NOSSAS REDES

MUNDO

Clubes brasileiros são considerados por menos de 3% dos torcedores estrangeiros, diz pesquisa – 22/10/2024 – Esporte

PUBLICADO

em

Clubes brasileiros são considerados por menos de 3% dos torcedores estrangeiros, diz pesquisa - 22/10/2024 - Esporte

Luciano Trindade

Um estudo sobre o comportamento de torcedores de futebol ao redor do mundo indica que os clubes do Brasil têm um longo caminho a percorrer para conquistar uma base de fãs no cenário global, enquanto os times estrangeiros, sobretudo os europeus, têm uma considerável base cativa entre os brasileiros.

De acordo com o “Global Fan Report”, conduzido pela consultoria Censuswide e encomendado pelo Grupo Chiliz, cuja principal marca é uma plataforma para o engajamento de fãs por meio de ativos digitais, 87% dos torcedores brasileiros demonstram interesse por clubes de fora do país, com 21% tendo uma equipe do exterior como sua principal.

Por outro lado, somente 2,96% dos fãs de futebol de estrangeiros consideram um clube brasileiro como o seu favorito.

Real Madrid, com 30,4% das citações, Barcelona, com 16%, e Manchester City, com 5,7%, são os três times com maior base de fãs por aqui. Não por acaso, o Campeonato Espanhol também é o preferido por 41,7%, enquanto a liga inglesa aparece em segundo (20,35%) e o Campeonato Português, em terceiro (8,52%).

Ainda de acordo com o estudo, 20,5% dos brasileiros assistem a todos os duelos de seu time estrangeiro favorito, 58,5% afirmam assistir à maioria das partidas, 15% acompanham ocasionalmente, 1,7% raramente veem um jogo, 3,54% assistem apenas os grandes confrontos e 2,26% não souberam responder.

A pesquisa aponta alguns fatores que motivam os torcedores a apoiar equipes estrangeiras. Os aspectos mais citados são história e tradição (63%), desempenho atual do time (53%), jogadores e técnicos (52%), cultura e valores do clube (36%) e a influência de familiares e amigos (20%). Cada entrevistado podia citar mais de uma opção.

É importante considerar que esse cenário é moldado pela ampla cobertura que as competições estrangeiras têm no Brasil na TV aberta, nos canais por assinatura e nas plataformas de streaming, que desempenham um papel fundamental na popularização dos campeonatos por aqui.

Se num passado recente as transmissões de jogos de futebol eram dominadas por emissoras de TV paga, que destinavam as melhores competições e partidas para os seus pacotes mais caros, os serviços de streaming, como DAZN, Amazon Prime, Paramount+ e Disney+, modificaram o mercado oferecendo jogos ao vivo por valores mais acessíveis em comparação com a TV por assinatura.

Aliada às transmissões, os clubes europeus também passaram a investir no engajamento dos torcedores nas redes sociais. Equipes e até algumas ligas, como a LaLiga, a Premier League e a Champions League, possuem perfis dedicados à produção de conteúdo voltado para regiões específicas, como o Brasil.

O Campeonato Brasileiro, por sua vez, ainda passa por um recente processo de internacionalização. Foi só a partir de 2021 que os clubes se reuniram para fazer o que Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e até a Argentina já fazem há mais quatro décadas.

Em 2021, foi firmado um acordo com a GSRM (Global Sports Rights Management), atualmente explorado pela 1190 Sports, com a qual a GSRM se fundiu, para transmitir o certame brasileiro em 160 países, ainda que isso não represente visibilidade em emissoras de TV aberta ou farta cobertura em serviços online, a exemplo do que ocorre com os estrangeiros aqui.

A tímida presença no mercado global foi capturada pela pesquisa feita pela Censuswide, segundo a qual somente 2,96% dos fãs de futebol de fora do Brasil consideram um clube nacional como o seu favorito. O Santos é o clube mais reconhecido, mas com apenas 0,56% das citações. O São Paulo (0,40%), Flamengo (0,33%), Atlético Mineiro (0,29%) e o Corinthians (0,29%) completam o grupo dos cinco clubes do país com maior penetração no exterior.

A percepção dos estrangeiros sobre as equipes brasileiras está alinhada com o baixo reconhecimento do Campeonato Brasileiro no exterior, pois apenas 2,23% dos entrevistados de fora do país têm a competição nacional como a sua favorita. O ranking é liderado pelo Campeonato Inglês (32,23%), com o Espanhol em segundo (22,73%) e o Alemão (5,54%) completando os três primeiros —o Brasileiro aparece como sétimo.

“O futebol brasileiro, apesar de seu imenso potencial, ainda sofre para ganhar notoriedade e envolvimento no cenário global. Muito se deve a barreiras de acesso, seja por distribuição, idioma, cultura e mesmo por questões geográficas. Outros setores também já passaram por isso e a tecnologia teve papel fundamental nesse movimento de globalização”, afirma Bruno Pessoa, gerente do Grupo Chiliz no Brasil.

Os pesquisadores entrevistaram 8.220 torcedores de Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, Nigéria, Coreia do Sul, Japão e Itália, sendo a maioria homens (65%) da amostra e jovens, com idades entre 16 e 34 anos (42,5%). As entrevistas foram feitas de forma online, entre 19 de agosto e 13 de setembro deste ano. Não há especificação sobre margem de erro.

Segundo o levantamento, também é elevada a porcentagem de torcedores desses países que afirmam se interessarem por uma equipe estrangeira mais do que por uma de seu próprio país. A Nigéria tem o maior índice nesse aspecto, com 69,6%, seguido por Coreia do Sul (62,6%), EUA (56,5%), Japão (49,6%), Brasil (34,3%), Itália (29,4%) e Reino Unido (28,9%).

De acordo com Neil Joyce, CEO da CLV Group, os EUA são considerados “a terra prometida”, pois apesar do crescente interesse por futebol no país, muitos torcedores ainda não estão intimamente conectados com um time estrangeiro específico. “De acordo com nossos relatórios, há uma oportunidade de receita de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) ao se conectar com os fãs americanos antes da Copa do Mundo de 2026”, diz ele.

“Embora o futebol cresça constantemente nos EUA, com todos os jogos da Premier League transmitidos ao vivo, 36,5 milhões de fãs, ou 44% da base do país, ainda não escolheram um time favorito”, acrescenta o executivo.



Leia Mais: Folha

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Maria Ribeiro é roubada em São Paulo e perde R$ 30 mil – 23/02/2025 – Celebridades

PUBLICADO

em

Maria Ribeiro é roubada em São Paulo e perde R$ 30 mil - 23/02/2025 - Celebridades

São Paulo

A atriz Maria Ribeiro, 49, disse ter sido vítima de um assalto em São Paulo e ter perdido cerca de R$ 30 mil, retirados de sua conta bancária. O relato foi feito nas redes sociais no sábado (22), quando ela afirmou ter sofrido danos psicológicos por se sentir desprotegida.

Ex-Globo e intérprete de Danielle em “Império” (2014), a atriz disse que seu celular foi roubado por volta de 1h da madrugada. O aparelho foi levado com a tela desbloqueada e, por volta de meio-dia do sábado, ela recebeu uma ligação do banco avisando sobre o rombo na conta e dizendo que vão abrir uma contestação dos valores roubados.

“Além da violência de ser assaltada, de passar a madrugada bloqueando cartões e acessos a dados, você, no dia seguinte, recebe um telefonema do banco que você tem conta há 30 anos dizendo que tiraram R$ 30 mil da sua conta e que vão abrir uma contestação?”, questionou.

“Também vou abrir uma contestação, ou um processo, não tenho letramento jurídico para saber que nome dar a isso, que dê conta do dano psicológico que se dá quando você se sente desprotegida em tantos níveis. Pela cidade, pelo seu banco, pelo sistema”, afirmou sobre a biometria.

Depois de reconhecer ser “apenas mais uma” a sofrer com a insegurança, a atriz afirmou que não poderia fazer nada além de reclamar. “Em tempo, está mais do que na hora do capitalismo entender o valor da nossa saúde mental“, finalizou.



Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

O Liverpool estende a liderança no topo para 11 pontos, com a vitória do comunicado no Manchester City | Premier League

PUBLICADO

em

O Liverpool estende a liderança no topo para 11 pontos, com a vitória do comunicado no Manchester City | Premier League

David Hytner at the Etihad Stadium

Houve conversas nas últimas semanas sobre os níveis crescentes de ansiedade em Liverpooluma queda em seus níveis de desempenho. Veja o número de empates, as pessoas disseram. Isso é uma oscilação? O clube ganhou um título da liga desde 1990, então alguns nervos devem ser padrão.

E, no entanto, na casa dos campeões em breve, quando o Liverpool teve que vencer para prender uma mão firmemente no troféu da Premier League, para aproveitar Perda de choque do Arsenal Para o West Ham no sábado, havia apenas garantia; um resultado nunca em dúvida.

Um pouco de contexto. O Liverpool entrou no Etihad Stadium em uma imbatida liga de 22 partidas. Eles perderam apenas uma vez na competição durante toda a temporada e nem em suas viagens. Eles não estão realmente balançando. Talvez seus rivais queiram apenas se apegar a algo.

Não havia nada para nenhum deles aqui, certamente não Manchester Cityque foi com o tipo de mansidão que tem sido associada a eles com muita frequência durante esse profundo inverno de descontentamento. A corrida parece correr. O Liverpool simplesmente não tem remorso.

Se um jogador simboliza a qualidade, é Mohamed está errado. O atacante do lado direito fez sua última exibição virtuosa, marcando o gol de abertura e montando Dominik Szoboszlai para o segundo, o jogo feito e polvilhado no intervalo. Salah tem 30 gols e 21 assistências de 38 jogos em todas as competições nesta temporada. Existe alguma dúvida de que o clube deve dar a MO sua massa para impedi -lo de sair como um agente livre?

Mohamed Salah, de uma rotina de esquina bem trabalhada, marca o primeiro gol do Liverpool no Manchester City. Fotografia: Dave Thompson/AP

A pergunta para o City estava preocupada se uma equipe de campeão tinha um haymaker deixado neles. Eles não. Após a Liga dos Campeões Drubbing no Real Madrid na última quarta -feira, este foi outro revés marcado pela falta de surpresa. Não havia nervos nos fãs de Liverpool, apenas um refrão no final que ninguém estava prestes a discordar. “Vamos ganhar a liga”, eles cantaram.

Não havia dúvida sobre isso. A derrota do Arsenal pelo West Ham removeu uma parcela significativa do risco dos procedimentos. Foi um momento para o Arsenal escorregar, mas o slot de Arne estava focado apenas em cuidar do lado das coisas de Liverpool, em lidar com o que estava na frente de sua equipe – e isso não incluiu Erling Haaland, uma lesão no joelho tendo privado a cidade de o centro-central.

As nuances táticas foram pronunciadas. Pep Guardiola deu a Phil Foden e Omar Marmoush Central atacando papéis desde o início e Slot fez o mesmo com Szoboszlai e Curtis Jones. Foi uma batalha dos falsos 9s, embora Marmoush seja provavelmente uma versão mais pura. Era 4-2-4 contra 4-2-4, embora os sistemas não fossem diretos, em parte porque Rico Lewis intensificou e dentro do lateral-direito da cidade.

O objetivo da descoberta era um triunfo tático para o slot. City começou intensamente, Jérémy Doku mostrando os dedos dos pés e os pés na ala esquerda, mas eles foram desfeitos por uma rotina de canto que era diretamente do campo de treinamento de Liverpool.

Alexis Mac Allister dirigiu -o em Low para Szoboszlai, que correu para o poste próximo e ele o jogou de volta para Salah, que havia se aproximado do espaço para o pênalti. O toque pela primeira vez de Szoboszlai foi hábil; A primeira vez de Salah voou para casa com a ajuda de uma deflexão de Nathan Aké. O Liverpool venceu a esquina depois que eles trouxeram uma alta imprensa para Rob Lewis.

Salah estava no humor dos destaques. Houve o momento no primeiro tempo em que ele se afastou de Aké e foi interrompido apenas por um quarteirão decente por Abdukodir Khusanov. Havia outro quando Salah lançou o sobreponte Trent Alexander-Arnold com um passe adorável; Os defensores da cidade o afastaram, com medo do que ele poderia fazer.

O City passou por suas rotinas, tentando trabalhar seus padrões, e Marmoush tinha a bola na rede de um passe de Foden apenas para ser puxado para fora. Era muito previsível com eles e o Liverpool era confortável; Ibrahima Konaté e Virgil Van Dijk Towers de força nas costas.

Pule a promoção do boletim informativo

Dominik Szoboszlai marca o segundo gol do Liverpool sob pressão de Abdukodir Khusanov. Fotografia: Alex Pantling/Getty Images

O segundo gol de Liverpool foi muito fácil do ponto de vista da cidade. Szoboszlai olhou impedido quando Alexander-Arnold levantou uma bola alta no interior e ele parou, brevemente, mas Salah, que estava no lado, certamente não. Ele correu para o passe e, quando se agitou para Szoboszlai – ativo na segunda fase – o meio -campista exibiu um chute baixo depois de Ederson.

Os fãs da cidade queriam fazer alguns pontos com seus Tifos antes do jogo. “City venceu quatro seguidas”, foi a redação em um, mesmo que eles saibam que não haverá o quinto título consecutivo da liga nesta temporada. “Isso significa quatro”, leu outro. Eles têm sua história. Liverpool está preocupado com o aqui e agora.

Guia rápido

Como faço para me inscrever nos alertas de notícias esportivas?

Mostrar

  • Faça o download do aplicativo Guardian na iOS App Store no iPhone ou na Google Play Store no Android pesquisando ‘The Guardian’.
  • Se você já possui o aplicativo Guardian, verifique se está na versão mais recente.
  • No aplicativo Guardian, toque no botão Menu na parte inferior direita e vá para Configurações (o ícone da engrenagem) e depois notificações.
  • Ligue as notificações esportivas.

Obrigado pelo seu feedback.

O slot estava desenrolado na linha lateral; Era Guardiola em perigo de superaquecimento. Os jogadores do Liverpool prenderam o plano. Eles sabiam que funcionaria. Eles conseguiram corredores na linha alta do City após o intervalo e apenas uma decisão de impedimento do árbitro assistente de vídeo negou a Jones um gol por 3 a 0. As linhas apareceram para mostrar que Szoboszlai havia se mudado muito cedo para um passe de Ryan Gravenberch antes de marcar o toque. Um pouco antes, Khusanov voltou a enfrentar Luis Díaz, enquanto o extremo do Liverpool também trabalhava em Ederson.

Para a cidade, Marmoush desenhou uma excelente defesa de Alisson, mas não havia muito mais. O Liverpool pode ter marcado novamente apenas para Khusanov fazer um grande bloco para frustrar Szoboszlai. Quem jogou o passe? Salah, é claro.



Leia Mais: The Guardian

Continue lendo

MUNDO

Israel não permitirá às forças militares da Síria ao sul de Damasco: Netanyahu | Notícias da política

PUBLICADO

em

Israel não permitirá às forças militares da Síria ao sul de Damasco: Netanyahu | Notícias da política

Netanyahu exigiu a ‘desmilitarização completa’ do sul da Síria, onde Israel expandiu ilegalmente suas forças.

Israel não permitirá que as forças militares do novo governo sírio operem em território ao sul da capital da Síria, Damasco, alertou o primeiro -ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Dirigindo -se a uma cerimônia militar em Israel no domingo, Netanyahu exigiu a “desmilitarização completa do sul Síria de tropas do novo regime sírio nas províncias de Quneitra, Daraa e Suweyda ”.

“Não permitiremos que forças da Organização HTS ou do novo exército sírio entrem na área ao sul de Damasco”, disse Netanyahu, referindo-se ao grupo Hayat Tahrir al-Sham, que liderou a ofensiva que derrubou o líder sírio de longa data Bashar al- Assad em dezembro passado.

Ele também alertou que Israel não aceitaria nenhuma ameaça à comunidade drusa na Síria, que vive no Alturas de Golanum território sírio ilegalmente ocupado por Israel e outras partes do sudoeste da Síria.

Israel aproveitou a queda de Al-Assad para expandir-se para uma zona tampão entre as alturas de Golan, ocupadas por Israel e o sul da Síria, violando um acordo das Nações Unidas intermediadas em 1974.

O Drruze são uma minoria religiosa encontrada em vários países da região. Na Síria, muitos expressaram sua oposição à expansão israelense para o sudoeste do país, e milhares que vivem nas alturas de Golan ocupadas se recusaram a tomar a cidadania israelense.

No entanto, em Israel, a maioria da população drusa apóia o estado israelense e os homens são recrutados nas forças armadas.

Israel ocupa aproximadamente dois terços das alturas de Golan, com a zona tampão não administrada que abrange uma área estreita de 400 quilômetros quadrados (154 m²). O resto foi controlado pela Síria.

Em 1974, Israel e Síria fizeram um acordo de cessar -fogo que determinou que as alturas de Golan seriam uma zona buffer desmilitarizada.

Mas logo após a queda de al-Assad em dezembro passado, os militares israelenses se mudaram para dentro da zona tampão e realizaram centenas de ataques aéreos sobre ativos militares sírios.

Israel justificou seus ataques à Síria há anos, alegando que está eliminando alvos militares iranianos. No entanto, o Irã disse que nenhuma de suas forças está atualmente na Síria, e o novo governo sírio indicou que não deseja combater Israel.

Atualmente, as forças israelenses estabeleceram dois cargos sobre o Monte Hermon da Síria e outros sete na zona tampão, disse o ministro da Defesa Israel, Israel Katz.

No domingo, Netanyahu disse que as forças israelenses permaneceriam no Monte Hermon e em uma zona tampão nas alturas de Golan ocupadas por “por um período indefinido para proteger nossas comunidades e frustrar qualquer ameaça”.



Leia Mais: Aljazeera

Continue lendo

MAIS LIDAS