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Casa onde homem que foi morto a tiros por trio estava é incendiada em bairro de Rio Branco

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Uma casa de madeira foi totalmente consumida pelo fogo durante um incêndio na noite dessa quarta-feira (23), no bairro Plácido de Castro, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas, ao chegar no local, a casa já tinha sido tomada pelas chamas.
De acordo com o delegado Cristiano Bastos, que investiga o caso, a residência é a mesma onde William Borges Soares, de 29 anos, foi morto a tiros por um trio também na noite de quarta (23). Três suspeitos foram presos após o crime. O crime ocorreu na Rua 7 de Setembro.
Bastos disse que a incêndio pode ter sido causado por pessoas que acreditavam que o dono da casa estaria envolvido na morte da vítima. Ele reforçou que o caso ainda vai ser investigado. “Possivelmente, pessoas do bairro que acreditavam que o morador estava envolvido e que teria atraído a vítima [até o local]”, disse Bastos.
O Corpo de Bombeiros informou, nesta quarta (24), que ninguém ficou ferido. Contudo, todos os móveis pegaram fogo. Não foi possível saber a causa do incêndio no local.
Confronto entre facções
O delegado Cristiano Bastos, em coletiva, disse que a morte tem ligação com o confronto de facções criminosas. Duas linhas são levadas em consideração: o fato de a vítima ter ligação com a morte de um adolescente ou um desentendimento dentro do grupo criminoso.
“A vítima estava envolvida em um caso recente onde um adolescente foi morto e possivelmente jogado no rio. Já havíamos identificado ele, representamos pela prisão e ocorreu a morte. Ele era o dono da casa que aparece no vídeo da morte do adolescente. A organização criminosa conseguiu encontrar onde ele estava e foi para o enfrentamento e, além dele, duas pessoas foram atingidas também e ficaram em situação grave, mas tudo em decorrência de facções criminosas”, destaca.
Porém, segundo o delegado, pode ter ocorrido uma divergência dentro da própria facção. “A vítima do vídeo tem familiares de outras facções criminosas e estamos analisando o que motivou esse ataque de ontem [quarta, 23].”
Onde de violência
Mais uma morte violenta foi registrada na região da Baixada da Sobral nesta quinta (24). Esse é o terceiro homicídio na localidade no período de três dias. Desta vez, o crime ocorreu na Rua Alan Vitor, bairro São Sebastião.
O primeiro homicídio registrado na região da Baixada da Sobral foi na noite de terça (22). Um homem, ainda não identificado, foi morto a tiros na Rua Santa Rita, bairro Bahia Velha.
Já na noite dessa quarta (23), William foi morto no bairro Boa União após três homens dentro de um carro passarem atirando na Rua 7 de Setembro. Três suspeitos foram presos e levados à Delegacia de Flagrante.
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Governo do Acre lança programa Mentes Azuis e fortalece inclusão e apoio às crianças autistas

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2 de abril de 2025
Miguel França
No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 2 de abril, o governo do Acre reafirma seu compromisso com a inclusão e o apoio às crianças com transtorno do espectro autista (TEA) e suas famílias.
Uma das principais iniciativas é o programa Mentes Azuis, lançado em 2024 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (Fapac), que oferece bolsas de pesquisa científica para mães atípicas, aquelas que têm filhos com autismo, visando promover a inclusão social e melhorar a qualidade de vida dessas famílias.

O Mentes Azuis não apenas proporciona suporte financeiro, mas também busca capacitar as mães para atuarem como pesquisadoras auxiliares em estudos relacionados ao autismo, permitindo que expressem suas dificuldades e necessidades diretamente aos líderes políticos e comunitários. Além disso, o programa incentiva o empreendedorismo, orientando as participantes no desenvolvimento de pequenos negócios para alcançar independência financeira.

Em outubro de 2024, o presidente da Fapac, Moises Diniz, destacou a importância de ouvir instituições que atuam na causa autista para aprimorar a implementação do programa. Em reunião com o Grupo de Trabalho na Defesa dos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA) do Ministério Público do Acre (MPAC), Diniz ressaltou que o objetivo é proporcionar recursos adicionais para as mães, muitas das quais dependem apenas do Bolsa Família para sobreviver.
A coordenadora do Mentes Azuis, Zenilda Leão, destacou que o programa trabalha em três pilares fundamentais: pesquisa, empreendedorismo e capacitação, garantindo que as mães estejam preparadas para lidar com os desafios diários do autismo.
Zenilda também enfatizou que o Mentes Azuis busca criar uma rede de apoio entre as participantes, promovendo não apenas o aprendizado, mas também o acolhimento. Segundo ela, o conhecimento compartilhado no programa permitirá que essas mães se tornem agentes de transformação em suas comunidades. “Estamos formando um grupo de mulheres que se ajudam mutuamente e que terão um impacto direto na inclusão e no respeito às pessoas com TEA. Cada passo dado aqui é um avanço para uma sociedade mais justa e preparada para acolher as diferenças”, afirmou.

Além do Mentes Azuis, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), trabalha na inclusão e socialização dos alunos com TEA. No Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a SEE destacou a importância de promover a compreensão sobre o transtorno e combater o preconceito e a discriminação nas escolas do estado.

A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, serve como um lembrete da necessidade contínua de conscientização e apoio às pessoas com autismo. O governo do Acre reafirma seu compromisso em melhorar os atendimentos e promover políticas públicas que atendam às necessidades relacionadas ao TEA, sempre aberto ao diálogo com instituições e comunidades envolvidas.
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Com espaço ampliado, governo do Acre inaugura nova sede do Hemonúcleo de Brasileia

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2 de abril de 2025
Felipe Souza
“Sou doador de sangue desde 2011. Eu doo porque passei por um acidente de trânsito e precisei de quatro bolsas de sangue. Se não fosse pela ajuda de outras pessoas, eu teria ido a óbito. Depois que senti na pele, pude ver a importância que é doar: salva vidas mesmo”. É dessa forma que o caminhoneiro Rogério Lima fala sobre sua motivação para realizar esse gesto de empatia. E, a cada três meses, vai ao Hemonúcleo de Brasileia para doar sangue.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) atua no município há 20 anos e a partir desta terça-feira, 1°, contará com uma nova sede, localizada no Hospital Regional do Alto Acre, para melhor receber os doadores. Com um espaço amplo e confortável, a unidade fortalecerá os estoques, que atendem inclusive outras regiões do estado.
A inauguração marca um novo momento para os doadores de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil, tendo em vista que, com a ampliação do serviço, mais pessoas podem doar simultaneamente, garantindo rapidez na doação e maior variedade de tipagens sanguíneas em estoque.

Impacto da unidade
No coração do Alto Acre, a doação de sangue se revela um dos pilares para o sucesso de um dos programas mais essenciais da saúde pública estadual: o Opera Acre. O provimento sanguíneo é fundamental para garantir a realização de cirurgias eletivas de diversas especialidades, pois, sem um estoque adequado, muitos desses procedimentos correm o risco de não serem realizados.

Para o titular da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), Pedro Pascoal, o Hemonúcleo de Brasileia tem um impacto significativo para a manutenção do programa. “Uma das maiores políticas do governador Gladson Camelí é a regionalização da saúde. Com isso, para que consigamos continuar o Opera Acre com todo sucesso, precisamos do doador de sangue, para salvar até quatro vidas com o simples gesto de uma única doação”, destaca.
O secretário, que aproveitou a visita ao novo espaço para fazer sua doação de sangue, salientou ainda: “Aqui no Hemonúcleo de Brasileia você pode fazer o cadastro para ser um doador de medula óssea. O simples ato de doar pode salvar vidas na emergência e também no transplante da medula”.

Uma estrutura moderna e bem estruturada transmite segurança e confiança, fatores essenciais para incentivar a doação. O novo espaço para a doação de sangue não só recepciona o doador com mais conforto, como fortalece a rede de saúde e contribui para o bem-estar da comunidade.

Importância
A unidade atende não apenas os municípios da região do Alto Acre, mas outras cidades, incluindo a capital, Rio Branco, quando necessário. Sua função é essencial para garantir que os hospitais da região possuam o estoque adequado para atender às emergências e tratamentos de pacientes que necessitam de transfusões de sangue, contribuindo diretamente para o aprimoramento da saúde pública estadual.
“O doador voluntário vem, faz a sua doação e a gente atende aqui os quatro municípios, e também consegue ajudar todo o Hemoacre, que distribui esse sangue em Rio Branco e outras cidades. A cada semana, mandamos um quantitativo de bolsas para a capital”, relatou a gerente-geral do Hemonúcleo do Alto Acre, Francisca das Chagas Oliveira.

A coordenadora do Hemoacre, Thereza Picado afirma: “Reiniciamos com sucesso a recepção dos doadores, com um ambiente seguro e acolhedor, materializando nosso compromisso com uma hemoterapia de qualidade para o povo acreano. Aproveito a oportunidade para convidar a população a vir nos visitar e doar”.

Realização
Alcirene Ribeiro é doadora há cinco anos e encara o hábito como um objetivo de vida: “Se você veio e não cumpriu uma meta de vida, então sua passagem por este mundo foi quase que em vão. Eu me sinto realizada”. E frisa: “É maravilhoso chegar a um lugar onde somos bem recebidos e é agradável estar em um espaço bonito”.
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Com o apoio do Estado, peça teatral Memórias de Rádio discute Rio Branco dos anos 70

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2 de abril de 2025
Carlos Alexandre
A população da capital acreana está convidada a fazer uma verdadeira viagem à Rio Branco dos anos 1970, com a peça teatral Memórias de Rádio. Prestes a entrar em cartaz no Teatro de Arena do Sesc, no centro da capital, o espetáculo, gratuito, será apresentado de quinta-feira, 3, a sábado, 5.
A narrativa é protagonizada por Sara, Valda e Francisco, em uma história que utiliza a coexistência de tempos e espaços, com referência às rádios, aos movimentos e à censura política da época. Por meio de diálogos intensos, a peça propõe reflexões sobre os papéis impostos nas dinâmicas sociais, com cenas que ilustram o rádio insuflando os desejos da população, mesmo das pessoas envolvidas em realidades diversas ao imaginário produzido então pelo meio de comunicação.
Com encenação do Grupo Beco e realização da Caos Produções, o texto é baseado na dramaturgia de Gerson Albuquerque, ensaísta, poeta e professor voltado à história e movimentos sociais na Amazônia.
A atriz Juliana Jaya integra o grupo e destaca que a montagem é uma manifestação da vontade de produzir arte de forma autêntica e desafiadora: “Essa é uma forma de dizer o que queremos, do modo que desejamos, assumindo riscos, enfrentando debates e normas que tendem ao encarceramento do pensamento”.

A encenação é realizada com apoio do governo do Acre, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). A execução resulta de projeto aprovado pela Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022), que representa o maior investimento direto já efetuado pelo governo federal no setor cultural do Brasil , destinando R$ 3,8 bilhões para a execução de ações e projetos em todo o território nacional.
Serviço
Espetáculo: peça teatral Memórias de Rádio
Datas e horários:
- Quinta, 3 de abril
15h (para alunos do Colégio Dom Bosco)
19h (para alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos – Ceja)
- Sexta, 4 de abril: 19h (aberto ao público e gratuito)
- Sábado, 5 de abril: 19h (aberto ao público e gratuito)
Local: Teatro de Arena do Sesc – Av. Brasil, 713, Centro, Rio Branco
Classificação: 14 anos
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