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Ciro descarta apoio ao PT, e PDT racha no 2º turno – 14/10/2024 – Poder

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Ciro descarta apoio ao PT, e PDT racha no 2º turno - 14/10/2024 - Poder

Victoria Azevedo

Após o PDT declarar institucionalmente que se manteria neutro no segundo turno das eleições em Fortaleza, o partido rachou, com integrantes declarando apoio a Evandro Leitão (PT) e outros a André Fernandes (PL).

O PT e o PDT romperam no Ceará em 2022. Nacionalmente, no entanto, os partidos são aliados, com um representante na Esplanada de Lula (PT): o ministro Carlos Lupi (Previdência).

No primeiro turno, o atual prefeito, José Sarto (PDT), ficou em terceiro lugar na disputa. Ele já se posicionou pela neutralidade na segunda etapa.

Dos 8 vereadores do PDT eleitos em Fortaleza, 6 declararam apoio a Fernandes e somente 1 a Leitão (o outro ainda não se posicionou). O ex-prefeito da capital cearense Roberto Cláudio (PDT), que comandou a cidade por dois mandatos, publicou nas redes sociais o endosso ao candidato do PL, e o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) descartou apoio ao petista.

Já o presidente interino do PDT e líder da maioria na Câmara, deputado André Figueiredo (PDT), anunciou nesta segunda-feira (14) apoio a Leitão.

Fernandes terminou em primeiro lugar, com 40,2% dos votos, ante 34,3% de Leitão. O segundo turno em Fortaleza, quarta cidade mais populosa do Brasil e a maior do Nordeste, terá de um lado o candidato apoiado pelo presidente da República e, de outro, o que tem chancela de Jair Bolsonaro (PL), em um reflexo da polarização nacional cujo resultado pode impactar a disputa de 2026.

É também a capital em que o PT avalia ter mais chances de sair vitorioso das urnas, após ter avançado para a segunda etapa em somente quatro capitais.

Na semana passada, Figueiredo publicou nota nas redes sociais recomendando a neutralidade do partido no segundo turno. Ele escreveu, no entanto, que pessoalmente seguiria o alinhamento nacional do partido —indicando o voto ao PT. Nesta segunda (14), declarou apoio a Leitão dizendo que os ideais de Leonel Brizola devem estar lado a lado daqueles que “verdadeiramente defendem a democracia”.

No sábado (12), Roberto Cláudio fez uma publicação nas redes sociais afirmando que o PT no Ceará é a “certeza de uma fórmula que já deu errado em Fortaleza” e que, diante disso, tomou a “decisão pessoal” de “votar no outro caminho” e apoiar Fernandes.

O posicionamento gerou críticas imediatas de petistas. O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), rebateu o ex-prefeito dizendo que isso significava uma “vergonha para a democracia”.

“Essa gente já acabou com o PDT de Leonel Brizola, agora adere ao fascismo caindo a máscara de vez. Se alia ao bolsonarismo como tentativa de sobrevivência. Que vergonha para a democracia. Fortaleza democrática vai repudiar essa atitude”, escreveu nas redes sociais.

Integrantes da campanha petista em Fortaleza também passaram a distribuir vídeos em que o ex-prefeito criticava duramente Fernandes. Em um deles, Roberto Cláudio diz que ele era um “candidato sem preparo, sem equilíbrio e sem maturidade” para governar a capital cearense.

Também no sábado (12), a juventude do PDT divulgou nota de repúdio ao endosso de integrantes da sigla à candidatura do PL. “Trabalhista não vota em bolsonarista, trabalhista deixa Bolsonaro inelegível. Em Fortaleza é Evandro”, diz a publicação.

Ciro Gomes, por sua vez, rebateu a nota, afirmando que não será “puxadinho do PT”.

“O que de pior pode acontecer em Fortaleza é a premiação do maior esquema de corrupção da história do Ceará. Mais respeito! Senão eu também vou dizer algumas coisas que a burocracia de nosso partido está precisando ouvir. Não sou nem serei puxadinho do PT nem ‘shorts’ nem nunca!”, escreveu Ciro num comentário.

Na semana passada, em novo revés ao candidato petista, o ex-PM Capitão Wagner (União Brasil), quarto colocado no primeiro turno, declarou apoio ao candidato bolsonarista. Presidente estadual do partido no Ceará, ele disse que esse era o seu posicionamento pessoal, não da legenda.

Essa declaração de apoio frustrou as expectativas de integrantes do PT que tentavam atrair o candidato e o próprio partido para endossar Leitão.

Integrantes da campanha petista em Fortaleza, por sua vez, minimizam os apoios. Eles citam pesquisa Datafolha que mostrou cenário positivo para Leitão, sem considerar eventuais endossos que ele poderia receber.

O levantamento mostrou que os dois candidatos aparecem tecnicamente empatados. O bolsonarista registrou 47% das intenções de voto, contra 45% do petista, com uma margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.





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Joy Beune bate recorde com venda de Playboy; conheça – 15/12/2024 – Celebridades

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Joy Beune bate recorde com venda de Playboy; conheça - 15/12/2024 - Celebridades

Leonardo Volpato

São Paulo

A patinadora holandesa Joy Beune, 25, tem feito muito sucesso em seu país. Mas não só devido aos títulos que conquista na modalidade, mas por conta das vendas da edição de dezembro da Playboy em que posou nua. As tiragens têm sido um recorde.

A revista dela vendeu só no primeiro dia 10 vezes mais do que qualquer outra no país e foi preciso pedir novos lotes de exemplares. A moça é da cidade de Borne, na Holanda, e namora atualmente o também patinador de velocidade Kjeld Nuis.

No Instagram, Joy conta com mais de 300 mil seguidores. No perfil, costuma publicar alguns ensaios, fotos com o amado e as provas que participa.

Considerada uma das melhores patinadoras do mundo, conquistou em março o título mundial na prova de 5.000 metros de perseguição por equipes.

Joy começou a patinar na infância, aos 4 anos, por influência do pai, que também é do ramo.





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Brasil terá maior alíquota do mundo após reforma tributária no Senado

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Brasil terá maior alíquota do mundo após reforma tributária no Senado

Wellton Máximo e Pedro Rafael Vilela – Repórteres da Agência Brasil

As concessões de última hora no projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária farão o Brasil ter a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do planeta. O futuro IVA será de 28,55%, superando a Hungria, país que atualmente cobra 27% e lidera a cobrança desse tipo de tributo. Aprovada pelo Senado na quinta-feira (12), a proposta voltará a Câmara dos Deputados.

Apenas a inclusão do setor de saneamento na alíquota reduzida em 60% elevará a alíquota em 0,38 ponto percentual. Apresentado pelo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), o cálculo de 28,55% é preliminar. O número poderá subir após o secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, apresentar os cálculos definitivos.

“O governo está satisfeito com a aprovação do PLP 68, mas sempre ressaltando que o governo preferiria que houvesse menos exceções, mas isso faz parte da construção política”, afirmou Appy após o fim da votação no Senado.

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados previa alíquota padrão de 27,97%, que superava a da Hungria. A tramitação no Senado elevou a alíquota em 0,58 ponto. Isso ocorre porque, ao dar tratamentos especiais para determinados setores da economia, os demais segmentos deverão pagar alíquotas mais altas para que o governo arrecade o mesmo.

Os cálculos foram realizados com base na premissa da reforma de não elevar a carga tributária (peso dos tributos sobre a economia). Para que a arrecadação dos tributos sobre o consumo continue em 12,45% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos), a soma das alíquotas da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) deverá ficar na faixa estipulada pelo estudo.

Além do setor de água e esgoto, o Senado incluiu serviços funerários, medicamentos oncológicos e de doenças raras, remédios de manipulação e fraldas nas alíquotas reduzidas em 60%.

Outros benefícios foram a ampliação do cashback, devolução parcial de tributos para a população mais pobre, para serviços de telecomunicações, a ampliação de descontos para o setor imobiliário e a criação de uma faixa de isenção de IVA para aluguéis.

Sonegação

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), argumenta que a alíquota efetiva pode não chegar a esse valor. Isso porque o novo sistema tributário reduzirá “brutalmente” a sonegação de impostos e as contestações na Justiça. Caso a evasão fiscal diminua e o governo recupere parte da arrecadação perdida por décadas, o impacto das exceções incluídas pelos parlamentares será diluído, abrindo espaço para uma alíquota mais baixa.

“Eu estou convencido de que as alíquotas provarão que nós teremos uma alíquota-padrão menor do que nós estamos imaginando”, disse o senador após o fim da votação.

Braga argumenta que a tecnologia das notas fiscais eletrônicas, que reduzem fraudes, e a queda da informalidade após um sistema tributário mais funcional movimentarão a economia, elevando a arrecadação do governo e diminuindo a alíquota padrão.

Trava

Em tese, a alíquota padrão vigorará até 2031, devendo cair para 26,5% a partir de 2032. O texto aprovado pelo Senado definiu um prazo de 90 dias a partir de dezembro de 2030 para que o governo envie ao Congresso um projeto de lei complementar que reduza incentivos fiscais, caso a alíquota padrão de referência do Imposto sobre Valor Adicionado fique superior a 26,5%. Dessa forma, o texto terá de ser enviado até o fim de março de 2031.

A versão anterior, aprovada pela Câmara, não estabelecia prazo para o envio. O governo poderia mandar o texto ao Congresso a qualquer momento de 2031, para que as mudanças entrassem em vigor em 2032, seguindo o princípio da anualidade, segundo o qual aumentos de impostos só podem valer no ano seguinte à sanção da lei.

Segundo a emenda constitucional da reforma tributária sobre o consumo, haverá uma trava sobre a carga tributária (peso dos impostos sobre a economia). Em troca, a cada cinco anos, o governo avaliará os efeitos dos incentivos fiscais, podendo reverter as medidas que não trouxerem resultados concretos sobre a economia. Durante a tramitação final do projeto de lei complementar, a Câmara enrijeceu a trava, estabelecendo a alíquota máxima de 26,5% para o IVA.

A ideia de limitar a carga tributária em troca da revisão dos incentivos fiscais foi estabelecida por Braga durante a tramitação da emenda constitucional da reforma tributária no Senado, também relatada por ele. “Esta não é a reforma definitiva. Como foi dito aqui antes, na Emenda Constitucional 132, nós estabelecemos a obrigatoriedade das revisões dos regimes específicos, dos benefícios fiscais. Nós teremos, periodicamente, revisão sobre esse texto para que possamos ir aperfeiçoando, melhorando”, disse o Senador nesta semana, durante a leitura do relatório.

A primeira avaliação quinquenal será feita em 2031, com base nos dados de 2030. A partir daí, as demais avaliações deverão ocorrer a cada cinco anos. Nas últimas semanas, Braga e o Ministério da Fazenda discutiram medidas para tornar a trava mais efetiva, mas a principal mudança do relator foi a inclusão do prazo para envio do projeto de lei ao Congresso.



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‘O regime sírio nos atingiu com armas químicas: só agora podemos falar’ – vídeo | Síria

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'O regime sírio nos atingiu com armas químicas: só agora podemos falar' – vídeo | Síria

Bethan McKernan, Ayman Abu Ramouz, Jem Talbot, Kyri Evangelou, Temujin Doran and Katie Lamborn

Helicópteros da força aérea síria lançaram dois cilindros de gás cloro na cidade de Douma, em 7 de abril de 2018. Pelo menos 43 pessoas morreram sufocadas. Durante seis anos, com medo de represálias, a cidade lamentou em silêncio os entes queridos perdidos em ataques químicos e inúmeras outras pessoas mortas por armas convencionais.

Mas depois de uma surpreendente e rápida ofensiva das forças rebeldes lideradas pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), mais de 50 anos de governo da família Assad ruíram na semana passada e os residentes de Douma estão finalmente livres para contar as suas histórias. Bethan McKernan do The Guardian viajou para a cidade para ouvi-los



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