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Chevrolet Equinox elétrico chega ao Brasil; conheça – 13/10/2024 – Mercado

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Chevrolet Equinox elétrico chega ao Brasil; conheça - 13/10/2024 - Mercado

Eduardo Sodré

A Chevrolet não pretende fazer volume no Brasil com carros puramente elétricos, e o novo Equinox EV confirma essa estratégia. O SUV de porte médio chega ao mercado por R$ 419 mil, valor próximo ao pedido pelo BMW iX1 (R$ 437.950). Para ganhar espaço no segmento premium, a marca americana aposta em autonomia e itens tecnológicos.

Segundo a GM, seu utilitário esportivo é capaz de rodar 443 quilômetros no ciclo estabelecido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). É possível prever que, no uso urbano, o alcance real se aproxime dos 600 km —desde que o motorista não abuse dos 292 cv de potência oferecidos pela combinação de dois motores.

O desenho não tem nenhuma semelhança com o do Equinox a gasolina vendido até então no Brasil. Além de estar uma geração à frente, o elétrico traz elementos futuristas comuns a tantos carros elétricos.

A barra luminosa que atravessa a parte dianteira está lá, o que reforça a nova moda da iluminação em LEDs. Os faróis, diminutos, ocupam nichos no meio do para-choque. Quando estão apagados, desaparecem em meio a um friso preto.

O interior traz uma tela gigante para a central multimídia, com 17,7 polegadas. É possível baixar aplicativos e “conversar” com o carro por meio de ferramentas de inteligência artificial. Não é um bate-papo fluido, mas há respostas rápidas para comandos do veículo, como ajustes de temperatura.

No porta-malas, há capacidade para 440 litros de bagagens. É pouco para um automóvel de cinco lugares que tem 4,84 metros de comprimento –quase tão longo como o Trailblazer (4,89 m), SUV derivado da picape S10 e movido a diesel.

LEDs espalhados pela cabine permitem escolher diferentes combinações de cores, outra solução presente em grande parte dos carros eletrificados atuais. A montadora, contudo, afirma que buscou um design mais equilibrado, sem ser “demasiadamente minimalista ou exageradamente excêntrico”, segundo Alexandre Ameri, gerente de design da GM América do Sul.

O Equinox EV é parte de uma estratégia que foi revista pela empresa americana. Em janeiro de 2021, a fabricante anunciou que encerraria a produção de veículos a gasolina ou a diesel em 2035. O Brasil estava incluído neste plano.

Hoje, esse não é mais o objetivo da GM. Além de o crescimento das vendas de carros a bateria seguir um ritmo mais lento que o esperado, há o efeito China.

A montadora americana acreditou que desenvolver suas próprias soluções e pular a etapa de tecnologias híbridas seria o caminho do futuro. Entretanto, as marcas do país asiático tiveram impulso governamental para dominar a eletrificação em todas as suas possibilidades.

Mas foi o alto investimento em projetos independentes que permitiu à GM oferecer produtos como o Equinox EV. Assim como o Blazer EV (R$ 479 mil), o novo SUV tem padrão construtivo típico de carro premium, e passa a impressão de ser mais refinado que os utilitários chineses elétricos de menor preço que lideram vendas mundo afora.

No Brasil, esses veículos a bateria serão as opções mais caras e de menor volume do portfólio da GM nesta década. As opções oferecidas em grande escala serão equipadas com motorização híbrida flex, com estreias confirmada para 2025. O primeiro lançamento nessa categoria será a renovação do SUV compacto Tracker.





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Datafolha: 57% admitem que raça interfere na carreira – 22/11/2024 – Cotidiano

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Datafolha: 57% admitem que raça interfere na carreira - 22/11/2024 - Cotidiano

Catarina Ferreira

Pesquisa feita pelo Datafolha aponta que 57% dos brasileiros discordam que brancos e negros tenham a mesma chance de serem bem-sucedidos no mercado de trabalho. Entre as pessoas pretas, o percentual de quem vê diferença na trajetória profissional de acordo com a cor da pele é de 66%, ante 57% entre pardos e 53% entre brancos.

A maioria da população aponta que a cor da pele muda a maneira como a sociedade trata as pessoas. Segundo o levantamento, 75% dizem não acreditam que brancos e negros sejam tratados da mesma maneira. Os números são parecidos entre pretos (79%), pardos (76%) e brancos (72%).

A pesquisa foi feita de 5 a 7 de novembro com 2.004 pessoas, em 113 municípios de todas as regiões do país. O nível de confiança dos números é de 95%, com margem de erro para o total da amostra de 2 pontos percentuais. Na divisão por cor, a margem de erro é de 5 pontos percentuais para pretos, 4 para brancos e 3 para pardos.

De maneira geral, o país está mais consciente dos efeitos do racismo e isso inclui o mercado de trabalho, afirma Márcio Macedo, professor da FGV Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV) e coordenador de diversidade da instituição.

Para ele, isso é um reflexo do esforço dos movimentos negros. Cita como exemplo a Lei de Cotas, que colocou mais pessoas negras nas universidades. Esses profissionais começam a integrar o mercado de trabalho e discutir mais ativamente pautas raciais, como a falta de representatividade e a necessidade de criar e implementar novas políticas públicas.

“Com isso, o mito da democracia racial, discurso que apresenta a sociedade brasileira como destituída de conflitos raciais, começa, de certa maneira, a ser desconstruído e confrontado.”

Ele diz que há um avanço que deve ser reconhecido, mas que ainda há um longo caminho pela frente. Isso porque pessoas pretas e pardas ainda carregam os piores índices no mercado de trabalho. Segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), brancos receberam em média R$ 20 por hora de trabalho em 2022, valor 61,4% maior do que pretos ou pardos (R$ 12,4).

A paridade de oportunidades oferecidas para negros e brancos ainda é uma realidade distante. Um estudo do ID-BR (Instituto Identidades do Brasil) concluiu que para alcançar esse equilíbrio nas empresas serão necessários 166 anos —a assinatura da Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão, foi em 1888, há 136 anos.

Apesar disso, os números do Datafolha indicam que a maior parte dos brasileiros (78%) acredita que o sucesso depende apenas do esforço pessoal e que a cor de pele não é um fator determinante para alcançá-lo. A afirmação que mais dividiu a população, segundo números do instituto, foi a ideia de que brancos e negros têm as mesmas chances de alcançar sucesso financeiro. Do total, 52% concordam e 47% que discordam.

Os entraves para o sucesso de pessoas negras no mercado de trabalho ainda são muitos mascarados pela crença de ser possível vencer as desigualdades pelo mérito, afirma a economista e pesquisadora de desigualdades raciais e políticas afirmativas Ariene Salgueiro. “A meritocracia e o mito da democracia racial são usados para dizer que temos chances iguais, mas quando vemos os números, isso não é real.”

Ela afirma também que os negros foram marginalizados e colocados para fora do mercado de trabalho formal por muito tempo após o fim da escravidão. Por isso, considera que o contexto social e histórico não pode ser esquecido.

Durante décadas, exemplifica, empresas exigiam em seus anúncios de emprego candidatos com “boa aparência”, uma ideia carregada de estigmas que excluíam características da população negra como o cabelo crespo.

Brancos e negros com as mesmas habilidades e competências exigidas por determinada área não ascendem da mesma maneira, afirma. “Como o mérito explica isso?”

Estar atenta a como as questões raciais podem influenciar a trajetória profissional foi essencial para Janine Rodrigues, 42, fundadora da Piraporiando Editora e Produtora, instituição focada na produção de conteúdos antirracistas para escolas, empresas e instituições públicas.

“Quando um profissional atende tudo aquilo que o mercado pede mas, mesmo assim, não consegue ascender como seus pares, ele pode adoecer por achar que há algo de errado com ele.”

A luta contra o racismo é fundamental, muitos profissionais ao não conseguirem se posicionar também sentem os efeitos da violência racial presente no cotidiano do mundo corporativo. Nem todos os negros deveriam se sentir obrigados a abraçar pautas raciais, diz, por elas terem relação direta na saúde mental. “A gente lidera essa pauta por não ter escolha.”





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Petrobras prevê investimento de US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029

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Petrobras prevê investimento de US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029

Agência Brasil

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nessa quinta-feira (21) o Plano de Negócios 2025-2029 (PN 2025-29). A previsão é que haja investimentos de US$ 111 bilhões no período, sendo US$ 98 bilhões na Carteira de Projetos em Implantação e US$ 13 bilhões na Carteira de Projetos em Avaliação.

Do valor total de US$ 111 bilhões, a previsão é de que US$ 77 bilhões sejam investidos em exploração e produção, US$ 20 bilhões em refino, transporte e comercialização, US$ 11 bilhões em gás e energias de baixo carbono e US$ 3 bilhões na parte corporativa.

Segundo a companhia, este ano o plano foi dividido em duas partes: o PE 2050, que propõe refletir sobre o futuro do planeta e como a empresa quer ser reconhecida em 2050 e o PN 2025-29, com metas de curto e médio prazo.

O planejamento da Petrobras estima que o fornecimento de energia nesse período passe de 4,3 exajoules (EJ) em 2022 para 6,8 EJ em 2050, o que manteria a companhia como responsável por 31% da oferta primária de energia do Brasil. A Petrobras também tem o objetivo de neutralizar suas emissões operacionais até 2050.

A estatal declara que “concentrará esforços no aproveitamento dessas oportunidades do mercado de óleo e gás, com foco em reposição de reservas, na produção crescente com menor pegada de carbono e na ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de maior qualidade no seu portfólio”.

Segmentação

No segmento de Exploração e Produção (E&P), cerca de 60% devem ser destinados aos ativos do pré-sal. Segundo a companhia, há projetos grandes de revitalização (REVITs) para aumentar os fatores de recuperação em campos maduros, especialmente na Bacia de Campos.

No segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC), a nova previsão de investimentos corresponde a um aumento de 17% em relação ao plano anterior. O objetivo é aumentar a capacidade do parque da Petrobras, ampliar a oferta de produtos de alta qualidade, como Diesel S10 e lubrificantes, e de combustíveis de baixo carbono. Estima-se um aumento na capacidade de destilação de 1.813 mil barris por dia (bpd) para 2.105 mil bpd.

Os projetos de Gás Natural e Energia (G&E) preveem o desenvolvimento de duas usinas termelétricas (UTEs) no Complexo de Energia Boaventura em Itaboraí (RJ), sendo a implementação desses projetos condicionada ao sucesso em leilões futuros de reserva de capacidade de energia.

Há indicativo de investimentos de US$ 16,3 bilhões em transição energética, que levam em conta as iniciativas de baixo carbono. Elas englobam projetos em Energias de Baixo Carbono, para descarbonização das operações e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que permeia todos os segmentos. Esse volume corresponde a um aumento de 42% em relação ao plano anterior.



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Brasil pede perdão à população preta pelos 300 anos de escravidão; histórico

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Uma cachorrinha e os filhotes foram abandonados numa estrada em Curitiba, PR, e por sorte a polícia ajuda. – Foto: SBT News/Massa News

Histórico! O Brasil, em nome do Estado Brasileiro, pediu perdão oficialmente à população preta pelos anos de escravidão aqui no país. Foram mais de 300 anos de escravatura.

“A União manifesta publicamente o pedido de desculpas pela escravização das pessoas negras, bem como de seus efeitos. Reconhece que é necessário envidar esforços para combater a discriminação racial e promover a emancipação das pessoas negras brasileiras. Por fim, compromete-se a potencializar o foco de criação de políticas públicas com essa finalidade”.



O documento foi lido pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, em evento oficial, em Brasília, que reuniu lideranças importantes como a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Reconhecimento histórico

Com o pedido de desculpas do Estado Brasileiro, que nunca havia sido feito antes, o país reconheceu o peso da história e assumiu responsabilidade pelos erros.

Em tom de respeito à memória, superação do preconceito e de mudanças concretas na sociedade, a carta lida por Jorge reconhece a necessidade de avançar mais.

“Nessa caminhada de luta, que é abolicionista, que a gente lutou e continua lutando por liberdade, a gente vem construindo a cada dia passos muito importantes. Essa memória de mais de 300 anos de escravatura não acaba no 13 de maio, porque o 14 de maio começa com o total abandono da população negra no país”, disse em entrevista à EBC  aministra Macaé Evaristo.

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Reflexões importantes

Já Anielle Franco, relembrou o assassinato da irmã, Marielle Franco, em 2018.

“Para além do pedido de desculpas, no ano de 2024, nós tivemos a condenação dos assassinos de minha irmã. Não é normal a cada dia e em cada instante a gente ter que lidar com essas mazelas e essas dores. São desafios enormes e, por isso, é importante a gente pensar nesse trabalho coletivo, um trabalho coletivo concreto.”

Plataforma JurisRacial

O evento também foi marcado pelo pedido de desculpas e também pelo anúncio da plataforma JurisRacial.

Esse repositório vai reunir documentos jurídicos e materiais informativos sobre a questão racial no país.

O site já está disponível e vai dar visibilidade e trazer informações para apoiar a superação do racismo e suas manifestações em todo o Brasi.

A cerimônia reuniu figuras importantes como a as ministras Macaé Evaristo e Anielle Franco. - Foto: Clarice Castro/Ascom/MDHC A cerimônia reuniu figuras importantes como a as ministras Macaé Evaristo e Anielle Franco. – Foto: Clarice Castro/Ascom/MDHC



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