POLÍTICA
‘Cara fantástico’, diz Bolsonaro sobre ex-ministro…
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1 mês atrásem
Duda Monteiro de Barros
O ex-ministro Aldo Rebelo (MDB), que ocupou cargos importantes nos governos de Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), foi elogiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista recente a AuriVerde Brasil. Bolsonaro ainda expressou interesse em ter Rebelo em um eventual segundo mandato, destacando sua experiência política, incluindo o trabalho como relator do Código Florestal em 2012. “Um cara fantástico, em todos os aspectos (…) Se ele parlamentar topasse, obviamente, seria convidado para Ministério da Amazônia.”, disse.
A aproximação entre Bolsonaro e Rebelo tem raízes em seu tempo no PCdoB, partido no qual foi filiado durante 40 anos, e os dois nunca se afastaram totalmente. Recentemente, o ex-presidente compareceu ao lançamento do livro do colega em Brasília. Rebelo tem se distanciado do PT e trabalhou nas últimas eleições de São Paula na campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB). No passado, chegou a afirmar que Bolsonaro sofria “perseguição política”.
Conhecido por sua trajetória política tanto no campo governamental quanto em sua atuação internacional, Rebelo passou por diversas funções ministeriais durante os mandatos de Lula e Dilma. Entre 2004 e 2005, foi ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais, e em seguida chefiou as pastas do Esporte, Ciência e Tecnologia e Defesa no governo Dilma.
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Lira determina que Câmara só votará matérias no pl…
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12 de dezembro de 2024 Gustavo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, determinou nesta quinta-feira que o período até o próximo dia 20, quando a Casa deverá entrar em recesso, será destinado exclusivamente à discussão e à votação de matérias no plenário.
Na decisão, ele vedou a realização “de reunião de qualquer natureza e ficando cancelada qualquer convocação de reunião para o período” — o que inclui as atividades de todas as comissões da Câmara.
Para fundamentar o ato, Lira considerou que compete a ele “supervisionar os trabalhos da Casa e manter a ordem” e a proximidade do encerramento da atual sessão legislativa, além da “necessidade de o plenário da Câmara dos Deputados discutir e votar proposições de relevante interesse nacional”.
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Oposição apresenta PEC para blindar discurso nas r…
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12 de dezembro de 2024 Nicholas Shores
A oposição bolsonarista na Câmara apresentou uma PEC para enquadrar os ministros do Supremo Tribunal Federal que punirem parlamentares por discursos em plataformas digitais.
De autoria de Bibo Nunes (PL-RS), a emenda aumenta o trecho da Constituição sobre a imunidade parlamentar para definir que opiniões, palavras e votos de deputados e senadores são invioláveis “independentemente do local em que forem proferidos, inclusive em meios de comunicação e aplicações de internet, além de redes sociais”.
O texto também estabelece que ministros do STF que descumprirem esse dispositivo vão responder a processo no Senado, com possível pena de “perda do cargo, sem vencimentos e com inabilitação, por até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública”.
A PEC 48 de 2024 entrou no sistema digital da Câmara na quarta-feira e ainda precisa de um despacho do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para começar sua tramitação.
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Matheus Leitão
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta, 12, trouxe um cenário que, a princípio, pode ser animador para a esquerda. Isso porque a maioria dos eleitores diz conhecer e votar em Lula, além de dar a ele a vitória em eventual segundo turno contra todas as opções da direita que foram testadas – Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal e Ronaldo Caiado.
Além disso, a popularidade de Bolsonaro vai de mal a pior, com sua rejeição batendo 57%. Esse percentual indica que a maioria dos eleitores conhecem e não votam no líder da extrema-direita.
O alerta que os dados trazem ao PT, no entanto, é sobre a vontade do eleitor de ter um presidente que não seja Lula. Apesar da boa popularidade e potencial de votos do presidente, 52% dos eleitores opinam que Lula não deve se candidatar novamente. Esse índice já foi de 58% em outubro e de 53% em julho.
Junto com esse recado, a pesquisa dá outra informação relevante: caso Lula não seja candidato, o petista mais bem posicionado para substituí-lo na disputa pelo Palácio do Planalto é Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda.
No meio político, contudo, Haddad costuma ser comparado ao vice-presidente Geraldo Alckmin em relação a seu baixo carisma e potencial de votos em uma eleição nacional.
Dentro do próprio PT, Haddad está longe de ser uma unanimidade –o que torna sua candidatura ainda mais frágil. Recentemente, inclusive, a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deixou claro que discorda de uma guinada do partido em direção ao centro. Para bons entendedores, essa é uma posição que contraria uma eventual indicação do ministro como postulante da sigla ao Planalto. Analisei as declarações de Gleisi em outro texto desta coluna.
Está ficando cada vez mais difícil para o PT evitar o surgimento de líderes que possam substituir Lula como principal nome da esquerda. Enquanto foi possível, o partido e o próprio Lula conseguiram sufocar todas as lideranças capazes de ocupar esse lugar. Agora, no entanto, parece cada vez mais inevitável que a legenda mude de postura –seja por causa da necessidade do eleitorado ou pela idade e saúde de Lula, que já começam a despertar atenção do eleitor.
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