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Chefe do MDB em São Paulo rebate ataque de Janja a…

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Nicholas Shores






Chefe do MDB em São Paulo rebate ataque de Janja a… | VEJA




























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O presidente municipal do MDB em São Paulo e integrante do núcleo duro da campanha de Ricardo Nunes, Enrico Misasi, rebateu um vídeo em que apoiadoras da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL), entre elas a primeira-dama Janja, lembram o teor de um boletim de ocorrência por violência doméstica registrado pela esposa do prefeito contra ele em 2011.

“Ricardo e Regina (Carnovale) já explicaram, inúmeras vezes, a discussão por mensagens de 13 anos atrás. Janja poderia aproveitar o vídeo e contar o que o enteado dela fez em abril”, declarou Misasi.

O dirigente emedebista se refere às acusações da médica Natália Schincariol, ex-companheira do filho caçula de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva. Em boletim de ocorrência, ela relatou uma agressão sofrida em janeiro deste ano, quando levou “uma cotovelada na barriga” durante uma briga.


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Lula desperdiça dois anos na dura batalha por popu…

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Lula desperdiça dois anos na dura batalha por popu...

Daniel Pereira

Depois de vencer a eleição presidencial mais disputada desde a redemocratização, Lula assumiu o terceiro mandato com um país dividido e a missão de pacificá-lo, tornada ainda mais urgente depois da invasão e depredação da sede dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. Num primeiro momento, o presidente conseguiu reunir até integrantes da oposição, como o governador Tarcísio de Freitas, para defender as instituições e a democracia, supostamente ameaçadas pela quebradeira promovida por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Com o decorrer do mandato, no entanto, o presidente foi deixando de lado a construção de pontes e reforçando a polarização. Essa estratégia não o ajudou a ganhar popularidade. Pelo contrário, a avaliação positiva do presidente termina 2024 estável, mas numericamente abaixo da registrada no início de 2023. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, a aprovação à gestão Lula, depois de dois anos de governo, é de 35%, e a reprovação, de 34%. Já 29% consideram a administração regular.

Em abril do ano passado, a aprovação era de 38% e a reprovação de 29%. O quadro é quase o mesmo, mas a diferença entre os percentuais de “ótimo e bom” e “ruim e péssimo” se estreitou. Nos levantamentos da Genial/Quaest, a rejeição a Lula disparou. Em sondagem divulgada este mês, 52% dos entrevistados responderam que aprovam o trabalho de Lula, enquanto 47% afirmaram que reprovam.  Em fevereiro de 2023, a avaliação positiva era de 56%, nível próximo ao atual, mas a negativa era de apenas 28%.

Estrela apagada

A fase atual de Lula não faz jus a seus tempos de recordista de popularidade. A sua aprovação, de 35%, é praticamente a mesma de Jair Bolsonaro no mesmo período de governo (37%) e equivale à metade da registrada pelo petista em seu segundo mandato, conforme o Datafolha. Aliados do mandatário alegam que problemas na comunicação oficial explicam a dificuldade de Lula de melhorar a própria imagem. O governo não estaria recebendo crédito por uma série de resultados positivos, como o aumento do emprego e da renda.





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Após atentado contra o STF, Câmara reforça seguran…

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Após atentado contra o STF, Câmara reforça seguran...

Marcela Mattos

O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados decidiu empreender uma ação mais ostensiva na segurança desde o ataque ao Supremo Tribunal Federal no dia 13 de novembro.

Naquele dia, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz lançou artefatos em direção à Corte e depois se matou. Horas antes, ele chegou a entrar na Câmara para usar o banheiro. No atentado, um carro recheado de artefatos explodiu nas proximidades do anexo 4, onde ficam os principais gabinetes de deputados.

Desde então, o Depol passou a se debruçar sobre propostas para aumentar a proteção da Câmara e dos parlamentares. Uma das ideias em estudo é impedir o acesso pela chapelaria, a entrada principal do Congresso por onde passam todos os deputados e senadores.

Enquanto não se definem os novos protocolos, houve um reforço nas principais entradas da Câmara com homens fortemente armados, o que não se via anteriormente. Em dias mais movimentados, os policiais ficam postados com fuzis no peito. De acordo com um interlocutor do Depol, a Câmara já tinha esse tipo de armamento. O aparato, no entanto, ficava guardado para ser usado em emergências e casos específicos de necessidade.

A ideia é que o uso ostensivo dos fuzis funcione para coibir ações contra o Parlamento. “Se você mostra a arma, a pessoa pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa”, afirma um experiente policial legislativo.

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Remanejamento de pessoal

Para o reforço ser possível, o Depol teve de remanejar parte dos agentes que trabalhavam em áreas administrativas para atuar na linha de frente da segurança. A Câmara atualmente tem 250 policiais legislativos, todos eles servidores efetivos.

Eles atuam principalmente em comissões, no plenário e nos diferentes acesso à Casa. Além disso, fazem a segurança direta de políticos ameaçados, como é o caso da deputada Rosângela Moro (União-SP) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Policiais legislativos reclamam que o aumento de ameaças contra parlamentares, e a consequente necessidade de deslocamento para a segurança direta, fez com que aumentasse a atribuição dos agentes sem que houvesse um ganho no efetivo dos policiais.



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Ministro cotado para a articulação elogia Padilha:…

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Ministro cotado para a articulação elogia Padilha:...

Marcela Mattos

A esperada reforma ministerial para o próximo ano coloca na lista das possíveis trocas no alto escalão a articulação política, alvo de sucessivas críticas por parte de parlamentares durante os dois primeiros anos de mandato de Lula. A Secretaria de Relações Institucionais é comandada pelo ministro Alexandre Padilha, que no auge de uma crise com Arthur Lira (PP-AL) foi chamado de “desafeto” e “incompetente” pelo presidente da Câmara.

A relação entre os dois foi apaziguada e a dupla, que passou um bom tempo sem se falar, chegou a sentar-se à mesma mesa para negociar a liberação de emendas parlamentares durante as negociações pela votação do pacote fiscal. Após as tratativas, que também envolveram diretamente o presidente Lula, os projetos foram destravados.

Apesar disso, permanece a pressão pela saída de Padilha. Um dos nomes ventilados para o cargo é o do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Ele é deputado de segundo mandato e foi indicado pelo Republicanos, e com a chancela de Lira, para assumir a pasta como uma forma de adesão do partido à base aliada de Lula.

Costa Filho tem bom trânsito com partidos da esquerda e da direita, e principalmente com parlamentares do Centrão, que torcem para que ele assuma a interlocução do governo com o Congresso.

Quando questionado sobre essa possibilidade, o ministro de Portos e Aeroportos desconversa e diz que está bem na sua função. Já sobre as dificuldades que o governo teve na articulação, Costa Filho afirma que tem “muito apreço” por Alexandre Padilha e que considera que a tarefa dele não é fácil.

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“Por mais que você faça, sempre tem desafios. Acho que o ministro Padilha cumpriu o seu papel institucional. Dentro do possível ele pôde atender a todos e preservou o debate no Congresso. Em alguns momentos teve tensionamentos, mas isso cabe ao papel institucional do ministério. Eu penso que o ministro Padilha é um grande quadro, cumpriu o seu papel e é alguém que está fazendo as entregas que o governo precisa”, afirmou Silvio Costa Filho a VEJA.

Relação com Hugo Motta

O ministro de Portos e Aeroportos é um dos principais cabos eleitorais para que o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) assuma a presidência da Câmara em fevereiro de 2025, quando termina o mandato de Arthur Lira.

Segundo ele, Padilha e Motta têm uma “excelente relação”. “Nós teremos dois novos presidentes no Congresso e é natural que cada um tenha o seu estilo e a sua forma. Mas eu torço para que cada vez mais a gente amplie o diálogo de Hugo Mota à frente da presidência da Câmara com o ministro Padilha. Eu acho que o ano de 2025 será o da busca das convergências no Brasil”, afirmou.



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