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‘Canal é panamenho’: presidente do Panamá rejeita ameaças de Trump | Notícias de Donald Trump

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'Canal é panamenho': presidente do Panamá rejeita ameaças de Trump | Notícias de Donald Trump

José Raul Mulino rejeita a perspectiva de negociações com Donald Trump, que ameaçou que os EUA poderiam retomar o controle do Canal do Panamá.

O presidente panamenho rejeitou ameaças de Presidente eleito dos EUA, Donald Trump que os Estados Unidos poderiam reafirmar o controle sobre o Canal do Panamá, dizendo “não há nada sobre o que falar”.

O presidente José Raul Mulino também rejeitou na quinta-feira a possibilidade de reduzir as portagens nos canais para os navios dos EUA e negou que a China tivesse qualquer influência sobre a hidrovia vital que liga os oceanos Atlântico e Pacífico.

“Se há intenção de conversar, então não há nada sobre o que conversar”, disse Mulino durante entrevista coletiva semanal.

“O canal é panamenho e pertence aos panamenhos. Não há possibilidade de iniciar qualquer tipo de conversa em torno desta realidade, que custou ao país sangue, suor e lágrimas.”

Os comentários do presidente vêm dias depois de Trump, que toma posse no próximo mês, ameaçou retomar o controle do Canal do Panamá sobre o que ele disse serem taxas “ridículas” cobradas pelas autoridades panamenhas.

Os EUA exerceram o controle administrativo do canal durante décadas antes de entregá-lo ao Panamá em 1999.

Numa série de publicações nas redes sociais na semana passada, Trump acusou o país centro-americano, com quem Washington mantém relações diplomáticas desde 1903, de “roubar” os EUA no Canal do Panamá.

“Nossa Marinha e Comércio foram tratados de forma muito injusta e imprudente”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social no sábado.

“As taxas cobradas pelo Panamá são ridículas, especialmente tendo em conta a extraordinária generosidade que foi concedida ao Panamá pelos EUA. Esta completa ‘roubada’ do nosso país irá parar imediatamente.”

Trump também afirmou que os soldados chineses estavam “operando amorosamente, mas ilegalmente, o Canal do Panamá”.

Esta afirmação foi rejeitada na quinta-feira pelo presidente panamenho, que afirmou que a China não tem qualquer papel na administração do canal.

“Não há soldados chineses no canal, pelo amor de Deus, o mundo é livre para visitar o canal”, disse Mulino aos repórteres.

A China não controla nem administra o canal, mas uma subsidiária da CK Hutchison Holdings, com sede em Hong Kong, administra há muito tempo dois portos localizados nas entradas do canal no Caribe e no Pacífico.

Enquanto isso, Trump nomeou na quarta-feira o comissário do condado de Miami-Dade, Kevin Marino Cabrera, como seu enviado ao Panamá.

Descrevendo Cabrera como “um lutador feroz pelos princípios da América Primeiros”, Trump disse numa publicação nas redes sociais que “fará um trabalho FANTÁSTICO representando os interesses da nossa nação no Panamá!”

No início desta semana, dezenas de manifestantes reuniram-se em frente à embaixada dos EUA na Cidade do Panamá, furiosos com os comentários de Trump sobre o Canal do Panamá.

Os manifestantes gritavam “Trump, animal, deixe o canal em paz!” e queimou uma foto do novo presidente dos EUA.



Leia Mais: Aljazeera

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Um novo registro de saúde para crianças lançado em 1º de janeiro

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Um novo registro de saúde para crianças lançado em 1º de janeiro

Um novo registro de saúde para crianças entrará em vigor em 1é Janeiro, introduzindo novos conselhos aos pais, nomeadamente sobre a utilização de ecrãs e um novo exame obrigatório aos 6 anos. Nesta versão revista estão todos detalhados os vinte exames de saúde obrigatórios, afirmou sexta-feira, 27 de dezembro, a Direção-Geral da Saúde (DGS) em comunicado de imprensa.

Para cada idade são oferecidos aos pais referenciais para situar a criança no seu desenvolvimento (social, cognitivo, motor), com mensagens de prevenção relativas ao “desenvolvimentos científicos e sociais” .

Eles encontrarão conselhos sobre como criar seus filhos sem violência, tabelas sobre introdução de alimentos, conselhos sobre sono ou parâmetros de referência para detectar distúrbios do neurodesenvolvimento. O novo registo de saúde inclui agora questões relativas à prática de actividade física até à adolescência, bem como à exposição aos ecrãs e depois à sua utilização, “em um processo de identificação pelo profissional de saúde do uso indevido de telas”. Para a adolescência, aparecem no caderno questões para identificar a endometriose ou identificar o estado psicoafetivo.

Investigação: Artigo reservado para nossos assinantes Endometriose: pesquisas finalmente mobilizadas para tentar recuperar o atraso

Exame obrigatório aos 6 anos

Em termos de vigilância médica, é obrigatório novo exame aos 6 anos para “reforçar a prevenção quando a maioria das crianças ingressa na escola primária, particularmente em termos de rastreio sensorial e perturbações do desenvolvimento”. Este controle também será uma oportunidade “realizar a vacinação de reforço contra coqueluche, difteria, tétano e poliomielite recomendada aos 6 anos de idade”segundo a DGS.

Durante os exames do primeiro ano da criança, são enviadas mensagens de prevenção aos pais relativamente à posição de dormir, à morte inesperada do bebé e à síndrome do bebé sacudido, enumera a DGS.

O profissional de saúde também fornecerá informações sobre o “riscos de depressão pós-parto para a mãe e a importância das interações pais/filhos”.

A parte do caderno reservada aos cuidadores inclui agora informações sobre fatores de risco para distúrbios de visão e conselhos para identificar um distúrbio do neurodesenvolvimento. Para vacinações, as modificações seguem as novas obrigações e recomendações. A cópia destas duas páginas duplas serve como certificado de vacinação, nomeadamente para a admissão de crianças numa comunidade. A desmaterialização do caderno a saúde deverá ser integrada, até ao final de 2026, no espaço digital My Child Health Space, sublinha a DGS.

Leia a análise | Artigo reservado para nossos assinantes Telas e riscos à saúde das crianças: o que diz a ciência

O mundo com AFP



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Nosso primo Aluisinho desabrochou em 2024 – 27/12/2024 – Bernardo Carvalho

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Nosso primo Aluisinho desabrochou em 2024 - 27/12/2024 - Bernardo Carvalho

2024 foi um ano ruim para muita gente. Não para o nosso primo Aluisinho. Quer dizer, não totalmente. Aluisinho desabrochou em 2024. Sua história é um conto de superação.

Aluisinho passou os últimos anos em modo combate. Comemorou, com orgulho, a operação Lavajato, capitaneada pelo ex-juiz Sergio Moro, que ele apelidara afetuosamente “Il Immacolato”, e o impeachment de Dilma Rousseff, maquinado pelo ex-deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, como os passos pioneiros para um Brasil honesto e digno, livre de corruptos e comunistas.

Festejou a eleição e o governo de Jair Bolsonaro como o que de melhor poderia acontecer para o país. Paulo Guedes era “icônico”; Ricardo Salles, “um amigo”. Quando confrontado com os desmandos e a corrupção do governo do capitão reformado, Aluisinho sempre reagiu com a ferocidade do cão fiel, rebatendo os adversários com o clássico: E o PT?

Durante a pandemia, bastava ouvir falar em omissão assassina para avançar com dentes arreganhados e hidrófobos. À menção do uso da máquina e do dinheiro público para manter Bolsonaro ilegalmente no poder, contrariando o prognóstico das urnas, Aluisinho optou entretanto pela soberba implacável, reduzindo os interlocutores ao pó do desprezo.

Podia não parecer, mas foi um tempo desgastante para o nosso primo Aluisinho. Engajado numa guerra ideológica para salvar o país, descuidou da saúde e um dia acordou hipertenso. Medicado, seguiu crente em sua luta patriótica, apesar da evidência dos fatos que o contradiziam, e só por determinação médica não foi a Brasília acampar na porta do quartel.

Mesmo depois do fracasso de 8 de janeiro, seguiu ativo nas redes, desafiando os que pusessem em dúvida os valores morais e éticos do bolsonarismo, desmentindo tudo o que comprometesse a honra e a coragem do ex-presidente, àquela altura exilado na Disney.

2024 pegou Aluisinho no contrapé. A revelação dos bastidores do golpe concebido por Bolsonaro, que tantas vezes o defendera em público, e por sua camarilha militar, golpe que Aluisinho havia esperado com avidez para também poder comemorá-lo, deixou-o num estado de prostração inédito.

Não pela revelação da existência do golpe em si ou dos detalhes da desfaçatez criminosa (que o general Braga Netto pagou pelo assassinato de autoridades com dinheiro do agro escondido em sacola de vinho, por exemplo), mas pela covardia dos atores, que sempre falaram em honra e dignidade, embora tenham renegado os próprios atos quando afinal surgiu a chance de assumi-los e alardeá-los em público (ou na prisão) com a hombridade de verdadeiros heróis.

O desgosto e a decepção foram tão grandes que o nosso primo Aluisinho acabou acometido pelo que outrora se chamava derrame e que melhor descreveria o estado pouco sólido de sua mente. Percebido a tempo, durante o momento inicial de afasia, que podia entretanto ter sido confundido com a mudez dos covardes e dos correligionários, o AVC hemorrágico não só não matou Aluisinho como o fez renascer.

Aos poucos, embora já desse para notar ao final do primeiro mês de convalescença, Aluisinho se cercou de sonegadores, trapaceiros, bandidos, estelionatários, falsários, mafiosos, traficantes e assassinos. É claro que a malta não era formada por desconhecidos; vinha de sua cadernetinha, dos contatos acumulados ao longo dos anos de militância. A convivência o reanimou. Eram sem-vergonhas assumidos e orgulhosos. Gente briosa.

O contrário dos oportunistas que tanto o decepcionaram, a começar pelo canalha do ex-presidente, capaz até de assinar artigo em defesa da democracia em publicação comunista quando a corda apertou, indiretamente contribuindo para o AVC de Aluisinho. Se o crime era sua crença e seu horizonte, por que renegá-lo? Que pelo menos tivessem a honradez de dizer o seu nome. Enfim, Aluisinho se encontrava em paz, entre os seus, sem a necessidade de esconder mais nada nem brigar com mais ninguém.


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Menino visita todos os meses cãozinho que ele entregou em abrigo com cartinha

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A vitamina (D) é apontada como o suplemento da longevidade e pode ser encontrada em vários alimentos saborosos. - Foto: Freepik

Esse é um amor de verdade! Um menino precisou entregar o cãozinho dele para um abrigo, mas mesmo assim faz questão de visitá-lo todos os meses para ficar pertinho do antigo companheiro de quatro patas.

Em 2020, Nicolás Romero, do México, entregou Simon para o abrigo de animais Pergatuzoo. O cachorrinho foi deixado com um bilhete escrito à mão que dizia: “Deixo o Simon, é o meu cachorro. Não quero que meu pai bata nele, ele chora muito porque não tem comida”.

A criança tinha 11 anos e jamais se esqueceu do cãozinho. Ele passou a visitar o amigo frequentemente e chegou até a doar todas as economias para comprar ração. Simon ainda está sob os cuidados da ONG e o jovem tutor quer fazer logo 18 anos para pegar o bichinho de volta…

Má formação

Depois que chegou ao abrigo, os profissionais identificaram que Simon não chorava de fome, mas sim em decorrência de uma má formação.

Um problema genético no quadril do animal o fazia sentir muitas dores, e era por isso que ele chorava bastante.

O choro incomodava o pai da criança e o menino acabou confundindo os gritos de Simon com fome.

Com as ameaças do genitor, o garotinho resolveu levar o cão para um local seguro.

Voltar para buscá-lo

O animal foi deixado junto com uma cartinha, que emocionou muito os voluntários do abrigo.

O tutor pedia para o Simon não ser doado, porque ao completar 18 anos, voltaria para pegá-lo.

Nesse meio tempo, quatro anos se passaram e a criança não esquece do bichinho.

Visitas frequentes

Os laços de amizade entre Simon e o tutor foram se fortalecendo a cada ano, apesar da distância.

O garotinho sempre visita o animal, de 15 em 15 dias, e deixa moedas para comprar ração para o cachorrinho.

A dupla já chegou até a fazer uma videochamada. Olha que amor!

“Oi, Simon! Não posso ir te ver porque meu pai não me deixa sair de casa. Te mando três pesos, meu pai não tem trabalho. Comporte-se e sinto sua falta”, disse o menino.

A cada cartinha, o coração dos voluntários derretia.

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Cachorrinho saudável

Simon cresceu e se tornou um cão super esbelto.

No abrigo, ele passou por veterinários e recebeu todos os cuidados que precisava.

O pequeno tutor, que prometeu buscar Simon com 18 anos, ainda não completou a idade, mas continua firme no propósito.

Internautas elogiam

Na página do abrigo, são várias as mensagens elogiando o caráter do menino.

“Simon, você está lindo. Seu tutor é um grande garoto e sem dúvida se tornará um homem de muito caráter. Quanto à ONG, muita gratidão pela compreensão, amor e generosidade”, disse um.

Já outro, destacou a sorte que Simon tem de ter um tutor que o ama tanto.

“Simon, você é um cachorrinho muito sortudo por ter tanto amor de seu pequeno tutor. Espero que ele volte por você e vocês sejam felizes!”.

Veja como ele é lindo:

Simon hoje já é um rapazinho e vive muito bem no abrigo onde foi entregue pelo menino Nicolás Romero. – Foto: Albergue Pergatuzoo.

Com informações de UNO TV.



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