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China: Talvez economia não seja primeira prioridade de Xi – 18/10/2024 – Igor Patrick

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China: Talvez economia não seja primeira prioridade de Xi - 18/10/2024 - Igor Patrick

A essa altura, o leitor que segue de perto as notícias da China deve estar ficando acostumado com as manchetes econômicas negativas nos últimos meses, mas esta semana trouxe mais algumas.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,6% entre julho e setembro, abaixo do ritmo do segundo trimestre, em um ritmo que dificilmente ajudará o país a bater a meta de crescimento de 5% estipulada no início de 2024.

Já discutimos algumas vezes neste espaço os motivos para tal fenômeno e as repercussões para a saúde financeira mundial. No noticiário factual observou-se também que os chineses lançaram em setembro um robusto pacote de incentivos fiscais que podem fazer efeito, mas cujos resultados não serão sentidos no curto prazo.

Quero me concentrar então em uma narrativa que tem sido comum, conforme as notícias se acumulam —a de que o dirigente Xi Jinping não sabe gerir a economia tão bem como seus antecessores.

A percepção não é exclusiva de analistas ocidentais, já que mesmo na China o líder do Partido Comunista foi alvo de comentários neste sentido. Pode haver alguma verdade nisso, mas minha percepção não é a de que Xi seja um mau gestor econômico: ele apenas não se importa com isso na mesma proporção de outros temas.

Em mais de uma ocasião, Xi já fez alusões neste sentido. Durante a pandemia, quando se recusava a reabrir o país e apostava na estratégia de Covid zero, disse que estava disposto a sacrificar crescimento econômico para preservar “a vida e a saúde física das pessoas”.

Aos jovens urbanos desempregados recomendou “engolir a amargura” e se abrir a funções mais modestas no interior. Frequentemente critica excessos da riqueza, chegando inclusive a criar regulamentos que punem a ostentação nas redes sociais. Xi disse também que lhe interessa mais a “prosperidade comum” do que “deixar que alguns fiquem ricos primeiro” —dois slogans contrastantes que marcam uma mudança estrutural no Partido Comunista.

Não, Xi Jinping não tem pressa em passar os Estados Unidos nem faz questão de que a China seja uma superpotência econômica. A ele interessa fazer da China um país forte —e historicamente, dinheiro nem sempre foi fundamental para esse objetivo.

Se recorrermos ao passado, a Dinastia Song pode servir de exemplo. A China imperial quase sempre desfrutou de riquezas, mas poucas dinastias desfrutaram de tanto dinheiro quanto os Song que governaram entre os anos de 960 e 1279 d.C. —nesse intervalo, o reino prosperou tanto científica quanto culturalmente.

Mas os Song nunca foram fortes. Ao contrário, suas disfunções estruturais, como a dificuldade de aplicar uma cultura política coesa e de reprimir a corrupção, fizeram do governo uma presa constante das dinastias do norte, como a Liao e a Jin. Em geral, seu território era muito menor que o de antecessoras como as dinastias Han e Tang.

Seja esse ou não o exemplo histórico do líder chinês, fato é que Xi Jinping é reverenciado dentro do Partido Comunista não por fazer crescer o PIB, mas por ter poupado a legenda de falhas semelhantes que invariavelmente levariam à sua extinção no longo prazo. Por esse feito, seguirá sendo respeitado: mesmo que com isso sacrifique ganhos de uma classe média que se acostumou a enriquecer.


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Sonia Abrão é convidada e vai à Globo no Melhores do Ano – 14/12/2024 – Outro Canal

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Sonia Abrão é convidada e vai à Globo no Melhores do Ano - 14/12/2024 - Outro Canal

Gabriel Vaquer

Aracaju

Patrícia Abravanel não será a única artista de outra emissora que vai aparecer nos Melhores do Ano, promovido pela Globo dentro do Domingão com Huck no próximo domingo (15). A apresentadora Sonia Abrão, da RedeTV!, fará uma participação na premiação.

Segundo apurou a coluna, Sonia fará parte da plateia de famosos que estará na atração. Além disso, ela participará brevemente com Luciano Huck da atração, falando um pouco da televisão atual e de Silvio Santos (1930-2024), que será homenageado na noite.

Será a primeira vez em 36 anos que Sonia Abrão marcará presença pessoalmente em um programa da Globo. A última vez foi em 1988, quando Sonia foi jurada de Chacrinha (1917-1988) naquele ano. Em março, Sonia apareceu na Globo, quando um trecho do A Tarde é Sua foi mostrado no BBB 24.

O convite partiu do próprio Luciano Huck, que gosta bastante da apresentadora. Em agosto, inclusive, Sonia Abrao já havia sido convidada por ele para participar do Domingão em homenagem à Silvio Santos, em 18 de agosto.

No entanto, naquela ocasião, a RedeTV! não a liberou por causa de uma cobertura especial no TV Fama, em que Sonia seria utilizada. Desta vez, a emissora de Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho liberou sem maiores problemas.

No Melhores do Ano, ao homenagear Silvio Santos, Globo e o SBT irão fazer uma transmissão conjunta. Enquanto Patricia estiver no ar na Globo, a homenagem será exibida no SBT, dentro do Programa Silvio Santos.

No planejamento, Huck vai entregar um troféu em mãos para a sua filha e vai mostrar um vídeo com depoimentos e cenas marcantes. Patrícia também fará um discurso, em nome da família Abravanel.

A transmissão conjunta está prevista para acontecer por cerca de 20 minutos, entre 19h40 e 20h. Mudanças podem ocorrer por questões de logística. A ideia da homenagem foi de Luciano Huck, que conversou pessoalmente com membros da família Abravanel.

Cobre diariamente os bastidores das novelas, do telejornalismo e da mídia esportiva. Tem como titular o jornalista Gabriel Vaquer



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MP vai apurar causas do desabamento em obra do Metrô de São Paulo

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MP vai apurar causas do desabamento em obra do Metrô de São Paulo

Agência Brasil

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para apurar as causas do desabamento, ocorrido na quinta-feira (12), no canteiro de obras da futura Estação Bela Vista da Linha 6 – Laranja do Metrô da capital paulista. O acidente aconteceu com a passagem da tuneladora, chamada “tatuzão”, que resultou na abertura de uma cratera no canteiro de obras, atingindo também um antigo teatro abandonado. Não houve o registro de vítimas.

A  Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da cidade de São Paulo vai apurar as circunstâncias do acidente e quais as providências tomadas pela concessionária Linha Uni, responsável pela obra. Também vai verificar junto ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil os riscos e eventuais medidas s serem adotadas para evitar novas ocorrências semelhantes.

No inquérito, a Promotoria solicitou num prazo de dez dias a cópia do contrato da parceria público-privada e os relatórios de fiscalização.

O desabamento atingiu uma parte das instalações do antigo Teatro Ágora. O novo prédio do teatro, que fica ao lado, está interditado para averiguação das condições de segurança pela Defesa Civil, mas não chegou a sofrer danos.

A Linha Laranja do Metrô vai contar com 15 estações, saindo da Brazilândia até o centro, fazendo ligação com a Linha Azul. Lançada em 2008, a obra já sofreu uma série de atrasos, sendo retomada apenas em 2020. A previsão para entrega é 2028.

O desabamento de quinta-feira foi o terceiro na mesma Linha Laranja. Em fevereiro de 2022, uma cratera abriu-se após o asfalto ceder quando eram feitas intervenções num poço de ventilação entre as futuras estações Santa Marina e Freguesia do Ó. O acidente foi na região da Marginal Tietê.

O outro desabamento, que também resultou numa cratera no canteiro de obras, aconteceu na zona norte, próximo a um condomínio onde será a futura Estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado. Em nenhum desses dois casos houve vítimas.



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Briefing de guerra na Ucrânia: Drones ucranianos fazem vários ataques dentro da Rússia | Ucrânia

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Briefing de guerra na Ucrânia: Drones ucranianos fazem vários ataques dentro da Rússia | Ucrânia

Guardian staff and agencies

  • Drones ucranianos realizaram vários ataques dentro da Rússia durante a noite de sábado, incluindo uma instalação de infraestrutura que armazenava combustível na região central de Oryol, na Rússia, provocando um incêndio e quebrando janelas em casas. O governador de Oryol, Andrei Klychkov, disse na manhã de sábado que um “ataque em massa” a um local de infraestrutura fez com que o combustível pegasse fogo. O governador da região de Krasnodar, Vladimir Kondratyev, disse que as defesas aéreas destruíram drones ucranianos em várias áreas da região ao sul e leste da Ucrânia. Um drone quebrou janelas em casas de vilarejos, mas não houve feridos. As defesas aéreas destruíram sete drones sobre a região de Bryansk, na fronteira norte da Ucrânia, disse o governador, Alexander Bogomaz. E na região russa de Belgorod, o governador, Vyacheslav Gladkov, disse que os ataques ucranianos atingiram duas aldeias, ferindo um residente e provocando um incêndio numa casa.

  • O ataque ucraniano ocorreu uma noite depois A Rússia destruiu instalações de energia ucranianas em um ataque aéreo massivo. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que a Rússia usou 93 mísseis e mais de 200 drones no ataque de sexta-feira. Ele disse que as forças ucranianas conseguiram abater 81 dos mísseis, incluindo 11 que foram alvejados com sucesso por aviões F-16. Seis instalações energéticas foram danificadas na região ocidental de Lviv, que faz fronteira com a Polónia, disseram autoridades. Uma fonte da indústria disse à Reuters que o ataque teve como alvo subestações de energia e que houve mais ataques à infraestrutura de gás do que em ataques anteriores.

  • Zelenskyy apelou a uma “reação massiva” do mundo em resposta aos ataques. “Este é o plano de ‘paz’ do (presidente russo Vladimir) Putin – destruir tudo. É assim que ele quer ‘negociações’ – aterrorizando milhões de pessoas”, disse Zelenskyy. “É necessária uma reação forte do mundo: um ataque massivo – uma reação massiva.” Reagindo aos ataques, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, apelou “à entrega urgente de 20 sistemas de defesa aérea Nasams, Hawk ou Iris-T”.

  • Moscou descreveu seu ataque como uma retaliação à Ucrânia, que usou mísseis Atacms fornecidos pelos EUA para atacar um campo de aviação militar russo durante a semana. O Ministério da Defesa russo disse que armas de precisão de longo alcance e drones baseados no ar e no mar foram usados ​​contra “instalações críticas da infraestrutura de combustível e energia da Ucrânia que apoiam o complexo militar-industrial”. A Rússia afirma que não tem como alvo a infra-estrutura civil, mas que vê a rede eléctrica como um alvo militar.

  • O Kremlin elogiou as críticas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, aos ataques ucranianos com mísseis norte-americanos em profundidade no território russo e disse que a posição estava totalmente alinhada com a posição de Moscovo. Trump criticou o uso pela Ucrânia de mísseis fornecidos pelos EUA em uma entrevista à revista Time publicada na quinta-feira. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a declaração de Trump estava de acordo com “a nossa visão das causas da escalada… Isso nos atrai”.

  • Zelenskyy participará de uma reunião com os líderes da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Polónia, NATO e UE, em Bruxelas, na quarta-feira, para discutir o apoio ao seu país na guerra com a Rússia. “Não será uma reunião com decisões concretas, mas sim uma reunião mais política para discutir nas próximas semanas e meses”, disse uma fonte à Reuters. Zelenskyy e alguns dos seus aliados europeus apelaram ao envio de tropas europeias para a Ucrânia para servir de dissuasor a novas ações militares da Rússia após qualquer cessar-fogo. A reunião, organizada pelo secretário-geral da NATO, Mark Rutte, terá lugar no dia em que os líderes já se encontravam previstos para a cimeira UE-Balcãs Ocidentais, em Bruxelas, e envolverá uma reunião conjunta e várias reuniões bilaterais com Zelenskyy.

  • O novo comandante das forças terrestres da Ucrânia planeia uma “transformação massiva” do seu ramo para melhorar o treino, a gestão e o recrutamento de tropas, enquanto o exército ucraniano, desprovido de efetivos e de armas, luta para travar a opressiva marcha russa no leste. A revisão do major-general Mykhailo Drapatyi, que assumiu o cargo no mês passado, abrangeria os regimes de formação, bem como a gestão do campo de batalha e da logística, nomeadamente através da redução da corrupção, da adoção da tecnologia e do reforço do papel dos suboficiais. “Hoje, as forças terrestres precisam de mudanças, de nova energia entre os seus soldados e de uma abordagem moderna para o desenvolvimento das suas capacidades”, disse Drapatyi, citado pelos militares, numa reunião de segurança de alto nível.



  • Leia Mais: The Guardian



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