O gabinete do grupo Rally Nacional (RN) na Assembleia Nacional anunciou, terça-feira, 19 de novembro, suspender por seis meses a adesão da deputada de Pas-de-Calais Christine Engrand, detida em setembro por Mediapart por usar taxas de ordem de pagamento para fins pessoais. “Esta exclusão temporária tem naturalmente em conta o facto de as despesas não regulamentares mencionadas nas últimas semanas na imprensa terem sido reembolsadas à Assembleia Nacional”é especificado em um comunicado de imprensa.
Além disso, o escritório “entrará em contato com a comissão nacional de investidura do RN para que esta decida desfavoravelmente sobre uma futura investidura” por Mmeu Engrand, segundo a mesma fonte. Em setembro, o MP foi questionado por dois artigos. A primeira, do site Mediapartrevelou que utilizou as taxas do seu mandato para fins pessoais; do “falta de jeito” desde que reembolsado, ela então argumentou.
De acordo com Mediaparta deputada recorreu ao seu envelope parlamentar para pagar o alojamento dos seus dois cães. Outras despesas incluíram ainda a assinatura de um site de encontros por 39,99 euros mensais e despesas de funeral de 5.971,94 euros, segundo o mesmo meio de comunicação. Mediapart acredita que “as transações contestadas ultrapassam os 10 mil euros de dinheiro público”.
A segunda matéria, do jornal O parisienseexplicou que a eleita teve um veículo apreendido com defeito de fiscalização técnica, que conduzia com carta inválida. UM “erro administrativo” o deputado, citado no artigo, implorou então. Em 2022,Mmeu Engrand conquistou o sexto distrito eleitoral de Pas-de-Calais da cessante Brigitte Bourguignon, então ministra da Saúde. Este ano, ela foi reeleita no primeiro turno.
O mundo com AFP