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Candidato do União apoia PL em Fortaleza em revés para PT – 11/10/2024 – Poder

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Candidato do União apoia PL em Fortaleza em revés para PT - 11/10/2024 - Poder

O ex-PM Capitão Wagner (União Brasil), candidato à Prefeitura de Fortaleza que ficou em quarto lugar no primeiro turno, afirmou nesta sexta-feira (11) que apoiará André Fernandes (PL) no segundo turno na capital cearense.

Presidente estadual do partido no Ceará, Wagner disse que esse é seu posicionamento pessoal, não da legenda. Ele disse que sempre se posicionou “contra o sistema” e, portanto, não apoiaria o PT.

“A nossa posição agora no segundo turno é votar André Fernandes”, afirmou em uma live nas redes sociais.

Ele também criticou o que seria uma “hegemonia” caso o PT ganhasse a prefeitura, já que o partido comanda o Governo do Ceará e a Presidência da República.

Wagner disse que ainda nesta sexta se reunirá com o candidato do PL para gravar vídeos para a campanha dele. O ex-PM afirmou também que Fernandes se comprometeu a incorporar a seu plano de governo propostas de sua campanha para temas como segurança pública e saúde mental. “Faremos tudo aquilo que a gente for demandado pelo André e pelo PL para evitar que o sistema ganhe.”

A declaração de apoio ao bolsonarista frustra as expectativas de integrantes do PT, que tentavam atrair o União Brasil para endossar o candidato Evandro Leitão (PT), que é apoiado por Lula (PT) na capital cearense.

O segundo turno em Fortaleza, quarta cidade mais populosa do Brasil e a maior do Nordeste, terá de um lado o candidato apoiado pelo presidente da República e de outro, o que tem chancela de Jair Bolsonaro (PL), em um reflexo da polarização nacional cujo resultado pode impactar a disputa de 2026.

No primeiro turno, André Fernandes (PL) terminou em primeiro lugar, com 40,2% dos votos, ante 34,3% de Leitão. Wagner ficou em quarto lugar na disputa, com 11,4% dos votos, e desde o domingo (6), vinha sendo cortejado pelos dois candidatos. No começo da semana, ele conversou com Leitão e Fernandes. Depois, viajou a Brasília, onde teve reuniões com integrantes de seu partido e com o candidato do PL.

Na quinta (10), o atual prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), anunciou que se manterá neutro na disputa no segundo turno, num primeiro revés para a campanha petista. Sarto ficou em terceiro lugar, com 11,8% dos votos. Em publicação nas redes sociais, afirmou que se preocupa com os rumos da cidade, “diante das duas candidaturas” que seguem no pleito.

“Uma delas tenta implantar uma soberania nociva e a outra representa muitas incertezas. Diante disso, após conversar com as diversas forças que me apoiaram, anuncio que decidimos pela neutralidade. Desse modo, as nossas lideranças poderão livremente estabelecer diálogos para a construção de caminhos e propostas para a nossa cidade”, disse.

Logo após o resultado do primeiro turno, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou à imprensa que atuaria para atrair tanto PDT quanto União Brasil à candidatura do petista. Naquele dia, disse que essa costura poderia envolver o cenário nacional, já que os dois partidos integram a base de apoio de Lula no Congresso.

O União Brasil tem três representantes na Esplanada: os ministros Celso Sabino (Turismo), Juscelino Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração e do Desenvolvimento Regional), licenciado do PDT e indicado ao cargo pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil).

Segundo a Folha apurou, uma ala do União Brasil atuou para que Wagner apoiasse Leitão por avaliar, entre outras coisas, que isso representaria um gesto ao governo Lula que poderia ajudar o líder da legenda na Câmara, Elmar Nascimento (BA), na sucessão de Arthur Lira (PP-AL). Dirigentes do partido, no entanto, diziam que a palavra final seria de Wagner.

Na avaliação de aliados de Elmar, apesar de uma coisa não estar condicionada a outra, o apoio em Fortaleza seria mais um gesto para atrair o governo e o próprio PT para sua candidatura à presidência da Câmara, em 2025.

De um lado, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, Elmar e os deputados da bancada cearense Moses Rodrigues e Fernanda Pessoa defendiam uma aproximação de Wagner com Leitão. De outro, o deputado Danilo Forte, que foi coordenador da campanha do aliado em Fortaleza, articulou em prol de Fernandes.

Em seu pronunciamento nesta sexta, Capitão Wagner disse que demorou para anunciar sua decisão, que já estava tomada, porque gostaria de consultar lideranças nacionais de seu partido —”tinha que ter as garantias de que o meu partido não iria desfazer a minha decisão”, disse.

“O sistema achava que lá de Brasília iria me obrigar a votar no candidato dele aqui em Fortaleza. Vocês passaram quatro eleições tentando destruir a minha imagem. Agora vem com o ‘papozinho’ bacana de que eu sou importante para apoiar um projeto que tanto mal já fez ao país e ao estado do Ceará. Me desculpe, mas comigo não”, afirmou.

Integrantes da campanha do petista, por sua vez, minimizam o apoio, afirmando que os dois candidatos são da direita e já foram aliados no passado. Dessa forma, dizem que essa aliança era o caminho “normal”.

Apesar de considerar ter simbolismo o endosso do candidato ao petista, um interlocutor de Leitão diz que pesquisa Datafolha divulgada na quinta mostrou um cenário positivo para o petista —sem considerar eventuais apoios que ele receberia.

O levantamento mostrou que os dois candidatos aparecem tecnicamente empatados. O bolsonarista registrou 47% das intenções de voto, contra 45% do petista, com uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Uma fábula de Natal para descrentes como eu – 23/12/2024 – Juliano Spyer

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Uma fábula de Natal para descrentes como eu - 23/12/2024 - Juliano Spyer

Ainda nos anos 1990, José Marcos contemplou o caminho que já tinha percorrido na vida. Tecelão de redes em Caicó (RN), aos 12 anos decidiu guardar sua renda para estudar na escola privada da cidade. Deu certo.

Depois do ensino médio, ingressou na carreira militar. Estava com 21 anos, fazia a graduação em matemática na UFPE para avançar na carreira. Tinha comprado casas para a sogra, para a mãe e para viver com sua esposa e dois filhos. O carro próprio estava na garagem, e sua perspectiva era se aposentar antes dos 50.

Eram tantas bênçãos que ele se perguntou: como poderia demonstrar gratidão a Deus? A questão de natureza filosófica permaneceu com ele: como agradecer a um ser que já tem tudo?

De família católica, pensou primeiro em percorrer de joelhos a procissão durante a festa de Sant’Ana, em sua cidade. Mas, não. Era pouco. Naquele tempo, já tinha amigos crentes. Considerou, então, doar dinheiro para a realização de um culto seguido por um churrasco para a família e os amigos. Também não parecia suficiente.

Tanto ele perguntou e quis saber que, um dia, a resposta se materializou em seu coração. Ele agradeceria a Deus fazendo por outras pessoas aquilo que ele próprio tinha recebido de Deus.

Não era a resposta que desejava. Para servir ao próximo, ele teria que abrir mão do que tinha conquistado, da segurança material e dos planos futuros.

Naquele mesmo dia, compartilhou a reflexão com sua mulher: abdicar da carreira militar e do sonho de se aposentar com dois carros e uma casa na praia. E começar do zero como seminarista com dois filhos pequenos. Vamos?

José Marcos e sua esposa conversaram e refletiram durante seis meses, até que ela se embarcou no projeto. Depois, foram cinco anos conciliando o trabalho no quartel durante o dia e os novos estudos à noite. Até assumir uma igreja.

Alguns anos depois, o filho mais velho de José Marcos foi diagnosticado com um tumor maligno no cérebro. A família dependia do SUS para o tratamento. Os médicos alertaram: a chance de recuperação do rapaz era de 1%. Mas, naquele ponto, a família já tinha abraçado a incerteza.

Ninguém passa ileso pelo tratamento de câncer de um filho. Mas, assim como fez antes, eles entregaram suas dúvidas e angústias a Deus, seguiram a vida e cuidaram do que estava ao seu alcance, orando e servindo ao próximo.

Em novembro deste ano, quando visitei a Igreja Batista em Coqueiral, em Recife, vi uma congregação em que o púlpito fica do lado de fora, no mesmo pátio em que a garotada joga futebol à tarde.

Vi crianças em salas de aula, membros da comunidade ofertando atendimento psicológico e outros serviços. Vi a igreja encubando uma empresa de produção de vídeos gerida pelos jovens do bairro.

E vi a neta mais nova do hoje pastor José Marcos sendo apresentada à igreja junto com suas primas mais velhas, filhas daquele rapaz que, no fim das contas, venceu o câncer.

“Amai-vos uns aos outros.” Ainda não sei se o nome disso é milagre ou apenas comunidade.


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Hitman do Atlético sai da sombra do Spider para encerrar espera de 18 anos no Barça | Liga

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Hitman do Atlético sai da sombra do Spider para encerrar espera de 18 anos no Barça | Liga

Sid Lowe

TNa primeira vez que Diego Simeone conheceu Alexander Sørloth, ele disse que havia inventado um nome para ele. “Ele me chama de Hitman, espero cumprir isso”, disse o norueguês, e então, quando o chefe precisou de um grande trabalho neste fim de semana, lá estava ele: 1,80 m e 15 pedras de gelo, passando pelo corpos deitados a seus pés. Ele ficou sentado nas sombras, observando em silêncio, aguardando o momento certo, pensando onde surgiria a oportunidade e onde ele poderia aparecer, e então, no momento certo, ele apareceu. Ele tinha conhecido e agora estava feito, plano executado com perfeição. Espingarda Sørloth. “Frio”, Simeone o chamou.

Havia 23 segundos saiu no sábado à noite quando Sørloth marcou o gol que venceu o Barcelona por 2 a 1 em Montjuïc e tinha que ser ele: um único remate, a pontaria tão certeira quanto o timing, colocando o Atlético Madrid no topo da tabela, um pouco de história feita e credenciais de título confirmadas. Já se passaram 13 anos desde que Simeone se tornou treinador e já transformou o clubedeixando o Camp Nou em 2014 com um título da liga esse ainda pode ser o maior feito que a competição já viue levando outro título sete anos depois. Mas ele nunca havia vencido um jogo da La Liga contra o Barcelona e o Atlético não o fez. desde fevereiro de 2006na época em que Fernando Torres era jogador não é um estucador. Sørloth, por outro lado, teve: em 2022-23 ele veio com a Real Sociedad e marcou o segundo na vitória por 2-1, em 2023-24 ele marcou aos 99 minutos para leve o Villarreal à vitóriae agora isso. Três anos, três clubes, três vitórias. “Eu disse a ele: você tinha que vir para vencermos aqui”, disse Jan Oblak.

Sørloth não veio sozinho. Sete jogadores chegaram ao Metropolitano neste verão. Conor Gallagher chegou por 42 milhões de eurosRobin Le Normand por 34,5 milhões de euros e ao mesmo tempo que o Atlético anunciava a contratação de Sørloth ao Villarreal por 32 milhões de euros, Simeone bombardeava Julián Alvarez, tentando convencê-lo a vir também. Quando não era ele, era seu filho Giuliano, falando tanto que Alvarez estava tentado a dizer sim apenas para calá-los. O que, alguns dias depois, ele fez.

Os papéis pareciam claros, o encaixe perfeito: o Hitman e a Aranha. Sørloth marcou 23 gols na temporada passada, Pichichi apenas prêmio negado no último dia e Simeone ficou feliz por ele ser o homem que simplesmente terminaria o trabalho, puxando o gatilho. “Haverá uma grande química com a aranha”, disse Sørloth. “Seria diferente se contratassem alguém com 1,95m e 95kg. Se eles tivessem contratado Haaland eu não teria ficado muito feliz porque somos parecidos, mas não vejo Alvarez como um concorrente.” Em vez disso, eles seriam parceiros.

Não funcionou bem assim, mas sim um retrato do novo Atlético. Na semana de estreia no Villarreal, Sørloth marcou pouco antes do intervalo e foi retirado imediatamente a seguir. Ele não voltou a marcar no campeonato até a vitória sobre o Leganés, em outubro, e foi a última vez que foi titular. Ele disputou todos os jogos do campeonato, mas fez apenas sete partidas como titular, todas antes da semana 10. Quando o Atlético foi derrotado em Betis na semana seguinte, foi a primeira derrota, mas já era a sexto vez que perderam pontos, Simeone em busca de uma solução.

Já estamos na 18ª semana e eles venceram todos os jogos desde então, a forma e o pessoal também mudaram, muitas vezes no mesmo jogo; Sørloth colocou todos eles no banco, enquanto o Atlético recuperava e se tornava líder no Natal. Neste fim de semana ele disse que gostaria de jogar contra Antoine Griezmann, Alvarez e Sørloth, mas o cobertor seria um pouco curto; disse também que é um erro ver não começar como não participar, e se alguém demonstra isso é o norueguês. Depois do jogo com o Betis, houve uma reunião de equipa na qual a principal mensagem do treinador foi que iriam todos jogar e ninguém deu mais minutos aos seus substitutos. Ninguém conseguiu mais gols deles também, 11 no total. Não se trata apenas de força em profundidade, mas de variedade.

Pedri abre o placar apesar dos esforços desesperados dos zagueiros e do goleiro de Diego Simeone. Fotografia: Albert Gea/Reuters

Simeone conheceu o Hitman individualmente. “Foi uma reunião adorável e longa”, revelou ele esta semana. “Eu disse a ele que sou assim, as ideias que tenho e que não vou mudar. Se demorássemos muito para nos entendermos, ambos perderíamos seis meses. Então vamos conversar. Ele entendeu. Seus 20, 30, 40 minutos são muito importantes para nós.” Nos sete jogos desde a derrota no terreno do Betis, Sørloth marcou em cinco, todos eles fora do banco, e não apenas nos minutos finais; em vez disso, ele tem em média meia hora, mais o tempo de acréscimo, por partida. Nenhum substituto na Europa tem mais golos e marca a cada 100 minutos. Contra o Las Palmas selou a vitória, contra o Alavés fez o gol da vitória aos 86, contra o Getafe marcou o único gol.

Talvez seja por isso que, quando ele foi questionado sobre a equipe antes do início do jogo Barcelonasua resposta começou com: “Não estou nisso”, mas não houve censura, apenas reconhecimento de um papel diferente, de outro tipo de oportunidade. “É um onze inicial muito forte e temos muitas cordas”, disse ele. “Isso é muito importante e Simeone enfatiza muito isso. Não fique sentado no banco com raiva e sentindo pena de si mesmo. Isso também faz parte do crescimento. Antes, digamos, há cinco anos, eu estaria com muita raiva, furioso. Agora tenho 29 anos e estou esperando para causar impacto. Tenho bons sentimentos aqui.

Algum impacto, alguns sentimentos.

Pedri esteve soberbo, marcou um belo golo inaugural e durante a maior parte da noite a mesma história parecia prestes a repetir-se, com a espera de 18 anos do Atlético a continuar e Oblak a admitir depois: “Sofremos, começámos com medo”. Rodrigo De Paul empatou, mas o Barcelona ainda deveria ter vencido: Raphinha acertou a trave, Robert Lewandowski errou de três jardas e Dani Olmo chutou ao lado, a contagem de chances dizia 9-2. Oblak salvou três um contra um, inclusive de Raphinha e Pedri aos 86 e 88. “Fizemos um jogo brilhante”, disse Hansi Flick, enquanto Simeone citou “a deusa da fortuna” e por muito tempo o Atlético certamente teria sido aliviado ao ouvir o apito final, empatando e evitando a derrota. Em algum momento, porém, o treinador disse que um contra-ataque viria, e aos 95 ele aconteceu.

Um passe solto de Raphina – “a derrota é minha responsabilidade”, disse o brasileiro depois – deu início ao jogo, com Simeone seguindo desde a linha lateral, pedindo a De Paul que diminuísse a velocidade e depois dizendo “é um gol” quando De Paul encontrou Nahuel Molina correndo pela direita. O cruzamento de Molina foi impecável; O final clínico de Sørloth. Ele estava no jogo há 20 minutos, mas planejava isso há muito mais tempo. “No banco eu estava olhando, observando. Eu podia ver os espaços. Eles jogam uma linha alta, então é uma questão de cronometrar as corridas, ser inteligente. Eu estava observando, espumando pela boca. O técnico diz: trabalhe duro na defesa e esteja pronto se surgir a oportunidade.”

Os jogadores do Barcelona caíram no chão. Com a missão concluída, Sørloth estava entre eles, com os braços estendidos. Do banco, os jogadores do Atlético correram em direção a ele e a Molina. Simeone foi com eles, freando repentinamente, voltando e correndo na outra direção como se ele lembrasse que deixou o forno ligadoo delírio tomando conta deles. “É o aniversário do meu pai e ele faleceu há dois anos: este é um lindo presente”, revelou depois. “Você tem que ser Atlético entender”, disse De Paul. Como você explica isso, perguntaram a Oblak. “Uma palavra: futebol”, disse ele.

Era, insistiu Simeone, tudo sobre o grupo, uma mensagem que ele transmitiu com afinco, o que significava que também se tratava do avançado. “Estou feliz por Sørloth; ele entendeu”, disse ele. Oblak disse: “Cada jogador é importante. Tenho certeza que ele gostaria de jogar 90 minutos, mas quando entra faz o seu trabalho e voltou a fazê-lo aqui”. “Gigante” gritou AS, o norueguês atravessando a primeira página. Uma frase o chamava de “Colosso de Goya, só loiro”. Solicitado a resumir, Sørloth disse simplesmente: “Incrível”.

Os jogadores do Atlético alegraram-se após o minuto 96, com ‘Goya’s Colossus’ Sørloth no centro dos festejos. Fotografia: Matthieu Mirville/ZUMA Press Wire/Shutterstock

O Atlético tinha feito isso de novo, garantindo mais uma daquelas vitórias que faz você pensar: e se … Ángel Correa teve marcou aos 92 para vencer o Athletic e 95 para empatar com o Madrid. Alvarez marcou o gol da vitória aos 90 contra o Celta. O gol de Griezmann derrotou o Sevilla em 94. Os golos de Sørloth bateram o Alavés com 86 e agora o Barcelona com 96, colocando-os na liderança. Na Liga dos Campeões, venceram o PSG por 93 e o Leipzig por 90. Mesmo na copa, os cinco gols aconteceram em 81, 83, 89, 92 e 96. “Não é acaso”, disse Javi Galán, embora haja um pouco disso também.

Esta foi a sétima vitória consecutiva do Atlético A Ligao 12º em todas as competições, e foi o maior jogo de todos: não apenas o jogo que poderia colocá-los três pontos à frente do Barcelona com um jogo a menos e 10 pontos atrás, mas no único lugar para resistir a todos eles esses anos. Simeone, porém, conhecia o homem certo para o trabalho, esperando silenciosamente pela ligação.

Guia rápido

Resultados da Liga Espanhola

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Girona 3-0 Valladolid, Getafe 0-1 Mallorca, Celta Vigo 2-1 Real Sociedad, Osasuna 1-2 Athletic Club, Barcelona 1-2 Atlético Madrid, Valência 2-2 Alavés, Real Madrid 4-2 Sevilha, Las Palmas 1 -0 Espanyol, Leganés 2-5 Villarreal, Real Betis 1-1 Rayo Vallecano

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Venezuela diz que libertou outros 177 manifestantes eleitorais presos | Notícias de Nicolás Maduro

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Venezuela diz que libertou outros 177 manifestantes eleitorais presos | Notícias de Nicolás Maduro

Cerca de 2.000 manifestantes foram presos após a disputada votação de julho, na qual Maduro se declarou vencedor.

A Venezuela disse mais 177 manifestantes eleitorais presos foram libertadas das mais de 2.000 pessoas que foram presas durante os confrontos após a polêmica votação de 28 de julho.

O anúncio feito na segunda-feira pelo procurador-geral Tarek Saab elevaria o número total de manifestantes libertados para 910, segundo a agência de notícias Reuters.

No entanto, grupos de direitos humanos afirmaram que não foram capazes de verificar todos aqueles que alegadamente recuperaram a sua liberdade.

Os grupos afirmam que pelo menos três manifestantes morreram sob custódia desde que as manifestações varreram o país após o conselho eleitoral nacional declarado O presidente Nicolás Maduro foi o vencedor, sem apresentar os números oficiais.

Pesquisas pré-eleitorais mostraram Maduro muito atrás do líder da oposição Edmundo González por uma margem aparentemente intransponível antes das eleições, e o governo de Maduro ainda recusou os apelos da oposição e dos líderes regionais para divulgar dados que comprovem a sua vitória.

No entanto, o Supremo Tribunal venezuelano confirmou posteriormente a vitória. Figuras da oposição sustentam que tanto o conselho eleitoral como o tribunal são dominados por partidários de Maduro.

Enquanto os venezuelanos saíam às ruas exigindo dados eleitorais, pelo menos 28 pessoas foram mortas e quase 200 ficaram feridas em confrontos com as forças de segurança, com centenas de outras detidas.

No início de dezembro, o grupo venezuelano de direitos humanos Foro Penal afirmou que havia 1.877 presos políticos.

Ao anunciar a libertação de 103 manifestantes eleitorais em 12 de dezembro, o serviço de segurança cidadã disse que Maduro instruiu o governo a rever “todos os casos relativos a atos de violência e crimes cometidos no âmbito das eleições”.

Antes disso, a Procuradoria-Geral disse que “medidas cautelares” haviam sido concedidas em 26 de novembro, permitindo a libertação de cerca de 225 prisioneiros, mas exigindo que comparecessem perante um tribunal uma vez a cada 30 dias.

Na semana passada, o procurador-geral da Venezuela disse que outros 533 manifestantes eleitorais foram libertados.

Lesly Requena implora fora da prisão pela libertação de seu filho, que foi detido durante protestos contra uma eleição presidencial contestada em julho, em Tocuyito, Venezuela, 16 de dezembro. (Juan Carlos Hernandez/Reuters)

Sonda ICC

As medidas ocorrem meses depois de o promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, ter dito que estava “monitorando ativamente” a repressão pós-eleitoral.

O TPI tem uma sonda aberta ao país relacionado com a violência após as controversas eleições para a Assembleia Constituinte convocadas por Maduro em 2017.

As libertações também ocorrem poucas semanas antes de Maduro tomar posse novamente para um terceiro mandato, em 10 de janeiro. O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, deve tomar posse 10 dias depois, o que poderá representar uma mudança de política em relação à Venezuela.

Trump impôs sanções durante o seu primeiro mandato, mas tem enfrentado pressão para proceder com mais cautela devido a preocupações de que uma redistribuição possa empurrar Caracas para a China.

Por seu lado, a administração do presidente dos EUA, Joe Biden, aliviou algumas sanções, uma vez que Maduro se comprometeu a realizar eleições livres e justas, mas coloque-os de volta no lugar enquanto o líder venezuelano reprimia ainda mais a oposição no período que antecedeu a votação.

Desde então, muitas figuras da oposição fugiu do país.

Ainda assim, com vários cidadãos dos EUA ainda detidos na Venezuela, não estava claro se as últimas libertações visavam construir boa vontade com a nova administração dos EUA.



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