defensora da aproximação da Geórgia com a União Europeia, Zourabichvili galvanizou ainda partidos de oposição para deslegitimar o Parlamento, dominado antes e depois do pleito pelo Sonho Georgiano. A resposta foi violenta. Segundo as forças de segurança, 460 prisões foram realizadas, 300 pessoas ficaram feridas e 80 foram hospitalizadas. A oposição afirma que os números estão longe da realidade.
Neste sábado, centenas de pessoas enfrentaram neve para protestar contra a eleição de Kavelashvili em frente à sede do Parlamento. Alguns dos manifestantes ergueram cartões vermelhos, em referência irônica à carreira do agora presidente no futebol.
Kavelashvili é o líder da corrente Poder Popular, uma facção dentro do partido Sonho Georgiano que foi responsável pela controversa lei sobre “agentes estrangeiros” aprovada em maio deste ano. Segundo a legislação, organizações que recebam mais de 20% de seu financiamento do exterior devem se registrar como agentes de influência estrangeira —segundo a oposição, a medida persegue ONGs e entidades contrárias ao governo.
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Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 11 milhões
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14 de dezembro de 2024 Agência Brasil
As seis dezenas do concurso 2.808 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 11 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
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Anvisa aprova testes da terapia revolucionária contra câncer do Butantan e Hemocentro de Ribeirão Preto
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14 de dezembro de 2024Anvisa aprova testes da terapia revolucionária contra câncer do Butantan e Hemocentro de Ribeirão Preto
A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou uma segunda etapa dos testes clínicos de uma terapia revolucionária contra o câncer, a CAR-T Cell, já mostrada aqui no Só Notícia Boa. O método foi desenvolvido pelo Hemocentro de Ribeirão Preto com o Instituto Butantan, de São Paulo.
O novo tratamento já atingiu resultados incríveis, com uma taxa de sucesso superior a 80% em pacientes que estavam sem opções. 9 pacientes tiveram remissão completa do câncer. O estudo clínico foi chamado de CARTHEDRALL e a intenção agora é levar a solução para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A técnica CAR-T Cell reprograma a genética de linfócitos T, células de defesa do organismo. Assim, elas conseguem identificar e combater apenas as células cancerígenas, protegendo as saudáveis. Os próximos testes vão incluir 81 pacientes em quatro grandes centros médicos de São Paulo. Veja como participar abaixo!
Versão brasileira do tratamento
A CAR-T Cell não é uma iniciativa brasileira, mas o alto custo de importação levou as instituições do país a desenvolverem versões nacionais.
Foi assim que começou o estudo, em 2023. A Universidade de São Paulo, por meio do Hemocentro de Ribeirão Preto, em parceria com o Instituto Butantan, iniciou os estudos.
Com os resultados positivos na primeira fase, a Anvisa liberou o caminho para que as instituições começassem o segundo momento.
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Sem efeito colateral
A primeira fase foi realizada no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e teve resultados bem animadores.
O professor da universidade coordenador do Núcleo de Terapia Avançada (Nutera) do Hemocentro, Diego Villa Clé, contou que a segurança da terapia foi confirmada.
“Demonstraram resposta às células CAR-T, e o procedimento foi seguro, sem nenhum efeito colateral grave”, disse em entrevista ao O Globo.
Agora, o grupo vai ampliar ainda mais a terapia para outros hospitais de São Paulo.
Custa 10% do valor da importada
Hoje os testes contam com o financiamento do Ministério da Saúde, maior interessado na pesquisa.
Isso porque, a tecnologia desenvolvida no Brasil, chega a custar 10% do valor importado hoje, ou seja, aproximadamente R$ 200 mil.
“O nosso trabalho é fazer uma tecnologia completamente nacional para que esse tratamento seja acessível a todos os pacientes atendidos pelo SUS”, explicou Rodrigo Calado, diretor-presidente do Hemocentro e professor de Hematologia da USP.
Como participar
O estudo do Hemocentro e Butantan busca pacientes com leucemia linfoide aguda de células B ou linfoma não Hodgkin de células B, que não respondem a tratamentos convencionais.
Os interessados devem encaminhar as informações para o email do médico: terapia@hemocentro.fmrp.usp.br.
Como funciona?
A CART-T Cell é uma terapia revolucionária e surgiu como um farol de esperança.
O método consegue “treinar” as células do paciente para que elas só ataquem o câncer.
No geral, a terapia funciona como uma espécie de “autotransplante”.
Nos Estados Unidos, a CART-T Cell é aprovada desde 2017 e o país segue como um dos mais avançados no tratamento de cânceres hematológicos.
Na foto, um paciente antes e depois de ter sido submetido ao tratamento CAR-T Cell. – Foto: Arquivo pessoal
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